Os 33 cristãos norte-coreanos são acusados de tentar derrubar o regime por meio da criação de 500 igrejas subterrâneas, de acordo com o jornal sul-coreanoChosun Ilbo, que cita uma fonte não identificada. O jornal disse que eles são acusados de trabalhar com Kim Jung-wook, um missionário sul-coreano detido pelas autoridades norte-coreanas em outubro por suspeita de tentar estabelecer igrejas subterrâneas no país que, há 12 anos consecutivos, é o maior perseguidor aos cristãos.
Segundo o Chosun Ilbo, os cristãos serão executados em uma sala secreta do Departamento de Segurança do Estado. Especialistas afirmam que o objetivo do líder do país, Kim Jong Un, é mostrar a punição como exemplo para os demais cristãos no país, como uma forma de intensificar os esforços para fortalecer a doutrina da autossuficiência do país e manter seus cidadãos longe das crenças e práticas consideradas capitalistas.
Alguns dos presos relataram terem sido informados de que "o regime entraria em colapso" caso fosse aberta uma igreja em Pyongyang, perto de onde está a estátua de Kim Il Sung, considerado o "fundador da nação". Porém, outros afirmam que a prisão é uma estratégia do governo para descobrir a localização de igrejas subterrâneas no país.
No Fanzine do underground, o ministério de jovens da Portas Abertas, conheça mais sobre o país mais fechado do mundo.
Hea-WooHea-Woo é uma cristã norte-coreana. Ela foi presa por fugir para a China, e lançada em um campo de trabalho forçado. Mesmo sob sofrimento extremo, Hea-Woo manteve sua fé inabalável. Assista ao vídeo que conta sua história.
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FonteWorld Watch Monitor e Gospel+
TraduçãoAna Luíza Vastag
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