segunda-feira, 20 de junho de 2016

Congresso Nacional da APECOM em Águas de Lindóia-SP.











Fotos Pr. Mariano



Nos dias 17 a 19 de junho de 2016 aconteceu no Hotel Monte real Águas de Lindóia -SP o Congresso Nacional da APECOM. O tema do Congresso foi







Congresso Nacional da APECOM em Águas de Lindóia-SP.

O que é a APECOM?

A APECOM, Agência Presbiteriana de Evangelização e Comunicação, é o órgão oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil que une dois ministérios, por definição, inseparáveis. A evangelização e a comunicação. Evangelho significa “boa notícia”, uma notícia especial que precisa ser divulgada a todos e em todos os lugares.

Deus, em Sua graça, tem providenciado os meios pelos quais a igreja pode cumprir sua missão de proclamação. Esta é uma forma de entendermos o avanço tecnológico na área da comunicação. Como se não bastasse o rádio, meio de comunicação que alcança milhões de pessoas nos mais remotos lugares da terra, a TV tem sido um eficaz meio de comunicação, aliando o som à imagem cada vez mais definida.

Todavia, o crescimento da comunicação não pára. A comunicação aliou-se à velocidade. Para atender esta exigência da pós-modernidade, a tecnologia viabiliza a cada dia mais ferramentas. O conteúdo que veicula na TV e no Rádio domina o espaço nos computadores e telefones celulares. A pergunta é: que conteúdo está sendo veiculado?

APECOM: anunciando e comunicando


A APECOM tem como vocação usar os meios de comunicação para anunciar o melhor conteúdo que possa existir, o evangelho. É o melhor conteúdo porque nunca fica ultrapassado, embora, paradoxalmente, nunca mude. É o melhor conteúdo porque pode transformar a vida das pessoas. É o melhor conteúdo porque tem resultados para além desta vida. Sendo assim tão valiosa, esta notícia precisa ser entregue a todos e em todos os lugares.

Como fazer?

A APECOM realiza cruzadas e simpósios conscientizando os crentes da missão de proclamarem com a vida e a palavra, a Boa Notícia de que Jesus é o Senhor e o Salvador. Mas, também, a APECOM proclama esta mesma mensagem por todos os meios disponíveis inclusive as chamadas mídias sociais como Twitter, Facebook, Youtube, Orkut, Digg e, certamente, outros que serão conhecidos nos próximos dias.

Desafios: contextualizar a comunicação

Os seminários presbiterianos continuam fornecendo líderes para as igrejas com excelente conteúdo teológico mas, evidentemente, o perfil destes líderes não é o mesmo que tínhamos na década passada. São pastores que já possuem seus equipamentos tecnológicos com suas múltiplas ferramentas.

É uma nova geração de pastores. Preparam seus sermões antenados na internet, ouvindo o som de uma rádio web, colhendo imagens e montando os textos e as apresentações que deverão ser exibidas no datashow, à medida em que ministra a mensagem aos crentes, reunidos para o culto público. A mensagem ministrada estará disponível depois no site do próprio pastor ou de sua igreja.

Um novo perfil de pastor tem se percebido, um “pastor virtual”. Vantagens e desvantagens das mudanças que vão ocorrendo podem ser discutidas, mas, não podem ser ignoradas. É um mundo que não pára.

O desafio da igreja é contextualizar sem empobrecer a mensagem. O velho e surrado evangelho nunca poderá ser mudado, sob pena de deixar de ser evangelho; mas, esta boa notícia sem sofrer danos, pode e deve ser anunciado por todo tipo de instrumento de comunicação. Afinal, não existe notícia, nem mesmo a “boa notícia,” que perdure se não for comunicada. Como as pessoas crerão em Cristo se alguém não O comunicar?


Agência Presbiteriana de Evangelização e Comunicação
Titulares do Conselho de Administração
Rev. Hernandes Dias Lopes – ES
Rev. George Alberto Canelhas – SP
Rev. Ricardo Agreste da Silva – SP
Rev. Alexandre Antunes Pereira Santos – GO
Rev. Alcyon Vicente Pinto da Costa Junior – RJ
Rev. Rosther Guimarães Lopes – DF
Presb. Alberto José Bellan – SP
Presb. Ciro Aimbiré de Moraes Santos – SC
Presb. Delcimar Carvalho Santos – RJ
Presb. Daniel Sacramento – BA
Presb. Luis Augusto Maia Vinagre – MT
Presb. Gunnar Bedicks Junior – SP
Presb. Euclides de Oliveira – PR

Suplentes do Conselho de Administração
Rev. Sergio Lima – SP
Rev. Itamar Santana Bezerra – BA
Rev. João Batista de Moura – RN
Presb. Edilson do Nascimento Silva – RJ
Presb. Aguinaldo Rodrigues de Oliveira – MG
Presb. Presb. Wilson Jose de Freitas – ES

Conselho Fiscal
Presb. Robério Freitas – BA
Presb. Marusan Antonio Baliza – TO
Rev. Izaias Moreira da Cunha – MS
Suplentes do Conselho Fiscal

Suplentes do Conselho Fiscal
Rev. Leonardo Santos de Oliveira – SP
Presb. Jefferson Francisco de Paula – MG
Presb. Waldomiro Oliveira Barbosa – SP
Contato

E-mail: apecom@ipb.org.br
Tel: (11) 3255-7269 / (11) 2691-7800
Rua da Consolação, 2121 - 2º andar, São Paulo -SP
CEP: 01301-100

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ENCONTRO FIEL NO INSTITUTO BÍBLICO DO NORTE GARANHUNS PE





Nos dias 17 e 18 de junho de 2016 aconteceu o Encontro Fiel no IBN -Santos no Mundo foi o tema. com 6 palestras sobre a visão dos puritanos sobre sexo, casamento, família, a Palavra, a pregação e a ação social. O preletores do evento foram os pastores: Wilson Porte e Paulo Brasil.Vários irmãos da nossa região Nordeste participaram.Foi uma benção.

PROJETO RUMO AO SERTÃO



Um projeto que tem o objetivo de plantar igrejas no nordeste e em especial no Rio Grande do Norte e Ceará. Pela graça de Deus temos procurado de forma simples alcançar os objetivos e Deus nos facilitado a realizar o seu trabalho. Somos gratos aos parceiros e apoiadores atuais, que tem nos apoiado nesta jornada de Deus. O objetivo do Projeto Rumo ao Sertão é plantar igrejas em locais aonde a nossa igreja não chegou; realizar avanços missionários, para o inicio dos trabalhos; aplicar o curso de evangelismo pessoal, para treinar e formar evangelistas. 

Desejamos contar com as suas orações e apoios, pois temos muitos desafios para ser enfrentados e a graça de Deus nos conforta nas horas mais difíceis. Seja um apoiador do nosso projete em especial em oração. 

