sexta-feira, 8 de abril de 2016

O QUE NOS UNE NA ADORAÇÃO




Por John Piper

Como um complemento para as duas mensagem que preguei sobre adoração (28 de Setembro e 4-5 de Outubro), segue uma lista de “marcas” que nos define em termos de adoração na Bethlehem [1]. Eu as escrevi 10 anos atrás e, desde então, acrescentei pouca coisa. A Razão de serem as mesmas, embora nós tenhamos mudado muito, é o fato de lidarem com questões que vão além do estilo e forma. Eu oro pra que possamos sempre definir a nós mesmos com questões que vão além de estilo e forma. “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem” (João 4:23). – Pastor John

1. Centrado em Deus. Nos cultos do Domingo de manhã, o foco é vertical. Isso é uma prioridade para nós. O objetivo final é experimentar Deus de tal forma que ele seja glorificado em nossos afetos.

2. Expectativa pela poderosa presença de Deus. Significa que nós não nos movemos em direção a ele apenas, mas buscamos, sinceramente, sua aproximação, de acordo com a promessa de Tiago 4.8. Acreditamos que na adoração Deus se aproxima de nós em poder, faz-se revelado e sentido, tanto para nosso bem, como para a salvação dos incrédulos que estão presentes.

3. Baseado e “saturado” com a Bíblia. O conteúdo das nossas canções, orações, saudações, pregações e poesias sempre devem estar em conformidade com a verdade das Escrituras. Contudo, mais do que isso, o conteúdo da Palavra de Deus deve ser tecida através de tudo o que fazemos na adoração, e será o fundamento de toda nossa busca pela autoridade de Deus.

4. Cabeça e coração. Os elementos da nossa adoração no culto devem visar o despertamento de emoções profundas, fortes e reais para com Deus, especialmente a alegria, mas não deve manipular as emoções das pessoas através do erro do apelo ao pensamento claro sobre coisas espirituais baseadas em experiências compartilhadas fora de nós mesmos.

5. Fervor e intensidade. Tentaremos evitar sermos banais, levianos, superficiais ou frívolos. Em vez disso, estabeleceremos o objetivo de sermos exemplos de reverência, paixão, admiração e quebrantamento.

6. Comunicação autêntica. Nós, definitivamente, renunciamos toda farsa, engano, hipocrisia, fingimento, emocionalismo e exibicionismo. Não estamos atrás de uma performance artística ou de uma boa oratória, mas da atmosfera de encontro radicalmente pessoal com Deus e sua verdade.

7. A manifestação de Deus e o bem comunitário. Esperamos e oramos (de acordo com 1 Coríntios 12:7) que o nosso foco na manifestação de Deus é bom para as pessoas e que o espírito de amor de uns para com os outros não é incompatível, porém necessário, para a verdadeira adoração.

8. Excelência sem distração. Vamos tentar cantar, tocar e pregar de tal forma que não desvie a atenção das pessoas da substância por conta de desleixo ministerial, ou por excessiva fineza, elegância ou requinte. A excelência natural e sem distração deixará que a verdade e a beleza de Deus brilhem. Investiremos em equipamentos bons o suficiente para não distrair ninguém da busca sincera pela verdade.

9. Mesclagem entre música histórica e contemporânea. Nenhuma igreja ou culto pode agradar todos os gostos, mas não vamos valorizar a beleza do estilo. Acreditamos que existem emoções que certos estilos de músicas, textos e gêneros específicos podem despertar melhor do que outros. Faremos o possível para ser o que somos sem exaltar nossos gostos pessoais como padrão de excelência. Buscaremos a orientação de Deus em cada ambiente de adoração para termos maior alcance possível de preferências.



[1] Igreja que o autor pastoreou por mais de 20 anos.
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Postado por Tiago Oliveira, colaborador do Púlpito Cristão

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