Michelson Borges apresentou evidências históricas sobre a
criação do universo, a queda do homem, o dilúvio, a Torre de Babel, o êxodo,
Sodoma e Gomorra e os milagres de Jesus.
Michelson
Borges durante o Encontro Nacional de Universitários. (Foto: Guiame/Marcos
Paulo Corrêa)
Diante da incredulidade da sociedade em relação aos fatos
apontados pela Bíblia Sagrada, o pastor e jornalista Michelson Borges disse
que, em algumas ocasiões, argumentos extra bíblicos são utilizados para
comprovar sua autenticidade.
“Devido ao ceticismo da sociedade pós-iluminista, às vezes,
temos que fazer uso de argumentação extra bíblica para dar às pessoas pelo
menos o benefício da dúvida”, disse ele durante o Encontro
Nacional de Universitários.
Para atestar a veracidade da Palavra de Deus, Borges
apresentou inúmeras evidências históricas sobre a criação do universo, a queda
do homem, o dilúvio, a Torre de Babel, o êxodo, Sodoma e Gomorra e os milagres
de Jesus.
“O relato da queda pelo engano da serpente é sugerido também
em outras culturas não bíblicas”, disse ele, citando o selo mesopotâmico do
terceiro milênio a.C. “Resquícios dessa história são encontrados em relatos de
outras culturas”.
Já o dilúvio foi registrado por mais de 200 culturas espalhadas
pelo mundo, de acordo com Borges, conforme registros de Gilgamesh e Platão
em Timeu. “Os detalhes vão sendo alterados, mas sempre coincidem — todos dizem
que a água inundou a Terra, um barco grande promoveu um escape e uma família
foi preservada para manter a raça humana”, conta o pastor.
Os zigurates encontrados na antiga cidade de Ur, localizada
hoje no Iraque, atestam que o povo de Babel construiu torres com propósitos
religiosos, observa Borges, falando sobre as evidências
da Torre de Babel. “Além disso, estudos linguísticos têm demonstrado
que os idiomas remontam a um tronco comum, à medida que nós recuamos no tempo”,
explica.
Michelson Borges durante o Encontro Nacional de Universitários. (Foto:
Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
O êxodo é confirmado através de estudos que indicam a
existência de escravos hebreus no Egito, conforme atestam as pinturas das
pirâmides de Beni Hasam. Já as pragas do Egito foram descritas no papiro do
sacerdote egípcio Ipuwer, descrito a seguir:
“Os estrangeiros [hebreus] vieram para o Egito. Eles têm
crescido, estão por toda a parte. O Nilo se tornou sangue. As casas e as
plantações estão em chamas. A casa real perdeu todos os seus escravos. Os
mortos estão sendo sepultados pelo rio. Os pobres [escravos hebreus] estão se
tornando donos de tudo. Os filhos dos nobres estão morrendo inesperadamente. O
nosso ouro está no pescoço dos escravos. O povo do Oásis [terra de Gósen] está
indo embora e levando as provisões para o seu festival”, conforme texto traduzido
pelo arqueólogo brasileiro Rodrigo Silva no livro “Escavando a Verdade”, p.99.
Borges observa que há uma predisposição para a descrença em
relação à Bíblia. “A história de Cristo começou a ser registrada entre 40 e 60
anos depois de sua ressurreição. Havia muitas testemunhas oculares vivas ainda
e, mesmo assim, há quem duvide que Jesus tenha existido. A história de
Alexandre, o Grande começou a ser escrita de 300 a 400 anos depois
dos eventos registrados, e ninguém duvida”.
O pastor observa que ninguém morreria por uma mentira
inventada, mas os cristãos foram martirizados por causa do Evangelho. “Os
cristãos só perderam do ponto de vista humano por causa dessa história, porque
eles sabiam que Cristo era real”, disse Borges.
FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES
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