Uma conversa vibrante onde nenhuma questão ficou sem resposta e que trás luz a muitos acontecimentos importantes do cenário evangélico dos últimos 35 anos.
Em função dos recentes desdobramentos do chamado Dossiê Caymam, o Rev. Caio Fábio D’Araujo Filho volta à pauta dos principais veículos de imprensa do país. O que ocorre nem tanto em função de novos fatos a respeito do caso, mas devido a uma decisão inesperada da magistratura que o condenou em um processo onde ate mesmo as partes interessadas inocentaram o pastor.
Os crentes mais maduros estão cientes do legado daquele que foi a mais destacada liderança evangélica que o Brasil já conheceu. Já as novas gerações de evangélicos desconhecem as conquistas do fundador da Vinde, um conjunto de veículos de comunicação, da Fábrica da Esperança, entre tantas outras iniciativas relevantes no campo social, cultural e evangelístico. Um tempo diverso da nossa história onde o neopentecostalismo, a teologia da prosperidade ainda não jugulavam o cenário evangélico e o perfil das principais lideranças ainda não era dominado por bispos, apóstolos e papas, com seus jatinhos, mansões e megatemplos.
Sobre Caio Fábio, suas posições teológicas atuais e todos os mitos construídos em torno do homem desde o episódio conhecido pela “queda de Caio”, a esmagadora maioria sabe apenas de “ouvir falar”. Caio Fábio conhece a intimidade das principais lideranças evangélicas do país e é, provavelmente, o observador mais privilegiado da história recente da igreja.
Em dezembro de 2011, Danilo Fernandes, editor do Genizah, foi convidado pela revista Cristianismo Hoje para entrevistar Caio Fábio em sua casa em Brasília. Um desafio e tanto, função da reconhecida verve brilhante do entrevistado, carisma, inteligência e, sobretudo, a notória capacidade de fazer frente à confrontação. Some-se a isto o peso das questões seriam levantadas na entrevista.
O resultado está nas bancas de todo o país. Uma entrevista que irá descortinar episódios desconhecidos por muitos e trazer verdade onde abundava achismos. A matéria não foi, nem de longe “chapa-branca” e, como certeza, a maioria ficará surpresa com a forma como certas questões foram confrontadas e, principalmente, com as respostas do entrevistado, que fugiram completamente da mitologia construída nos últimos anos em torno deste e de sua teologia.
A entrevista é longa. Dividimos a conversa em três partes / vídeos. A seguir os tópicos tratados em cada parte:
Parte 1
A maior obra social jamais empreendida por evangélicos brasileiros. / Breve histórico da Igreja evangélica brasileira dos anos 50 até hoje. / Missão integral da igreja / Ascensão dos líderes atuais e o inicio de suas caminhadas, incluindo: Edir Macedo, Silas Malafaia, Neuza Itioca, RR Soares, etc. / AEVB, Aliança Evangélica, bancada evangélica e política eclesiástica. / A gênese do mal: O neopentecostalismo brasileiro, de Roberto McAlister a Valdemiro Santiago. / Teologia da prosperidade no país. Um desafio a Silas Malafaia.
Parte 2
O lado positivo da igreja institucional / O movimento Caminho da Graça. / Casamento Gay / Divórcio / PLL 122 / Liberalismo teológico. / Sexo entre jovens não casados. / Homofóbicos e gays enrustidos na igreja. / Gays em posições eclesiásticas. / Os inimigos do Evangelho. / Dízimo. / As prioridades apologéticas. / Teísmo Aberto. / Apostasia. / Tendências da igreja institucional.
Parte 3
A subversão do Evangelho. / Divórcio de pastores. / Caio Fábio explica o fenômeno da popularmente denominada “queda”. / A morte do filho e os dramas pessoais. / O reencontro com a Paz. / Caio responde às críticas a sua indumentária, linguajar e a forma como apresenta o Evangelho. / O novo programa de Caio Fábio em TV aberta dirigidos a não-crentes. / O processo do Dossiê Cayman / Detalhes nunca revelados sobre o Dossiê Cayman.
Fonte:www.genizahvirtual.com
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