Guy Waters em seu artigo “Imitando os Nossos Anciãos” mostra como precisamos aprender sobre o trabalho árduo com as gerações passadas. Ele escreve:
O antigo filósofo grego Sócrates é regularmente citado como tendo dito: “Os filhos hoje amam o luxo; não têm boas maneiras, menosprezam as autoridades; desrespeitam os mais velhos e dão preferência às conversas ao invés de exercitarem-se. Os filhos hoje são tiranos e não servos de seus lares. Eles já não levantam-se quando os mais velhos entram na sala. Eles contradizem seus pais, tagarelam diante das visitas, devoram as guloseimas à mesa, cruzam as pernas e tiranizam seus professores”. A citação acima é certamente apócrifa, mas ela ressoa com a experiência humana das gerações. Ao longo da história, as gerações mais velhas olharam por cima de seus óculos com reprovação em relação aos valores e o caráter da geração mais jovem.A Escritura nos adverte aqui: “Jamais digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Pois não é sábio perguntar assim”. (Eclesiastes 7:10). Os cristãos não devem ceder à tentação de romantizar o passado ou demonizar o presente. Nós servimos a Deus em nossos dias, convencidos de que ele nos chamou para esta geração e não para outra (1 Coríntios 7:17). Estamos certos de que ele dá ordens soberanamente não apenas no que diz respeito aos assuntos dos reis e nações (Provérbios 21:1; Jeremias 1:10), mas até mesmo sobre o lançar de sortes (Provérbios 16:33) e sobre as vidas dos pardais (Mateus 10:29).Para servir ao Senhor de forma eficaz em nossos dias, no entanto, é preciso “entender os tempos” em que vivemos (1 Crônicas 12:32). Quando fazemos isso, nós encontramos algumas diferenças surpreendentes no Ocidente entre as gerações passadas e a geração atual. Uma diferença em particular é muito difundida e preocupante. As gerações anteriores eram conhecidas por um comprometimento com o trabalho árduo em detrimento da satisfação imediata–basta pensar nos homens e mulheres que vieram da época da Grande Depressão e da Segunda Guerra Mundial. A geração atual, no entanto, é conhecida por seu apego quase religioso à satisfação instantânea.Esse apego tornou-se especialmente evidente em uma área da vida– finanças pessoais. A dívida do consumidor inflou; os gráficos da dívida do consumidor entre a Segunda Guerra Mundial e o tempo presente mostram uma linha que se move de forma constante e, em seguida, cresce acentuadamente. Os americanos estão pedindo mais emprestado, gastando mais e poupando menos. Os relatórios indicam que a recente recessão amorteceu o aumento da dívida das famílias em algum grau. Mas alguns analistas dizem que essa tendência pode ser devido à maior relutância das instituições financeiras em emprestar do que de qualquer disciplina recém-descoberta por parte daqueles que fazem o empréstimo.A que podemos atribuir essa explosão do endividamento pessoal?
Dr. Guy Prentiss Waters é professor de Novo Testamento no Reformed Theological Seminary em Jackson, Mississippi. Ele é autor do livro How Jesus Runs the Church.Por Guy Waters. Extraído do site www.ligonier.org. © 2013 Ligonier Ministries. Original: Emulating Our Elders.Este artigo faz parte da edição de Março de 2013 da revista Tabletalk sobre “Uma Cultura Fascinada pela Juventude”.Tradução: Isabela Siqueira. Revisão: Renata Espírito Santo – © Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: www.MinisterioFiel.com.br. Original: Imitando os Nossos Anciãos e Trabalho árduo ou satisfação imediata?
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