CURIOSIDADES

AQUI VOCÊ ENCONTRA FILMES, DOCUMENTÁRIOS, PALESTRAS, HISTÓRIA DAS MARCAS, ETC.
_______________________________
LEIA, ASSISTA, PARE E PENSE!
____________________________________

HISTÓRIA DAS MARCAS




CARGILL


Seus ingredientes estão nos sanduíches do McDonald’s, nos refrigerantes da Coca-Cola, na ração para cachorros da Nestlé e nos sorvetes da Unilever. Desde a semente plantada no campo até o jantar de uma família do outro lado do mundo, a americana CARGILL reúne ideias que ajudam a atender as necessidades globais, transformando seu conhecimento e experiência no agronegócio em soluções inovadoras que auxiliem seus clientes e beneficiam milhões de consumidores. A extensão dos conhecimentos da CARGILL sobre toda a cadeia agrícola alimentícia e a experiência em mercados globais ajuda a levar alimentos dos campos até os lares onde são consumidos. O consumidor pode comprovar os resultados em sua mesa todos os dias – da carne mais saborosa ao pão mais saudável, ou da deliciosa sobremesa à bebida mais refrescante. Essa é a maior empresa de alimentos e agronegócios do planeta. 

A história 
As origens da empresa começaram em 1865 na pequena cidade de Conover, estado americano do Iowa, quando William Wallace Cargill, filho de um capitão naval escocês, comprou um modesto depósito (silo) com a finalidade principal de armazenar e vender grãos. No ano seguinte, com a entrada no negócio de seus irmãos, Sam e James, a empresa passou a se chamar W.W. Cargill & Bro., inaugurando outros depósitos de grãos. Eles queriam ganhar dinheiro armazenando a produção de grãos do meio-oeste americano, justamente quando à região começava a cultivar milho. A principal atividade da nova empresa era comprar, armazenar e transportar a produção dos fazendeiros do meio-oeste americano. Para a operação dar lucro, era preciso ter uma logística eficiente e, claro, conseguir comprar barato e vender caro. No ano de 1870, a empresa fixa seus negócios na cidade de Albert Lea, no Minnesota, aproveitando a expansão ferroviária que acontece no sul do estado. Após transferir suas operações para a cidade de La Crosse, no estado do Wisconsin, em 1875, a empresa começou a expandir seus negócios, passando a negociar commodities como carvão, farinha, rações, lenha e sementes, além de investir em ferrovias, terras, irrigação de plantações e propriedades rurais. Uma década depois, a empresa passa a controlar mais de 100 instalações de armazenamento de grãos nos estados do Minnesota, Dakota do Sul e Dakota do Norte, e agora possuí uma capacidade de armazenamento total para 1.6 milhões de alqueires.


Nos anos seguintes a empresa teve um crescimento extraordinário, muito em virtude de sua estratégia em apostar no desenvolvimento da malha ferroviária americana, um transporte essencial para escoar seus produtos. Durante a Primeira Guerra Mundial os preços dos grãos dispararam e a CARGILL se beneficiou deste momento para obter lucros altíssimos. Em 1923, a CARGILL comprou a Taylor & Bournique, uma empresa de promoção de grãos com escritórios na costa leste do país e um sistema próprio de comunicação por fios. A aquisição da nova tecnologia deu à CARGILL uma importante vantagem competitiva. Em 1929 surgiu o departamento de exportações, dando início à comercialização de grãos no exterior, onde o preço final já incluía financiamento, embarque e carregamento. A criação deste departamento foi seguida da inauguração de pequenos escritórios em Winnipeg, no Canadá, Rotterdam, na Holanda e em Buenos Aires, na Argentina. Em meados da década de 1930, a empresa, já sob o comando de John MacMillan Jr., começou a vender grãos manufaturados com a marca CARGILL. Foi também nesta época que a CARGILL adquiriu seus primeiros navios próprios para o transporte de grãos.


Em 1941, a marinha dos Estados Unidos assinou contrato com a CARGILL para fabricar seis navios tanques. Ao final da Segunda Guerra Mundial, o exército e a marinha ofereceram à CARGILL um prêmio pela fabricação desses navios. Em 1945, no período pós-guerra, a empresa se diversificou, crescendo no setor de rações com a aquisição da Nutrena Mills. A CARGILL também comprou nessa época uma fábrica de processamento de farinha e óleo de soja. Pouco depois, em 1947, os executivos da empresa decidiram reabrir os escritórios na América do Sul. Na Argentina, a empresa lançou seu negócio de sementes híbridas. Além disso, foi desenvolvido um selo, feito para uma campanha publicitária, que dizia aos clientes como a CARGILL desenvolvia de forma criativa, maneiras de utilizar produtos agrícolas “para conseguir o melhor para todos”. Foi também nesta época que a CARGILL ingressou no mercado de sal, que se tornaria de grande importância para a empresa durante anos. Apesar do enorme crescimento, somente em 1953 a empresa ingressou oficialmente no mercado europeu. Na década seguinte, em 1966, ingressou na indústria de processamento de milho por via úmida. Subsequentemente, a divisão coreana da empresa formou uma joint venture para produzir rações, ovos e aves. Na década de 1970 a CARGILL importou o primeiro carregamento de suco de laranja concentrado do Brasil para os Estados Unidos.


Nas décadas seguintes a empresa cresceu através de inúmeras aquisições, além de ingressar em outros segmentos de mercado, como por exemplo, o comércio de café na década de 1980; e no processamento de carne suína e de peru. Com isso, o portfólio de produtos e serviços aumentou significativamente. Além de grãos, rações, sementes, óleos e milho, os negócios passam a abranger produtos químicos, cacau, café, algodão, ovos, fertilizante, serviços financeiros, farinha, sucos, malte, carne, melaço, amendoim, petróleo, porcos, aves, borracha, sal, aço, perus e lã. A CARGILL criou a Mosaic em 2004, uma das maiores produtoras mundiais de fertilizantes, expandindo ainda mais suas atividades. Pouco depois, em 2008, apresentou o produto Truvia™, um adoçante natural atraente e sem calorias feito a partir da rebiana, que é a parte mais saborosa da folha de estévia. Em 2011 a empresa inaugurou dois dos centros mais avançados de tecnologia e inovação na área de alimentos, localizados em Wichita (Kansas) e Campinas (São Paulo). Além disso, expandiu significativamente seu negócio global de nutrição animal com a aquisição da empresa holandesa Provimi, adicionando premixes e aditivos ao seu portfólio de produtos.


