Por Renato Vargens
Acabei de assistir no SBT a entrevista dada por Silas Malafaia a Marilia Gabriela.
Posso não concordar com o Silas em muita coisa, aliás, discordo dele veementemente quanto a sua teologia, principalmente quando prega sobre prosperidade e confissão positiva. Na verdade, considero herético o seu ensino sobre prosperidade, todavia, algumas de suas posturas considero bíblicas, ainda que discorde da forma com que fala.
Na minha opinião no primeiro bloco da entrevista Malafaia se enrolou e não conseguiu convencer aos telespectadores sobre a funesta teologia da prosperidade. Quando questionado sobre seu patrimônio Silas apresentou a jornalista documentos contestando a reportagem da Forbes, o que foi rebatido por Gabi. O que me chama a atenção é que a Forbes alega ter recebido essas informações do poder público brasileiro. Ora, vamos combinar uma coisa? Se isso de fato aconteceu um crime foi cometido, não por Malafaia e sim pelo Estado que sem um mandado judicial forneceu as informações publicadas pela imprensa. Acho que Silas está certo em exigir explicações.
Ao tratar de assuntos relacionados a sexualidade Silas demonstrou firmeza e coerência bíblica. Na minha perspectiva Marilia ao tratar da homossexualidade foi intransigente e grossa com o seu entrevistador demonstrando assim vivenciar a mesma intolerância que tanto combate. Na verdade, em um determinado momento da entrevista ela chegou a alterar o seu tom de voz tentando impor sobre Malafaia suas crenças e percepções.
A entrevistadora do SBT também foi tendenciosa ao insinuar que o ministério pastoral pode ser uma profissão lucrativa. Ora, a esmagadora maioria dos pastores ganha muito pouco. Ouso afirmar que mais do que 90% dos pastores ganham muito mal. Sei de muitos pastores que lutam com sacrifício e que para sustentar a família cortam um dobrado. Afirmar que todos os pastores roubam e são ricos é uma enorme maldade.
Silas também defendeu o casamento, combateu o divórcio e acentuou o valor da familia, todavia, na minha opinião ele perdeu uma grande aportunidade para anunciar Cristo de uma forma mais tangível aos milhares de telespectadores espalhados por esse Brasil.
Fonte:Blog de Renato Vargens
Na minha opinião, a própria teologia da prosperidade inviabiliza a proclamação do evangelho. Digo isto porque o conteúdo básico desta mensagem é que Deus tem bênção para os seus que obedecem a determinadas regras. A bênção é desvinculada da cruz. A bênção é desvinculada do mérito de Cristo. Basicamente ignora-se a depravação total. Ignora-se que qualquer benefício, inclusive a vida em sua forma mais básica, já é extraordinária. Pois foge a ordem estabelecida pelo pecado que causa morte eterna.
ResponderExcluirNão vou me alongar, senão ninguém vai ler o comentário.rs
Deus nos ajude!