quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Atualização: mais quarenta cristãos são presos na Eritreia


Ontem, pouco tempo depois de a Portas Abertas informar sobre a prisão de sete cristãos, incluindo dois novos convertidos, que ocorreu na quarta-feira da semana passada (20), recebemos a notícia de que na última terça-feira (26), outros quarenta irmãos foram detidos por conta de sua fé em Cristo
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No último mês, temos recebido notícias de uma perseguição ainda mais acirrada contra a Igreja na região ocidental da Eritreia, em Anseba. Nesta terça-feira (26), oficiais prenderam pelo menos 40 cristãos; eles foram arrancados de suas casas e locais de trabalho e levados ao cárcere sem qualquer explicação. Fontes afirmaram ouvir que o governo continuará com as prisões, agora em outras cidades, como Anseba Keren, Tesenai, Barentu e Adi-Tekelezan. 
Tais relatos contribuíram para o aumento das preocupações de que o governo tem trabalhado com a intenção de tirar do país todos os elementos religiosos que não estejam vagamente mencionados no editorial de algum Ministério oficial ou Boletim de Informação. Cristãos locais estão profundamente entristecidos pela repetida hostilidade do governo contra eles.
"Os cristãos em geral amam o país e desejam uma oportunidade para a construção de uma sociedade que dê frutos. Mas eles querem fazer isso sem a pressão para que abandonem suas crenças religiosas", comentou um colaborador da Portas Abertas.
"Ore para que os cristãos tenham a graça de superar estes desafios de uma forma que glorifique a Deus. Peça também para que os cristãos consigam dialogar com o governo sobre a razão de precisarem obter uma autorização para adorar a Deus", concluiu o colaborador.

A Eritreia está na 10º posição da Classificação de países por perseguição. Desde 2002, todas as igrejas evangélicas estão fechadas. Há mais de uma década, o governo declarou que todos os grupos cristãos que não pertencessem às igrejas oficiais não podiam funcionar de maneira nenhuma. Até o momento, milhares de cristãos foram presos. Muitos deles ainda permanecem sob custódia, sem nunca terem ido a julgamento para definir sua situação.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

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