terça-feira, 16 de abril de 2013

Decadência: Líder da maior denominação assembleiana do Brasil sinaliza apoio à reeleição de Dilma Rousseff

Pare e Pense!

Julio Severo

Em entrevista ao jornal esquerdista Folha de S. Paulo, o Pr. José Wellington Bezerra da Costa, de 78 anos, se mostrou muito positivo com relação ao governo do PT. Os sinais vindo de Wellington, antigo aliado do PSDB, são importantes, pois ele é o presidente da maior denominação assembleiana do Brasil.
Pr. José Wellington Bezerra da Costa
Beijar o PSDB é o primeiro passo para ir para a cama com o PT. Quer um grande exemplo assembleiano? A carreira de garoto propaganda político do Bispo Manoel Ferreira começou com seu apoio a Fernando Henrique Cardoso quase 30 anos para a prefeitura de São Paulo. Ele pouco se importou que FHC fosse marxista, ateu e defensor da maconha — e adúltero.
Na época, escrevi uma carta à sede da Assembleia de Deus, questionando como um pastor podia apoiar um descarado socialista. Nunca obtive resposta do líder da segunda maior denominação assembleiana do Brasil.
Em 2010, Ferreira fez o “sacrifício” de renunciar a uma candidatura a senador para se tornar osecretário especial da candidata Dilma para assuntos evangélicos. Deus sabe o que foi que ele ganhou do PT para ocupar esse cargo e levar os evangélicos a votar em Dilma.
O Pr. José Wellington parecia um fiel aliado do PSDB, partido igualmente socialista, mas os ventos estão mudando. A entrevista à Folha de S. Paulo trouxe revelações de transformação:
Folha: Qual a sua opinião sobre a Dilma?
José Wellington: Eu vejo com muito bons olhos. Confesso a você que não votei na Dilma. Eu tinha certos resquícios do PT lá em São Paulo. Mas esta senhora tem superado [as expectativas]. Ela pegou uma caixa de marimbondo na mão, mas tem sido muito honesta com seu governo e com o povo. Hoje, na minha concepção, a candidatura dela é uma nomeação, não precisa nem ir para a eleição, ela é eleita tranquilamente.
Folha: Vocês apoiam ela em 2014?
José Wellington: Eu até teria muito motivo para dizer não, mas esqueço tudo isso aí a bem do povo, ela tem sido muito correta na administração do nosso país.
Mas o foco da entrevista foi Marco Feliciano, que está sendo hostilizado pelas esquerdas por ter sido nomeado presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH).
O jornalista da Folha alfinetou repetidamente o Pr. José Wellington sobre Feliciano, inclusive nesta pergunta:
Folha: Há um levante preconceituoso contra o Feliciano?
José Wellington: O Feliciano é novo, jovem, inteligente e eu creio que vocês são inteligentes, vocês estão vendo que ele está querendo tirar proveito. Ele é político, está querendo tirar proveito desse troço. Ele está dando corda na coisa. O Marco Feliciano, bobo ele não é.
Wellington acabou de ser reeleito presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB), a maior denominação evangélica do Brasil, com mais de 12 milhões de membros. Seu opositor na eleição denominacional apoiou Dilma na eleição presidencial de 2010.
Wellington não é político, mas não foi bobo. Ele deixou para manifestar seu apoio a Dilma logo depois de sua reeleição como presidente na CGADB. Se tivesse dito antes, haveria cobranças e riscos.
Ele pode hoje estar se achando esperto por apoiar Dilma — a mesma esperteza já demonstrada abundantemente por Manoel Ferreira.
Entretanto, o PT, como manda a sórdida cartilha socialista, sempre trai seus aliados cristãos. É só perguntar para Marco Feliciano, que como pastor assembleiano apoiou fervorosamente a eleição de Dilma em 2010, mas hoje sofre a oposição de todas as esquerdas do Brasil por sua posição contra a agenda do aborto e homossexualismo.
Vai chegar a hora da oposição e traição socialista ao Bispo Manoel Ferreira e ao Pr. José Wellington. A menos, é claro, que eles ajam “diplomaticamente” com relação ao homossexualismo sagrado e ao sacrifício de bebês em gestação que a agenda do PT e outros socialistas quer impor sobre o Brasil.
Se tentarem dar uma de Silas Malafaia ou Feliciano e denunciarem essa agenda de modo público e forte, sofrerão a ira dos deuses socialistas.

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