O ex-cientista da Nasa, David Coppedge, foi ouvido nesta segunda-feira, pela justiça de Los Angeles, pelo processo que move contra a Agência alegando ter sido despedido por ter proclamado a sua crença na teoria da “Criação Inteligente”.
A teoria em questão, que também recebe o nome de “Designe Inteligente”, defende que o universo e a raça humana são complexos demais para terem surgido somente pelo processo evolucionista, tendo tido, dessa forma, uma inteligência “superior”, logo, um Deus.
David acredita ter sido vítima de discriminação. Ele era um dos líderes do grupo Cassini Mission, responsável pela exploração de Saturno e suas luas, e, segundo ele informou à Associated Press, foi demitido após conversas com seus colegas de trabalho sobre ‘Criação Inteligente’ e distribuiu DVDs sobre o assunto.
Sua demissão é datada há dois anos, após trabalhar para a Agência de Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço por 15 anos.
O Grupo cristão The Alliance Defense Fund e o Discovery Institute, instituição não partidária que conduz pesquisas em tecnologia, ciências, cultura, economia e assuntos estrangeiros, são suas maiores fontes de apoio. Ambos acreditam na Criação Inteligente. “Ha uma guerra contra qualquer pessoa que contradiz Darwin”, diz John West, diretor do Centro de Ciências e Cultura do Discovery Institute. “Esse caso é sobre a liberdade de expressão e de consciência”.
Processo judicial
A defesa vai além da denúncia de discriminação por religiosidade. O advogado de David alega que ele foi marcado por seus chefes depois de concluírem que sua fé na Criação Inteligente era de origem religiosa. Ele disse também que a reputação de David era de ser um cristão evangélico e que alguns até já o tinham rotulado de ser um cristão conservador.
David, em seu processo judicial contra seu ex-empregador, alega ainda que seu apoio à votação da lei que limitava o casamento entre casais heterossexuais e seu pedido de mudar o nome da ‘festa de feriado anual’ para ‘festa de natal’, foram causas de sua demissão.
“Apesar de David não sair evangelizando em seu trabalho, ele tinha a reputação de ser um cristão que vivia de acordo com os princípios cristãos”, disse o advogado. “Ele não está pedindo desculpas por ser um cristão evangélico”, completou.
Nos papeis judiciais a NASA alega que David teria recebido uma carta de alerta devido a reclamações de assédio de seus colegas de trabalho e que o cientista teria sido demovido porque não combinava com seus colegas e havia um corte no orçamento que forçava a demissão de empregados.
O pai de David é autor de um livro escrito contra evolução e também membro de uma companhia cristã, Illustra Media, que produz vídeos e documentários que analisam evidencias da Criação Inteligente. Esses eram os vídeos que David estava distribuindo para seus colegas.
O julgamento ainda não tem previsão de conclusão.
Fonte: The Christian Post
...e é porque os Estados Unidos se dizem uma grande democracia.Que nada, pois querem tolher o direito de expressão até de crença.Deus tenha misericórdia deste homem e o fortaleça na sua posição.
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