por Leiliane Roberta Lopes
Um estudo realizado pelo Center for the Study of Global Christianity de South Hamilton, nos Estados Unidos, publicou um relatório no final do mês de junho mostrando o crescimento do cristianismo no mundo através de dados entre os anos de 1970 a 2010 e fazendo uma previsão para 2020.
A pesquisa recebeu o nome de “Cristandade em seu contexto global, 1970-2010″ e mostra que apesar da diminuição da religiosidade na Europa, houve um crescimento significativo de cristãos na África e na Ásia e na América Latina a quantidade de cristãos se manteve estável.
Há várias explicações para o crescimento do cristianismo na Ásia, a começar pela perda de credibilidade do comunismo e o avanço da religião na China, onde mesmo diante da perseguição, não é possível conter a conversão de novos fiéis.
A pesquisa do Centro de Estudos sobre as Novas Religiões (CESNUR) realizado entre os dias 21 e 24 de junho também aponta um fator demográfico que explicaria esse crescimento de pessoas religiosas na Ásia: as pessoas religiosas têm mais filhos.
Outro dado divulgado na pesquisa é que assim como o cristianismo, o islamismo também tem crescido e juntas essas duas religiões representam 48% da população mundial. A previsão é que em 2020 elas alcancem 57,2% do mundo.
Para a África a expectativa é que daqui a sete anos 50% da população se declare cristã, tornando o cristianismo a maioria absoluta no continente. A estimativa está baseada no dado de que o número de cristãos cresce em dobro em relação ao crescimento da população em geral. Quando a pesquisa cita cristianismo está somando católicos e protestantes.
As previsões para a Europa estão relacionadas ao aumento do número de pessoas sem religião, que em 2020 pode chegar a dois terços da população. Essa quantidade porém não representa a realidade da Itália, o único país que continua com 80% de sua população se declarando cristã.
As previsões são otimistas para o cristianismo, em 2020 a expectativa é que haja 2,2 bilhões de cristãos e desses, 25% (700 milhões) serão pentecostais e carismáticos. Com informações Aleteia.
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