sábado, 15 de setembro de 2012

O séquito do homem secularizado


O séquito do homem secularizado: solidão, vazio, temor, culpa, faltade paz, de amor, de felicidade e de sentido na vida


O secularismo não é um problema recente nem exclusivamente europeu. Na época de Paulo já circulava o ditado: “Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos” (1Co 15.32). Em outras palavras, se Cristo não ressuscitou e não há nenhum alicerce confiável, deixemos de lado o espiritualismo e ingressemos no secularismo (não dediquemos tempo para Deus) e no materialismo (não dediquemos espaço para Deus).
 
Porém, não há como negar que no mundo pós-guerra e, principalmente, na Europa, o secularismo tomou asas e voou mais alto. Esse problema de ordem religiosa foi cuidadosamente estudado no Primeiro Congresso Internacional de Evangelização Mundial, realizado exatamente na Europa, menos de trinta anos depois do final da Segunda Grande Guerra, de 16 a 25 de julho de 1974. Por ter se reunido em Lausanne, na Suíça Francesa, não muito longe de Genebra, o congresso é mais conhecido como Lausanne I. Desse encontro que reuniu 2.700 líderes evangélicos de 150 países, saíram alguns documentos. Um deles chama-se “O Evangelho e o Homem Secularizado”, lançado no Brasil pela ABU Editora. É desse livro que transcrevemos algumas ideias a respeito do tema.
 
“A cultura moderna substituiu Deus como base do comportamento, das decisões e dos valores morais. Deus e seu povo passam a ser irrelevantes para a vida moderna”. 
 
O secularista clássico quer comer, beber e alegrar-se. Para ele “a vida há de ser gozada aqui e agora, pois isso é tudo que há, tudo o que existe. Talvez ele vá um pouco além e dispense Deus e a religião, procurando zelosamente provar a irrelevância de Deus na vida humana e moral”.
 
“As pessoas secularizadas podem parecer ‘religiosas’ em muitas coisas que fazem, mas elas têm seus próprios deuses, como odinheiro, o sexo, o materialismo, o sucesso, o poder, o ser aceito socialmente ou sua própria filosofia. Considerando que tais deuses são de fabricação humana e não passam de símbolos externos, sua fidelidade ou dependência a eles pode mudar, ao passo que, o tempo todo, permanece a sua fidelidade fundamental a si próprio. Mudando seus símbolos ou revisando seus objetivos, ele tenta evitar a confrontação com a impotência de seus deuses e com sua própria falência pessoal sem Deus”.
 
Secularismo é “um sistema que rejeita todas as formas de fé ou culto religioso e só aceita os fatos e influências derivados da vida presente”. Secularização, por outro lado, “é essencialmente um processo que ocorreu e se acha hoje largamente difundido no mundo ocidental”.
 
“As necessidades que o homem secularizado sente (solidão, vazio, temor, culpa, falta de sentido na vida e busca de paz, amor e felicidade) só serão satisfeitas quando ele tiver seu encontro com Jesus Cristo e comprometer-se pessoalmente com ele”.

Fonte:ultimato

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