PROJETO NOVOS CAMPOS






O Projeto Novos teve Início em 2015 com o propósito de Plantar Igrejas na Região do Agreste Meridional em parceria com o IBN aliando a preparação dos alunos com a prática na implantação de novas igrejas.
O IBN e a JMN iniciaram no ano de 2005 uma abençoadora e próspera parceria visando a expansão do evangelho e consequentemente um crescimento da presença presbiteriana em uma das regiões de maior população no Estado de Pernambuco o Agreste Meridional. Nasceu assim o projeto Novos Campos- PNC que aliando a preparação acadêmica dos alunos do IBN com a prática da implantação de novas igrejas. Com equipes de alunos distribuídas e orientadas foram abertos os campos missionários de Caetés-PE, Capoeiras-PE e Venturosa-PE tendo inicialmente a JMN como parceira e logo em seguida outras igrejas como a IP Vila Mariana-SP, 1ª Igreja do Recife, IP da Madalena-Recife, IP Central de Bonsucesso e Copacabana do Rio de Janeiro, 1ª IP de Vitória-ES, 1ª IP de Taguatinga-DF, Presbitérios de Garanhuns e de Pernambuco se juntaram nesta empreitada. Já concluídos a construção dos templos de Capoeiras-PE ,Venturosa-PE, Caeté-PE. Em construção o templo-casa do campo de Correntes-PE. Vários alunos ao longo deste período serviram nos campos do Projeto e muitos após a conclusão do curso foram para campos avançados da JMN, presbitérios e igrejas.
Rev. Mariano Alves

sexta-feira, 17 de junho de 2016

07 maneiras de você ajudar sua igreja a ser uma igreja saudável

Por Renato Vargens

Vivemos dias complicados, e disso sabemos bem, não é verdade? Eu particularmente tenho visto muito gente nas Redes Sociais falando mal de suas igrejas, de seus pastores, do ensino de sua comunidade, do momento de louvor com música e muito mais. 

Diante disto pergunto: O que você você tem feito para ajudar seu pastor na árdua missão de conduzir o rebanho de Cristo nos caminhos do Senhor, ? Qual tem sido a sua contribuição a fim de que a igreja que frequenta seja uma comunidade cristã saudável?

Pensando nisso resolvi elencar sete dicas que se observadas poderão contribuir para a saúde da sua igreja local, senão vejamos:

1-) Seja um membro ativo de sua comunidade. Isto é, seja mais do que um assistente de cultos, participe, esmere-se em servir, trabalhe em alguma área da igreja, fazendo tudo para a glória de Deus.

2-) Seja um crente de oração. Ore por sua igreja individualmente e participe das reuniões de oração de sua comunidade local.

3-) Critique menos e ore mais. Critique menos e trabalhe mais.

4-) Incentive seu pastor a pregar as Escrituras, somente as Escrituras, nada além das Escrituras.

5-) Incentive os membros de sua igreja a estudarem as Escrituras tanto individualmente como coletivamente.

6-) Seja parceiro e amigo do seu pastor, faça-o saber que pode contar com você nos momentos de lutas e dificuldades da igreja.

7-) Seja uma nítida manifestação do amor de Deus em sua igreja, isto é, viva e encarne a benignidade e a misericórdia de Cristo  nos relacionamentos interpessoais. 

Pense nisso!

Renato Vargens

quinta-feira, 16 de junho de 2016

AVIVAMENTO: PODER DO CÉU



Por Pr. Silas Figueira

INTRODUÇÃO

Texto Base Atos 2.1-41 

Um dos grandes questionamentos hoje é se o que ocorreu no dia de Pentecostes poderá ocorrer hoje. Para muitos teólogos tal ocorrido não acontecerá mais. Aliás, para alguns o termo avivamento é coisa do passado. No entanto, lemos outros teólogos de renome que pensam de forma bem diferente. Por exemplo, D. Martyn Lloyd-Jones diz que “realmente temos que parar de dizer que o que aconteceu no dia de Pentecostes aconteceu uma vez para sempre. Não foi assim; foi apenas o primeiro”. Com isso ele não está dizendo que haverá outro Pentecostes como ocorreu no início da Igreja, mas que o derramar do Espírito continua até hoje. Ele nos diz: “Pois bem, isso é o que ocorre em um avivamento. É Deus derramando do Seu Espírito, enchendo o Seu povo novamente. Não é o que lemos em Efésios 5.18, que é o mandamento para que “continuemos sendo cheios do Espírito” [...] Na verdade, como lhes mostrei, as Escrituras demonstram claramente o oposto: “Caiu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós no princípio”. Precisamos nos acautelar para que não apaguemos o Espírito em favor de teorias ou temores de certos grupos religiosos excêntricos”.


O teólogo Franklin Ferreira definiu avivamento assim: “Em uma definição simples, podemos afirmar que avivamento é Deus reanimando seu povo, renovando a aliança que estabeleceu com ele, tratando-o de forma familiar. Avivamento é a percepção e experiência – mais do que crença – de que Deus está presente em nosso meio e, por isso, algo diferente acontece entre nós”. 

Avivamento é algo sério, pois procede de Deus para Sua Igreja. Não devemos negligenciar esse mover dos céus sobre o Seu povo como se isso fosse algo de pouca monta.

O texto de Atos 2 é o cumprimento da promessa de Deus de que derramaria do Seu Espírito sobre toda carne. Não foi um acontecimento isolado que ocorreu no início da Igreja, mas esse mesmo poder do Espírito Santo encontra-se a nossa disposição hoje para nos tornar testemunhas mais eficazes de Cristo.

Se nós obsevarmos a história da Igreja veremos que os grandes avivamentos ocorreram em épocas de maiores crises na sociedade e em consequência da frieza espiritual da Igreja. Nos dias atuais, creio que necessitamos com urgência de um novo avivamento, pois a sociedade está perdida e a igreja sem rumo certo. Na igreja de hoje vemos de um lado uma quantidade enorme de líderes, em nome do Espírito Santo, pregando as maiores e absurdas heresias e, de outro lado, vários pastores tentando engessar e encaixotar o Espírito Santo em seus dogmas teológicos. Poucas são as igrejas que estão pregando um Evangelho equilibrado onde há teologia séria com o mover do Espírito Santo.
Concordo com Franklin Ferreira quando diz que “Deus manda pessoas e situações como instrumentos de juízo sobre nós, para que clamemos por avivamento”. Então esta é uma boa hora para começarmos a clamar, pois a coisa está indo de mal a pior em nosso país.

Entendendo o Pentecostes:

Pentecostes significa “quinquagésimo”, pois se refere a uma festa realizada cinquenta dias depois da Festa das Primícias (Lv 23.15-22). O calendário das celebrações de Israel em Levítico 23 é um esboço do ministério de Jesus Cristo. A Páscoa retrata sua morte como Cordeiro de Deus (Jo 1.29; 1C0 5.7), e a Festa das Primícias representa sua ressurreição dentre os mortos (1Co 15.20-23). Cinquenta dias depois da Festa das Primícias, observava-se a Festa de Pentecostes, que retrata a formação da Igreja. Em Pentecostes, os judeus comemoravam a entrega da Lei, mas os cristãos comemoram a dádiva do Espírito Santo à Igreja.