Considerada a maior empresa de capital fechado dos Estados Unidos em relação ao faturamento, tem operações que vão da venda de milho e trigo à contratação de navios cargueiros e estruturação de complexos derivativos para fundos de hedge. Sua lista de clientes vai desde a rede McDonald’s e a Coca-Cola até o ministério da agricultura do Egito. Além disso, desenvolvendo rações para animais e soluções de nutrição personalizadas, a CARGILL está presente na vida de mais de 500 milhões de pessoas todos os anos. Com mais de 1.950 patentes no mundo inteiro, a empresa está sempre apresentando inovações e soluções criativas para a alimentação e a agricultura. Hoje em dia, apesar de atuar sobre um grande leque de atividades (de matadouros de suínos nos Estados Unidos à exportação de produtos agrícolas para a China e o beneficiamento de algodão na África), a principal área de atuação da empresa é o comércio internacional de grãos. Em mais de 150 anos de história, a CARGILL acompanhou o desenvolvimento do mundo criando novos mercados e ajudando os mercados existentes a funcionar melhor, promovendo inovações que alimentam pessoas em todo o mundo.


Atuação em vários mercados 
A CARGILL está dividida em quatro principais divisões de negócios: 
AGRONEGÓCIO: compra, processa e distribui grãos e oleaginosas, entre outras matérias-primas (produção de óleos brutos, degomado, refinado e envasado, além de farelos), para atender fabricantes de produtos alimentícios e nutrição animal. A empresa também fornece produtos e serviços especializados para produtores agrícolas e criadores de gado. 
ALIMENTOS: colabora com indústrias, prestadores de serviços e varejistas da área alimentícia, fornecendo ingredientes para alimentos e bebidas, além de produtos a base de carnes e aves, ajudando-os a atender seus clientes da melhor maneira possível. Além disso, a empresa está presente na vida de milhares de pessoas por meio de produtos de consumo, muitos deles líderes de mercado, como por exemplo, azeites, azeitonas, maioneses, molhos, extratos e polpas de tomate, massas, molhos para salada, óleos refinados e óleos compostos. 
GERENCIAMENTO DE RISCO: fornece soluções financeiras e de gerenciamento de risco em mercados globais para clientes das áreas agrícola, alimentícia, financeira e de energia. 
INDUSTRIAL: atende indústrias que utilizam sal, amido e aço em sua produção. A empresa também desenvolve e comercializa produtos sustentáveis fabricados a partir de matérias-primas agrícolas.


Uma empresa poderosa e secreta 
Hoje, a CARGILL é, disparada, a maior empresa de alimentos do mundo. Seu faturamento é 25% maior que o da suíça Nestlé e quase 45% superior ao de sua principal concorrente, a também americana ADM. Mas, para entender o poder da CARGILL é preciso ir à pequena cidade de Blair, no estado do Nebraska. Com pouco mais de 8.000 habitantes e cercada de plantações de milho até onde a vista alcança é um daqueles fenômenos que ajudam a entender como os Estados Unidos se transformaram na maior potência agrícola do planeta. O investimento em tecnologia dos agricultores do cinturão do milho, como esse pedaço do meio-oeste americano é chamado, faz com que sua produtividade média seja duas vezes maior que a brasileira. Mas talvez o maior símbolo da força agrícola americana em Blair não seja o dourado do milho nas fazendas, mas a fábrica para onde é levada essa produção toda. A cidade abriga um dos maiores centros de processamento de grãos do mundo, um complexo que abriga seis linhas de trem e transforma 2.5 milhões de toneladas de milho por ano (são 180.000 caminhões e quase 30.000 vagões lotados de grãos a cada doze meses). Ali, o milho de Blair se transforma em dezenas de produtos, de ração animal a etanol. É uma demonstração da pujança do cinturão do milho. Mas é, também, uma pequena amostra do papel da empresa mais poderosa do agronegócio no mundo: a CARGILL.


A CARGILL não tem fazendas, não planta nada, vende muito pouco diretamente ao consumidor – no Brasil é proprietária de marcas conhecidas, como os óleos Liza e os molhos Pomarola, mas isso é uma exceção. A empresa se tornou o gigante que é operando fora dos olhos do público. Uma de suas principais atividades ainda é comprar, armazenar e revender commodities agrícolas como soja, milho, trigo e basicamente todas as outras. Desde que foi fundada, a CARGILL fez o que pode para manter tudo em segredo. Seus proprietários nunca viram muita vantagem em se expor. Para eles, quanto menos os concorrentes – e, até certo ponto, os clientes e fornecedores – soubessem, melhor. Como não tem capital aberto, a CARGILL passou décadas divulgando só o mínimo necessário sobre seus negócios. Recentemente, porém, isso começou a mudar. Há um esforço para tornar a empresa mais transparente. Nessa nova fase, governos protecionistas e consumidores que acham que a empresa manipula o mercado global de alimentos são o maior problema da CARGILL. A empresa também vem investindo para ampliar a participação da área de alimentos em suas receitas. Para lançar novos produtos, próprios e para clientes, inaugurou centros de pesquisa no Brasil e na Índia e reformou unidades que já tinha na Bélgica e na Malásia. Por exemplo, a cervejaria japonesa Saporo vende uma marca fabricada com um novo malte desenvolvido pela CARGILL que faz a cerveja durar mais e resistir ao transporte em navios para exportação. Já para a rede McDonald’s no Brasil, desenvolveu um óleo sem gordura trans (um tipo de gordura relacionada ao aumento da incidência de diabetes e doenças cardíacas). A obsessão das empresas em ter alimentos mais saudáveis – ou que pareçam saudáveis – tem gerado receitas para a CARGILL. Carnes com menos gorduras, adoçantes feitos com ingredientes naturais, cereais com mais vitaminas – tudo isso pode ser desenvolvido nos laboratórios da empresa.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por inúmeras remodelações ao longo dos anos. Foi somente em 1930 que vários projetos foram criados em cima do nome CARGILL. Os logotipos começaram a aparecer na década de 1940 quando a empresa se expandiu além do comércio de grãos. Feito inicialmente para sementes de milho, o logotipo de 1941 apresentava parte de uma espiga de milho e um moinho. Era a primeira vez que um projeto gráfico era usado no lugar do nome CARGILL.


