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Algumas empresas, instituições e meios de comunicação estão investindo em campanhas que promovem a doutrinação da ideologia de gênero. Confira a lista.
Ninguém nasce homem ou mulher, mas cada indivíduo deve construir seu próprio gênero ao longo da vida. Esse é o conceito que define a ideologia de gênero, defendida por militantes e empresas de grande alcance no Brasil em suas campanhas publicitárias.
Diante da insistência de instituições e meios de comunicação em impulsionar uma ideologia que fere os principais valores morais e sociais da população brasileira, o Guiame listou as marcas que investiram seus recursos para promover esta doutrinação:
Avon
A mais recente vem sendo promovida pela empresa de cosméticos Avon, através do documentário “Repense o Elogio”, que mostra ser um "erro" chamar meninas de princesas, lindas e fofas, enquanto os meninos são chamados de fortes, espertos e corajosos.
Com direção e roteiro de Estela Renner, o documentário exibe adultos, adolescentes e crianças expressando suas opiniões a respeito dos elogios que recebem ao longo da vida. O projeto levou 10 meses para ser produzido e foi lançado em 17 de outubro de 2017.
No entanto, o argumento utilizado pela campanha gerou um grande movimento de insatisfação por parte do público que se posiciona contra a ideologia de gênero. No total de sua série de vídeos no YouTube, a Avon já coleciona mais de 113 mil dislikes (sinalizações de reprovação), além de dezenas de milhares de críticas nos comentários, em comparação com a avaliação positiva de apenas 4 mil likes (sinalizações de aprovação).
Omo
Outra empresa que utilizou a imagem de crianças para promover a ideologia de gênero foi a Omo, marca de sabão em pó da multinacional Unilever. A campanha “Momentos que Marcam”, promovida para celebrar o Dia das Crianças, convocou os pais a repensarem alguns conceitos sobre gênero.
“Omo convoca pais e mães a fazerem um recall de todas as brincadeiras que reforcem clichês sobre gênero, com o objetivo de ressaltar da experiência e do desenvolvimento das crianças”, diz parte do vídeo, produzido em um formato de comunicado.
“Não existe brincadeira de menino e brincadeira de menina. Toda criança tem o direito de se sujar e se divertir livremente, sem cores, regras ou padrões. Junte-se à OMO nesta campanha. Não deixe o Dia das Crianças passar em branco. Compartilhe o vídeo e seus #MomentosQueMarcam com a gente”, diz a legenda do vídeo publicado no canal oficial da marca.
Prontamente, a campanha recebeu respostas negativas do público nas mídias sociais. Somente no canal da marca no YouTube, o vídeo é marcado por mais de 252 mil dislikes, em comparação com apenas de 13 mil sinais de aprovação.
Carrefour
A rede de supermercados Carrefour também apostou no Dia das Crianças para promover a ideologia de gênero, através de uma publicação feita na página da marca no Facebook.
“Depois que viram adultos, meninos que brincam de boneca ou casinha tornam-se mais conscientes e responsáveis com a família. Brincadeiras não têm gênero. Brincadeiras têm diversão e aprendizado”, disse a publicação, que contava com a imagem de um menino segurando um urso de pelúcia.
A publicação foi retirada da página do Carrefour após a polêmica. (Foto: Reprodução/Facebook)
A publicação foi retirada da página do Carrefour após a polêmica. (Foto: Reprodução/Facebook)
A publicação logo gerou respostas negativas do público, mas o Carrefour, diferentemente de outras empresas, decidiu retirar a imagem do ar. Além disso, a opção de avaliação da página no Facebook ficou indisponível, depois que inúmeros protestos surgiram nas mídias sociais.
Santander
Uma das campanhas mais polêmicas foi promovida pelo Santander Cultural, que patrocinou a exposição “Queermuseu — Cartografias da diferença na arte brasileira” no mês de agosto, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
A controvérsia começou quando foram publicados vídeos das obras de Adriana Varejão e Bia Leite na internet, com imagens sexuais dentro de um contexto histórico e uma pintura de duas crianças com as frases “criança viada deusa das águas” e “criança viada travesti da lambada”.
Exposição Queer Museu no Santander Cultural em Porto Alegre. (Foto: Reprodução/Facebook)
Exposição Queer Museu no Santander Cultural em Porto Alegre. (Foto: Reprodução/Facebook)
Segundo o visitante que denunciou a mostra em um dos vídeos, a exposição “incita a pornografia e a pedofilia”. Também foi denunciado o caráter zoófilo da mostra, devido à obra “Cena de Interior 2” (2013) de Varejão, na qual é retratada a relação sexual de duas pessoas com um animal.
Devido aos protestos contra a exposição, o Santander Cultural decidiu cancelar a mostra em Porto Alegre e devolver à Receita Federal os R$ 800 mil captados via Lei Rouanet para sua realização.