Mas dentro desse tema Avivamento o que podemos aprender com esse texto.

A PRIMEIRA LIÇÃO QUE EU APRENDO É QUE O AVIVAMENTO NÃO É PRODUZIDO PELO HOMEM.

O que muitos líderes chamam de avivamento o Senhor chama de heresia e histeria. Muitos pensam que estão avivados, mas estão longe do que o Senhor planejou para o Seu povo. Há nessas igrejas dois tipos de “avivamento”, o “avivamento falsificado” e o “avivamento fabricado ou produzido”, menos o verdadeiro avivamento. Vejamos:

1º - Há muitos líderes falsificando o avivamento. John MacArthur diz que “A partir da invenção das moedas gregas, por volta de 600 a.C., até a introdução do papel-moeda no século XIII na China, a falsificação sempre foi considerada um crime grave. Historicamente, era punível com a morte na maioria das vezes. Na América colonial, por exemplo, Benjamin Franklin imprimiu papel-moeda, que incluía o aviso ameaçador: “A falsificação é a morte”. Os anais da história inglesa relacionam as execuções de numerosos falsificadores, a maioria dos quais foram enforcados, e alguns queimados na estaca. Esse nível de punição pode soar cruel aos nossos ouvidos modernos, mas o crime de falsificação foi severamente punido por duas razões principais.

Primeiro, a lei a considerava como uma ameaça à estabilidade econômica do Estado e o bem-estar geral de todos os cidadãos. E em segundo lugar, em países como a Inglaterra, a emissão de moeda era considerada prerrogativa que pertencia apenas ao rei. Assim, a falsificação não era apenas um pequeno furto contra a pessoa enganada que recebeu a moeda falsa, era considerada como algo muito mais sério – um perigo para a sociedade em geral e uma traição subversiva contra a autoridade real.

Mas e quanto àqueles que falsificam a obra de Deus? O crime de falsificação de dinheiro torna-se insignificante em comparação com o ato traiçoeiro de falsificação do ministério do Espírito Santo. Se a impressão de moeda falsa é uma ameaça à sociedade, a promoção de experiências religiosas fraudulentas representa um perigo muito maior. E se a produção de moedas falsas constitui um ato de traição contra um governo humano, a pregação de um evangelho falso é uma ofensa infinitamente pior contra o Rei dos reis”.

A falsificação da obra de Deus é um crime contra o próprio Deus e no caso em questão será indesculpável quem tal coisa praticar. Mas a falta de temor e o desejo de encher as igrejas, muitos líderes tem feito tal coisa. Eles se esquecem de que as pessoas são muito mais do que números. Esses líderes se esquecem de que terão de prestar contas a Deus pelos seus atos (Mt 7.15, 21-23).

2º - Há muitos líderes “produzindo o avivamento”. Para Charles Finney, evangelista congregacional americano, nascido no século 19, o avivamento é algo que a comunidade pode produzir, desde que siga determinados passos.

Veja o que ele disse: “Na vida espiritual nada existe além das capacidades naturais; ela consiste totalmente no correto exercício dessas capacidades. É apenas isto e nada mais. Quando a humanidade se torna verdadeiramente religiosa, as pessoas são capacitadas a demonstrar esforços que eram incapazes de manifestar antes. Exercem apenas capacidades que tinham antes, e utilizavam de maneira errônea, e agora as empregam para a glória de Deus”. Deste modo, visto que o novo nascimento é um fenômeno natural, o mesmo ocorre ao avivamento: “Um avivamento não é um milagre, tampouco depende deste, em qualquer sentido; é simplesmente um resultado do filosófico da correta utilização dos meios estabelecidos, assim como qualquer outro resultado produzido pelo emprego destes meios”. A crença de que o novo nascimento e um avivamento dependem necessariamente da atividade divina era perniciosa para Finney. Ele disse:“Nenhuma doutrina é mais perigosa do que esta para o progresso da igreja, e nada pode ser mais absurdo”.

Isso nós temos visto hoje em muitos seguimentos da igreja. Todas estas igrejas que adotam métodos humanos para atrair e fazer a igreja crescer, dizendo que isso é um avivamento, são na verdade herdeiros de Charles Finney e de sua teologia sem Deus.

Nesses lugares há muito choro, mas não há arrependimento. Há muito pula pula, mas nenhum joelho no chão buscando a face do Senhor. Há muita gritaria, mas não vemos lamento pelo pecado. Há muita palha sendo pregada nos púlpitos e nenhum alimento sólido que alimenta as ovelhas. Há muita autoridade humana, mas nenhum temor a Deus.

SEGUNDA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE O AVIVAMENTO SE DÁ EM RESPOSTA AS ORAÇÕES DA IGREJA (At 2.1).

Citando mais uma vez Franklin Ferreira ele diz que “Avivamento é um poderoso derramamento do Espírito Santo sobre a igreja local, em resposta às orações dos cristãos...”. Os 120 discípulos estavam congregados no cenáculo em unânime e perseverante oração, quando de repente, o Espírito Santo foi derramado sobre eles.

1º - Com isso entendemos que a busca pelo avivamento se dá em unidade e oração perseverante (Até que do alto...). Durante dez dias aqueles discípulos estavam em perseverante oração esperando a promessa do Senhor de que derramaria sobre eles do Seu Espírito (Lc 24.49). Não queremos dizer com isso que o Espírito Santo não seria derramado no dia de Pentecostes se a igreja não estivesse orando, eu quero afirmar que o Senhor move a Sua Igreja para buscá-Lo em perseverante oração, pois há um fervor dado pelo próprio Espírito nos movendo para isso (Fl 2.13).

2º - A Bíblia nos ensina sobre a necessidade de orar por Avivamento. Há vários relatos bíblicos que nos impulsionam nessa direção. É o próprio Senhor que nos move a buscar de Sua face. Como disse Davi no Salmo 42.1,2: “Como suspira a corça pelas corentes das águas, assim por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo...”

Sede de Deus é a verdadeira busca por um avivamento para que a nossa alma sedenta seja saciada e os corações frios sejam aquecidos pelo fogo do Espírito.

Em 1891, aos treze anos de idade, Evan Roberts começou a ter fome e sede, e orar por duas coisas importantes: (1) para que Deus o enchesse com o Seu Espírito, e (2) para que Deus enviasse o reavivamento ao País de Gales. Roberts fez talvez o maior investimento no banco de oração de Deus a favor do reavivamento que o Senhor desejava enviar. E talvez fosse essa a razão de Deus ter começado a onda internacional de reavivamentos no País de Gales – através de Evan Roberts.

A oração é a chave que abre as portas e janelas do Céu sobre a igreja.

TERCEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE NO AVIVAMENTO COISAS EXTRAORDINÁRIAS ACONTECEM (At 2.2-4).