O logotipo conhecido como “A Seta” tornou-se muito conhecido na América Latina por volta de 1953, quando a CARGILL carregou pela primeira vez na história uma carreta de milho a granel no interior do Brasil. O milho foi transportado para São Paulo. Embora esta marca registrada tenha sido oficialmente substituída em 1970, ela continuou viva até os anos de 1990 na América Latina. O “selo redondo com trigo” apareceu pela primeira vez quando a empresa introduziu a semente de sorgo híbrido na Argentina. Usado a partir de 1958, serviu como um símbolo “guarda-chuva” sem interferir em outras marcas específicas da CARGILL. Em 1965, foi criado um logotipo para comemorar o centésimo aniversário da empresa. Era uma ligação entre a versão do logotipo de 1960 e o penúltimo logotipo, sendo a primeira vez que uma forma era usada no desenho para “chamar a atenção”.


O famoso logotipo “C” foi introduzido em 1966. Tratava-se da letra “C” estilizada com o interior lembrando uma semente, cerne de grão ou gota de líquido semelhante a óleo. Foi o trabalho de marca mais ambicioso e bem sucedido na história da CARGILL, quando a empresa iniciava sua jornada de mudanças para projetos e capacidades. A atual identidade visual foi adotada no ano de 2002. Trata-se de uma referência deliberada aos valores inerentes à tradição da marca – integridade, confiabilidade e relações baseadas em confiança. Ao mesmo tempo, o novo logotipo também era mais dinâmico.

Os slogans 

150 years of helping the world thrive. (2015) 
Nourishing Ideas. Nourishing People. 
Alimentando ideias. Alimentando pessoas. (Brasil)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1865 
● Fundador: William Wallace Cargill 
● Sede mundial: Minneapolis, Minnesota, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Cargill Inc. 
● Capital aberto: Não 
● Chairman: Gregory Page 
● CEO & Presidente: David MacLennan 
● Faturamento: US$ 107.2 bilhões (2015/2016) 
● Lucro: US$ 2.37 bilhões (2015/2016) 
● Presença global: 130 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 153.000 
● Segmento: Agricultura e indústria alimentícia 
● Principais produtos: Alimentos, produtos agrícolas e gerenciamento de risco 
● Concorrentes diretos: Bunge, Archer Daniels Midland, ConAgra Foods, Tate & Lyle e Morton Salt 
● Slogan: Nourishing Ideas. Nourishing People. 
● Website: www.cargill.com.br

A marca no Brasil 
A empresa começou com um modesto escritório inaugurado no dia 24 de maio de 1965, no centro da cidade de São Paulo. O passo inicial foi a criação do Departamento de Sementes, que começou a operar com uma pequena usina de beneficiamento e produção de sementes híbridas de milho na cidade paulista de Avaré. Enquanto desenvolvia o seu próprio programa de melhoramento, a CARGILL começou a produzir e comercializar híbridos a partir de sementes básicas fornecidas pela Secretaria da Agricultura. A empresa expandiu suas atividades na área de comercialização de cereais, inaugurando em 1968 uma filial na cidade paranaense de Cascavel. No ano seguinte, iniciou na cidade de Jacarezinho (Paraná), as operações do Departamento de Rações, com a aquisição de uma fábrica, onde também chegou a funcionar uma filial do Departamento de Cereais. Em 1973, inaugurou sua primeira fábrica em terras brasileiras: a unidade de Ponta Grossa (PR), para o processamento da soja. Ainda este ano, a empresa criou a Fundação Cargill. A entidade, mantida pela própria empresa, surgiu com o objetivo de promover o desenvolvimento agropecuário através da difusão de modernas tecnologias, com um programa de trabalho dirigido a quatro áreas prioritárias: apoio ao ensino, subvenção a projetos de pesquisas, auxílio para realização de eventos e divulgação de trabalhos técnico-científicos voltados à agricultura. Posteriormente, a Fundação Cargill evoluiu como um potencial órgão de atuação direta em comunidades, com foco no desenvolvimento de uma cultura voltada à alimentação saudável, segura, sustentável e acessível para pequenos produtores rurais.


Em 1975, com “cheirinho de sucesso”, foi lançado o óleo Liza, um novo produto que veio revolucionar os conceitos a respeito do óleo de soja no Brasil. Ainda nesta década, foram inauguradas novas fábricas no sul e sudeste do país. Nos anos seguintes, a CARGILL deu início a uma série de investimentos na construção de sistemas portuários e ferroviários para o transporte de seus produtos ao Porto de Santos, no litoral paulista, visando aumentar a participação da empresa nas exportações brasileiras. No início da década de 1980, a unidade de Ilhéus, no sul da Bahia, começou o processamento e a comercialização de cacau, produzindo inicialmente licor e depois torta, pó e manteiga. Em 2001, lançou no mercado um novo azeite de oliva: Quinta dos Olivais e relançou o azeite de oliva La Española e o óleo de canola Purilev em nova embalagem. Nos anos seguintes a CARGILL lançou no mercado novos produtos como a linha Olívia, ingressando no mercado de óleos compostos; o Liza Nutriplus, único óleo de soja enriquecido com vitaminas A e D e naturalmente rico em vitamina E, nutrientes vitais para a nossa saúde e bem-estar; a lecitina de soja, um emulsificante natural composto por fosfolipídios; além de começar a distribuir com exclusividade, em 2003, o tradicional azeite português Gallo. Outras novidades introduzidas nessa época foram os Molhos para Salada Liza; e os Molhos para Salada Purilev Light.


Em 2003, a CARGILL adquiriu a marca de óleo de milho Mazola, complementando sua linha de produtos de consumo. No ano seguinte foi a vez de adquirir a Seara (vendida em 2009 para o grupo brasileiro Marfrig e posteriormente negociada com a JBS). Em 2010, a empresa adquiriu por aproximadamente R$ 600 milhões a linha de produtos à base de tomate da Unilever, que incluía as marcas Pomarola, Tarantella, Elefante e Pomodoro. No Brasil, a CARGILL tem sua origem no campo, a partir das atividades agrícolas, e hoje constitui uma das maiores indústrias de alimentos do país, com 8.000 funcionários envolvidos nos negócios de comercialização de commodities agrícolas, produção de ingredientes para indústria alimentícia, desenvolvimento de produtos para o consumo final, serviços financeiros e desenvolvimento de soluções para o segmento industrial. A operação brasileira possui unidades industriais, armazéns, terminais portuários e escritórios em aproximadamente 140 municípios. A CARGILL está hoje entre as 15 maiores empresas e cinco maiores exportadoras do Brasil. É considerada, também, a principal exportadora de soja do Brasil e maior processadora de cacau da América Latina.


