Por Dan Martins
O ato público organizado pela Associação de Psicólogos e Profissionais Pró Família nessa segunda feira (11) em apoio à psicóloga Marisa Lobo em frente ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) foi esvaziado por seus organizadores por causa de ameaças de ativistas LGBTT.
De acordo com a psicóloga, o cancelamento da presença de muitos manifestantes, sobretudo jovens, no ato público foi solicitado por ela depois de uma discussão com um grupo de ativistas que se denominavam do movimento LGBTT, e fizeram uma página no Facebook convocando ativistas para estarem no local.
O pastor Israel, da Igreja Promessa de Curitiba, e o pastor Bethovem da Igreja Metodista cancelaram a ida de jovens à manifestação após conversarem com a psicóloga por telefone, por medo de atos de violência, sobretudo depois do ocorrido em protesto organizado por ativistas gays contra o pastor Marco Feliciano em frente a filial da Catedral do Avivamento.
O pastor Thiago Ferro, da igreja Sara Nossa Terra, que também cancelou a ida de jovens liderados por ele ao evento por medo de agressões por parte dos ativistas, compareceu à manifestação e se mostrou indignado com o comportamento dos supostos ativistas do movimento LGBTT.
- Não nos calaremos mais, mas vamos providenciar reforço policial de agora em diante, e vamos fazer o que sabemos fazer: orar, jejuar. Mas agir de forma legal, pois é impossível que a sociedade e a imprensa não vejam o que acontece aqui neste conselho, e o que está acontecendo no mundo. Nós que somos pastores acompanhamos o conflito dos psicólogos sendo vigiados, tendo seu direito cerceado e sendo taxados de homofóbicos pelo simples motivo de se dizer cristão em público (sic) – declarou o pastor Thiago Ferro
A psicóloga informou ter entrado com a Polícia Federal após sofrer ameaças dos ativistas, que em seguida retiraram a página do ar deixando apenas uma nota de cancelamento da mobilização contrária àquela organizada pela Associação de Psicólogos e Profissionais Pró Família.
- Não vamos dar mais moral para essa mulher, tudo que a gente faz parece que ela se promove mais ainda, vamos fazer um manifesto a favor do CFP, não contra essa maluca que só se promove, se formos ela se promoverá, a causa dela, vamos fazer outro em apoio ao conselho contra “cura gay” (sic) – teria dito um dos ativistas.
Em resposta, Marisa Lobo declarou que a manifestação organizada por seus apoiadores seria pacífica, e não passível de enfrentamentos de nenhum tipo.
- Não vamos aceitar mais este tipo de provocação, estamos em um Ato pacífico protestando contra perseguição religiosa somente, nada contra vocês, então não venham tirar meu direito de expressar minha indignação, mas se forem, encontrarão pastores orando somente e cantando e vamos permanecer assim, pois é como protestamos e vamos fotografar e filmar e mostrar para sociedade como vocês são mal educados e intolerantes, vocês podem sim se manifestar a favor do conselho , mas farão contra mim porque? Estou movendo uma ação contra o conselho e contra o Tony Reis que propagaram, essa mentira que “curo gay” Tenho testemunhas esperando para dar seu pronunciamento ou seja eu tenho provas contrárias já eles vão ter que provar com as testemunhas pois se curei algum gay, então que ele se apresente, Simples assim, a justiça comum vai resolver. essa tentativa tentar induzir o povo a acreditar que somos homofóbicos, não convence mais (sic)- afirmou Marisa Lobo.
De acordo com a psicóloga, apesar das ameaças, o protesto contra o CFP aconteceu de maneira pacífica, com os manifestantes cantando e orando em frente ao prédio do conselho.
Por Dan Martins
Fonte: Gospel+
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