Falar de avivamento é falar de coisas que fogem a normalidade da vida da igreja. É impossível ler nos relatos bíblicos e da história da Igreja onde houve avivamento não encontrar coisas extraordinárias acontecendo.

O teólogo Franklin Ferreira conta que “ninguém menos que Martyn Lloyd-Jones, talvez o maior pregador do século 20, conta que, em uma das vezes em que Jonathan Edwards regressava à casa, ao dirigir-se ao quarto de oração para deixar o casaco, ele encontrou a mulher como que flutuando acima da cama, em decorrência da ação do amor de Cristo sobre ela”.

Hernandes Dias Lopes diz que “O derramamento do Espírito Santo foi um fenômeno celestial. Não foi algo produzido, ensaiado, fabricado. Aconteceu algo verdadeiramente do céu. Foi incontestável e irresistível. Foi soberano, ninguém pôde produzi-lo. Foi eficaz, ninguém pôde desfazer os resultados. Foi definitivo, ele veio para ficar para sempre com a igreja”.

Observe que no dia de Pentecostes três fatos ocorreram.

1º - O Espírito Santo veio com um som como de um vento impetuoso (At 2.2). O vento foi uma forma de Deus se manifestar no Antigo Testamento. Deus falou com Jó num redemoinho (Jó 38.1; 40.6); um forte vento oriental abriu o caminho através do Mar Vermelho (Êx 14.21). Jesus também usou o vento para falar do Espírito Santo (Jo 3.8) e Ele soprou sobre os discípulos e lhes disse: “Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo” (Jo 20.21,22).

Quando o vento do Espírito sopra ninguém pode detê-lo. Como diz Hernandes Dias Lopes: “Os homens podem até medir a velocidade do vento, mas não podem mudar o seu curso. Como o vento, o Espírito também é misterioso; ninguém sabe donde vem nem para onde vai. Seu curso é livre e soberano. Deus não se submete à agenda dos homens nem se deixa domesticar”.

2º - O Espírito Santo veio em línguas como de fogo (At 2.3). Ao olharmos para o Antigo Testamento nós também veremos o Espírito Santo se manifestando através do fogo. Deus se manifestou na sarça em que o fogo não a consumia (Êx 3.2). Quando Salomão consagrou o templo ao Senhor, desceu fogo do céu (2Cr 7.1). No Carmelo, Elias orou, e fogo desceu (1Rs 18.38,39). A aparição do Senhor no Monte Sinai depois que o povo de Israel aceitou o Antigo Pacto (Êx 19.18).

Aqui no Pentecostes não foi diferente, o Senhor se manifestou através do fogo.
3º - O Espírito Santo os levou a falar em outras línguas - idiomas (At 2.4). Duas coisas são necessárias destacar: 1º - aqui não está se falando em dom de línguas como alguns pentecostais dizem; e 2º - também não é nem um dom especial para falar línguas estrangeiras como alguns tradicionais também costumam dizer.

Esse falar em línguas inteligíveis foi algo sobrenatural, mostrando o oposto do que houve em Babel. Em Babel as línguas eram ininteligíveis e houve dispersão; já no Pentecostes não foi necessário interpretação e houve ajuntamento. Observe o versículo 11b, eles falavam em idiomas das pessoas de várias nacionalidades que se encontravam ali. Eles falavam das grandezas de Deus, não das grandezas dos homens.

Hernandes Dias Lopes diz que “A glossolalia de Atos 2 foi um fenômeno tanto de fala como de audição. Não foram sons incoerentes, mas uma habilidade sobrenatural para falar em línguas reconhecíveis. Assim, a expressão outras línguas poderia ser traduzida por “línguas diferentes da língua materna”. Os discípulos falaram línguas que não haviam aprendido. O termo grego traduzido por língua em Atos 2.6 e 8 é dialektos e refere-se à linguagem ou dialeto de um país ou região. 
        
Com a vinda do Espírito Santo duas coisas não seriam mais as mesmas: 1 – o Espírito passaria a habitar nas pessoas, não apenas vir sobre elas; e 2 – sua presença seria permanente, não apenas temporária (Jo 14.16,17).

EM QUARTO LUGAR O AVIVAMENTO GERA INTREPIDEZ NA PREGAÇÃO (At 2.14-41).

Avivamento que gera euforia somente não é avivamento. Avivamento gera intrepidez na mensagem pregada. O milagre das línguas atraíram as multidões, mas o que gera vida é a pregação da Palavra. A fé gera o milagre, mas o milagre não gera fé.

Pedro se levanta com intrepidez e inicia o seu sermão mostrando que o que estava acontecendo não era embriaguez, mas um cumprimento profético.

 A pregação deve ser com entendimento (Lc 24.45). O texto de Lucas nos diz que o Senhor lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras. É o inverso do diabo que cega o entendimento (2Co 4.4). É o Espírito Santo que nos dá esse entendimento, pois a Palavra é inspirada por Ele. Sem o Espírito Santo as pessoas podem conhecer a Bíblia, mas não podem compreendê-la. Como nos diz o apóstolo Paulo em 1Co 2.12-16:

“Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente. Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém. Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo”.

Por isso Pedro começa o seu sermão citando o profeta Joel com conhecimento revelado pelo Espírito Santo. Este profeta havia profetizado que o Espírito Santo seria derramado sobre toda a carne, e isso em termos qualitativos, e não em termos quantitativos.

Pedro mostra que esta profecia estava se cumprindo naquela manhã.

2º - A pregação de Pedro foi uma pregação cristocêntrica na sua essência. A mensagem de Pedro mostrou a verdade a cerca de Jesus e Seu ministério. Uma das coisas que mais temos visto hoje em dia em muitos púlpitos é que o Senhor Jesus tem sito negligenciado em Sua obra. Fala-se em prosperidade (usando textos do VT), cura, libertação, vitória; mas não se fala de cruz, renúncia, arrependimento. Pecado então passa longe desses púlpitos, pois falar de pecado ofende os ouvintes.

Hernandes Dias Lopes nos diz que Pedro abordou cinco pontos em seu sermão:

1 – A vida de Cristo (2.22); 2 – A morte de Cristo (2.23); 3 – A ressurreição de Cristo (2.24-32); 4 – A exaltação de Cristo (2.33-35) e por fim, 5 – O senhorio de Cristo (2.36).

Quanta diferença para os dias de hoje!

3º - A pregação tem que ser eficaz em seu propósito (At 2.37-41). O Espírito Santo usou a mensagem de Pedro para tocar o coração dos ouvintes. Isso é avivamento. Avivamento é a Palavra sendo pregada com intrepidez e tendo uma resposta positiva a esta mensagem. São vidas sendo salvas por compreenderem que estão perdidas.

A mensagem de Pedro foi dura aos ouvidos da multidão, mas eles estenderam que precisavam tomar uma decisão com urgência. Hoje, há pouca convicção de pecado na igreja. Há pessoas insensíveis demais, com os olhos enxutos demais e o coração duro demais.