A marca no mundo 
A CARGILL, maior e mais poderosa fornecedora mundial de produtos e serviços para os setores agrícola, alimentício e de gerenciamento de risco, tem mais de 1.400 fábricas e instalações, emprega mais de 150 mil pessoas em 70 países, comercializando seus produtos através de 130 nações em todos os continentes. A empresa adquire, processa, armazena, transporta e vende produtos agropecuários e diversos commodities no mundo inteiro. Além disso, fabrica ingredientes para alimentos processados, produtos farmacêuticos e bens de consumo e produz alimento. A empresa também processa e fabrica adoçantes, chocolates, óleos, rações para animais e álcool combustível – além de corantes e substâncias usadas para conservar iogurtes, pães, cervejas e refrigerantes. Com produtos que vão desde amidos até extrato de algas, o portfólio incomparável de ingredientes da empresa é utilizado em mais de 5.000 soluções para clientes do mundo inteiro. A empresa fornece aproximadamente 22% da carne consumida no mercado americano; é responsável por 22% das exportações de grãos dos Estados Unidos; além de ser o maior criador de aves da Tailândia; maior exportadora de produtos argentinos; e um dos maiores fornecedores de derivados de sal (capacidade de fornecimento superior a 14 milhões de toneladas por ano). Além disso, todos os ovos utilizados pela rede McDonald’s nos Estados Unidos passam pelas fábricas da CARGILL. A fábrica de Wahpeton, em Dakota do Norte, foi considerada pela IndustryWeek como uma das 10 melhores da América do Norte pela excelência de suas operações, como segurança e inovação. No ano fiscal de 2015/2016 a empresa faturou mais de US$ 107 bilhões e movimentou mais de 185 milhões de toneladas de grãos. 


Você sabia? 
● Até hoje, 90% da empresa é controlada pelos descendentes das famílias MacMillan e Cargill, transformando-a na maior empresa familiar do mundo. Essa união começou em 1895 quando John H. MacMillan e Edna Clara Cargill se casaram na cidade de La Crosse, estado do Wisconsin. Hoje, há aproximadamente 90 descendentes dos Cargill e dos MacMillan, e eles reinvestem no negócio 80% dos dividendos a que têm direito. 
● Hoje, a empresa tem 1.400 operadores de mercado em diferentes países, além de duas gestoras de recursos que administram bilhões de dólares. As principais mesas de negociação de commodities – de soja a nafta – ficam em Genebra, na Suíça, e as mesas de moedas e juros estão divididas entre Estados Unidos, Inglaterra, Brasil e Singapura. 
● Em 1938, a CARGILL foi banida da bolsa de mercadorias de Chicago por ser acusada de manipular os preços do milho (sempre negou as acusações, e só voltou ao mercado 24 anos depois). 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro, Época Negócios e Exame), jornais (Valor Econômico, Estadão e Folha), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 


Última atualização em 7/12/2016
Fonte: Mundo das Marcas
__________________________________________________________________________











Caminhões gigantes, chamados de fora-de-estrada, com capacidade para 400 toneladas de carga e pneus com 4 metros de altura. Tratores e ceifadeiras que colhem e plantam alimentos que o planeta produz. Motoniveladoras, carregadeiras de rodas, retro-escavadeiras e escavadeiras vistas nas principais obras de infraestrutura pelo mundo afora. E todas essas máquinas possuem duas coisas em comum: a cor amarela e o nome CAT, abreviação de CATERPILLAR, marca líder no setor de máquinas pesadas para as áreas de construção civil, florestal e mineração, e que há mais de 90 anos vem colaborando com a construção da infraestrutura mundial. Afinal, seus equipamentos são criados e testados para suportar as condições mais extremas. Em um dia, suas máquinas embarcam na jornada mais gelada do planeta pela Antártica. No outro, movimentam toneladas de dejetos no maior aterro sanitário do mundo ou sobem uma geleira a caminho de uma mina de carvão. 


A história 


Enormes ceifadeiras debulhadoras, puxadas às vezes por 40 cavalos, eram um espetáculo comum nos campos de cereais da Califórnia, durante o século XIX. Os lavradores precisavam de força para puxar aquelas gigantescas máquinas, mas a força dos cavalos era insuficiente. A necessidade de mais força surgiu na idade das pitorescas “máquinas de tração”. Começava então a história da CATERPILLAR. Em 1890, os americanos Benjamin Holt e Daniel Best começaram a fazer experimentos com vários tratores a vapor utilizados em propriedades agrícolas. Trabalhando separadamente, para suas respectivas empresas, eles foram pioneiros em tratores do tipo esteira e motores à base de petróleo. Naquele tempo, os motores de tração a vapor eram enormes e não raramente acabavam atolados em solos muito macios - desatolar a máquina podia levar dias. Para aumentar a área de contato do motor de tração com o terreno, Benjamin Holt teve a ideia de substituir as rodas por esteiras.



Em 24 de novembro de 1904, o protótipo do trator de esteiras movido a vapor e projetado por Holt foi testado. Em pouco tempo, ele começou a ser usado para arar o solo ao redor de sua fábrica em Stockton, no estado da Califórnia, e foi considerado um enorme sucesso. Depois de mais alguns testes, o primeiro trator de esteira – com um novo e aprimorado conjunto de esteiras – foi enviado ao sítio da família Holt para que arasse o solo durante o inverno. Depois de mudar de alimentação a vapor para alimentação a petróleo, em 1909, seus tratores de esteira já estavam sendo literalmente “arrancados de suas mãos” pelos clientes. Logo após, em 1910, ele registrou a marca CATERPILLAR. Enquanto isso, o filho de Daniel Best, C.L. Best, fundava sua própria empresa e, em 1910, começava a fabricar tratores de pneus alimentados por petróleo. Quase imediatamente, o jovem começou a trabalhar em um trator experimental do tipo esteira. O trator de esteira “CBL” de 75 cv foi lançado no início de 1913, sendo a primeira máquina a carregar a marca registrada “Tracklayer”. Esse trator já apresentava um grande número de inovações importantes no projeto. Entre elas é possível destacar as melhorias na oscilação das esteiras, para reduzir as cargas de choque sobre a estrutura, e o motor, além da metalurgia aprimorada por todo o trator.



