sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Inversão de valores, a vida de ponta-cabeça

 


A vida está de ponta-cabeça. Os valores estão invertidos. Não existe mais o certo e o errado.

Historiadores de escol afirmaram, e com razão, que o império romano só caiu nas mãos dos bárbaros porque já estava podre por dentro. Como somos lerdos em aprender com os erros da história, estamos fadados a cometer os mesmos desvarios e colher os mesmos resultados amargos.

Em nome do progressismo, estamos assistindo uma realidade inglória da destruição dos valores morais. Agendas progressistas não querem apenas tolerância para se praticar toda sorte de desvarios comportamentais, mas querem também empurrar goela abaixo um estilo de vida às avessas para toda a sociedade. 

Jeitosamente, militantes ferrenhos dessa inversão de valores se infiltram em todos os setores da sociedade, laborando sem pausa na desconstrução da ética judaico-cristã. Querem jogar fora todo o legado que herdamos dos nossos antepassados. Querem uma sociedade sem limites, rendida à ditadura do relativismo moral. 

Pelas lentes embaçadas dessa cosmovisão, o certo é errado e o errado é certo; a luz é escuridão e a escuridão é luz; o doce é amargo e o amargo é doce. A vida está de ponta-cabeça. Os valores estão invertidos. Não existe mais o certo e o errado.

Alistaremos aqui, quatro aspectos dessa inversão de valores:

Em primeiro lugar, a inversão de valores quanto à dignidade da vida. Os ativistas pró-aborto fazem uma distinção grotesca entre vida humana e pessoa humana. Admitem que o feto é uma vida humana, mas negam direito à vida àqueles que dizem não ser ainda uma pessoa humana. Assim, veem o feto que está sendo formado como uma massa indesejável que pode ser descartada do corpo da mãe, como uma verruga pestilenta. 

Certamente, o aborto pode ter o amparo das leis humanas, mas jamais terá o aval da lei de Deus. A vida começa na concepção e Deus é o autor da vida. É prerrogativa divina dar a vida e tirar a vida. O aborto é assassinato e assassinato com requintes de crueldade. Ser a favor do aborto é abraçar a cultura da morte, em nome dos direitos humanos. É negar o mais sagrado dos direitos, o direito à vida, o direito de nascer e de viver.

Em segundo lugar, a inversão de valores quanto à dignidade do gênero. Os ativistas radicais, na contramão da ciência, querem emplacar a ideia de que a criança nasce neutra e ela mesma é que deve escolher se quer ser do gênero masculino ou feminino. Desde a concepção, porém, essa definição de gênero já é estabelecida biologicamente. 

O zigoto, o embrião e o feto já trazem essa definição. Todos os órgãos internos e externos do menino e da menina se desenvolvem, naturalmente, desde o ventre materno. Afirmar que a decisão de gênero é uma questão pós-nascimento é conspirar contra a ciência e contra os valores básicos que sustentaram a família e a sociedade desde as priscas eras.

Em terceiro lugar, a inversão de valores quanto à dignidade do casamento. O casamento foi a primeira instituição divina. Deus criou o homem e a mulher distintos e uniu-os em casamento para uma relação de complementaridade. Só uma relação heterossexual pode cumprir o mandato cultural de procriação e perpetuação da raça. 

A relação homoafetiva pode ser aceita e regulamentada pelas leis dos homens, mas jamais será sancionada pela lei de Deus. A sociedade humana muda, as leis humanas mudam, mas a Palavra de Deus é imutável. Ela não se dobra diante da cultura. Ela não é julgada pela cultura. Ela continua sendo a única norma absoluta de fé e de conduta que devemos seguir, se quisermos viver em consonância com o propósito para o qual fomos criados.

Em quarto lugar, a inversão de valores quanto à dignidade da família. Há uma cruzada ostensiva contra a família tradicional neste tempo. Há um esforço colossal para acabar com a ideia de pai e mãe, homem e mulher, menino e menina. Querem impor até mesmo uma linguagem neutra, para apagar de vez com o conceito de masculino e feminino. Infelizmente, o esforço para implementar essa agenda conta com o apoio de parlamentos e cortes. 