Em um avivamento as pessoas reconhecem que são pecadoras e buscam o perdão do Senhor. Isso ocorreu no país de Gales em 1904. O avivamento de Gales foi um dos mais impressionantes mover de Deus de todos os tempos. Em poucos meses de avivamento, um país inteiro foi transformado, mais de cem mil pessoas aceitaram o Senhor Jesus como seu Senhor e Salvador, e a notícia foi espalhada ao redor do mundo.

O avivamento começou em outubro de 1904 na pequena cidade de Loughor, com Evan Roberts, um jovem de 26 anos. Evan Roberts tinha acabado de começar a cursar o seminário quando teve uma visão na qual Deus o chamava para voltar à sua pequena cidade e pregar para os jovens da sua igreja. Roberts já tivera outras experiências com Deus e estava convencido que Ele estava prestes a derramar um poderoso avivamento sobre o país de Gales. Mesmo assim, podemos imaginar que não foi fácil para ele voltar para casa depois de apenas quinze dias no seminário. Mas, na noite de domingo, 30 de outubro de 1904, durante o culto, Roberts teve uma visão dos seus amigos de infância e entendia que Deus estava falando para ele voltar para casa e evangeliza-los.

No dia seguinte Evan Roberts reuniu os jovens da igreja e começou a passar a sua visão para o avivamento. Ele ensinou que o povo orasse uma oração simples: "Envia o Espírito Santo agora, em nome de Jesus Cristo". Roberts também enfatizou quatro pontos fundamentais para o avivamento:

A confissão aberta de qualquer pecado não confessado.
O abandono de qualquer ato duvidoso.
A necessidade de obedecer prontamente tudo que o Espírito Santo ordenasse.
A confissão de Cristo abertamente.

O avivamento no país de Gales durou apenas nove meses, porém neste tempo marcou o mundo. Os frutos, os resultados do avivamento, foram bons: uma pesquisa feita seis anos depois do avivamento descobriu que 80% dos convertidos continuavam sendo membros das mesmas igrejas onde tiveram se convertido. Porém, isso não significa que os outros 20% tivessem se desviado, porque muitos se mudaram para missões independentes ou novas denominações.

CONCLUSÃO

Franklin Ferreira nos diz que “precisamos orar por avivamento. A situação do nosso país impõe-nos essa exigência. A Sagrada Escritura é categórica: precisamos clamar ao Senhor, precisamos ouvir Deus dirigir-nos a nós, como ele mesmo disse a Salomão: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e buscar a minha presença, e se desviar dos seus maus caminhos, então ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2Cr 7.14).

A resposta para a solução no nosso país, e porque não dizer, de nós mesmos, está em Deus. Está em nós nos colocarmos diante dele com rogos, jejum e arrependimento dos nossos pecados aí então o Senhor virá e irar sarar a nossa terra.

A resposta está em Deus, mas será que a igreja quer a Sua resposta?

Pense nisso!

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Casamento misto – vai acabar em pizza?

image from google

Uma das áreas em que o povo de Deus mais ignora o ensino bíblico é no casamento, e isso aparece de diversas formas. Qualquer pastor experiente poderá te afirmar que enorme parte dos aconselhamentos que ele tem de fazer diz respeito a questões de casamento: infidelidade, insubmissão, falta de perdão entre os cônjuges, filhos e escolhas, maridos que não lideram suas famílias e assim vai.

Mas há, é claro, problemas que dizem respeito ao que se passa antes do casamento, e um desses é a escolha do cônjuge. O povo de Deus é terrivelmente mal-informado acerca do que se deve procurar num cônjuge. Na minha ainda pequena experiência, tenho visto que mulheres muitas vezes se satisfazem com o mero combo casamento feliz: “ele não me bate, não me impede de ir à igreja e não leva jeito de que vai me trair”. Isso é se satisfazer com muito pouco. O ideal bíblico para um homem é alguém que esteja na trajetória de se assemelhar cada vez mais a Cristo em amar sua mulher como Cristo ama a igreja. Isso envolve, liderar, servir amorosamente, lutar por sua santificação, amar sacrificialmente, prover e se gastar profundamente em prol dela. Ser Cristo em casa. Meramente não trair está dentro da capacidade de qualquer tonto ali na esquina. Um descrente, por não ser redimido por Cristo, nunca será capaz de se assemelhar a Cristo no cuidado por sua mulher. Pode, no máximo, ser um bom marido de acordo com os padrões desse mundo caído. E, tristemente, é cada vez mais comum ver crentes optando por se casarem com descrentes. Esse é o ponto principal deste artigo. Será que casamento com descrente vai acabar em pizza?

As fatias de pizza da vida

Por que cada vez mais homens e mulheres buscam se tornar uma só carne com alguém que ainda existe na velha carne? Fazer um pacto para a vida inteira com alguém que recusa o pacto com Cristo? Trocar o coração com alguém que tem um coração de pedra? É óbvio que há uma legião de razões. Foquemos em uma. Penso que uma razão é que muitos, por causa da secularização de nosso tempo, veem a religião como apenas uma das áreas diversas da vida. Uma de diversas possíveis opções, mas algo que não influencia demais a vida como um todo. Como fatias de uma pizza que compõe a vida da pessoa.

Explico: tendemos a ver os diversos compartimentos da vida como se fossem um tanto separados, como se fossem as várias fatias que formam a minha pizza. E cada um tem sua pizza individualizada: tenho minhas preferências musicais, escolhas de uso financeiro, minhas peculiaridades na área da saúde, minhas preferências sexuais, ideias sobre criação de filhos, meus hobbys favoritos, e assim por diante. E a decisão de seguir a Cristo muitas vezes é tratada como se fosse só mais uma das fatias da pizza. Assim, quando chega a hora de escolher o marido ou a esposa, basta ver se há suficientes fatias em comum – ainda que não todas.

“Que importa se ele não é crente? Pensamos igual sobre criação de filhos, gostamos dos mesmos programas, não brigamos, ele trata bem minha família… e ainda por cima, na parte em que somos diferentes, ele respeita. E mais, até apoia que eu vá à igreja. E até aparece de vez em quando!” É a mesma ladainha que ouço de moça atrás de moça se enganando enquanto se rebela contra Deus. E vários colegas pastores relatam o mesmo problema. É claro, há variações. E sim, há homens que entram nessa também. Mas parece-me que os rapazes são menos iludidos. Vão atrás de moças descrentes justamente pelas coisas em que são diferentes. É mais malandragem mesmo.

A massa envenenada

Mas será essa uma visão adequada? Se formos seguir a visão pizzaiola da vida, mais apropriado seria dizer que a situação da pessoa diante de Deus, crente ou descrente, é a própria massa da pizza, sobre qual se constroem todos os outros elementos. É o que Jesus nos ensina quando diz, por exemplo, que aquele que não é por ele é contra ele (Mateus 12.30). Não existe neutralidade, não existe a possibilidade de ter áreas da vida em que a rebelião contra Cristo seja inócua. O veneno da impiedade se espalha por toda a vida.

