Por Renato Vargens
Por mais incrível que possa parecer existem pastores ensinando a inocência do ser humano. (Por favor, leia o texto cujo titulo é "O mito da bondade humana" )
Pois bem, outro dia ouvi um pastor dizendo que o homem ao nascer, nasce bom. Segundo ele, o ser humano é como uma louça em branco que com o passar do tempo pode ser marcada tanto para o bem como para o mal. Além disso, o dito pastor afirmou que o homem é fruto do meio, portanto, se ele for criado num ambiente ético, honesto e decente, assim ele o será, contudo, se for educado num contexto de ódio, violência e promiscuidade, assim também o será.
Pois bem, outro dia ouvi um pastor dizendo que o homem ao nascer, nasce bom. Segundo ele, o ser humano é como uma louça em branco que com o passar do tempo pode ser marcada tanto para o bem como para o mal. Além disso, o dito pastor afirmou que o homem é fruto do meio, portanto, se ele for criado num ambiente ético, honesto e decente, assim ele o será, contudo, se for educado num contexto de ódio, violência e promiscuidade, assim também o será.
O desconhecimento de doutrinas elementares a fé cristã tem feito pastores ressuscitarem erros doutrinários do passado, como por exemplo o pelagianismo.
Pelágio foi um monge que viveu no fim do século 4 e início do século 5 D.C. Ele ensinava que os seres humanos nasciam inocentes, sem as influências do pecado original. Para ele, Deus criava diretamente toda alma humana e, portanto, toda alma era livre do pecado. Pelágio acreditava que o pecado de Adão não tinha afetado as gerações futuras da humanidade.
Caro leitor, afirmar que o homem é bom em essência e não sofre as consequências do pecado original é uma grave heresia. Isto posto, ouso afirmar que tanto o Pelagianismo do passado como o pelagianismo do presente contradizem as doutrinas bíblicas.
Ora, as Escrituras nos ensinam que somos pecadores no momento da concepção "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."(Salmo 51:5). Junta-se a isso que ela também ensina que todos os seres humanos morrem como resultado do pecado "...O salário do pecado é a morte" Romanos 6:23).
Prezado amigo, o Pelagianismo é herético porque ele ensina que os seres humanos não nascem com uma inclinação natural ao pecado, o que é uma enorme e grave distorção teológica. Paulo em sua carta aos Romanos nos ensina a claramente que o pecado de Adão é a razão pela qual o pecado afeta o resto da humanidade.
Diante do exposto o admoesto a prestar atenção, bem como a ficar atento aos falsos ensinos defendidos por alguns. Cuidado com as pseudos doutrinas feitas em nome de Deus. Cuidado com veneno que sai da boca de gente que desconhece as Escrituras. Lamentavelmente tem muita gente falando e ensinando bobagens por desconhecer a Palavra do Senhor. Infelizmente existem inúmeros pastores fundamentando sua "teologia e fé" naquilo que a psicologia, filosofia ou sociologia ensinam, o que sem a menor sombra de dúvidas os tem feito errar o alvo.
Para encerrar esse pequeno artigo vale a pena ressaltar que o que Agostinho ensinou a respeito do pelagianismo:
O Bispo de Hipona ensinou que os seres humanos, por nascerem debaixo da marca do pecado original, são incapazes de salvar-se a si mesmos, o que está corretíssimo. Para Agostinho, fora da graça de Deus, é impossível que uma pessoa obedeça ou até mesmo busque ao Senhor. Seu ensino também diz que com o pecado de Adão, houve uma total corrupção na raça humana, de modo que a vontade natural do homem está fatalmente cativa e submissa à nossa condição pecaminosa. Dessa forma, somente a graça de Deus, concedida livremente aos Seus eleitos, é capaz de trazer salvação aos seres humanos.
Soli Deo gloria
Fonte:Blog de Renato Vargens
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