Em sua página no Facebook, o Santander recebeu mais de 37 mil avaliações negativas desde a polêmica do Queermuseu. Além disso, muitos clientes decidiram encerrar suas contas no banco, como a Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba, que anunciou sua decisão em um comunicado oficial.
TV Globo
Sendo um dos meios de comunicação que mais defende a ideologia de gênero, a Rede Globo têm utilizado sua programação para levar seus conceitos sobre sexualidade para o lar de milhões de brasileiros.
Na última edição do programa “Criança Esperança”, foi promovido um debate com o tema “sua esperança não está sozinha”, abordando questões como transexualidade, diversidade de gênero e outras que estão sendo tratadas nas escolas atualmente.
A novela “A Força do Querer”, que foi encerrada na última sexta-feira (20), também foi um meio utilizado pela emissora para promover a ideologia de gênero através da personagem Ivana (Carol Duarte), que passou pelo processo de transição de gênero. Embora a novela tenha batido recorde de audiência, os índices de rejeição também foram altos.
O programa Fantástico, caracterizado por um discurso parcial diante de diversos temas, exibiu casos de crianças transgêneros em diversas edições. No último mês, uma reportagem sobre o assunto provocou uma reação contrária do público, que registou a hashtag #Globolixo nos trend topics do Twitter durante todo o dia 9 de outubro.
Para tentar se justificar, a emissora utilizou o Fantástico para lançar sua nova campanha institucional e ironizar seus críticos. “A gente sabe que não fala com esse tal de 100 milhões; a gente fala com 100 milhões de uns. Uns diferentes dos outros. Uns se emocionam. Uns se informam. Uns gostam da gente. Uns dizem que não”, diz o texto da campanha, que é estrelada pela atriz Eliane Giardini.
Não apenas a ideologia de gênero tem sido defendida pela Globo, como também a pedofilia em nome da arte. No programa Encontro, apresentado por Fátima Bernardes, a idosa Dona Regina foi confrontada por artistas da emissora presentes no palco por não concordar com a performance apresentada durante a abertura do 35º Panorama da Arte Brasileira – 2017, no Museu de Arte Moderna (MAM), onde um artista permaneceu nu sendo tocado por crianças.
Na ocasião, o pastor e deputado federal Roberto de Lucena, conhecido por apoiar a luta contra a pedofilia, propôs à Câmara dos Deputados uma moção de repúdio “à toda forma de expressão que possa expor as crianças à erotização”.
“O episódio recente do MAM — para o qual também protocolei uma representação para que o Ministério Público Federal acompanhe e tome providências — traz a tona uma série de questões que não estão restritas aos museus e sim estão dentro de nossas casas através da televisão e da música”, disse o parlamentar.
O deputado ainda afirma que é preciso refletir sobre o filtro de idades para determinados tipos de exposição. “Precisamos com urgência repensar a questão da classificação etária na cultura e no entretenimento. Da mesma forma, continuo ressaltando que este debate deve ser nos limites do respeito às diferenças e nas formas legais e civilizadas”.
Artista nu durante a performance “La bête”, onde foi tocado por crianças. (Foto: Atraves\\)
“Filtrando o lixo”
Segundo o pastor e colunista do Portal Guiame, Edmilson Mendes, estes casos recentes são apenas ilustrações de um contexto mais complexo que as famílias brasileiras têm enfrentado ultimamente.
“Nossa geração tem permitido muito lixo adentrar em sua casa numa boa, não reage, não se incomoda, apenas vai aceitando tudo como se estivesse anestesiada, o problema é que um dia o efeito da anestesia passa”, destacou o escritor.
“Penso que precisamos desenvolver urgentemente filtros capazes de ajudar-nos a fazer boas escolhas. Estes filtros precisam passar pelos testes da Palavra. Precisa passar no teste do 'quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, façais tudo para a glória de Deus'. Mais direto impossível”, acrescentou.
Por mais que estas marcas e instituições tentem negar, o efeito negativo que suas campanhas e “expressões artísticas” refletem sobre suas imagens é evidente. Os pais se sentem invadidos quando ouvem dizer, por exemplo, que “não devem chamar suas filhas de princesas” ou que “é errado ensinar os meninos a brincarem de um jeito e as meninas, de outro”.
Diferente do que alegam os promotores destas campanhas, os protestos não partem somente de cristãos ou da chamada “Bancada da Bíblia” no Congresso. Partem também de adeptos de outras religiões e até mesmo de pessoas que não confessam fé alguma. São protestos de pessoas que cresceram aprendendo a importância dos valores da família e entendem como estes pilares são importantes para a manutenção de uma sociedade saudável.
Conforme destacou Edmilson em outro de seus textos: “A boa lição que a dona Regina nos dá é a de que para defendermos nossas convicções não precisamos de fã clube, milhões de seguidores ou mesmo impérios de comunicação, basta respondermos com simplicidade, autenticidade e verdade de coração, essas virtudes milenares que tanto incomodam os poderosos e seus seguidores, alguns conscientes, alguns cegos, alguns manipulados”.
FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES E JOÃO NETO
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