Na fatia do uso do dinheiro, por exemplo. O cristão tem de se dobrar diante da verdade Bíblica profunda de que todo nosso dinheiro pertence a Deus, não somente o que se separa no dízimo. E que cada centavo deve ser gasto em honra a Deus, seja comprando comida, roupa, pagando aluguel ou levando a esposa para passear em Gramado. Mas o descrente não vê assim. Ele vê o dinheiro como uma prerrogativa sua. E cedo ou tarde surgirão conflitos sobre o uso do dinheiro. Apoiar aquela família da igreja que perdeu o emprego? Uma oferta especial de amor a missionários nesse natal? O dízimo? Mas vai além disso. Como o descrente vê a questão da unidade financeira do lar? Do esbanjar? E a idolatria tão comum de fazer com que coisas e status financeiro definam nosso valor? O evangelho tem antídotos para essas coisas todas – mas a esposa descrente não se submete ao evangelho.

E a fatia de pizza da criação de filhos? Como será guiar o filho no caminho do Senhor quando no próprio lar há um pai ou mãe que ativamente rejeita seguir a Jesus? Como modelar a vida cristã se todos os dias há alguém modelando a vida longe do Senhor em casa? A Bíblia tem muito a dizer sobre a tarefa de criar filhos, e vai muito além de moldar cidadãos honestos e produtivos. O objetivo é ensina-los a viver como nada mais nada menos que seres humanos de um novo mundo habitando como sal e luz neste. Como um descrente vai conseguir ajudar nisso? Ainda que não se meta ou atrapalhe, o que julgo ser quase impossível. Mas ainda que ocorresse… A tarefa é difícil demais e precisamos de toda ajuda possível. Meninos precisam de homens que modelem o que é ser um homem cristão tanto quanto meninas precisam do modelo feminino. Aliás, meninas precisam ver em seu pai um modelo do que é Cristo cuidando da igreja, assim direcionando seus afetos tanto para Cristo quanto para o possível futuro marido.

Mas, por certo, a deliciosa fatia da sexualidade seguirá incólume independente do que compõe a massa, não? Não é apenas, digamos, fazer? Também não. A sexualidade humana é um dom criacional de Deus, projetado para ser experimentado dentro da santidade pactual do casamento. E ela não é apenas a conjunção carnal de partes de diferentes; é algo maior e mais profundo. Trata-se da expressão física da profunda unidade de alma. Novamente, um que está morto em delitos e pecados tem em sua alma a marca da rebeldia ferina contra Cristo, detendo a verdade pela injustiça (Romanos 1.18). Alguém que tem o coração de carne dado pela ação do Espírito Santo está aprendendo a interpretar toda a vida por meio das lentes da Escritura, inclusive o que faz ou deixar de fazer na cama. Nisso tudo, a dinâmica bíblica de buscar o interesse do outro – inclusive na sexualidade – vai se mostrar diferente quando o jugo é desigual. E te pergunto: você quer mesmo fazer sexo com um inimigo do teu salvador?

A fatia da pizza do uso do tempo livre também é afetada pela disposição básica do coração. Não é apenas a escolha de gastar tempo em lindas manhãs de Domingo com o povo de Deus na igreja ao invés de na AABB ou no parque da cidade. Vai além de buscar encontrar outros jovens casais no Sábado à noite ao invés de um grupo de descrentes. Essas coisas são importantes, mas vai além disso. Diz respeito a fazer com que cada ato do tempo livre de vocês seja um momento de ação de graças e deleite na bondade de Deus. Seja o cineminha, o jantar a dois, o passeio de caiaque ou a viagem de férias. Diz respeito a fazer tudo para a glória de Deus junto a alguém que faz o mesmo, e não alguém que se recusa a glorificar e agradecer a Deus (Romanos 1.21).

São várias as fatias de pizza que compõem a vida de alguém, e nenhuma delas deixa de ser afetada pela massa, não importa quão apetitosos pareçam o queijo ou seja o que for que vem junto.

Não se contente com pouco

Mas será que não vale a pena? Pois, afinal, a massa dele pode se converter e será uma massa crente! Será que não é justamente por meio de estar comigo que ele(a) vai ouvir e ver o evangelho, vindo então a se converter? É inegável que muitas conversões aconteceram nessa situação, mas penso que o número é superestimado. Não podemos presumir que Deus será gracioso. É como justificar a irresponsabilidade no uso do cinto de segurança pelo fato de que há pessoas que não usam e ainda assim sofrem acidentes sem morrer. E vejo e sei de muitos e muitos casos onde acaba em divórcio, ou simplesmente em décadas de frustração.

Mas o problema é mais básico que isso. No final das contas, veja o tamanho da rebeldia e estultícia: a pessoa está dizendo que sua esperança é que, por meio de seu pecado, o outro seja convertido. Quem sabe por meio de desobedecer a Deus o outro venha a ser obediente a Deus. Quem sabe por meio de rejeitar o claro ensinamento de Cristo o outro venha a se tornar discípulo de Cristo. Quem sabe minha idolatria faça o outro vir a amar o Deus verdadeiro. Isso é tolice.

Não é sábio nem bom seguir por esse caminho. Sim, eu sei que há escassez de homens bons para casar na igreja (por certo estou trabalhando em minha igreja para mudar isso, e sei de muitos outros que fazem o mesmo). Mas, queridas ovelhas de Cristo, parem de se contentar com pouco. Pare de querer pizza velha de boteco quando Deus te chama a uma refeição gourmet com um filho dele. Deus não está querendo te impedir de ser feliz – Ele quer que você tenha uma imagem do próprio relacionamento de Cristo e a Igreja em sua casa.

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Autor: Rev. Emilio Garofalo Neto
Fonte: Reforma 21

segunda-feira, 13 de junho de 2016

NÃO SE APAVORE COM O QUE ESTÁ ACONTECENDO



Por Heber Carlos de Campos

Nuvens negras pintam no horizonte. Parece que o mundo caminha para uma trilha sem volta. A idéia de reversão para um mundo moralmente sadio, economicamente perfeito, sem violência, sem injustiça, e coisas semelhantes a essas, está cada vez mais distante. Então, a tendência de nossa fraqueza é ficarmos desesperados e nos tornarmos cheios de ansiedade e angústia. 


Todavia, a grande verdade que temos de aprender é a de que Deus está no controle de toda história. Nada acontece sem que seja o cumprimento dos seus decretos. Ele escreveu a história do começo ao fim. Ele tem todos os elementos para conduzir a história exatamente para o fim que ele determinou. Nosso soberano Senhor está no leme e tem o barco inteiro nas suas mãos e ele não afundará. Ele é o Senhor que cuida dos seus filhos e toma conta de todas as suas necessidades. 

