Por Jussara Teixeira
Nos Jogos Olímpicos de Londres muitos atletas testemunharam sua fé ao se consagrarem os melhores em sua modalidade esportiva. As meninas do vôlei brasileiro, que foram campeãs olímpicas pediram orações em favor da vitória antes da partida final contra os EUA e depois oraram o Pai Nosso de joelhos na quadra, junto com toda a equipe.
Outros episódios de fé se sucederam nesses jogos Olímpicos, como a da ginasta norte-americana Gabrielle Douglas, a primeira atleta negra na modalidade de ginástica olímpica a ganhar o título individual olímpico, vencendo o favoritismo de Jordyn Wieber. Pelo Twitter, ela afirmou que “Deus era o segredo de seu sucesso”, citando Mateus 6:33.
Mas seria verdade que realmente Deus ajudaria os atletas a conquistarem campeonatos esportivos? “Se isso faz parte de seu propósito, e Ele tem uma razão para que isso aconteça, acredito que Ele possa dar uma ajudinha”, brinca Alex Dias Ribeiro, que atuou como capelão dos atletas cristãos na Olimpíada de Londres no Multi-Faith Centre, o local na Vila Olímpica preparado para receber pessoas de todas as religiões.
Ribeiro atuou na capela cristã, dividindo os horários entre cultos evangélicos e missas católicas no mesmo local. Convivendo junto com os atletas, ele aconselhou e ajudou os esportistas no momento específico em que todos tiveram que lidar com muita pressão por bons resultados. “É um momento de muita cobrança, pois ali é o local onde eles tem de desempenhar melhor suas habilidades. É um evento esporádico e que representa o ponto alto de sua carreira”, explica Ribeiro.
Segundo ele, as Olimpíadas são um momento único em que só os que competem sabem o que enfrentam em termos de desafios físicos, mentais, emocionais e espirituais.
Para Ribeiro, o atleta firme em suas convicções, que tem um bom testemunho e uma vida limpa diante de Deus pode se tornar um exemplo e até um ícone. “É a chance que ele tem de se tornar um referencial de comportamento positivo em um mundo cheio de heróis e vilões”, diz Ribeiro.
Ribeiro, que atuou no automobilismo chegando a ser campeão na Fórmula 3 inglesa, e na Formula Ford no Brasil, atuando também na F-1, ficou conhecido por levar a inscrição “Cristo Salva” pelas pistas do mundo.
Segundo o ex-piloto, que foi diretor executivo dos Atletas de Cristo por 22 anos e já há quatro Jogos Olímpicos trabalha como voluntário na área de capelania, servindo ao atleta, o intenso desgaste físico e emocional sofrido por eles pode ser vencido com a ajuda de Deus.
“Para enfrentar tudo isso, só estando bem com o Criador do Universo”, conclui.
Fonte:gospelprime
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