A grande mídia, o cinema e o teatro estão de mãos dadas para tirar do mastro a bandeira da família tradicional, conforme instituída por Deus, para fincar um novo estandarte, o estandarte da família permissiva, acéfala e desgovernada como uma nau sem rumo. A pergunta do salmista cruza os séculos e chega até nós, com voz retumbante: “Ora, destruídos os fundamentos, o que poderá fazer o justo?” (Sl 11.3).

Hernandes Dias Lopes é pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, escritor, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil e diretor executivo da Editora Luz para o Caminho.

FONTE: GUIAME, HERNANDES DIAS LOPES

Chuvas na Bahia – Igrejas levam ajuda às comunidades

 

Até agora, mais de 470 mil pessoas foram atingidas pelas tempestades e alagamentos: 20 morreram e 60 mil desabrigados

Fortes chuvas atingiram o estado da Bahia, desencadeando enchentes que impuseram prejuízos das mais diversas ordens para inúmeras famílias. O CAS(Conselho de Assistência Social da IPB) tem apoiado a região e estende essa oportunidades a todos,  no BANNER abaixo segue informações bancárias para quem quiser ajudar. Ajude também em oração e compartilhando este post.
Em Itabuna a Igreja Presbiteriana Semear e outras igrejas da IPB (Igreja Presbiteriana do Brasil) estão arrecadando alimentos, água mineral, cobertores e agasalhos para ajudar as famílias desabrigadas. Local: Igreja Presbiteriana Semear – R.G. 291 – Nova Itabuna-BA, fone 73-98868-2924/ 73-98101-2148.

SOS – SUL E EXTREMO SUL DA BAHIA

A Igreja Presbiteriana do Brasil está agindo através do CAS/IPB e das igrejas locais para ajudar os irmãos da Região Sul da Bahia – Ore e Participe.


Imagem aérea de cidades alagadas na Bahia. (Foto: Captura de tela/YouTube/CNN Brasil)

A agência humanitária Adra (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais) tem colaborado com a situação bastante complexa da Bahia. No dia 12 dezembro, enviou 43 mil litros de água potável para o município de Jucuruçu, onde a chuva tem causado muitos estragos. 

Conforme as últimas notícias divulgadas, 72 cidades decretaram situação de emergência, entre elas mais de 50 já estão parcialmente ou totalmente submersas.

“Estamos falando de 58 cidades com comunidades inteiras rurais e urbanas embaixo d’água. Vai desde a região sul, no Vale do Jiquiriçá, até a região de Jequié. Hoje, quatro cidades do oeste da Bahia também tiveram alagamento de muitas casas e comunidades”, disse o governador da Bahia, Rui Costa.

“É uma tragédia nunca vista pela extensão e dimensão. Seja pela quantidade de casas, número de cidades ou extensão territorial. Para se ter uma ideia, fechamos o dia operando com nove helicópteros”, continuou.


Casas alagadas, após fortes chuvas na Bahia. (Foto: Captura de tela/YouTube/CBB Brasil)

20 mortes até agora

Em um decreto assinado na tarde de domingo (26), o governador colocou mais 47 cidades em situação de emergência, subindo para um total de 72 municípios, de acordo com a CNN.

O Corpo de Bombeiros Militar da Bahia confirmou, até o momento, 20 mortes causadas pelos efeitos das chuvas. 



Estradas alagadas. (Foto: Captura de tela/YouTube/CBB Brasil)

Mobilização da Igreja

A Igreja Presbiteriana Semear e outras igreja da IPB estão realizando uma campanha para ajudar os desabrigados arrecadando alimentos, água mineral, cobertores e agasalhos para ajudar as famílias desabrigadas. Local Igreja Presbiteriana Semear – R.G. 291 – Nova Itabuna-BA, fone 73-98868-2924/ 73-98101-2148.

Por conta das estradas e pontes destruídas, há muitas cidades ilhadas e incomunicáveis. Além da agência adventista Adra, a Convenção Batista Baiana (CBBA) também prestou socorro aos moradores de Jucuruçu, uma das cidades mais atingidas. 