Quando alguns de seus filhos ficam preocupados com a situação que os rodeia, então ele lhes dirige a palavra dizendo: “Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?” (Mt 6.26). Se Deus alimenta os pardais e veste os lírios do campo, certamente ele terá cuidado daqueles a quem ele ama especialmente. Por essa razão, não podemos ficar preocupados nem Ter medo da crise política, econômica e financeira pela qual já vimos passando há anos em nosso país. Mesmo que a nuvens se pintem negras, não temos o direito de andar ansiosos, pois Deus está no controle de todas as coisas. 

De modo semelhante ele disse: “Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. E quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados. Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais.” (Mt 10.29-31)

Você e eu precisamos aprender a repousar mesmo quando estamos viajando em águas profundas e tempestuosas. Fazer como Jesus fazia. Enquanto os discípulos estavam apavorados pelas ondas do mar, Jesus repousava tranqüilo na popa do barco. Essa é uma atitude a ser aprendida por todos nós. Em alguns momentos de sua vida, Davi aprendeu a fazer dessa maneira. Era um general, um homem com muitos problemas e sujeito a muitas tempestades. Todavia, porque ele aprendeu a conhecer o governo providencial de Deus, ele soube nos ensinar esta verdade, dizendo de sua própria experiência: “Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar em segurança” (Sl 4.8).

Quando aprendemos a confiar no governo providencial de Deus, então aprendemos a repousar; quando temos confiança de que Deus é o Senhor da história, então aprendemos que podemos descansar seguros porque o Senhor não dorme, nem dormita o guarda de Israel (Sl 121). Enquanto dormimos, ele vigia por nós. Aliás, dormimos somente quando entendemos que ele tem cuidado de nós! Quem não confia no governo providencial de Deus não aprende nunca a descansar no Senhor e a esperar nele!

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sexta-feira, 10 de junho de 2016

Quanto custa uma cerimônia de casamento?


Conheço pessoas que se endividaram durante anos, alguns ainda não estão livres, por causa da "festa". Programas de TV e redes sociais ajudam a disseminar a cultura do casamento ostentação com a desculpa de que é o momento mais importante na vida do casal, ok; Mas será que o momento mais importante precisa gerar dívidas, estresse, discussões e correria? não deveria, por ser o que é, focar na simplicidade como forma de honrar a história do casal e o Senhor? o foco não deveria ser o espiritual e romântico acima do material e passageiro? John Piper escreveu recentemente sobre isso, traduzi alguns trechos do artigo onde ele fala da própria história.
"Eu peço aos pastores que tomem a iniciativa de pregar e ajudar a igreja a construir uma cultura de simplicidade, o que faz com que o foco de uma celebração de casamento seja o Senhor Jesus, a importância dos votos, a preciosidade das pessoas, o casal; e não as roupas, as flores, a localização, a música ou toda a produção que pode tornar o ato de Deus no casamento somente um prelúdio para a grande festa que virá depois. Isso é triste, penso eu."
Quando Noel e eu nos casamos, ela usava o vestido de casamento da mãe. Ficou perfeito? Não, ela precisou fazer alguns reparos, custou alguns dólares. Eu usava o melhor e único terno de domingo.[...] Havia uma bíblia aberta e uma cruz para colocar nossos valores em destaque, o órgão da igreja era a música que tínhamos, meu pai pregou. A igreja providenciou a recepção: nenhuma refeição, sem bebidas. Havia um bolo. Peguei o carro do meu pai emprestado para dirigir 7 horas até um hotel de beira de estrada na Flórida. Nossa lua de mel."
Foi simples mas cheio de alegria na expectativa explosiva da felicidade. Não peguei dinheiro emprestado com ninguém. O Senhor, a Palavra, os votos, os amantes foram o destaque, e Deus foi honrado. Nosso casamento já dura 47 anos. Acho que foi uma boa ideia."
O que acontece na igreja cristã hoje, me parece, está fora de controle e alguém precisa pisar no freio. Estou implorando, especialmente aos pastores. Deixe que o serviço, a Palavra, os votos, o Senhor e o amor sejam as partes principais. A refeição não é indispensável, acredite em mim, não precisa haver dança ou um hotel caro. Realmente não é necessário."
Além dos pastores, precisamos de jovens com coragem cristã radical para se posicionarem contra essa cultura.[...]"
Alguns versículos sobre simplicidade cristã: Lucas 6. 20,24. Lucas 8.14. Lucas 9.58. Mateus 6.19. Mateus 6.25. Lucas 12.33. Lucas 14.33. Lucas 18.24. 2 Coríntios 6.10. 1 Timóteo 6, 7-8. Hebreus 10.34.
Sobre a pergunta: Quanto custa uma cerimônia de casamento?
Depende daquilo que é prioridade na sua vida.
Na foto: John e Noel Piper. Artigo original completo:http://www.desiringgod.org/in…/weddings-don-t-break-the-bank
Fonte: Reformata

FAMOSO CIENTISTA ADMITE QUE O UNIVERSO FOI CRIADO POR DEUS





Michio Kaku é um cientista físico teórico de renome mundial. Ele publicou mais de 70 artigos em revistas de física sobre temas como a supersimetria, teoria das supercordas, supergravidade e física hadrônica. Mas a sua mais recente afirmação pode chocar o mundo da ciência e da comunidade ateia.

"Cheguei à conclusão de que estamos em um mundo feito por regras criadas por uma inteligência", Kaku diz em um vídeo produzido pela Big Think. "Para mim é claro que nós existimos em um planeta que é regido por regras que foram criadas, moldadas por uma inteligência universal e não por acaso". A conclusão de Kaku é clara. "A solução final pode ser que Deus é um matemático", disse Kaku. "Acredito que a mente de Deus é música cósmica. A música de cordas de ressonância através do hiperespaço de 11 dimensões", disse.

Quanto mais os cientistas estudam o universo, mais perto eles parecem estar de Deus. Kaku acredita que ele tem evidências encontradas sobre Deus em seu trabalho e diz que o universo não é um acidente. Ele ajudou na construção da Teoria de Cordas, pioneira do universo sobre a ideia de que o universo é formado por muitas dimensões diferentes de espaço e tempo.

Teoria das Cordas é muito complexa e requer um fundo significativo na física para explicar, mas é favorecida por muitos cientistas, porque sucintamente responde a muitas das perguntas que eles têm sobre o universo. Ainda assim, essa teoria não fornece uma equação completa e satisfatória sobre o universo.

O problema da física são as leis que explicam por que o universo funciona, como faz no nível macro, mas não se aplicam ao nível micro. Einstein da física e da física quântica, tem uma lacuna entre suas explicações sobre o que os cientistas ainda não podem explicar. Por exemplo, porque é que minúsculas partículas quânticas podem se elevar dentro e fora da existência do nada? A teoria das cordas tenta fornecer uma resposta a esta pergunta.

