quinta-feira, 19 de março de 2020

A Graça de Deus é Suficiente



II Coríntios 12:7-10 – Graça Divina.

Existe um ditado que diz: “Quem se ajoelha diante de Deus, não se curva diante das dificuldades” – Não sei quem é o autor da frase, mas sei que ela é muito verdadeira. A soberba faz com que o coração do homem se torne elevado ao ponto de negar o seu Criador. Quando reconhecemos nossas limitações sabemos o quanto necessitamos de Deus. E isso, normalmente, acontece em meio às fraquezas, e em meio às dores.



Para evitar que o apóstolo Paulo se ensoberbecesse, foi-lhe dado “um espinho na carne”. Paulo reconhece o propósito daquilo que serve como instrumento de manutenção do seu ministério. Contrariamente as aparências, aquele espinho era o resultado da graça maravilhosa daquele que muito lhe amava. Esse “incômodo companheiro de trabalho” servia para subjugar a carne de Paulo. Mas, não somente sobre Paulo, mas para todos que vivem em Cristo as enfermidades e as provações são preciosas, que na verdade contribuem para enfraquecer o homem carnal, a fim de que o poder de Deus se manifeste diante do mundo.


Três lições importantes podemos tirar deste texto:

1ª: Não Devemos Nos Exaltar: A aflição da vida não se compara a graça de Deus sobre aqueles que O amam. Quando o apóstolo Paulo direciona suas palavras ao reconhecimento do amor de Deus sobre ele e sobre o seu ministério, ele o faz de forma sincera (v.7). Paulo faz uma declaração sobre o que controlava suas palavras e suas ações. Paulo tinha um histórico cheio de motivos para o orgulho e a soberba (11:16-33). Paulo reconhece ser possuidor de grandes revelações (vs.1-6). Mas tudo aquilo resultava em fraqueza humana, e para o homem Paulo, o espinho na carne, o mensageiro de Satanás, o esbofetear diário, servia como um limite a exaltação pessoal. Paulo se mostra reconhecedor das suas fraquezas e em suas palavras entendemos que A Graça de Deus é Suficiente.

2ª: Devemos Buscar a Deus:Paulo se curva diante de Deus (vs.8/Ef.3:14). Paulo era um homem de oração. A oração nos aproxima de Deus; nos fortalece; nos ensina; nos coloca no devido lugar diante de Deus. Quando oramos falamos com Deus. Paulo pede por três vezes o afastamento do “espinho indesejável”. Era um momento de comunhão, um momento de fé. Devemos buscar a Deus sempre, independente da Sua resposta, e Paulo sabia disso. Assim como Paulo, devemos entender que A Graça de Deus é Suficiente.

3ª: Devemos Aceitar a Vontade de Deus: Paulo não somente fala, mas Paulo também escuta. A resposta de Deus não contraria o apóstolo. A resposta negativa serve como alento e estímulo, força no caminhar diário, força na fraqueza (vs.9,10). Paulo reconhece que os sofrimentos de Cristo não foram em vão. A fraqueza aos olhos humanos representa a derrota, mas diante de Deus nossas limitações, e o reconhecimento delas, representam poder. Poder aperfeiçoado, pronto para o serviço, para o Reino. Para Paulo, “poder de Cristo”. Paulo se sente forte porque ele é reconhecedor de que A Graça de Deus é Suficiente.

Conclusão:

É bem verdade que Deus põe um espinho em cada um de nós. Quando estamos ao Seu serviço, este espinho se manifesta de formas diversas. Mesmo que aja em nossas vidas fraquezas, injúrias, necessidades, perseguições e angústias, devemos seguir os ensinamentos bíblicos e adotar as lições deixadas pelo apóstolo Paulo: Não devemos nos exaltar, Devemos buscar a Deus e Devemos aceitar a vontade de Deus. Porque devemos ser reconhecedores de que A Graça de Deus é Suficiente.


Assim diz o Senhor.

Sobre o autor:
Rev. Jadson Azevedo da Cunha, casado com Nilena Ratis Cavalcanti da Cunha, pai de Luísa e Vitória.Pastor da Igreja Presbiteriana Ebenézer, Bom Conselho-PE e professor do IBN, Garanhuns-PE.

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