Há cristãos missionários atuando no estado baiano, como os membros da Assembleia de Deus de Nova Alegria, que também se mobilizaram para ajudar as pessoas afetadas, além de outras denominações representadas.

Uma campanha da Igreja Universal também arrecadou alimentos, água e produtos de higiene, no período de 17 a 26 de dezembro, através do programa Unisocial-EVG “SOS Extremo Sul da Bahia” para ajudar as famílias mais afetadas, de acordo com o Uol.

“As pessoas estão assustadas, algumas sem conseguir dormir, com medo e muito tristes com a perda dos seus bens, que, com muito suor, conseguiram durante uma vida toda”, relatou Antônio Machado, responsável pela ação que prestou apoio aos moradores de Apuarema.

FONTE: GUIAME, CAS/IPB, COM INFORMAÇÕES DE CNN, UOL, ADRA E UNIVERSAL

Unesco propõe foco em feminismo e ideologia de gênero para educação global até 2050

 

Unesco tem planos para uma educação global. (Foto Ilustrativa: World Bank Photo Collection/Flickr)
O documento “Reimaginando nosso futuro juntos” tem metas ambiciosas a serem alcançadas e pretende promover mudanças radicais.

Durante a Conferência Geral da Unesco, que aconteceu em Paris, entre os dias 9 a 24 de novembro, os países aprovaram a Declaração de Paris sobre Educação. No texto, os Estados participantes se comprometem a melhorar os investimentos na área. Eles também pedem o aumento da ajuda internacional à educação.

O documento “Reimaginando nosso futuro juntos” tem metas ambiciosas a serem alcançadas até 2050. A ideia é promover “mudanças radicais” no modelo da educação ao redor do globo. 

Nas palavras da Unesco, este é um “novo contrato social para a educação”. O guia pouco fala da excelência no aprendizado, conforme o Gazeta do Povo. Em vez disso, critica o “patriarcado”, exalta o feminismo e afirma que o apreço pelo rigor científico é etnocêntrico e precisa ser questionado. 

Sobre as propostas da Unesco

O texto de 184 páginas em sua versão em inglês, não é apenas uma longa carta de intenções sem efeitos práticos. Por meio de suas parcerias com organizações da sociedade civil mundo afora, a Unesco tem um grande poder de influência.

Criada em 1945 para assegurar a proteção do patrimônio cultural da humanidade, a Unesco — oficialmente, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura — tem adotado uma posição cada vez mais política e endossado uma “agenda progressista” nas escolas. 

Numa publicação lançada recentemente pelo órgão, é possível perceber que essa agenda tem fortes tendências. Desde 2015, a Unesco é responsável pela elaboração e monitoramento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, também conhecidos como Agenda 2030.

Países terão de se adequar ao “novo contrato social”

Com a adoção dos parâmetros pela Unesco, países e organizações parceiras terão de se adequar ao “novo contrato social”. “Nós precisamos de um novo contrato social para educação que possa reparar injustiças ao mesmo tempo em que transforma o futuro”, diz a introdução do documento.

A publicação da Unesco incorpora boa parte do vocabulário da esquerda contemporânea, como o termo “descolonizar” (remover a suposta carga cultural dos países colonizadores) e “patriarcado” (a noção de que as estruturas da sociedade são inerentemente machistas). 

O objetivo da entidade é levar esses temas à sala de aula. Mas, conforme o Gazeta do Povo, há vários pontos bem problemáticos no documento. Entre eles, a questão da ideologia de gênero, incentivando os alunos a denunciarem todas as formas de discriminação e segregação, incluindo a identidade de gênero. 

O “Patriarcado”, segundo a Unesco, é um sistema que deve ser combatido, já que não visão deles, os papeis masculinos em sociedade são opressivos e discriminatórios.

O termo “Aprender a desaprender” visa desconstruir as memórias coletivas e as tradições culturais. O feminismo é evidente quando é citado as “perspectivas feministas” dentro de movimentos liderados por jovens. Há também uma preocupação com o racismo, ciência etnocêntrica apontando para a “não neutralidade”.

Além disso, a Unesco busca interferir também nas questões sobre mudanças climáticas, transformação social e fala de uma “mudança radical” através de abordagens descolonizantes.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GAZETA DO POVO

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