quinta-feira, 27 de junho de 2013

Fundador da Maranata deixa presídio e está em prisão domiciliar


Gedelti Gueiros, ex-presidente da Igreja Maranata responde por crimes de estelionato, formação de quadrilha.
por Leiliane Roberta Lopes

Fundador da Maranata deixa presídio e está em prisão domiciliarFundador da Maranata deixa presídio e está em prisão domiciliar
O pastor Gedelti Gueiros, fundador e ex-presidente da Igreja Cristã Maranata, deixou o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Viana nesta terça-feira (25) por receber o benefício de prisão domiciliar.
Guerios tem mais de 80 anos e por este motivo não continuará no CDP como os outros sete pastores que foram presos na última segunda-feira, depois que o Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) percebeu que, mesmo afastados, os dez pastores investigados continuavam participando da administração da igreja e praticando os crimes financeiros.
A prisão domiciliar foi concedida como resposta ao pedido de habeas corpus apresentado pelo advogado do religioso, Fabrício Campos, que quer a revogação do mandato de prisão. “Em liminar, foi dada a prisão domiciliar até o tramite final, em virtude da idade avançada do pastor”, revelou o defensor de Gueiros ao portal G1.
Em março o fundador da ICM também chegou a ser detido pelas acusações de estelionato, portanto as proibições feitas naquela época continuarão em vigor, entre elas: não deixar a Grande Vitória, não participar das reuniões com os membros e não manter contato com os administradores da igreja.
O promotor que investiga o caso é Paulo Panaro, ele lembra que Gedelti estava impedido de ter acessos aos administradores da igreja, mas mesmo assim ele descumpriu a ordem e estaria praticando o crime de estelionato de forma indireta.
“Ficou claro que o ex-presidente da instituição continuava participando da administração, várias testemunhas prestaram depoimentos que relatavam essa participação”, disse o promotor.
O advogado de defesa, por outro lado, diz que nenhuma das restrições feitas pela Justiça foram descumpridas. “Gedelti nunca saiu de casa sem autorização do juiz. Depois, a prisão foi revogada. As proibições de comparecimento a locais onde não poderia comparecer foram revogadas por prejudicar a atividade pastoral. Ele nunca violou qualquer determinação judicial”.
Além de Gueiros, o pastor Arlínio de Oliveira Rocha também está em prisão domiciliar, no caso dele o benefício foi concedido devido aos problemas de saúde. Já os pastores Antônio Angelo Pereira dos Santos, Antonio Carlos Rodrigues de Oliveira, Antonio Carlos Peixoto, Amadeu Loureiro Lopes, Jarbas Duarte Filho, Leonardo Meirelles de Alvarenga e Wallace Rozetti permanecem no Centro de Detenção provisória (CDP). E o pastor Carlos Itamar Coelho Pimenta está preso no Quartel da Polícia Militar em Vitória por ser militar aposentado.
Fonte:gospelprime

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