quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Governo vai atrasar o “plano pró-gay” para não perder votos entre evangélicos e católicos, afirma jornalista



Governo vai atrasar o “plano pró-gay” para não perder votos entre evangélicos e católicos, afirma jornalista

Em função das eleições municipais desse ano, o governo federal estaria adiando o lançamento do Plano Nacional de Cidadania para Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais. Isso é o que afirma o colunista do Estadão, Roldão Arruda, que alega que essa suposta desaceleração na agenda gay por parte do governo federal é uma manobra para não afastar os eleitores cristãos.
O jornalista afirma que assessores do governo haviam revelado a intenção do governo em adiantar o plano de políticas públicas em favor dos homossexuais, mas que esse plano agora se encontra estagnado por causa da proximidade com as eleições. Segundo ele, a proposta que estava prevista para ser lançada entre os meses de agosto e setembro agora não tem mais prazos definidos.
- Em maio, assessores envolvidos na elaboração da proposta haviam revelado que o Palácio do Planalto estava disposto a acelerar o processo e que o prazo de lançamento, previsto para dezembro, poderia ser adiantado para agosto ou setembro. Agora, porém, não se fala mais em prazos – relata.
De acordo com Roldão, no último mês a proposta foi discutida e aprovada em um conselho nacional ligado à Secretaria de Direitos Humanos, de onde seguiu para a Casa Civil da Presidência da República e, de lá, para os 18 ministérios que participarão das ações, que têm até setembro para apresentar suas propostas de orçamento para a pauta.
Roldão afirma que com essa redução de ritmo o lançamento do projeto pode vir a acontecer em dezembro, ou até mesmo no próximo ano. Ele aponta que esse adiamento tem por motivação cativar os eleitores evangélicos e católicos nas eleições municipais desse ano.
- O que preocupa o governo agora são as eleições municipais e suas articulações políticas. Elas envolvem, é claro, grupos ligados a igrejas evangélicas, cada vez mais presentes na cena eleitoral e, na maioria das vezes, contrários às reivindicações dos gays. Só em São Paulo, 15 pastores vão concorrer a cadeiras na Câmara dos Vereadores – critica o jornalista.
Fonte:gospel+

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