sexta-feira, 24 de abril de 2020

O interesse sobre o fim dos tempos está crescendo durante a pandemia, dizem pastores



Pastores que estudam as profecias bíblicas notaram um aumento no interesse sobre o fim dos tempos, diante dos acontecimentos atuais.

“O fim está próximo”, diz manifestante em cartaz sobre coronavírus na Times Square, em Nova York. (Foto: Johannes Eisele/AFP)

Estudiosos em profecias bíblicas sobre o fim dos tempos notaram um interesse crescente no assunto durante a pandemia de coronavírus.

Pastores conversaram sobre o tema no webcast “Pandemias, Profecias e Oriente Médio” transmitido na quarta-feira (22). Eles tiveram como foco a pesquisa da LifeWay Research, realizada antes da pandemia, na qual a maioria dos pastores diz que eventos atuais são sinal do fim dos tempos.

Joel Rosenberg, fundador do The Joshua Fund, que mobiliza cristãos em todo o mundo a abençoar Israel, disse durante o webcast do ministério Chosen People que há um “interesse crescente” no assunto entre os pastores.

“Na verdade, acho que se fizermos essa pesquisa novamente daqui a uma semana, daqui a um mês, veremos esses números realmente crescerem”, disse ele.

Rosenberg disse que acreditava que o número de pastores que viam os acontecimentos atuais como sinal do fim dos tempos fosse “mais baixo” e ficou “encorajado” pelo por ser um número grande.

“Eu acho que houve uma tendência nos últimos 30 ou 40 anos para alguns no meio evangélico a não falar sobre as profecias bíblicas”, disse ele.

Uma das justificativas de Rosenberg é pelo fato de ser um assunto considerado “polêmico” ou até mesmo “maluco”. “Há muitas pessoas sensacionalizando a profecia bíblica e colocando qualquer coisa nas manchetes” como evidência de que o fim está próximo.

“Existem várias implicações geopolíticas, econômicas e sociais da crise pela qual estamos passando agora com o Covid-19”, continuou Rosenberg. “E acho que o que você está vendo é um aumento no interesse e precisamos ter cuidado ao ensinar isso”.

Darrell Bock, professor de estudos do Novo Testamento no Seminário Teológico de Dallas Theological, no Texas, também abordou o crescente interesse pela profecia do fim dos tempos, mesmo antes da pandemia.

“Essa pesquisa foi feita quando os relatos do vírus estavam saindo da China e ainda não haviam atingido a Europa”, observa. “Portanto, esses números não refletem a realidade em que nos encontramos hoje e eu concordo com Joel. Se nós fizéssemos novamente essas perguntas, veríamos números ainda mais altos à luz do que está acontecendo”.

Sinais atuais do fim dos tempos

No início de abril, a LifeWay divulgou uma pesquisa que examina como as denominações evangélicas vinculavam as profecias do fim dos tempos e os acontecimentos modernos.

O estudo realizado com 1.000 líderes evangélicos descobriu que quase nove em cada 10 pastores viam as profecias da Bíblia do fim dos tempos se manifestar nos dias atuais.

Questionados sobre o que consideram as “dores de parto” na qual Jesus se refere em Mateus 24, 83% apontaram o “surgimento de falsos profetas e falsos ensinamentos”, 81% indicaram o “amor de muitos crentes esfriando”, 79% apontaram “a moral tradicional se tornando menos aceita”, 78% indicaram “guerras e conflitos nacionais” e 76% apontaram “terremotos e outros desastres naturais”.

A pesquisa também constatou que 56% dos pastores ​​acreditam que Jesus voltará ainda durante sua vida, enquanto 20% acreditam que isso irá acontecer quando não estiverem mais vivos.

“Há detalhes do retorno de Cristo e de Seu reinado que os estudiosos discordam. No entanto, a grande maioria dos pastores acredita que certos acontecimentos atuais correspondem às profecias que o próprio Jesus deu”, disse Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay Research.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Senado inclui pastores em expansão do auxílio emergencial de R$ 600




Ministros de confissão religiosa foram incluídos nos beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia de Covid-19.



