segunda-feira, 4 de março de 2013

O DECLÍNIO DO CRISTIANISMO, O CRESCIMENTO DO ISLAMISMO E A NECESSIDADE DE EVANGELIZAR A EUROPA



Por Renato Vargens

Passa a Macedônia e ajuda-nos” (Atos 16:9)

Em outubro do ano passado eu estive naEspanha pregando o Evangelho da Salvação Eterna. Na ocasião pude constatar em loco que o cristianismo no Velho Continente encontra-se em profundo declínio. Lamentavelmente tanto o protestantismo como o catolicismo tem nas últimas décadas perdendo seus adeptos tanto para o secularismo como o islamismo.

As estatísticas apontam  para o fato de que o islamismo é a religião que mais cresce no mundo atualmente. Há pouco o Vaticano anunciou que, pela primeira vez na história, o número de muçulmanos ultrapassou o de católicos no mundo. Islâmicos somam 1,3 bilhão de seguidores ante 1,13 bilhão de católicos. Se não bastasse isso é perceptível também o fechamento de inúmeras igrejas. Infelizmente uma quantidade considerável de igrejas tem fechado seus templos dando lugar a templos muçulmanos.  O portal Gospel Prime publicou essa semana uma reportagem afirmando que somente na Alemanha, mais de oitocentos igrejas católicas e protestantes  foram fechadas desde o início da década de 1990. No entanto, este fenômeno que é chamado de “Euroislãmização” tem se espalhado por todo o continente.

Os representantes da Igreja Católica na França há décadas alertam sobre as pessoas que estão abandonando a fé cristã e, com isso, abrindo espaço para o crescimento do Islã.

Um estudo realizado pelo Instituto Hudson em 2011 mostrou que na França  o Islã deverá ser a religião dominante em dez anos, deixando o domínio católico para trás. Ao mesmo tempo,  a Holanda, onde surgiu a Igreja Reformada,  tinha  mais de 4200 igrejas cristãs em 2011. Estima-se que 1400 delas não existirão mais até 2020. Mais de 900 igrejas foram fechadas no país desde 1970. Muitas hoje abrigam mesquitas.

Segundo Silantiev Romano, professor da Universidade Estatal de Moscovo e estudioso do Islã, esses dados mostram uma tendência do cristianismo ser extinto na Europa como parte da rápida mudança no mundo. Para o estudioso, essa é uma derrota real para o Ocidente, que está perdendo inegavelmente espaço para o Islã, em um fenômeno de “ocupação cultural”.

De acordo com Romano, a negação dos valores cristãos europeus, mostra que em algumas décadas o Velho Continente poderá estar dividido entre ateus (ou sem-religião) e os muçulmanos.

Caro leitor, a luz destas afirmações sou levado a conclusão que a Igreja brasileira precisa investir enviando missionários para o Velho Continente. Além disso, acredito que mais do que nunca torna-se a necessário com que  pastores brasileiros contribuam com treinamento e formação de líderes autóctones. Na minha perspectiva tenho entendido que o momento é emblemático e que devido a apostasia europeia precisamos reverter parte dos nossos esforços àqueles que anos atrás nos abençoaram nos enviando missionários.

Confesso que o meu coração se angustia em saber que a Inglaterra de Spurgeon, Wesley, Whitifield, Lloyd Jones e outros mais, tornou-se adepto do Islamismo. Minha alma pesa por perceber que a Alemanha de Lutero, a França de Calvino, bem como o restante do continente europeu secularizam a fé, abandonando na esquina do esquecimento os valores do cristianismo.

Tenho orado pela Europa e no final do ano se Deus quiser deverei voltar a Espanha para trabalhar com evangelização e treinamento de líderes. Minha oração é que o Senhor abençoe o Velho Continente e que pela sua graça me conceda os recursos necessários a viagem, bem como me use para engrandecimento do seu Santo e Glorioso nome.

Renato Vargens

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