A Criação

Enquanto trabalhava na Teoria das Cordas, Kaku, descobriu o que ele vê como evidência de que o universo é criado por uma inteligência, ao invés de meramente formada por forças aleatórias. Ele sugere sua explicação por meio do que ele chama de "primitivas tachyons semi-raio". Não existe ainda uma explicação sucinta desta ideia de Kaku e nem do que ele está se referindo a “tachyons”, que são partículas teóricas que se desvinculam de uma outra partícula.

Kaku conclui que vivemos em um universo de estilo Matrix, criado por uma inteligência. "Cheguei à conclusão de que estamos em um mundo feito por regras criadas por uma inteligência", disse ele. "Acredite em mim, tudo o que chamamos de ‘chance’ hoje não faz mais sentido. Para mim, é bastante claro a existência de um plano que é regido por regras que foram criadas, moldadas por uma inteligência universal e não por acaso", confessa.

Então, isso significa que Kaku agora acredita em Deus? Sim e não. Ele não chega a se referir a uma divindade religiosa, mas para a comunidade cristã é reconfortante ver que cientistas que pesquisam os mistérios do universo estão a encontrar Deus.

Confira o vídeo (ative as legendas em português):


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Não levantarás falso testemunho

image from google


A famosa pergunta “O que é a verdade?” feita por Pilatos refletia um ceticismo exausto em relação a própria ideia de verdade ao invés de ser uma investigação filosófica séria, como muitos propõem. Quão trágico é que um homem confiado a resolver questões de vida e morte pudesse expressar uma atitude tão cínica. E quão diferente deveria ser a atitude dos cristãos, afinal Jesus os descreve como aqueles que “são da verdade” (João 18:37).

O valor supremo da verdade é evidenciado pelo nono mandamento: “Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo” (Ex. 20:16). O mandamento tem uma preocupação imediata com a verdade num contexto judicial. Deuteronômio 19:15-21 dá instruções sobre testemunhos num caso criminal. Uma testemunha apenas é insuficiente para estabelecer uma acusação, deve haver duas ou três (Deut. 17:6, Mat. 18:16, 2 Cor. 13:1, 1 Tim 5:19). Se há alguma dúvida em relação a integridade da testemunha, os juízes devem “investigar de forma diligente”, e se descobrem que ela é uma “falsa testemunha” (Em hebraico, eid-sheker, mesmo termo usado em Ex. 20:16), ela deve receber a mesma sentença que seria aplicada aquele que estava sendo acusado. Portanto, o perjúrio trazia consigo a possibilidade de pena de morte dentro da Lei Mosaica.

Uma das bases lógicas para a proibição do falto testemunho é que a justiça requer a verdade. Se esperamos que a justiça seja feita no Tribunal, todos os fatos relevantes ao caso devem ser feitos conhecidos, o que requer que todas as testemunhas falem “a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade”. Justiça significa que o acusado é devido a verdade, independentemente de ele ser inocente ou culpado. O oitavo e o nono mandamento estão intimamente conectados: levantar falso testemunho é uma forma de rouba, é reter de alguém algo que é seu por direito. Um princípio similar se aplica a difamação: manchar o nome de alguém inocente é como roubar algo precioso (Prov. 22:1; Ecl. 7:1).

É claro, o nono mandamento não está restringido aos tribunais. Como todo o resto das Escrituras deixa abundantemente claro, falar a verdade é um dever moral fundamental e a honestidade é uma virtude moral básica. Os justos são caracterizados pela veracidade (de fato, eles “amam a verdade” conforme Zac. 8:16,19), enquanto que os ímpios tem “lábios mentirosos” (Sl. 31:18, 120:2, Prov. 10:18, 12:22, Sl. 101:7, Prov. 12:17, Jer. 9:5, Ose. 4:1-2). Uma das maneiras pela qual amamos nosso próximo é falando a verdade (Ef. 4:15,25).

Porque falar a verdade é tão importante? Como sempre, na ética cristã, a resposta é fundamentalmente teológica. Deus é “o Deus da verdade” (Isa. 65:16). A veracidade é um atributo essencial de Deus e de Sua Palavra (Jo. 4:23-24, 14:17, 15:26, 16:13, 17:17; 2 Tim. 2:15; Tito 1:2; 1 Jo. 4:6, 5:6). Por outro lado, falar mentiras reflete o caráter de Satanás e aqueles que o seguem (Jo. 8:44; 1 Tim. 1:10; 1 Jo. 2:22; Apo. 21:8). Como fomos criados a imagem de Deus, designados a refletir sua semelhança, devemos falar a verdade da mesma forma que Deus o faz. O nono mandamento, não menos que o sexto mandamento, depende da doutrina imago Dei.

Apesar de a maioria dos Dez Mandamentos terem uma forma negativa (“Não…”), cada um deles tem uma aplicação tanto positiva quanto negativa. Guardar o nono mandamento não se trata simplesmente de uma questão de evitar declarações falsas. Como o Catecismo Menor de Westminster – Perguntas e Respostas 77 reconhece, o mandamento também requer que busquemos e promovamos ativamente a verdade em nossas relações com os outros.

Promover a verdade envolve muito mais do que apenas fazer afirmações verdadeiras, pois é possível induzir ao erro sem proferir uma única declaração falsa. Se eu fosse escrever um relatório sobre alguém, enfatizando suas falhas ao mesmo tempo que ignoro toda virtude e valor desse alguém, todas as afirmações do meu relatório seriam verdadeiras, mas tomando-o como um todo não seria algo que se encaixaria em “promover a verdade”. Promover a verdade significa dar uma representação justa e exata das coisas como elas são, mesmo quando isso vai contra os nossos próprios interesses. Da mesma forma, devemos falar a verdade com um grau adequado de precisão, não sendo vagos ou ambíguos, de tal forma que obscureceríamos a verdade por motivos de interesse próprio ou para evitar a responsabilidade de nossas palavras. Em suma, promover a verdade significa amar a verdade, não para o seu próprio bem, mas partindo de um amor sincero a Deus e ao próximo.

Em dias que a confiança em figuras públicas está cada vez mais baixa, em que os meios de comunicação não fazem diferença entre notícias e propagandas, e em que o pós-modernismo enterra o próprio conceito de verdade, é imperativo que os cristãos se separem da cultura que os envolve e que sejam distinguidos por sua honestidade, integridade e fidelidade. Devemos ser homens de palavra porque, precisamente, somos homens da Palavra de Deus.

“O que é a verdade?” é uma pergunta filosófica importante, apesar do cinismo de Pilatos. Mas uma pergunta ainda mais importante pode ser feita: “Quem é a verdade?”. O homem que permanecia diante de Pilatos já havia dado Sua resposta (Jo. 14:6). Se afirmamos conexão com Cristo, nossas relações com crentes e descrentes devem corroborar nossa confissão de fé. Só podemos testemunhar a Verdade de forma fiel se formos conhecidos por testemunhar a verdade.

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Autor: James Anderson
Fonte: Analogical Thoughts
Tradução: Erving Ximendes

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