Auxílio emergencial para novos beneficiários é aprovado pelo Senado. (Foto: Thiago Lemos/Fotoarena/Folhapress)


O plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (22) o substitutivo do PL 873/2020, que amplia o auxílio emergencial de R$ 600 a novas categorias de trabalhadores que perderam a renda durante a pandemia de coronavírus. O texto foi aprovado por 80 votos em sessão remota.


Com a decisão, foram incluídas mais de 20 categorias na lista do benefício, entre eles ministros de confissão religiosa e profissionais assemelhados.

O Congresso Nacional também incluiu agricultores, artesãos, profissionais da beleza (como cabeleireiros), ambulantes, feirantes, diaristas, garçons, motoristas de aplicativos, taxistas, catadores de recicláveis, entre outros.

O texto aprovado ainda proíbe que instituições financeiras façam descontos ou compensações sobre o valor do auxílio emergencial, mesmo que o beneficiário esteja em débito com a Caixa Econômica Federal ou outra instituição responsável pelo pagamento do auxílio.

O texto substitutivo proíbe a recusa de concessão do auxílio emergencial a trabalhador civilmente identificado sem CPF ou título de eleitor regularizado e estabelece, também, mecanismos de regularização do CPF.

O projeto original é do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e foi aprovado na casa por unanimidade. A proposta foi alterada na Câmara dos Deputados e, por isso, o texto substitutivo teve que voltar à apreciação do Senado. Com a nova votação no Senado, o projeto agora deve ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA SENADO

domingo, 12 de abril de 2020

Páscoa: A pessoa e a ressurreição de Cristo




Nesse próximo Domingo iremos nos reunir como o povo do Rei ressurreto que se agrada em louvá-Lo e iremos celebrar a vitória triunfante do Rei Jesus, que morreu pelos nossos pecados, de acordo com as Escrituras, que foi sepultado e de lá saiu três dias depois, triunfante e vitorioso sobre o pecado e a morte.

Mas o volume da nossa adoração não supera a profundidade da nossa teologia. A grandeza do nosso louvor a Cristo será proporcional a quão profundamente o nosso entendimento de Sua pessoa e obra gloriosa está enraizado no rico solo da Palavra de Deus. Nossa adoração a Cristo pela ressurreição não irá além do nosso entendimento da ressurreição.

Assim, para incentivar nossa adoração pelo Senhor Jesus Cristo ressurreto enquanto esperamos pelo Domingo da Ressurreição, eu quero refletir no significado bíblico e teológico da ressurreição de Cristo, em particular nas implicações da ressurreição corporal do nosso Senhor.
O Último Adão

“Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.” (1 Coríntios 15.20-22)

Quando Paulo diz “a morte veio por um homem”, ele está se referindo a Adão no Jardim do Éden. Deus deu a Adão e Eva o fruto de todas as arvores do Jardim para comer, mas os proibiu de comer de uma árvore específica. Ele disse “no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2.17). E, é claro, a serpente enganou Eva, ela comeu do fruto e o deu a Adão e, assim como Deus prometeu, naquele momento a morte entrou na criação de Deus por conta do pecado humano.

E a Bíblia ensina que, de uma forma misteriosa, mas real, toda a humanidade foi unida a Adão em sua desobediência de tal forma que quando ele pecou, nós pecamos. E, a partir desse momento, todo membro da raça humana nasce espiritualmente morto, e iremos sucumbir à realidade física da morte. Romanos 5.12 diz “Portanto, assim como por um só homem [Adão] entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”.

Mas assim como “a morte veio por um homem”, da mesma maneira Paulo diz que “também por um homem veio a ressurreição dos mortos”. No meio da maldição da serpente, do homem, da mulher e de toda a criação, Deus faz uma graciosa promessa de que Ele mesmo irá enviar a semente da mulher para destruir a obra do diabo e desfazer o dano decorrido do pecado do homem. E quando Cristo deixou o túmulo naquela manhã de Domingo, Ele demonstrou que Ele é a semente prometida, pois derrotou o pecado e a morte. E, é claro, as Boas Novas do Evangelho são que todos aqueles que crerem nEle irão vencer a morte e partilhar de Sua ressurreição.

