Há relatos de que os cristãos estão sendo espancados na
prisão e forçados a deixar o país.
O governo do
Irã declarou guerra contra o cristianismo e está prendendo os crentes pela
pregação do Evangelho (Foto: Walid Shoebat).
Um número crescente de cristãos que se converteram do Islamismo estão sendo presos pelo governo
iraniano, que por sua vez advertiu que eles serão obrigados a deixar o país ou
então serão espancados até a morte por causa da fé em Jesus
Cristo. O site Mohabat News informou na última segunda-feira (23) que Abdol-Ali
Pourmand, membro da igreja de Payam-e Aramesh (Mensagem de Paz) em Dezful, foi
preso na semana passada depois que agentes de segurança invadiram sua casa e
encontraram Bíblias e CDs cristãos.
Ele foi transferido para a cidade de Ahwaz e recebeu
autorização para fazer um rápido telefonema para sua família, compartilhando o
que havia acontecido. A preocupação com os cristãos no Irã continua crescendo
após as recentes prisões de outros três crentes em Jesus.
"A Mohabat News obteve relatórios que confirmam a
informação de que os cristãos estão sendo espancados na prisão. Além disso,
ameaçaram que se eles não renunciarem à fé em Cristo e se afastarem do
cristianismo, eles seriam forçados a deixar o país ou espancados até a
morte", observou o artigo.
Preso no trabalho
Mohammad Ali Torabi, também membro da Igreja da Mensagem da
Paz, foi preso em seu local de trabalho no dia 10 de outubro. Ele também foi
informado de que será libertado em breve, mas ainda permanece sob custódia.
O regime iraniano negou que esteja perseguindo os cristãos,
apesar de numerosos relatos de prisões, assédio e penas pesadas nos últimos
anos e décadas, visando os crentes em particular. O governo não permite que as
igrejas domésticas operem e por isso continua a realizar invasões em casa,
acusando os membros de incitarem atividades anti-governamentais indo contra a
segurança nacional.
Em agosto, a Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa
Internacional nomeou o Irã entre os cinco países com pior pontuação quando se
trata de leis de blasfêmia que protegem a religião do Estado, mas discrimina as
minorias. "Os defensores das leis de blasfêmia podem argumentar que são
necessários para proteger a liberdade religiosa, mas essas leis não fazem isso.
As leis da blasfêmia estão erradas, em princípio, e muitas vezes invocam abusos
e levam a ataques e assassinatos", disse o presidente do USCIRF, Daniel
Mark.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST
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