segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Presidente Dilma classifica aprovação de lei sobre aborto como armadilha da bancada evangélica, afirma jornlista

Presidente Dilma classifica aprovação de lei sobre aborto como armadilha da bancada evangélica, afirma jornlista

A presidente Dilma Rousseff estaria convencida que a aprovação por unanimidade da lei contra a violência sexual, que ganhou uma grande repercussão por, supostamente, permitir o aborto, teria sido uma armadilha contra ela armada pela bancada evangélica na Câmara e no Senado.
A afirmação é do jornalista e colunista da Veja Lauro Jardim, que afirma ainda que a presidente atribui a suposta armadilha ao deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A sanção da lei pela presidente causou grande repercussão entre líderes políticos cristãos, que afirmam que Dilma Rousseff estaria descumprindo seu compromisso de campanha com os grupos religiosos. Durante a campanha eleitoral de 2010, a então candidata a presidente assinou um documento se comprometendo a não aprovar leis que permitam o aborto.
Sobre a promessa de campanha, a presidente teria dito a uma ministra que está cumprindo o que prometeu, não ampliando a legislação que trata do atendimento de casos de abortos no SUS – mas sem retroceder.
Sobre a suposta desconfiança da presidente, Eduardo Cunha respondeu afirmando se tratar de uma infantilidade, e disse também ter ficado surpreso com a aprovação da lei.
- É uma infantilidade pensar que as coisas aconteceram assim. É por isso que a coordenação do governo no Congresso está dessa maneira. É uma maldade. Eu fui surpreendido com o que aconteceu no plenário – afirmou o deputado.
Por Dan Martins
Fonte: Gospel+

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