O pecado do primeiro Adão no jardim trouxe morte a todos os que estavam nele, isso é, a raça humana inteira. Mas a vida, morte e ressurreição do segundo Adão traz a ressurreição dos mortos a todos os que estão nEle, por meio de arrependimento e fé.

Assim, a ressurreição identifica Jesus como o último Adão, o grande progenitor de uma nova humanidade.
O Filho de Davi, Messias de Israel

Em segundo lugar, a ressurreição identifica Jesus como o Filho prometido de Davi, o Messias de Israel.

No sermão de Pedro no Dia de Pentecostes, ele cita três Salmos de Davi para mostrar que o Cristo ressurreto é o cumprimento das promessas de Deus a Davi. Em Atos 2.25, Pedro cita o Salmo 16.10, onde Davi declara confiantemente que Deus não irá abandonar sua alma no Hades, nem irá permitir que Seu Santo veja corrupção. No verso 29, Pedro diz “Irmãos, seja-me permitido dizer-vos claramente a respeito do patriarca Davi que ele morreu e foi sepultado, e o seu túmulo permanece entre nós até hoje”. Em outras palavras, Davi viu a corrupção, então como pode ser verdade o que ele escreveu no Salmo 16? Ele fala no verso 20, citando o Salmo 132.11, “Sendo, pois, profeta e sabendo que Deus lhe havia jurado que um dos seus descendentes se assentaria no seu trono, prevendo isso, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou corrupção”. E no verso 34, “Porque Davi não subiu aos céus, mas ele mesmo declara”, no Salmo 110.1, “Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés.”

O argumento de Pedro é que Davi não estava falando de si mesmo quando falou do Senhor não deixar Seu Santo ver corrupção. Como ele sabia que Deus havia prometido colocar um de seus descendentes em seu trono, e como ele sabia que esse descendente seria o próprio Deus – é por isso que ele pode chamá-lo de “Senhor” no Salmo 110.1 – ele estava escrevendo essas coisas sobre a ressurreição do Messias! Assim, a conclusão de Pedro é “Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo” (v. 36).

Assim, quando Jesus deixou o túmulo, Deus estava dando provas certas de que Jesus era o Filho de Davi prometido – de que Jesus era o Messias e Salvador esperado por Israel.
Cumprimento do Pacto

Ao identificar Jesus como o Filho de Davi prometido, a ressurreição também o identifica como aquele em quem todas as promessas pactuais de Deus encontrariam seu cumprimento.

“Nós vos anunciamos o evangelho da promessa feita a nossos pais, como Deus a cumpriu plenamente a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus” (Atos 13.32-33).

Paulo prossegue e cita o Salmo 2.7, Isaías 55.3 e o Salmo 16.10, demonstrando, assim como Pedro tinha feito em Atos 2, que Jesus era o cumprimento da promessa a Davi.

Mas em Atos 13.22-33, Paulo diz que a ressurreição não é meramente o cumprimento do pacto com Davi, mas o cumprimento da promessa que Deus fez a nossos pais. Esses pais são os patriarcas de Israel – Abraão, Isaque, Jacó e José. Paulo está dizendo que a ressurreição é prova de que Jesus é o cumprimento da promessa feita a Abraão também – de que em sua semente todas as nações da terra seriam abençoadas (Gênesis 22.18). Em Gálatas 3.8, Paulo ensina que essas bênçãos universais tem seu cumprimento no Evangelho da justificação pela graça somente.

E em Atos 13.38, Paulo chega ao clímax de seu sermão quando diz “Tomai, pois”, isso é, com base do fato de que Deus ressuscitou Jesus dos mortos, “pois, irmãos, conhecimento de que se vos anuncia remissão de pecados por intermédio deste; e, por meio dele, todo o que crê é justificado de todas as coisas das quais vós não pudestes ser justificados pela lei de Moisés”. Porque Jesus ressuscitou dos mortos, a remissão de pecados está disponível a todos os que creem em no Filho ressurreto de Davi. Assim, todas as famílias da terra são abençoadas na semente de Abraão.

