“Quando os homens se esquecem do Senhor, os falsos ensinamentos prosperam. Muitas igrejas abandonaram a suficiência da Escritura e a substituíram por doutrinas erradas. As perguntas pragmáticas (o que funciona? O que é prático?) dominam as discussões contemporâneas, dos concílios nacionais e aos conselhos das igrejas. Algumas igrejas que experimentam crescimento numérico infelizmente mudaram a mensagem para o que o povo prefere. A mensagem torna-se centrada no homem. O pragmatismo, não teologia, tem governando a abordagem de muitos pregadores. A ciência social tem dirigido mais o ministério do que a Escritura. “Muitas igrejas vão bem na quantidade e mal na qualidade”.
Gene Edward Veith, citando Charles Colson, conta a respeito de uma igreja evangélica que decidiu crescer em número. Ele diz que o pastor contratou primeiro uma pesquisa de mercado e descobriu que muitos se sentiam repelidos pelo termo “batista”. A pesquisa mostrou que as pessoas queriam facilidade de acesso, de modo que a igreja construiu um novo prédio distante da auto-estrada. O templo tinha tetos com vigas, lareiras de pedra e nenhuma cruz ou outros símbolos religiosos que pudessem fazer as pessoas se sentir desconfortáveis. Depois, o pastor resolveu não mais usar a linguagem teológica. “Se usarmos as palavras ‘redenção ou conversão’”, raciocinou ele, “pensarão que estamos nos referindo a títulos”. Deixou de falar do inferno e da condenação e mudou pra temas mais positivos. É claro que a igreja cresceu. “O espírito é pôr as pessoas acima da doutrina” – comentou um membro entusiasmado. A igreja aceita totalmente as pessoas como são, sem qualquer tipo de “faça ou não faça”. Ao abandonar a doutrina a autoridade moral e ao ajustar os ensinamentos de acordo com as exigências do mercado, a igreja embarcou em uma peregrinação para o pós-modernismo. “Igreja calorosa, “igreja verdadeira” e consumismo na igreja diluem a mensagem, mudam o caráter da igreja, pervertem o evangelho e negam a autoridade da igreja.”
Rev. Hernandes Dias Lopes
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Nota: Eu vejo muitas dessas advertências, se não todas, perfeitamente aplicáveis ao movimento “das comunidades” que tem assolado a identidade Confessional daIgreja Presbiteriana do Brasil nessa década e meia, patrocinada por uma escola chamada CTPI. Eles mudaram o nome de igreja para comunidade, adaptaram os púlpitos, ‘modernizaram’ o ambiente reverente, mesclaram a linguagem teológica e bíblica, fazem pesquisas de gosto de mercado para ‘abrir uma igreja/comunidade’, usam mensagens, personagens e músicas mundanas, como conteúdo e foco de estudos e mensagens para a Noiva de Cristo. O que é tudo isso se não uma igreja pragmática?
Luciano Sena
Fonte: MCA
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