quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Igreja libera leitura do Alcorão que nega que Jesus é o filho de Deus

Na igreja episcopal de St Mary, o Reverendo Kevin Holdsworth, tentou justificar o acontecido no culto, e de acordo com a BBC, os argumentos tinha o objetivo de fortalecer as relações entre cristãos e muçulmanos.
Glasgow, ESCÓCIA –  A catedral episcopal em Glasgow na Escócia, vem causando grande controvérsia depois de permitir a leitura de um verso do Corão, livro que nega que Jesus é o filho de Deus, durante o culto recentemente.
O Reverendo Kevin Holdsworth, tentou justificar o acontecido usando argumentos que fortalecem a união do cristão e muçulmanos. O culto eucarístico em questão marcou a “Festa da Epifania” na catedral de Glasgow, e incluiu a leitura do Corão, feita por uma convidada islâmica, que leu “Surata 19 do Corão”.
A passagem diz que Jesus não é o filho de Deus e por isso não deve ser adorado. O site “Breitbart News” compartilhou um vídeo que registrou o momento em que a oradora narra o nascimento de Jesus segundo os islâmicos. Que diferente da bíblia, afirmam que Maria foi “envergonhada” depois de ter Jesus.

Uma tradução do versículo 35 de Surata 19, do Corão, relata que o menino Jesus disse a Maria: “É inadmissível que Deus tenha tido um filho. Glorificado seja! quando decide uma coisa, basta-lhe dizer: Seja!, e é”, e continua no versículo 36, “E Deus é o meu Senhor e vosso. Adorai-O, pois! Esta é a senda reta”. Alguns líderes da igreja como o reverendo Michael Nazir-Ali, ex obispo de Rochester, criticaram a leitura do Corão em uma igreja e disseram que esta é uma ideia é resultado de “maus conselhos”.

“O cristãos devem saber quais são os concidadãos que creem e inclusive incluir a leitura do Corão para eles mesmo, seja na tradução original, mas isto não é o mesmo que ler na igreja, e no contexto da adoração coletiva”, disse Nazir-Ali. O Reverendo Kelvin Holdsworth, presidente da catedral, também defendeu as leituras, no entanto disse que o momento estava destinado a ajudar a “construir pontes” entre cristãos e muçulmanos da cidade.

“Tais leituras ocorreram várias vezes no passado nesta e em outras igrejas conseguiram estreitar laços de amizade entre as religiões, temos uma consciência disto e queremos ter um diálogo sobre os pontos sãos que são diferentes”, disse Holdsworth, segundo BBC. As religiões tem feito um esforço desde o ano passado com refugiados para dar-lhes boas vindas cm “grandes” líderes católicos e muçulmanos, por isso se reuniram nos Estados Unidos em agosto de 2016 para declarar que o cristianismo e o islamismo amam a vida e se opõem ao terrorismo. A iniciativa enfrentou duras críticas, sobre tudo por parte dos extremistas islâmicos.

“A crença em Deus unifica judeus, cristãos e muçulmanos. Servir a Deus requer um trabalho pelo bem estar de todas suas criaturas e o bem comum da humanidade. Os líderes religiosos deveriam proporcionar um guia moral e falar contra a injustiça e tudo o que é prejudicial para a humanidade”, descreveu em um comunicado emitido no site da Conferencia Americana de Obispos Católicos

Com informações Notícias Cristianas
Imagem: reprodução web

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