“Lutero e sua família também suportaram grande sacrifício pessoal e grandes riscos ao transformar sua casa e as salas de aula do Claustro Negro em hospital durante a peste de 1527. Esse ano foi excepcionalmente difícil para a família. Lutero teve uma doença tão grave que não acreditava mais em sua recuperação. O então único filho do casal, Hans, de apenas 1 ano, também adoeceu gravemente. Enquanto isso, Katie estava grávida do segundo filho, que nasceria em dezembro
“Lutero também defendia a abordagem do bom senso, em oposição ao abuso da fé. Em vez de uma atitude altiva para com a peste, Lutero recomendava: “Recorre à medicina; toma poções que possam ajudar, fumiga tua casa, quintal e rua; evita pessoas e lugares sempre que teu vizinho não tiver necessidade de tua presença ou se já tiver se recuperado”. O próprio Lutero colocou sua casa em quarentena depois de ela ter servido de hospital durante a peste, só por cautela. O princípio subjacente, porém, é amar o próximo. Para Lutero, isso não se aplicava apenas nos tempos bons, mas também nas piores horas. Ele declarou: “Um homem que não queira ajudar ou suportar os outros, só o fazendo se não puser em risco a própria segurança ou propriedade, jamais ajudará seu próximo”. E acrescenta: “A piedade nada mais é do que servir a Deus. O serviço a Deus é, na verdade, o serviço ao nosso próximo”.
Lutero tentou viver segundo todos esses princípios, os quais ele expressava publicamente. Tomava precauções, não abusando da fé, mas também servia ao próximo com coragem e sob grande risco pessoal.” (from “Além das 95 teses: A vida, o pensamento e o legado de Martinho Lutero” by Stephen Nichols)
Via Defendendo o Evangelho
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