Assim, a ressurreição identifica Jesus como o segundo e último Adão, semente da mulher (Gênesis 3.15, 1 Coríntios 15.22, 45), o Filho de Davi (2 Samuel 7.12-16, Mateus 1.1) e a semente de Abraão (Gênesis 22.18, Gálatas 3.16).
Confirmação do Testemunho de Jesus

Durante seu ministério terreno, Jesus fez uma série de afirmações estupendas e surpreendentes acerca de si mesmo. Considere algumas delas:
João 5.18 – Jesus “dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus”. Em outra ocasião ele surpreende ao dizer coisas como “Eu e o Pai somos um” (João 10.30) e “Quem me vê a mim vê o Pai” (João 14.9).
João 5.21, 26 – “Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer”. E no verso 26 ele diz, de forma similar, “Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo”.
João 5.22, 27 – Ele declara ele mesmo ser o justo Juiz de todas as pessoas e todas as coisas: “E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento”.
João 5.23 – Ele diz que todos devem honrar o Filho da mesma forma que honram o Pai! Ele está ordenando que todos o adorem, assim como você adoraria Deus! E diz que, se você não o adora como Deus, você desonra o Pai! Assim, você não pode adorar o Pai sem adorar o Filho! Em João 14.6, Ele diz: “ninguém vem ao Pai senão por mim”.
João 5.24 – Ele diz “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida”. Crer o não crer nEle determina seu destino eterno!

Essas eram afirmações ultrajantes para fazer a respeito de si mesmo! Pessoas que dizem esse tipo de coisa nunca poderiam ser chamadas de “bom mestre” ou “exemplo de moral”. Afirmar essas coisas sobre si mesmo é, no mínimo, loucura e, no máximo, blasfêmia.

Então ele eleva o nível. Ele afirma que iria ressuscitar dos mortos.

“Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e o entregarão aos gentios; hão de escarnece-lo, cuspir nele, açoitá-lo e matá-lo; mas, depois de três dias, ressuscitará” (Marcos 10.33-34).

E não apenas isso! Ele também disse que Ele mesmo iria ressuscitá-lo do túmulo! Em João 10.18 ele diz “Ninguém a tira [Sua vida] de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai”.

Essa afirmação ganha de todas. Todas as outras – afirmar ser igual a Deus, ser o justo Juiz de todos, ordenar ser adorado como o Pai é adorado, afirmar ser o único caminho ao Pai – poderiam apenas ser a retórica de um enganador ou um louco. Mas essa afirmação dele que Ele seria morto e iria ressuscitar a si mesmo dos mortos após três dias – isso era verificável. Ele poderia ter afirmado todas as outras coisas e ninguém poderia saber se eram verdade ou não. Mas as pessoas poderiam verificar se ele iria ou não ressuscitar dos mortos. E o ponto é: se ele podia cumprir essa afirmação, não haveria nenhuma boa razão para rejeitar as outras afirmações feitas. Se Jesus ressuscitou dos mortos, então Ele é quem Ele diz que é, e você lhe deve obediência. A ressurreição demanda obediência.

Se você está lendo isso e tem um compromisso exterior com o Cristianismo – você se diz um cristão, vai a igreja de vez em quando (no Natal, na Páscoa), cresceu na igreja e até lê a Bíblia vez ou outra – mas está evidente que você é o senhor da sua vida. Você estabelece a agenda da sua vida, e quando seguir a Cristo começa a requerer a forma com que você gasta seu tempo e dinheiro, como você trata seu cônjuge e sua família, com quais coisas você se entretém – bem, então todas aquelas coisas sobre “Jesus” são apenas um monte de bobagem para fanáticos religiosos. Mas o túmulo vazio simplesmente não permite seguidores casuais de Jesus. Ele ressuscitou dos mortos ou não?

De fato Ele ressuscitou. E porque ele vive, isso significa que Ele é o Senhor, Ele é Deus, Ele é o Juiz e Sua Palavra é a Verdade! A ressurreição abrange todos os aspectos da sua vida. E se você não está vivendo para Ele, se você ainda se apega ao seu pecado, eu o convido a, nessa Páscoa, confessar que, apesar do que você diz sobre si mesmo, você nunca realmente creu em Cristo como seu Salvador e Senhor e a olhar para o Salvador com os olhos da fé, se arrepender de seus pecados e experimentar a vida ressurreta que vem de estar unido a Ele.

Por: Mike Riccardi. © The Cripplegate. Website: thecripplegate.com. Fonte: Sunday’s Coming: The Resurrection and the Person of Christ.

Original: Páscoa: A pessoa e a ressureição de Cristo. © Ministério Fiel. Website: MinisterioFiel.com.br. Todos os direitos reservados.CompartilharMike Riccardi

Mike é o pastor dos Ministérios de Extensão Local na Grace Community Church em Los Angeles, onde também serve como co-pastor da GraceLife. Ele também ensina Apologética e Evangelismo no The Master’s Seminary, onde atualmente está fazendo o doutorado em Teologia.

Compartilhe isso:

sábado, 4 de abril de 2020

O Coronavírus e os Cristãos Perseguidos



Descubra como o coronavírus tem afetado a Igreja Perseguida


Cristãos perseguidos enfrentam a COVID-19, além da hostilidade da sociedade e dos governos

O mundo foi pego de surpresa por um inimigo invisível chamado coronavírus. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 400 mil pessoas contraíram a doença no mundo. O número de mortes está perto de 18 mil, das quais boa parte aconteceu em países como China, Itália e Espanha. Os primeiros casos de infecção pelo coronavírus aconteceram em dezembro de 2019 em Wuhan, centro urbano da China. 


A origem do vírus SARS-CoV2 é de um animal silvestre, que era vendido no mercado de frutos do mar e peixes da metrópole chinesa. As autoridades tomaram a decisão de fechar o local de origem do vírus e passaram a observar os cidadãos. Com o desenvolvimento da doença, também surgiram informações de como fazer para evitar a contaminação de outras pessoas, como a boa higienização das mãos e o confinamento dos infectados. Outra medida tomada foi a proibição de eventos que promovessem a aglomeração de pessoas, como aconteceu em igrejas da nação.


O impacto da COVID-19 na igreja chinesa


Os cristãos do 23º país na Lista Mundial da Perseguição 2020 (LMP), precisaram adaptar as atividades e o pastor Huang Lei contou à Portas Abertas como a igreja chinesa estava se adequando ao momento de incertezas. Os cultos e encontros de discipulado passaram a acontecer via internet, alguns deles mais de uma vez por semana. As pessoas precisavam ainda mais de cuidado emocional e espiritual, mas não poderiam manter contato físico e nem deixar os próprios lares. “Eu acho que isso está nos aproximando mais do que nunca. Oramos, compartilhamos informações e tomamos decisões juntos. O vírus não pode nos parar”, revelou o pastor Huang.


Os estudos sobre a COVID-19 mostravam ao mundo que todos precisavam cuidar melhor dos idosos e das pessoas com doenças pré-existentes, como diabetes e cardiopatias. Todo o zelo foi manifestado em ações por cristãos chineses. “Ouvimos dizer que nossos idosos e deficientes são gratos ao Senhor e ficam muito encorajados por essa oportunidade de reuniões on-line. Antes disso, eles se sentiam alienados, ficando em casa sozinhos, como se estivessem abandonados. Agora eles apreciam a conexão entre irmãos mais do que nunca”, testemunhou o líder.

Quando a saúde ganhava toda a atenção, as prioridades mudaram. A confiança no sustento divino precisava ser exercitada e a única saída era focar no que realmente importava: o relacionamento com Deus. O colaborador Ron lembrou de uma visita que fez ao evangelista chinês Wang Ming-Dao, no início dos anos 90. “Vi-me sentado sozinho em uma cela escura. Não pude usar o tempo para escrever mais livros. Eles me privaram de caneta e papel. Não pude estudar minha Bíblia e produzir mais sermões. Eles a levaram embora. Eu não tinha ninguém para testemunhar, já que o carcereiro empurrava minhas refeições por uma escotilha durante anos. Tudo o que me deu significado como obreiro cristão foi tirado de mim e eu não tinha nada para fazer”, contou o pastor encarcerado. Nesse momento em que tudo foi tirado dele, o líder entendeu que a única coisa que ele realmente tinha e necessitava era a presença de Cristo onde quer que estivesse.


Sem coronavírus na Coreia do Norte?


As igrejas de Wuhan foram as primeiras a experimentar o sentimento de entrega a Deus diante da COVID-19. Era preciso viver um dia de cada vez para a glória de Deus, sem garantia de provisão futura, mas certos de que o mais importante eles já tinham: Jesus. Infelizmente, o mesmo não aconteceu na Coreia do Norte, país número um na perseguição de cristãos na LMP. As contaminações pelo coronavírus até hoje não foram noticiadas publicamente pelo governo comunista, porém há informações de que até o final de fevereiro 200 soldados morreram de uma doença com sintomas parecidos aos da COVID-19. Um dos colaboradores da Portas Abertas que desenvolve ministério com norte-coreanos que vivem em outro país contou que as perspectivas não seriam boas se a pandemia se alastrasse pelo território liderado por Kim Jong-un. “Os hospitais mal estão funcionando, há poucos médicos e há uma enorme escassez de medicamentos. As pessoas doentes compram remédios não rotulados de pessoas que não têm formação médica”, compartilhou.


Outro fator que intensificou a oração dos cristãos espalhados ao redor do mundo foi a escassez de alimentos e a desnutrição. “Uma epidemia de vírus seria desastrosa para eles. Mesmo em países altamente desenvolvidos, o sistema de saúde está sob enorme pressão. A Coreia do Norte não tem meios para ajudar seus cidadãos se houver um surto grave”, explicou. A falta de informação também pode ser um agravante para a população, já que tem acesso apenas às informações governamentais. Será que sabem do mínimo cuidado que precisam ter com eles e com as pessoas mais próximas?

Pandemia no Oriente Médio


A Covid-19 chegou ao Irã e fez centenas de vítimas. Uma das medidas encontradas pelo governo foi a libertação de 85 mil presos. As penitenciárias insalubres da 9ª colocada na LMP 2020 foram consideradas “criadouros” para o coronavírus. Apesar de terem libertado alguns cristãos neste período, os que cumprem penas mais longas tiveram os pedidos de libertação sob fiança negados. A Portas Abertas iniciou campanhas de advocacia e de oração para a libertação dos restantes. Porém, nas vilas mais remotas, a situação poderia ser pior, já que os casos de infectados eram referentes a funcionários do governo em grandes centros urbanos. “Estamos morrendo aqui e ninguém parece se importar. Muitas pessoas ao nosso redor adoecem e acabam em hospitais ou estão morrendo”, testemunhou um líder de uma igreja doméstica.


O radicalismo islâmico também encontrou solo fértil durante a pandemia, quando alguns líderes religiosos apontaram a doença como um castigo de Alá sobre os não muçulmanos. Esse preconceito era capaz de agravar ainda mais a situação de cristãos no país, pois muitos deles já são tratados à margem de serviços do governo.

Apesar de enfrentarem a hostilidade da população, muitos seguidores de Jesus mantiveram o chamado de fazer o bem a todos. “Costumávamos mobilizar voluntários para fazer sanduíches e alimentar as crianças de rua que tentam ganhar o sustento para as famílias. Mas, após o surto, tivemos que priorizar o fornecimento de máscaras e desinfetantes em gel para ajudá-las a ficarem seguras”, contou um dos líderes locais.

As consequências econômicas chegaram a todos que precisaram interromper o que estavam fazendo para conter a propagação da COVID-19. Os mais afetados foram os pobres que dependiam da renda diária para arcar com as despesas básicas, como alimentação e moradia. Porém, diante dessa necessidade, uma igreja iraniana também agiu. “Estamos fazendo todo o possível para fornecer pacotes de comida para idosos e vulneráveis, que não podem sair, ou para aqueles que perderam o emprego nessas difíceis circunstâncias. Ao longo do ano, compartilhamos as boas-novas de Cristo com nossos vizinhos e comunidade; agora temos a chance de ser as boas-novas”, comentou um cristão iraniano.


Fonte: Portas Abertas

China escondeu intencionalmente a gravidade do coronavírus, diz inteligência dos EUA


Chinese President Xi Jinping looks on during a meeting with his Serbian counterpart Tomislav Nikolic in Belgrade, Serbia June 18, 2016. REUTERS/Marko Djurica - RTX2GVVP

A conclusão do relatório é que os números da China são falsos, de acordo com a Bloomberg News.


A China omitiu a verdade e repassou informações falsas sobre o coronavírus, segundo inteligência dos EUA. (Foto: Getty Immages)

Autoridades de inteligência dos EUA revelaram que a China ocultou a verdadeira extensão do surto de coronavírus em seu país, colocando assim o mundo todo em risco, informou a Bloomberg News na última quarta-feira (1).


Três autoridades americanas não identificadas disseram que um relatório classificado enviado à Casa Branca mostrou que a China reduziu seus relatórios públicos sobre o número de casos e mortes.

A conclusão do relatório é que os números da China são falsos, de acordo com a Bloomberg News, que citou duas das três autoridades.

O documento com as conclusões sobre as alterações nos números foi entregue à Casa Branca na semana passada. Segundo funcionários da inteligência americana que falaram à Bloomberg sob condição de anonimato, ele conclui que a China publicou dados incompletos sobre mortes e contágios pela Covid-19 intencionalmente.

O surto começou na província chinesa de Hubei, em dezembro de 2019. Atualmente, o país comunista registra 82.000 novos casos e 3.300 mortes, segundo dados da pandemia compilada pela Universidade Johns Hopkins. Esses números já estão consideravelmente abaixo aos mais de 189.000 casos e mais de 4.000 mortes nos EUA, que agora têm o maior surto do mundo.

Desconfiança

O ceticismo em relação aos números da China girou ao longo da crise, alimentado por esforços oficiais para reprimir más notícias nos primeiros dias e uma desconfiança geral do governo. Filas longas de pessoas esperando para recolher as cinzas de entes queridos em funerais na semana passada reviveram o debate.

O sistema de saúde em Wuhan, a cidade onde três quartos das vítimas da China morreram, ficou sobrecarregado no auge do surto. Os hospitais transbordaram, os pacientes com sintomas foram enviados para casa e não havia kits suficientes para fazer o teste em todos. Em qualquer país, obter uma imagem completa na neblina da guerra é praticamente impossível.

“O número de casos confirmados de COVID-19 por país parece uma tabela sombria e chama a atenção de muitos”, disse Hsu Li Yang, chefe do programa de doenças infecciosas da Universidade Nacional de Cingapura. “No entanto, é importante entender que esses números – sejam da China, Itália, Cingapura ou EUA – são todos imprecisos e estão subestimados em graus variáveis ​​do número real de infecções”.

Em uma coletiva de imprensa na terça-feira, a Dra. Deborah Birx, coordenadora de resposta da Força-Tarefa de Coronavírus da Casa Branca, apontou os dados “ausentes” da China.

“A comunidade médica interpretou os dados chineses como sendo sérios, mas menores do que se esperava”, afirmou Birx em entrevista coletiva. “Porque, provavelmente … estávamos perdendo uma quantidade significativa dos dados, agora que vemos o que aconteceu com a Itália e o que aconteceu com a Espanha”.

Fazendo “vista grossa”

Em um comentário para o site The Daily Signal, Helle C. Dale, membro sênior em diplomacia pública da The Heritage Foundation, escreve: “Na última década, Pequim investiu pesadamente em ampliar seu alcance de propaganda em todo o mundo, que agora está valendo a pena”.

“A ideia de que algumas agências de notícias americanas e europeias estão dando mais credibilidade à linha partidária chinesa no Coronavírus do que a seus próprios governos é nada menos que bizarra”, observou Dale. “No entanto, aqui estamos nós.”

Dale também cita o Media Research Center, que disse em um relatório: “a mesma mídia que investe continuamente neste inquérito contra Trump não consegue quase inteiramente iluminar as ações do governo chinês”.

“O que é muito mais difícil de entender é a prontidão da grande mídia em dar uma chance a Pequim – o tempo todo demonstrando desdém irracional pelos esforços do presidente dos EUA e de seu governo”, concluiu.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BLOOMBERG NEWS

John Piper e líderes cristãos marcam jejum e oração mundial por fim de pandemia


A iniciativa é do grupo evangélico The Gospel Coalition, que reuniu lideranças cristãos para o mesmo propósito.


O ministro cristão John Piper. (Foto: Reprodução/Desiring God)

O próximo sábado (04) foi sugerido pelo grupo evangélico The Gospel Coalition (Coalizão do Evangelho) como um dia em que os cristãos devem orar e jejuar por nosso mundo.


O dia começará com uma oração pessoal baseada no Salmo 27, será pontuada com a oração da comunidade com a família da igreja de cada pessoa ao meio-dia e terminará com orações conduzidas globalmente on-line por oradores cristãos e autores como Jen Wilkin, Kevin De Young, Joni Eareckson Tada e John Piper.

Os músicos Keith e Kristyn Getty também liderarão todos no culto com louvores.

Julius Kim, presidente do The Gospel Coalition, escreveu em seu site que: “Muito já se perdeu, e a incerteza sobre o que mais pode ser perdido – e quando vai parar – deixa as pessoas profundamente ansiosas”.

“Mas adoramos um Deus poderoso e soberano que não nos desampara. Nós clamamos a ele em nossa angústia porque ele é firme e imutável – um poderoso refúgio em um mundo de tempestades.”

Ele acrescentou que outro motivo para orar ao mesmo tempo é se sentir mais próximo como uma igreja global: “Eu acredito que um dia para jejuar e orar pode oferecer uma oportunidade unificadora para os cristãos ao redor do mundo – especialmente nos dias de ‘distanciamento’ e dispersão aumentada”.

O pregador John Piper e a coordenadora do ministério de mulheres Melissa Kruger liderarão as orações pelas famílias, a professora da Bíblia Nancy Guthrie e o pastor John Onwuchekwa liderarão as orações pela economia e o estudioso presbiteriano Ligon Duncan e a oradora Jen Wilkin liderarão as orações pelos que estão sofrendo.

“Na véspera do Domingo de Ramos e no início da Semana Santa, esperamos que este encontro incentive e reforce a fé dos crentes em todo lugar”, disse Julius Kim.

Motivos de oração

Esperamos que cristãos de todo o mundo se juntem a nós neste dia de jejum e oração. Os tópicos de oração e participantes confirmados para o horário de oração da noite online incluem:

– Orações pelos enfermos e sofredores (Ligon Duncan, Jen Wilkin)
– Orações para trabalhadores médicos (Joni Eareckson Tada, Stephen Um)
– Orações pela provisão / economia (Nancy Guthrie, John Onwuchekwa)
– Orações para funcionários do governo local, nacional e global (Kevin DeYoung, Jeany Jun)
– Orações para líderes e missionários da igreja (Darryl Williamson, Quina Aragon)
– Orações para famílias (John Piper, Melissa Kruger)
– Orações pelos perdidos (David Platt, Jeremy Treat)

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PREMIER E TGC

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Igreja Presbiteriana Filadélfia promove CAMPANHA SOLIDÁRIA DOE ALIMENTOS.



CAMPANHA SOLIDÁRIA DOE ALIMENTOS.

Nestes dias difíceis de quarentena por causa do coronavírus ( COVID-19) a Igreja Presbiteriana Filadélfia de Garanhuns-PE, pensando no próximo, onde algumas pessoas (irmãos e amigos) em nossa cidade, já estão passando por dificuldades financeiras, está realizando a Campanha Solidária DOE ALIMENTOS buscando a arrecadação de Alimentos para assim ajudarmos o nosso próximo.

Convidamos você para participar conosco desta campanha, fazendo sua doação em alimentos.Maiores Informações com os nossos irmãos: Pastor Eli Vieira fone (87)99987-8786; Presbítero César Henrique Presidente da UPH – fone (87)999636-0859; Presbítero Diego Batista presidente da UMP (87) 99935-7297 e a presidente da SAF irmã Selma Moraes fone (87) 99997-1388.Você também pode participar desta campanha fazendo sua doação em dinheiro na conta da Igreja Presbiteriana Filadélfia, para tanto acrescente no final 99. Por exemplo: R$ 10,99; R$ 20,99; R$ 50,99 – BANCO BRADESCO Agência 3212 Conta Corrente 40458-6 em nome da Igreja Presbiteriana.

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *