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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

FORÇA PARA VIVER

 

Ânimo Especial

 

SALMO 126

     Alguns estudiosos associam este salmo ao livramento repentino de Jerusalém do cerco assírio durante o reinado de Ezequias (Is 36 - 37). Porém, o verbo hebraico traduzido por "restaurar", nos versículos 1 e 4, também é usado para descrever a volta dos judeus de seu exílio na Babilônia (Ed 2:1; Ne 7:6; Is 10:22; Jr 22:10). Ciro publicou seu decreto em 537 a.C., fato profetizado por Isaías (44:24 - 45:7). Esse mesmo profeta prenunciou a alegria do povo por ocasião de sua libertação (Is 48:20; 49:8-13; 51:11; 54:1; 55:10-12) e testemunhou desse acontecimento às outras nações (Is 43:10-21; 44:8, 23; 52:7-10).

     Porém, de volta a sua terra, a alegria dos exilados começou a desaparecer, pois nem sempre as coisas são fáceis quando estamos recomeçando depois de um tempo de disciplina. Mas a vida transcorre de tal modo que somos levados a recomeçar com frequência, e o Senhor nos ajuda provendo ânimo especial.

 

1. Dentro de nós: a alegria da LIBERDADE (Sl 126:1-3)

A geração de israelitas que conquistaram a Terra Prometida permaneceu fiel ao Senhor, como também o fez a geração seguinte. Porém, a terceira geração rompeu a aliança e se entregou à idolatria (Jz 2:7-23). Deus castigou seu povo na terra, permitindo que sete nações invadissem, saqueassem e destruíssem o território de Israel. Quando a rebelião do povo tornou-se tão grande a ponto de contaminar a própria terra, Deus os levou para fora da terra, para um exílio de setenta anos na Babilônia. Então, foram libertos e mal podiam crer no que estava acontecendo. Sem dúvida, sabiam que tanto Isaías quanto Jeremias haviam prometido um "segundo êxodo", mas era bom demais para ser verdade. Durante os longos anos de espera, haviam sonhado voltar para casa, e esse sonho havia se realizado. Em sua graça, Deus os havia perdoado (Is 40:1, 2; 44:21, 22), de modo que podiam recomeçar. Na Babilônia, os judeus tinham perdido seus cânticos (137:1-5), mas agora estavam gritando, rindo e cantando! Que testemunho maravilhoso da fidelidade de Deus em cumprir suas promessas!

As nações vizinhas, algumas das quais odiavam Israel, ficaram atônitas com esse acontecimento e confessaram publicamente que o Deus de Israel havia feito grandes coisas por seu povo. Os judeus responderam que, de fato, Deus havia feito grandes coisas por eles e deram glórias ao Senhor. "Se você é capaz de explicar o que está acontecendo, então não é obra de Deus" (Dr. Bob Cook). Outros indivíduos aparecem nas Escrituras confessando a grandeza de Deus: Moisés (Dt 10:21), Jó (Jó 5:8, 9), Samuel (1 Sm 12:24), Davi (2 Sm 7:21-23), o profeta Joel (Jl 2:21), Maria (Lc 1:49) e o endemoninhado anônimo que Jesus curou (Lc 8:39). Essa deve ser a confissão de todos os cristãos em todas as igrejas.

 

2. A NOSSO REDOR: A PROMESSA DE VIDA (S l 126:4)

O cativeiro havia terminado, e os judeus pediam as bênçãos de Deus sobre sua vida na terra. Porém, nem todos os judeus deixaram a Babilônia, pois apesar de muitos terem voltado durante o reinado de Ciro (Ed 1 - 3), outros regressaram no tempo de Dario (Ed 6) e, posteriormente, de Artaxerxes (Ed 7 - 8). Era importante que o povo voltasse para sua terra e pusesse mãos à obra, mas também era importante que Deus abençoasse seu trabalho (127:1, 2). Se o Senhor não cumprisse sua aliança e não enviasse as chuvas em seu devido tempo (Lv 26:4; Dt 11:10- 12; 28:12), não haveria colheitas, e o trabalho todo seria em vão. Cada gota de chuva é algo minúsculo, mas quando cai sobre a terra, é uma promessa de vida. Quanta bondade do Senhor mandar "chuvas de bênçãos" (Ez 34:26) a seu povo! Como é importante que o povo de Deus ore e peça a suas bênçãos e se prepare para recebê-las (2 Cr 7:14; Ml 3:8-12).

 Nas Escrituras, a água potável é uma figura do Espírito de Deus e do vigor restaurador que ele concede àqueles que o buscam (Jo 7:37, 38).

 

3. DIANTE DE NÓS: O DESAFIO DO TRABALHO (Sl 126:5, 6)

"A fé sem obras é morta" (Tg 2:26), de modo que depois de termos louvado a Deus e orado, devemos arregaçar as mangas, pois o trabalho é uma bênção, não uma maldição. Deus incumbiu nossos primeiros antepassados de trabalhar no jardim antes mesmo de o pecado entrar na humanidade (Cn 2:1 5). Nas Escrituras, as pessoas que Deus comissionou para tarefas específicas estavam ocupadas quando ele as chamou: Moisés cuidava de ovelhas (Êx 3); Gideão debulhava o trigo (Jz 6); Davi cuidava do rebanho da família (1 Sm 16); Neemias servia o rei (Ne 1); Pedro, André, Tiago e João trabalhavam em seu negócio de pesca (Lc 5:1-11); e Mateus estava na coletoria, cobrando os impostos (Mt 9:9).

O remanescente que regressou havia passado por fases difíceis (Ag 1:9-11), mas Deus prometeu que enviaria as chuvas e as colheitas (Ag 2:15-19). Se esse povo fosse fiel às estipulações da aliança, Deus certamente cumpriria suas promessas. Os grãos que o lavrador semeava poderiam ter sido usados para fazer pães para sua família, e, portanto, não é de se surpreender que chorasse enquanto trabalhava. Naquela época, muitas vezes as lágrimas e o regozijo andavam juntos (Ed 3:8-13; 6:16, 22), mas o lavrador confiava que o Senhor  multiplicaria os grãos, de modo que houvesse o suficiente para os pães de sua família e também para semear a lavoura seguinte (2 Co 9:10, 11). Em sua aliança, Deus prometeu alimentação adequada ao povo (Dt 28:1-14), de modo que o semeador reivindicava essa promessa. É agradável ao Senhor que reguemos a semente da Palavra com nossas lágrimas. Não podemos colher sem antes haver semeado, e a semente deve ser regada com lágrimas e orações.

Há bênçãos que Deus envia repentinamente (vv. 1-3), enquanto outras vêm com o passar do tempo (v. 4); outras, ainda, vêm depois de semear, chorar e esperar com paciência (Tg 5:7). Porém, sua promessa não falha: "Porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos" (Gl 6:9).

Pr. W. Wiersbe

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