terça-feira, 17 de maio de 2016

10 armadilhas em que o apologeta tolo pode cair

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Um embaixador de Cristo deseja ser discreto, persuasivo, sensível e atencioso. Ser um bom apologeta e ser capaz de dar boas razões para a verdade do Cristianismo exige oração, paciência, estudo e persistência. Para aqueles que decidiram ter como meta se tornar bons defensores da fé, há certas disciplinas positivas e traços de caráter que seria bom que desenvolvessem.

Mas, por outro lado, há certas armadilhas que podem aparecer que, quando não são controladas, podem se tornar traços de caráter de um apologeta tolo. Aqui listamos 10 delas:

1 – O apologeta tolo fala antes de ouvir

O apologista tolo fala antes de ouvir. Provérbios 18:13 diz: “O que responde antes de ouvir comete estultícia que é para vergonha sua.” Não só ele passa a mensagem aos outros de que ele não se importa sobre o que eles têm a dizer, como ele também se torna incapaz de dar uma boa resposta. O apologeta sábio é paciente, procura compreender, e evita monólogos.

2 – O apologeta tolo exagera no seu argumento

O apologeta tolo não tem “boas razões”. Em vez disso, ele tem “provas”. Ele pode mostrar algo sem nenhuma sombra de dúvida! Seus argumentos são apresentados com toda confiança (e é claro que ele não pode estar errado). Mesmo quando ele utiliza bons argumentos, ele exagera o que eles realmente mostram. Sem modéstia, e as pessoas o rejeitam. O apologeta sábio argumenta com confiança, mas com modéstia.

3 – O apologeta tolo quer ganhar todos os pontos

Quando a conversa fica complexa, ele precisa corrigir todos os erros que ele vê na opinião da outra pessoa. Não importa se a pessoa do outro lado da conversa esteja ficando ofendida por sua “cautelosa atenção aos detalhes.” Se ele comete um erro, pedalam para trás, sem haver qualquer admissão de que estava errado. O apologeta sábio pode discernir o que realmente importa em uma conversa.

4 – O apologeta tolo persegue pistas falsas

Se o assunto é a ressurreição, ele fala de evolução. A conversa segue em todas as direções. Ele não pode fazer qualquer progresso em um argumento, porque ele não pode detectar pistas falsas e distrações. Na verdade, ele pode muitas vezes desfrutar destes desvios de foco no diálogo, porque ele tem orgulho de sua sabedoria nessas áreas. O apologeta sábio sabe como se ater a um ponto.

5 – O apologeta insensato é orgulhoso de si mesmo

Ele gosta do fato de que ele conhece termos que fazem os “novatos” em torno dele ficarem constrangidos. Ele secretamente elogia a si mesmo por ler mais livros em um mês do que a maioria das pessoas faz em um ano. Ele gosta do som de sua própria voz, e acha que ele faz um bom trabalho em um fórum na Internet. A apologética é, na verdade, a sua ferramenta para mostrar ao mundo que ele pode malhar seu músculo intelectual. Ele recebeu sua recompensa. O apologeta sábio se humilha diante de Deus, e olha para si mesmo com o julgamento sóbrio.

6 – O apologeta tolo busca popularidade

Ele desfruta ser elogiado pelos outros, desfruta falar com muitas pessoas, gosta de ser um cara famoso. Ele joga seu nome nas telas e nos fóruns como uma maneira de mostrar aos outros o quão conectado ele é ao que está acontecendo. Ele não escolhe o lugar de humildade. O apologeta sábio floresce onde ele foi plantado, e onde Deus designou que ele estivesse.

7 – O apologeta tolo despreza a disciplina espiritual

Ele acha a filosofia mais interessante do que a leitura da Bíblia. A oração é rara e quando acontece é apressada. Na verdade, oração, meditação, estudo bíblico, adoração e comunhão estão em segundo lugar na lista de prioridades. Ele prefere bolar seus próprios argumentos antes de se conectar a Deus. O apologeta tolo engana a si mesmo, crendo que é espiritual. O apologeta sábio senta-se aos pés de Jesus.

8 – O apologeta tolo não tem amor

Ele pode falar a línguas dos filósofos e dos teólogos, mas ele não ama. Ele tem o dom da inteligência e conhece todos os mistérios e toda a ciência; seus argumentos podem mover montanhas, mas ele não ama – ele não é nada. Ele dá todo o seu tempo e energia para estudar, e rende suas finanças a diplomas universitários, mas não tem amor – e não tem nada. O apologeta sábio é motivado pelo amor a Deus e amor ao próximo.

9 – O apologeta tolo se isola dos outros

Ele não aprecia a correção. Ele tem seus próprios planos, a sua própria agenda, e seu próprio ministério pessoal. Ele se recusa a deixar que o ferro afie o ferro. Quando ele cai, ele não tem ninguém para ajudá-lo. Ele é responsável perante si mesmo. O apologeta sábio envolve-se com os conselheiros piedosos e companheiros de trabalho.

10 – O apologeta tolo não faz apologética

Ele se torna um viciado em apologética; um consumidor ao invés de um soldado alistado. Ele fala mais sobre defender a fé do que, de fato, defende a fé. Debates são um esporte para ele. Ele se esquece que almas estão em jogo e nem sequer pensa em pregar o Evangelho. O apologeta sábio quer que outros venham a Cristo mais que tudo – e ele usa a apologética como uma ferramenta para auxiliar nesta tarefa.

Deparou-se com qualquer uma dessas armadilhas em sua própria vida? Esta lista pode servir como um lembrete útil ou até mesmo servir como uma lista de pontos para pedidos de oração, tendo em vista o seu próprio desenvolvimento, para ser tornar um melhor embaixador de Cristo.

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Autor: Brian Auten
Fonte: Apologetics 315
Tradução: Erving Ximendes

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