Com o início da Primeira Guerra Mundial, os tratores de Holt tiveram grande procura por parte das Forças Aliadas. No final do conflito, Harry H. Fair, um investidor da cidade californiana de San Francisco, que conhecia as empresas Holt Manufacturing Company, localizada em Stockton na Califórnia e que possuía boa reputação e grandes fábricas; e a C.L. Best Tractor Company, localizada em San Leandro, também na Califórnia, e que tinha melhor situação financeira e necessitava de mais espaço para expansão de suas fábricas; enxergou as vantagens de efetuar a uma fusão entre ambas. Isto ocorreu no dia 15 de abril de 1925 para formar oficialmente a Caterpillar Tractor Co. A nova empresa rapidamente iniciou a produção de dois modelos Best e outros três da Holt. No primeiro ano de operações, realizou vendas no valor de US$ 13.8 milhões. Em 1927, o trator de esteiras Modelo 20 foi o primeiro produto projetado pela nova empresa. As décadas de 1920 e 1930 trouxeram grande expansão aos mercados da construção de estradas, indústria madeireira e assentamento de oleodutos. E com isso, as máquinas da CATERPILLAR foram requisitadas com maior frequência.




Desde então, a empresa tem sido a protagonista de uma história de desenvolvimento contínuo de produtos. Três grandes inovações marcaram a história da CATERPILLAR: o lançamento da primeira motoniveladora, em 1931; a introdução do motor a diesel à linha de montagem, no trator Diesel Sixty, também em 1931; e a invenção da esteira lubrificada e hermética. O motor diesel com maior potência e menores custos de operação levou a empresa a alcançar o primeiro lugar na indústria da terraplanagem, lugar esse que mantém até os dias de hoje. Já a esteira lubrificada e hermética ajudou a reduzir os custos de manutenção do chassi. Os pinos das esteiras ficavam permanentemente revestidos com lubrificante, o que reduzia o contato entre os metais e prolongava a vida útil dos pinos e buchas. Outras melhorias realizadas com o passar dos anos incluem a troca de controles por cabos pelos comandos hidráulicos, sistemas de monitoramento computadorizados, divisores de torque, transmissões de potência por sistemas planetários, diferenciais, entre outras.




Nos anos seguintes a CATERPILLAR esteve presente em importantes e grandes obras dos Estados Unidos: em 1936, os tratores de esteiras da marca ajudaram na conclusão da construção da represa Hoover, localizada entre os estados de Nevada e Arizona; e no ano de 1937 suas máquinas ajudaram na conclusão da construção da ponte Golden Gate, que liga a cidade de San Francisco a Sausalito, na Califórnia. Com o início da Segunda Guerra Mundial, o governo americano pediu a CATERPILLAR para dedicar toda a sua estrutura à produção de tratores e motoniveladoras. As máquinas apareceram então pintadas de verde-azeitona, em substituição ao tradicional amarelo. Nesta época, a linha de produtos incluía: motoniveladoras, niveladoras de lâmina, niveladoras elevadoras, plainas e geradores. Com o fim do conflito mundial, no começo da década de 1950 foi inaugurada uma subsidiária na Inglaterra, a primeira de muitas operações no exterior criada para ajudar a gerenciar as faltas de intercâmbio, as tarifas, os controles de importação e melhor servir os clientes em todo o mundo. Em 1962 a empresa introduziu seu primeiro caminhão fora-de-estrada para uso em mineradoras, o modelo 769. No final desta década, em 1969, os motores CATERPILLAR forneceram energia e potência para a missão Apollo 11 à Lua. No ano seguinte, as vendas no exterior foram superiores as do mercado americano pela primeira vez.


A década de 1980 foi extremamente difícil para a empresa: de 1981 a 1983, a recessão mundial teve enorme impacto sobre a CATERPILLAR, custando à empresa o equivalente a US$ 1 milhão por dia e forçando-a a reduzir drasticamente os níveis de emprego. Foi então que o gigante começou seu processo de recuperação, diversificando sua linha de produtos para atender a uma variedade maior das necessidades de seus clientes (hoje em dia são aproximadamente 400 produtos oferecidos, mais que o dobro do que em 1981); iniciou um programa de modernização de fábricas no valor de US$ 1.8 bilhões para aperfeiçoar os processos de produção; descentralizou sua arcaica estrutura; e reorganizou-se em unidades de negócios responsáveis pelo retorno sobre os ativos e a satisfação do cliente. Isto foi o suficiente para a recuperação da empresa, que nos últimos anos se tornou um gigante dominante de seu setor. Passada a última crise mundial, período em que a empresa foi afetada duramente, a CATERPILLAR apostou suas fichas nos geradores e sistemas de propulsão diesel-elétricos para atender clientes dos setores marítimos e de petróleo, um investimento feito de olho especialmente nos negócios que foram criados com a exploração do pré-sal no Brasil.




Hoje em dia, no segmento da mineração, a CATERPILLAR é praticamente onipresente. Seja nas minas de carvão subterrâneas da China, nas minas de superfície de Mali ou nas areias betuminosas do Canadá, seus produtos trabalham pesado. Além disso, a empresa oferece uma ampla gama de soluções para ajudar os agricultores a melhorarem a produtividade e a eficiência visando manter as margens de lucro. Além de fornecer equipamentos agrícolas confiáveis e com menor consumo de combustível que são mais econômicos para os agricultores em termos de propriedade e de operação, a CATERPILLAR também se compromete com a segurança dos operadores, o que também ajuda a controlar os gastos com seguro. Nenhuma máquina é individualmente perfeita para cada aplicação ou condição local. Quer você precise de pás-carregadeiras, buldôzeres, escavadeiras, escrêiperes ou caminhões, o revendedor CAT pode montar o sistema certo, utilizando a maior seleção de opções de equipamentos já existente. A empresa também oferece máquinas para os setores de demolição e reciclagem de entulhos; florestal; geração de energia elétrica; indústria de resíduos; marítimo; pavimentação; terraplanagem, tubulação, entre outros.




A linha do tempo 

1931 
● Criação de um grupo separado de vendas para comercializar motores a diesel para outros fabricantes de equipamentos. Este grupo foi substituído em 1953 por uma divisão de vendas e marketing separada para melhor atender às necessidades de uma ampla gama de clientes de motores. As vendas de motores são atualmente responsáveis por cerca de um terço das vendas e receitas totais da empresa. 
1941 
● Lançamento do primeiro trator de rodas da marca. 
1945 
● Lançamento de sua primeira escavadeira. 

1949 
● A marca CAT (abreviação de CATERPILLAR) foi utilizada pela primeira vez, e posteriormente registrada, em 1952, quando começou a aparecer estampada em suas máquinas. 

1952 
● Lançamento da primeira pá-carregadeira de esteira integrada. 

1972 
● Lançamento da primeira escavadeira hidráulica. 

1983 
A CATERPILLAR LEASING COMPANY foi ampliada para oferecer opções de financiamento de equipamentos aos seus clientes em todo o mundo, passando a se chamar oficialmente Caterpillar Financial Services Corporation.

1985 
● Lançamento de sua primeira retroescavadeira. 

1987 
● Lançamento do trator CHALLENGER, em conjunto com seu sistema patenteado Mobil-trac. O sistema foi um grande avanço na direção de uma maior capacidade de tração e flutuação, menor compactação do solo e maior versatilidade para diminuir custos e aumentar a produtividade da propriedade agrícola. 

● Criação da CATERPILLAR LOGISTICS SERVICES, uma subsidiária que oferecia soluções e serviços de cadeia de abastecimento à empresa mãe, e a mais de 65 outras empresas líderes em todo o mundo. A subsidiária oferece sua total capacidade de serviços a empresas nos setores de mercado que incluem peças de serviço automotivos, industriais e aeroespaciais, bens duráveis para consumidores, tecnologia, eletrônicos e logística de fabricação. 

1997 
● A empresa continua a se expandir, adquirindo a Perkins Engines sediada na Inglaterra. Com a adição da alemã MaK Motoren no ano anterior, a CATERPILLAR se tornou líder mundial na fabricação de motores diesel. 

1998 
● O maior caminhão de mineração de comando mecânico do mundo na época – o modelo 797 - inicia suas atividades no campo de provas da empresa no estado do Arizona. 
● Apresentação de sua nova linha de equipamentos compactos para construção na CONEXPO, a maior feira de equipamentos para construção, em resposta às mudanças de necessidades dos clientes para equipamentos de construção menores e mais versáteis. 

2001 
● Primeira empresa a lançar globalmente o 6 Sigma, um programa projetado para impulsionar a eficiência e eliminar desperdício, definindo falhas no processo de produção. 

2003 
● A empresa se torna a primeira fabricante de motores a oferecer uma linha completa de motores diesel limpos em total conformidade e certificados pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos. A tecnologia revolucionária de controle de emissões da CATERPILLAR, conhecida como ACERT® (desenvolvida em 2001), é projetada para atender aos padrões EPA sem sacrificar o desempenho, a confiabilidade ou a economia de combustível. 

2008 
● Lançamento do primeiro trator de esteiras de acionamento elétrico. 

2010 
● Apresentação do primeiro modelo da linha completa de Caminhões Vocacionais Cat®. A primeira linha de caminhões rodoviários da empresa oferecia soluções personalizadas para diversas aplicações de trabalho, desde remoção de pedras e o transporte de lixo ao corte de madeira e o derramamento de concreto. Porém, em 2016, devido à forte concorrência no setor, a empresa encerrou a produção destes caminhões nos Estados Unidos.





O gigante 


É da CATERPILLAR o título de segundo maior caminhão do mundo (só perde para o 75710 do fabricante bielorrusso BelAZ): o CAT 797F, modelo fora-de-estrada (off-higway, em inglês) para mineração da classe ultra. E não é para menos. Só para começar, vazio, este verdadeiro titã pesa mais de 600 toneladas (623.690 kg, para ser mais exato). E não pára por aí: 7.7 metros de altura vazio (que pode passar dos 15 metros em operação), 15 metros de comprimento, 9.7 metros de largura. Capaz de transportar 400 toneladas de carga útil, graças a suas dimensões gigantescas e seu motor CAT C175-20 106 litros quad turbo charger que desenvolve 4.000 cavalos de potência e vai a 67.6 km/h (completamente carregado) – o que não é pouco, para um caminhão de mais de 600 toneladas. O CAT 797F tem transmissão eletromecânica planetária de sete velocidades com um poderoso conversor de torque que faz com que ele dê conta do recado. Além disso, o motor é controlado eletronicamente via ECM (Módulo de Controle Eletrônico), que utiliza um avançado software de administração para supervisionar, controlar e proteger a motorização via sensores eletrônicos de diagnóstico automático.







Em serviço desde 2009, para dirigir este monstro é preciso ir até a cabine de comando, que fica no lado esquerdo da plataforma de sustentação principal do caminhão. Esse trajeto é feito por meio de uma escada com 18 degraus. Para facilitar o trabalho do operador, esse caminhão é equipado com direção hidráulica. Destaque ainda para a velocidade dos cilindros de levantamento da caçamba: 25 segundos para subir e 19 segundos para descer. E tem mais. Olha só a capacidade de combustível da fera: 3.785 litros. Para se ter uma ideia, o 797F é tão grande que não pode rodar em nenhuma estrada. Ou seja, tem que ser montado no próprio local onde irá operar. E se ele tem esse tamanho todo, imagina o pneu: 4 metros de altura, sendo que cada um deles não custa menos do que US$ 42.5 mil. E o preço do CATERPILLAR 797F também é gigante: US$ 5.6 milhões. Apesar do alto preço independentemente da carga transportada, seja cobre, carvão, ouro, minério de ferro ou entulho, o 797F oferecerá o melhor custo por unidade de produção do setor.





As revendedoras 


A rede mundial de revendedores da CATERPILLAR, composta por mais de 200 concessionárias, proporciona uma vantagem competitiva, afinal os clientes tratam com pessoas que eles conhecem e confiam. Quase todos os revendedores são empresas independentes e de propriedade de pessoas locais. Muitos têm relacionamentos com seus clientes que duram há pelo menos duas gerações. Os revendedores atendem as necessidades em equipamentos, serviços e financiamento de clientes em mais de 200 países, oferecendo uma completa linha com mais de 400 tipos de máquinas e tratores. Os serviços de aluguel são oferecidos através de mais de 1.600 pontos em todo o mundo. Além disso, a empresa oferece aos seus clientes os Técnicos de Serviço de Campo, cuja experiência e as ferramentas para diagnosticar avarias rapidamente prestam serviços emergenciais. Sua primeira prioridade é manter as máquinas em constante funcionamento. Seus caminhões estão cheios de ferramentas com tecnologia de ponta e equipamentos de diagnóstico. Eles trazem programas com especificações para todas as máquinas CATERPILLAR, incluindo uma lista de peças originais, manuais de serviço e atualizações em cada máquina desde 1978 até hoje. Mas mais que todas essas ferramentas, o conhecimento que cada um traz para o trabalho mantém os equipamentos em operação.






A expansão da marca 


CATERPILLAR para ir ao trabalho, passear, jogar golfe, presentear uma filha, proteger-se do frio ou assinar um cheque. Obviamente, não se está falando de retroescavadeiras e tratores que fazem o nome da mais famosa fabricante de máquinas pesadas do mundo. Mas dos produtos promocionais e licenciados que nasceram na década de 1980 para ajudar a divulgar a sua marca, acabaram virando uma grife de prestígio. O primeiro brinde foi uma bota. Para fazer algo bonito, a empresa pediu ao fornecedor que desenvolvesse um solado que tivesse os sulcos similares aos dos pneus de seus tratores. Pediu também que fizessem uma bota que lembrasse a durabilidade e robustez de suas máquinas. O brinde foi distribuído aos motoristas e engenheiros que utilizavam suas máquinas. Mas o brinde fez muito sucesso entre os filhos deles, que gostaram do estilo das botas e passaram a ir com elas para a universidade, a usá-las em público, gerando nos colegas e amigos um forte desejo de ter um calçado igual. Desse modo, nasceu uma demanda entre os jovens americanos por esse tipo de calçado. A empresa então se viu pressionada: ou dava gratuitamente uma enorme quantidade dessas botas como brinde, ou passava a fabricar e comercializar as botas através de empresas de forma licenciada, o que acabou acontecendo. Mas a CATERPILLAR foi além e encomendou uma pesquisa de branding, onde acabou descobrindo o verdadeiro significado da marca, não apenas entre os seus clientes e usuários de seus produtos. A empresa descobriu o que realmente significava a marca para toda população americana, principalmente para as pessoas que nunca iriam comprar e nunca iriam dirigir um trator ou uma escavadeira da marca. Apesar das pessoas associarem a marca a grandes tratores e a escavadeira, ia muito além disso. A pesquisa descobriu que a marca, para o público americano, significava três atributos: FORÇA, ROBUSTEZ e DURABILIDADE.







Hoje em dia, são bonés, canetas, chaveiros, canivetes, lanternas, livros, relógios, malas, mochilas, ursos de pelúcia, telefones celulares, jogos infantis, camisetas, jaquetas, calças, camisas, veículos em miniaturas, tênis, sandálias e as cobiçadas botas todo-terreno (que é a joia da coroa e conta com mais de 60 modelos masculinos e femininos). Os calçados CAT seguem o mesmo conceito das máquinas na qualidade das matérias primas, na fabricação do produto que oferece resistência, durabilidade e alta tecnologia sem abrir mão do conforto. No mundo inteiro, existe um único licenciado para produzir as botas e os tênis da CAT. É a empresa americana Wolverine Worldwide, que desde 1994 produz a famosa linha de calçados CAT. Atualmente, CATERPILLAR é uma grife forte na Europa, nos Estados Unidos e em muitos outros países. Os produtos licenciados são vendidos em lojas próprias da marca (são mais de 200 unidades) e em espaços exclusivos dentro de grandes lojas de departamento. Sem falar, é claro, que eles geram faturamento de US$ 950 milhões ao ano para a empresa. Já no Brasil, as vendas desses artigos chegam a R$ 500 mil.




O nome 


Segundo reza a história, em 1866, um francês chamado Clément Ader, inspirado em uma máquina de locomoção por arrasto, apoiada em rolos, concebeu um mecanismo para deslocação por intermédio de uma corrente, o que resultou em um avanço por rasto contínuo semelhante ao modo de deslocamento de uma lagarta (em inglês “caterpillar”). A descoberta do princípio do sistema, por ter tido somente aplicações práticas, e o consequente merecido reconhecimento depois da invenção ter sido desenvolvida e resultado na locomoção de máquinas, acabou posteriormente com o mérito a pertencer a Benjamin Holt. E, como pioneiro do feito designado por rasto contínuo, que perdura até os dias de hoje e continua a existir com a mesma concepção original, figuram Benjamin Holt e Daniel Best, os quais se encontram na origem das raízes da fundação da CATERPILLAR - e, daí, com toda a justiça, o nome “caterpillar” significar na língua original inglesa “lagarta”.






A evolução visual 


A identidade visual da marca passou por inúmeras remodelações, algumas radicais, no decorrer dos anos. O logotipo original (em vermelho) representava o movimento de uma lagarta. Em 1931 foi adotada uma nova tipografia de letra e, no ano seguinte, a cor preta. Depois de passar por outras remodelações, em 1967 o logotipo passou a conter um C como símbolo. A atual identidade visual da marca foi adotada em 1989.






A marca também utiliza a abreviação CAT como identidade visual, aplicada em suas máquinas e principalmente nos produtos licenciados.






Os slogans 
Cat is Built For It. (2014) 

Today’s work. Tomorrow’s world. (2005) 

The difference counts. (2005) 

Get an edge. (2001) 

Construída para fazer. (Brasil)








Dados corporativos 


● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 15 de abril de 1925 
● Fundador: C.L. Best e Benjamin Holt 
● Sede mundial: Deerfield, Illinois, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Caterpillar Inc. 
● Capital aberto: Sim 
● Chairman & CEO: Jim Umpleby 
● Faturamento: US$ 45.4 bilhões (2017) 
● Lucro: US$ 754 milhões (2017) 
● Valor de mercado: US$ 87.2 bilhões (março/2018) 
● Valor da marca: US$ 4.868 bilhões (2017) 
● Presença global: 200 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 98.400 
● Segmentos: Agricultura e construção civil 
● Principais produtos: Máquinas agrícolas, veículos pesados e equipamentos para construção civil 
● Concorrentes diretos: John Deere, New Holland, Hitachi, Belaz, Komatsu, Liebherr, Massey Ferguson, Kubota, Komatsu e JCB 
● Ícones: Os tratores e caminhões amarelos 
● Slogan: Cat is Built For It. 

O valor 

Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca CATERPILLAR está avaliada em US$ 4.868 bilhões, ocupando a posição de número 89 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. A empresa também ocupa a posição de número 74 no ranking da revista FORTUNE 500 de 2017 (empresas de maior faturamento no mercado americano). 

A marca no Brasil 


A presença da CATERPILLAR no Brasil começou em 1954 com um armazém, no bairro da Lapa, para comercialização, fabricação e estocagem de peças e componentes. No ano seguinte a empresa realizou seu segundo investimento fora dos Estados Unidos, comprando uma área de 164.000 m² na cidade de São Paulo e lá instalou sua fábrica, que começou a produzir em 1960. A primeira máquina produzida foi a motoniveladora 12E. Em 1976, inaugurou uma segunda fábrica em Piracicaba, no interior de São Paulo. Como líder do setor em vendas domésticas e de exportação de equipamentos de terraplenagem, a empresa produz atualmente mais de 40 modelos de máquinas que incluem entre escavadeiras hidráulicas, compactadores, carregadeiras de rodas, motoniveladoras, retroescavadeiras e tratores de esteiras, além de ferramentas e acessórios especiais para seus equipamentos. Em outubro de 2001, a empresa ingressou no mercado de energia, com a produção de geradores. Todos estes produtos são exportados para mais de 160 países. Hoje, a subsidiária brasileira emprega 5.000 pessoas e se classifica entre as 20 maiores empresas exportadoras do país. Além disso, a CATERPILLAR tem contribuído ativamente para o desenvolvimento do país, investindo e participando na construção de obras de grande escala, como usinas hidrelétricas, rodovias, ferrovias e aeroportos, assim como em projetos de florestas sustentáveis, mineração, agricultura e geração de energia.






A marca no mundo 


A CATERPILLAR, líder do setor de máquinas para as áreas de construção civil, florestal e mineração, tem mais de 110 fábricas espalhadas por 24 países ao redor do mundo, comercializando seus produtos em 200 países e faturando mais de US$ 45 bilhões em 2017. A área de veículos industriais é a divisão mais conhecida da empresa, mas está longe de ser a única estrela do grupo. Silenciosamente, a CATERPILLAR invadiu o setor elétrico com a divisão de geradores de energia. Em 2017 a empresa, que emprega mais de 98.000 pessoas, investiu US$ 1.9 bilhões em pesquisa e desenvolvimentos de novos produtos. O histórico da CATERPILLAR envolve tudo sobre como criar, construir, resolver problemas, inovar, testar, fazer manutenção e melhorar. 



Você sabia? 


● Foi somente em 1931 que a CATERPILLAR mudou a cor da pintura padrão de suas máquinas de cinza com acabamento vermelho para “Hi-Way Yellow” (amarelo) com acabamento preto. Em 1979, a marca interrompeu o uso dessa pintura e adotou uma nova cor, a “Caterpillar Yellow”. 

● A empresa oferece o Cat Connect, que faz uso inteligente da tecnologia e serviços para melhorar a eficiência do local de trabalho. Utilizando dados das máquinas equipadas com tecnologia, é possível obter mais informações sobre o equipamento e operações do que nunca antes. 

● O trator modelo D9, introduzido em 1954, tem sido adaptado para uso militar especialmente pelas Forças de Defesa de Israel. Estes equipamentos são utilizados para destruição de residências e limpeza de terreno mesmo sob ataque de pedras e armas. Apesar de Israel ver esta medida como defesa os danos que ela tem causado aos palestinos tem gerado enorme controvérsia. Por isso, em 7 de fevereiro de 2006 a igreja da Inglaterra decidiu se desfazer de aproximadamente US$ 2.2 bilhões em ações da empresa. Esta ação foi vista como forma de se afastar das alegações que o exército de Israel utiliza as escavadoras da CATERPILLAR para destruição de residências palestinas.

As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Valor Econômico, Folha e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 29/3/2018
Fonte: O Mundo das Marcas

______________________________________


O HOMEM QUE CALA OS ATEUS: Físico Adauto Lourenço "A Origem das Teorias - Como Tudo Começou?"


Il Divo - Amazing Grace


Castelo Forte - A História por Detrás do Hino


Historia da musica "Amazing Grace (Maravilhosa Graca)" por Wintley Phipps


Joshua Aaron // Immanuel (Sea of Galilee Lyric Video) עמנואל // ים כנרת


Joshua Aaron - Kadosh Ata (Music Video) Messianic Praise and Worship



3 million sing How Great is Our God in Hebrew, Polish & English! Krakow, Poland


Praise to Our God 5 Concert - Gadol Adonai (Great is the Lord)


ELIHANA - HALLELUYAH - PSALM 146 אליחנה הללויה - תהילים פרק קמו




SALMO 130 EN HEBREO - CANTA HAIM ISRAEL - MIMA AMAQUIM

Hebraico - Quão Grande é o nosso Deus / Gadol Elohai por Joshua Aaron em Jerusalém


Canções de adoração cristã hebraica

Filme John Wesley - Heróis da Fé


Entenda a Reforma Protestante


Obras incríveis Eurotunel


Megaconstruções: Túnel Sob os Alpes Suíços (Dublado HD Completo) Documentário Discovery Channel


Obras incríveis: Ponte Millau [Dublado] Documentário National Geographic


Gigantes da Engenharia - O Arranha Céu (Dublado) [NatGeo]


O maior prédio do mundo - Burj Khalifa - Obras Incriveis NatGeo


Construindo um Império: Persas (History Channel)



A HISTÓRIA DE ESTER (DUBLADO) FILME BÍBLICO


Filme o Caminho. Considerado Melhor filme Cristão


Filme Uma Vida Com Propósito



SABINA K. QUANDO TUDO PARECE PERDIDO - FATOS REAIS. DUBLADO HD




Martinho Lutero - History Channel




Monte Tabor




Monte Carmelo


Virtual Reconstruction Of Second Temple Temple Mount


Deserto na Biblia



O monte do templo em Jerusalém


Conheça Israel, o País da Bíblia!



As forças armadas de Israel



Segredos Milenares - A Guerra dos Seis Dias, foi um Milagre.



Combates Aéreos - Ases do deserto (A Guerra dos 6 dias) Dublado



A guerra dos 6 dias



A GUERRA DOS 6 DIAS E SEUS MILAGRES TESTEMUNHO DE UM SOLDADO DE ISRAEL IMPRESSIONANTE



BABILÔNIA- Documentário excelente- HD - Tela Cheia


Histórias do Mundo - A Historia de Israel.




A História de Israel



Veja o porquê dos Muçulmanos odiarem os Judeus e os Cristãos



Documentario: Paulo de Tarso e Os Primeiros Cristãos



A História do Protestantismo (Documentário em HD)






O Chamado de Deus














Escrevendo uma Nova Vida




Marcado Pela Promessa



Gideão e os 300

Vida de Oração





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *