sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Pastor doa rim e salva vida de membro da sua igreja


É o terceiro caso conhecido do tipo nos últimos anos
por Jarbas Aragão

Pastor doa rim e salva vida de membro da sua igrejaPastor doa rim e salva vida de membro da sua igreja
Bruce McComb, 60, recebeu o primeiro transplante de rim de sua esposa Mimi, em 2002. Depois de alguns anos, começou a rejeição e ele passou a procurar por outro doador. Como não achava nenhum, já estava se desesperando com a gravidade da situação.
Durante uma conversa com o reverendo Jonathan Goertz, 31, da igreja que frequenta, McComb recebeu conselhos, orações e uma oferta. Goertz iria doar um de seus rins. O anúncio surpreendeu a todos os membros da igreja.
O caso se tornou famoso, mas para o religioso é algo natural. “Sempre me sinto impactado quando encontro alguém que tenha qualquer tipo de necessidade, seja ela física, espiritual ou emocional. Eu me pergunto: serei capaz de responder a essa necessidade?”
Ambos moram na pequena cidade de Tappahannock, Virgínia, e a maior surpresa foi que os exames indicaram a compatibilidade, algo que nem sempre ocorre fora da família. Atualmente existem cerca de 100 mil pessoas esperando por uma doação de rim nos Estados Unidos.
“Deus ajeitou tudo para que Jonathan não fosse apenas o meu pastor, mas alguém que tem uma afinidade sanguínea comigo, logo não desenvolverei anticorpos contrários”, comemorou McComb. ”Ele é o que se chama de combinação perfeita… continuo achando incrível que eu pudesse encontrar um doador compatível na pequena cidade de Tappahannock. Pela graça de Deus, ele está me ajudado fisicamente, além do apoio espiritual”.
A cirurgia foi realizada no Centro Médico da Universidade Johns Hopkins, em junho. O período crítico da operação já passou e os dois voltaram a suas vidas normalmente. O reverendo conta: “Eu fiquei pedindo a Deus para que, depois da cirurgia, eu não tivesse dificuldades de continuar levando adiante a minha vida e ministério tendo apenas um rim. ”
Mimi McComb conta que na noite anterior ao procedimento cirúrgico, o religioso os procurou no hospital, ungiu o paciente com óleos e junto com toda a família, oraram e impuseram as mãos pedindo a Deus pela cura de Bruce. Para Goertz sua decisão foi baseada no conceito cristão de sacrifício, exemplificado pelo bom pastor Jesus, que deu sua vida pelas ovelhas. “Todos os cristãos são espiritualmente sacerdotes, profetas e reis, o que significa que fazer sacrifícios deveria ser um aspecto normal na vida de cada cristão.”
Este não é o único caso conhecido em que um sacerdote doa um rim a um membro de sua igreja. Em 2011 David Baca, pastor da Igreja do Nazareno de Westminster, no Colorado, doou seu rim a Chuck Nelson, com quem fazia estudos bíblicos regulares por 14 anos. Em fevereiro de 2012, o pastor Derek Staples, da Igreja Batista de Jacksonville, Alabama, fez a doação para Jennifer Borders, um membro de sua igreja que estava muito doente. Com informações Huffington Post.
Fonte:GP

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

“Evolution vs God” enfurece ateus em todo o mundo. Assista em português


Evangelista Ray Comfort aposta na internet como melhor ferramenta para evangelização
por Jarbas Aragão

“Evolution vs God” enfurece ateus em todo o mundo. Assista em português"Evolution vs God" enfurece ateus em todo o mundo
Você é ateu? Acredita na evolução? A resposta para essas duas perguntas podem fazer uma grande diferença na vida das pessoas. Na opinião do evangelista americano Ray Comfort, é mais do que isso. Pode ser a diferença entre o céu e o inferno.
Nos últimos anos ele deixou de lado seus livros e textos para se concentrar na produção de vídeos evangelísticos e programas em DVD. Todos eles tiveram grande repercussão e, ao mesmo tempo, geraram polêmica. O vídeo de “180 degrees” [180 graus] falava sobre o aborto e suas consequências físicas e espirituais. “Genius” [Gênio] usava a história de vida do ex-Beatle John Lennon para lembrar a brevidade da vida. O mais recente,“Evolution vs. God” [Evolução versus Deus], dá um passo além.
Produzido com o formato de entrevistas, Ray sai com um microfone e uma câmara na mão procurando professores universitários, especialistas em biologia e também pessoas comuns. A todas elas ele apresenta o mesmo desafio: provar que a evolução não é uma questão de fé. Para isso, ele usa citações de Charles Darwin, autor da teoria da evolução, e Richard Dawkins, um dos maiores defensores modernos do ateísmo.
Por mais que pareça estranho, é isso mesmo que ele consegue mostrar. Reunindo explicações científicas e citações de defensores da evolução e do ateísmo, o evangelista procura “desmistificar” muito do que se ensina sobre evolução nas salas de aula do mundo todo.
Somente na primeira semana, o material alcançou quase 200 mil visualizações no Youtube. Uma versão em HD passou a ser vendida no site do seu ministério, www.livingwaters.com e, segundo ele mesmo anunciou, milhares de DVDs foram distribuídos nas universidades americanas. Para o ministério, a maior aposta é na divulgação pela internet, considerada por eles como “a maior ferramenta para evangelização” moderna.
Comfort acredita que “Esta geração não usa as fontes convencionais de notícias para aprender. Eles estão absorvidos em seu próprio mundo… os meios de comunicação social (mensagens de celular, YouTube, FacebookTwitter, etc.). Se quisermos alcançá-los com a mensagem de vida eterna, temos de entrar em seu mundo”.
Essa “explosão” de popularidade online rendeu ao evangelista várias oportunidades de falar sobre o assunto em vários programas de TV. O problema é que repercussão maior veio com uma campanha de organizações ateístas contra o material. Somente no YouTube existem cerca de 20 mil comentários de ateus furiosos com o conteúdo apresentado. Surgiram vários “vídeos reposta”, tentando desacreditar muitas das afirmações e conclusões do material cristão.
Comfort está satisfeito com o que considera ser uma reação esperada. Para ele, o objetivo foi alcançado. As pessoas voltaram a pensar sobre o assunto. “A raiva é muito real, porque as pessoas que se apegam à crença na evolução não estão acostumadas a serem confrontados com argumentos científicos. Isso ocorre porque a convicção de que Darwin estava certo lhes dá o que consideram uma permissão para agirem sem culpa e se engajarem em prostituição, pornografia, homossexualidade, adultério, blasfêmia e tudo mais que o seu coração desejar. Se Deus não existe, então não há nenhuma moralidade absoluta, e isso significa que não existe um Dia do Julgamento e, definitivamente, nenhum inferno”, explica.
Mas Ray quer mais, seu desejo é ver o maior número de pessoas tendo acesso ao material e debatendo-o em casa, nas escolas e nas igrejas. Até agora já existem tradução das legendas para 12 línguas e o projeto é que chegue ao maior número possível de países.
Através de um contato com o site de Ray, o Gospel Prime recebeu autorização para fazer a tradução, que será usada na versão em DVD de “Evolução versus Deus”. Segundo o e-mail que recebemos, a reprodução é livre desde que não seja usada para fins comerciais (aluguel ou venda).
Assista:
Fonte:gospelprime

Relativismo, Certeza e Agnosticismo em Teologia

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Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes


Tenho sempre me deparado com pastores e teólogos que acreditam que teologia boa é só aquela que está sendo feita agora. Algum tempo atrás encontrei mais um desses. Chamou-me de fundamentalista porque eu acredito que existe teologia certa e teologia errada, e porque incluo na primeira categoria os antigos credos cristãos e as confissões reformadas. Ensinou-me com aquela pachorra típica de quem é iluminado e se depara com um pobre fundamentalista obscurantista e tapado, que “a teologia é apenas um construto humano, limitado, provisório, subjetivo, que tem que ser feito por cada geração, pois não atende mais as necessidades da próxima”.

Era óbvio que eu estava diante, mais uma vez, daquela cena hilária em que o relativista declara com toda autoridade e convicção que “não existe verdade absoluta, tudo é relativo”.

Vamos supor, ainda que por um momento, que esses teólogos – nem sei em que categoria enquadrá-los, pois nem liberais eles são (os liberais de verdade acreditavam em certo e errado) – estejam certos. Que cada geração entende Deus, a Bíblia e as grandes verdades do Cristianismo de uma maneira totalmente diferente de outra geração e de pessoas de outra cultura, a ponto de não podermos adotar as suas reflexões teológicas como verdadeiras e válidas para a nossa geração. Se levada às últimas conseqüências, essa perspectiva sobre a teologia criaria uma série de problemas, inclusive para os que a defendem.

1) Vamos começar pelo fato que cada nova geração teria de definir, de novo, o que é o Cristianismo. Explico. O Cristianismo, enquanto religião, foi definido e os seus limites estabelecidos durante os primeiros séculos depois de Cristo, quando os primeiros cristãos foram confrontados com explicações diferentes, contraditórias e alternativas da mensagem de Jesus e dos apóstolos, como o montanismo, as idéias de Marcião, os gnósticos, os docetistas e os ebionitas, para mencionar alguns.

Os grandes credos ecumênicos da Cristandade estabelecidos nas gerações posteriores nos deram de forma sintetizada a doutrina de Cristo, da Trindade, entre outras, as quais o Cristianismo histórico adota até hoje. A seguir o que esse pastor estava me dizendo, teríamos de jogar tudo isso fora e recomeçar, refazer, redefinir o Cristianismo a partir da nossa própria situação.

2) A segunda dificuldade é que essa perspectiva acaba pegando mal para seus próprios defensores. Pergunto: o que eles têm descoberto e oferecido mais recentemente que seja novo acerca do ser e das obras de Deus, da pessoa de Cristo e de sua morte e ressurreição? Quando não caem nas antigas heresias, repetem simplesmente o que já foi dito por outros em tempos passados. A “nova perspectiva sobre Paulo” não deixa de ser uma antiga perspectiva sobre o judaísmo. A nova “busca do Jesus histórico” não tem conseguido oferecer nenhuma reconstrução do Jesus da história que esteja em harmonia com o quadro dele que temos nos evangelhos. A teologia relacional não consegue ir adiante do Deus sociniano, que também desconhecia o futuro.

3) A terceira dificuldade é que essa perspectiva realmente acaba com a distinção entre teologia certa e teologia errada e anistia todas as heresias já surgidas na história da Igreja. Vamos tomar, por exemplo, a área de soteriologia, que trata da questão da salvação do homem. A doutrina de que o homem é justificado pela fé somente, sem as obras ou méritos humanos, foi estabelecida cedo na Igreja cristã e reafirmada na Reforma protestante. Depois de tantos séculos, nossos teólogos progressistas (ainda não gosto desse rótulo, vou acabar achando outro) têm algo de novo para nos dizer sobre esse ponto? Os que tentaram, caíram nas antigas heresias soteriológicas já discutidas e refutadas ad nauseam pelos Pais da Igreja e pelos Reformadores.

Não me entendam mal. Eu também acredito que a teologia é um construto humano, e como tal, imperfeito, incompleto e certamente relativo. Estou longe de adotar para com a teologia reformada uma postura similar àquela que considera a tradição aristotélica-tomista como a filosofia e/ou teologia “perene”. Eu também considero que a teologia é fruto da reflexão humana e, portanto, sempre sujeita às vulnerabilidades de nossa natureza humana decaída. Mas não ao ponto de não poder refletir com uma medida de veracidade e fidelidade a revelação de Deus nas Escrituras. O problema com essa postura relativista é que ela desistiu completamente da verdade. É agnóstica. Eu creio que a teologia, se feita “levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2Co 10.5), se for fiel à revelação bíblica, produzirá sínteses confiáveis que podem servir de referencial para as igrejas de todas as gerações, conforme, aliás, as confissões reformadas elaboradas nos sec. XVI e XVII vêm fazendo há alguns séculos.

Mas, os teólogos relativistas acreditam em que? Em tudo e, portanto, em nada. Eles tentam manter tudo fluido, em permanente devir, sempre abertos para todas as possibilidades. Mas, nesse caso, não teriam que, forçados pela própria lógica, de aceitar também a teologia conservadora como uma teologia legítima? Mas é aqui que a lógica relativista se quebra. Pois para eles, todas as opiniões estão corretas – menos aquela dos conservadores.

Um amigo meu que é teólogo me disse outro dia numa conversa, “a verdade é absoluta, mas minha percepção dela é sempre relativa”. Até hoje estou intrigado com essa declaração. Eu o conheço o suficiente para saber que ele não é relativista. Sou obrigado a reconhecer, por força do conhecimento da minha própria limitação e subjetividade, que ele está certo quanto à relatividade da nossa percepção teológica.

Mas, por outro lado, reluto em aceitar as conseqüências plenas dessa declaração. Primeiro, como podemos falar de verdade absoluta, se é que sempre temos uma percepção relativa dela? Se existe verdade absoluta, não seria teoricamente possível conhecê-la como tal? Segundo, porque embora pareça humildade, admitir o caráter sempre relativo da nossa percepção implica em admitir que ninguém tem a verdade, o que acaba com a possibilidade do certo e do errado, do verdadeiro e do falso como conceitos públicos, transformando cada indivíduo, ao final, no referencial último dessas coisas. Será que não poderíamos dizer que nós, mesmo enviesados por nossos pressupostos e preconceitos (horizontes), ainda somos capazes, em virtude na nossa humanidade básica compartilhada com as pessoas de todas as épocas – para não mencionar a graça comum e a ação do Espírito Santo –, de perceber a verdade da mesma forma que outras pessoas a perceberam em outros tempos e em outros lugares?

Aqui as palavras de Anthony Thiselton são pertinentes:

"O que será da ética cristã se adotarmos uma perspectiva relativista da natureza humana? Se a experiência da dor, do sofrimento e da cura no mundo antigo não tem qualquer continuidade com qualquer conceito moderno, o que poderemos dizer acerca do amor, auto-sacrifício, santidade, fé, pecado, rebelião, etc.? Ninguém num departamento de línguas clássicas, literatura ou filosofia de uma universidade aceitaria as implicações de um relativismo tão radical. Nada poderíamos aprender sobre a vida, o pensamento, ou ética, dos escritores que viveram em culturas antigas. Com certeza, nenhum estudioso, se pressionado com essas implicações, defenderia até o fim esse tipo de relativismo".[1]

4) Uma última dificuldade que desejo mencionar é que essa visão, se levada às últimas conseqüências, acaba nos privando da Bíblia. Vejamos. Quem defende essa visão (há exceções, eu sei) geralmente tem dificuldades em aceitar que as Escrituras do Antigo Testamento e Novo Testamento foram dadas por inspiração divina e são, portanto, infalíveis. Nessa lógica, as Escrituras são apenas a reflexão teológica de Israel e da Igreja cristã primitiva. Consideremos as cartas de Paulo. Elas são a teologia do apóstolo, resultado da aplicação que ele fazia das boas novas às situações novas das igrejas nascentes no mundo helênico. Para ser coerente, quem defende que toda teologia é relativa, imperfeita e subjetiva, e que é válida somente dentro dos limites da cultura e da geração em que foi produzida, não poderia aceitar para hoje a teologia de Paulo, a de Pedro, a de João, a de Isaías. Teria de rejeitar as Escrituras como um todo, pois elas são a teologia de Israel e da Igreja, elaboradas em uma época e em uma cultura completamente diferente da nossa.

Para dizer a verdade, há quem faça isso mesmo. Os antigos liberais faziam. Para eles, a Bíblia nada mais era que a teologia (ultrapassada) dos seus autores. O Cristianismo se reduzia a valores éticos e morais, que eram as únicas coisas permanentes nesse mundo. Eu admiro e respeito os antigos liberais. Os de hoje, precisariam assumir o discurso relativista e levá-lo às últimas conseqüências. Pode ser que não conseguiriam absolutamente nada com isso, como acho que não vão conseguir. Mas, pelo menos, teriam o meu respeito – se é que isso vale alguma coisa.

Nota:
[1] THISELTON, Anthony C., The Two Horizons: New Testament Hermeneutics and Philosophical Description (Grand Rapids: Eerdmans, 1980).

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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Violência no Egito leva igreja cristã a cancelar celebração dominical pela primeira vez em 1.600 anos

Violência no Egito leva igreja cristã a cancelar celebração dominical pela primeira vez em 1.600 anos

Em meio ao crescimento da violência nos protestos contra a derrubada do governo do presidente Mohamed Morsi, igrejas cristãs no Egito tem cancelado suas celebrações para evitar que os fiéis ou os templos sejam atacados.
A violência contra cristãos, que são minoria no país, tem aumentado de forma expressiva desde que as Forças Armadas egípcias tomaram o poder. Os protestos a favor de Morsi são organizados por lideranças islâmicas, favoráveis ao presidente deposto.
Uma igreja copta da cidade de Minya, uma das maiores do país, decidiu cancelar sua celebração pela primeira vez em mais de 1.600 anos, informou o site Worthy News. “Nós não realizaremos orações no monastério no domingo pela primeira vez em 1.600 anos”, afirmou o sacerdote Selwanes Lotfy.
A decisão foi tomada porque ativistas islâmicos destruíram o mosteiro, que inclui três igrejas, sendo uma delas um sítio arqueológico: “Um dos extremistas pichou na parede do mosteiro que [a igreja] deve ser doada aos mártires da ‘mesquita’”, acrescentou Lotfy, referindo-se aos ativistas que morreram num confronto contra o exército, no Cairo.
Os coptas, são o maior grupo cristão no Oriente Médio e Norte da África, e constituem cerca de 10% da população total de cerca de 90 milhões de pessoas do Egito. Uma das mais antigas comunidades cristãs do mundo, eles geralmente têm se mantidos discretos, porém desde a queda do antigo ditador Hosni Mubarak foi deposto numa das revoluções da Primavera Árabe, as lideranças cristãs tem se posicionado de forma mais ativa, buscando serem tratados de forma mais igualitária.
Na atual crise, islâmicos tem reagido às incursões das Forças Armadas destruindo templos, assim como casas e empresas de famílias cristãs. Somente esta semana, aproximadamente 60 igrejas foram saqueadas e incendiadas pelos manifestantes islâmicos desde domingo.
A imprensa internacional tem interpretado os atos como uma campanha de intimidação para forçar os cristãos a se retirarem do cenário político no Egito. Entretanto, apesar dos ataques, as igrejas cristãs reafirmaram apoiar as ações dos militares para o estabelecimento de uma nova ordem política e manifestaram repúdio aos “grupos violentos armados e de terrorismo negro”.
Por Tiago Chagas
Fonte Gospel+

Homem decide perseguir pastor para matá-lo e termina se convertendo ao Evangelho

Homem decide perseguir pastor para matá-lo e termina se convertendo ao Evangelho

Um plano de assassinato que se tornou numa conversão ao cristianismo é o testemunho de um indiano chamado Jayesh.
O homem não aceitava a forma como o pastor Nabhith, da organização Gospel for Asia evangelizava as pessoas de sua aldeia, e o procurou para sugerir que abandonasse o local antes que ele o denunciasse às autoridades por forçar os moradores a se converter ao cristianismo.
O pastor Nabhith, no entanto, explicou pacientemente que não deixaria a aldeia porque simplesmente não estava fazendo nada daquilo que Jayesh o acusava. Desde então, incomodado com a resistência do pastor, Jayesh planejou matá-lo.
Uma parte de seu plano era colher provas de que o pastor Nabhith havia transgredido a lei local, e por isso, ele passou a segui-lo por todos os lugares. Onde o pastor ia, Jayesh ia atrás, apenas esperando um deslize para matá-lo, e posteriormente justificar o crime dizendo que Nabhith havia transgredido a lei.
Porém, de acordo com informações do Charisma News, o que Jayesh viu foram verdadeiras demonstrações de amor ao próximo por parte do pastor Nabhith, que visitava enfermos e necessitados, e falava do Evangelho para estes. Vendo isso, Jayesh se convenceu de que o pastor não tinha planos de dominação ou de conversão de fiéis forçada.
Certo dia, após seguir o pastor pela aldeia, Jayesh sentou-se à porta do templo onde Nabhith conduz os cultos, e ouviu as orações pelos necessitados e os testemunhos dos fiéis, que demonstravam alegria ao contarem uns aos outros sobre a mudança de vida que haviam experimentado.
Jayesh caiu em lágrimas e seus gritos de desespero foram ouvidos pelo pastor e fiéis, que saíram à porta do templo para acalmá-lo e convidá-lo a participar do culto junto com os demais. Nervoso, Jayesh hesitou mas reconheceu que precisava do perdão de Deus, e confessou seu plano para matar o pastor.
Os fiéis e o pastor oraram juntos com Jayesh, que se converteu ao Evangelho e afirmou que suas dúvidas sobre o pastor Nabhith eram parte do passado: “Agora eu sei que não há nenhuma culpa nele. Ele adora a Deus de verdade”, disse Jayesh.
Por Tiago Chagas
Fonte:Gospel+

Ou Deus ou Mamom

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Por Renato César


O Senhor Jesus foi enfático ao fazer oposição entre o amor ao dinheiro e o serviço a Deus (Mt 6:24). Para ele, ambos são mutuamente excludentes. Entretanto, deve ficar claro que o Mestre não condenou em momento algum o uso do dinheiro. O ministério de Jesus foi apoiado financeiramente (Lc 8:3), de tal forma que havia um tesoureiro entre os discípulos (Jo 12:6). É importante frisar esse aspecto para que não se caia no extremo de condenar a utilização do dinheiro como meio de troca. Então, como já está evidente no próprio versículo, Jesus fazia referência ao “amor ao dinheiro”, que em outras palavras refere-se à centralidade que ele tem na vida de muitos homens, no lugar de Deus.

Como em quase tudo na vida, o que Deus leva em consideração não é o que fazemos, mas a motivação com que fazemos. Assim, não há nada de errado em se querer ganhar mais dinheiro. Contudo, Deus sonda nossos corações e sabe o porquê de querermos prosperar financeiramente. E é neste ponto em que está o cerne da mensagem que Cristo quis passar.

O amor ao dinheiro nada mais é que o amor a si mesmo. Ter mais dinheiro é, em geral, sinônimo de status, poder e conforto. Tudo isso, entretanto, está ligado ao desejo da carne, e não às aspirações de um cristão preocupado com o Reino de Deus. O dinheiro possibilita a satisfação de desejos e ambições que em um ser humano não regenerado nada têm a ver com a vontade de Deus.

Entretanto o que de fato me preocupa não é a forma como o ímpio faz uso de seu dinheiro, mas como cristãos, ou mais precisamente os evangélicos, o tem gasto. Eu fico intrigado ao ver carrões estacionados em frente às igrejas, muitas vezes trocados anualmente, enquanto alguns membros da mesma comunidade padecem com a falta do mínimo para viver. Pergunto-me se estou sendo radical ao me incomodar com o desfile de vestidos e joias a cada novo culto ou se só eu estou vendo que a vaidade parece gritar mais alto que as vozes que adoram a Deus durante o louvor. Não consigo ver coerência entre o discurso de priorizar o Reino de Deus sobre todas as coisas e o tratamento que muitos empresários cristãos dão a seus empregados, submetendo-os a um regime de trabalho quase escravista na ânsia de obter mais lucros.

A sensação que me vem ao conversar com alguns cristãos é de que o dízimo é uma taxa que permite a livre utilização dos outros 90% unicamente na satisfação de desejos egoístas. E aí vem os tablets e smartphones para todos os membros da família, além das roupas e calçados de marca, sem se esquecer dos óculos de grife e demais utensílios que possam adornar o corpo e tapar, ainda que só por um breve momento, o buraco existencial que existe na alma.

Como eu já disse anteriormente, as palavras de Jesus trazem um ensino bem mais profundo que uma leitura superficial do texto possa sugerir. O centro da questão está relacionado ao chamado feito a cada um de nós para negar a si mesmo e carregar a própria cruz (Lc 9:23). Alguém que ama o dinheiro ama muito mais a si próprio que a Deus e a seu próximo. Quem ama o dinheiro está preocupado em satisfazer a si mesmo muito mais que agradar a Deus ou ajudar a alguém necessitado. 

O amor ao dinheiro apenas revela o que há por trás da máscara que vestimos. Mas o que mais me entristece e preocupa é que eu e você podemos estar vestindo a máscara da religião, tentando maquiar com dízimos e ofertas oMamom que pode estar reinando em nossos corações. Que Deus tenha misericórdia de nós!

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Sobre o autor: Cristão reformado, formado em administração de empresas e teologia, membro da IPB - Fortaleza/CE.
Artigo enviado por e-mail.
Contatos com o autor: renatocesarmg@hotmail.com

O Conhecimento não regenerado de Deus

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Por John Frame


O bom ensino procede do conhecido para o desconhecido. Assim, um bom apologista quererá ter alguma ideia do que um inquiridor já sabe sobre Deus. Os não-cristãos têm algum conhecimento do verdadeiro Deus? Se sim, o que eles conhecem? De que formas esse conhecimento se manifesta?

A Escritura diz que os incrédulos conhecem a Deus (Romanos 1:21), mas também diz que eles não O conhecem (1 Coríntios 2:14, 15:34; 1 Tessalonicenses 4:5; 2 Tessalonicenses 1:8; compare com 2 Timóteo 3:7, Tito 1:16, 1 João 4:8). Evidentemente, então, devemos fazer algumas distinções, pois em algum sentido ou sentidos, o conhecimento de Deus é universal, e de outras formas não.

Romanos 1:18-32 é o texto clássico sobre esta questão. Aqui Paulo enfatiza a clareza da revelação de Deus para os injustos. Deus revela Sua ira para eles (versículo 18), e faz a verdade sobre Ele mesmo ‘manifesta para eles’ (versículo 19), ‘claramente percebida’ (versículo 20). Esta verdade revelada inclui o Seu‘eterno poder e a Sua natureza divina’ (versículo 20). Ela contém também conteúdo moral, o conhecimento ‘do decreto de Deus de que aqueles que praticam [coisas ímpias] merecem morrer’ (versículo 32). De forma significativa, o texto não declara que esta revelação na natureza comunica o caminho da salvação. Paulo evidentemente crê que este conteúdo adicional deve vir através da pregação do evangelho (Romanos 10:13-17). Assim, ele garante a distinção teológica tradicional entre revelação geral (a revelação de Deus de Si mesmo através do mundo criado) e revelação especial (Sua revelação através da profecia, da pregação e da Escritura). 

O conhecimento dado pela revelação geral não é somente um conhecimento sobre Deus, um conhecimento de proposições. É um conhecimento do próprio Deus, um conhecimento pessoal. Porque Paulo diz, não somente que o ímpio tem conhecimento sobre Deus, mas que “eles conhecem a Deus” (versículo 21).

Todavia, segundo Paulo, o ímpio não faz um uso apropriado deste conhecimento revelado. Antes, eles ‘pela sua injustiça suprimem a verdade’ (versículo 18). Ele continua, ‘embora tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos…’ (versículos 21-22). Paulo descreve a loucura deles como idolatria (versículos 22-23). Em sua concepção, a idolatria não é uma busca inocente pelo divino ou o resultado de ignorância honesta. A idolatria é, antes, um afastar-se deliberado e culpado da clara revelação do verdadeiro Deus. Assim, ela está ‘trocando a glória do Deus imortal por imagens...’ (versículo 23), trocando ‘a verdade de Deus pela mentira’(versículo 25).

Porque eles se voltaram deliberadamente da clara revelação de Deus, Deus ‘os entregou’ (versículos 24,26,28) a sérios pecados, particularmente sexuais. Mesmo então, contudo, a clara revelação original continua a funcionar, pois ela serve como um padrão de julgamento. Como Paulo diz, ela os deixa ‘sem escusa’(versículo 20).

A partir desta passagem, podemos entender os sentidos nos quais os não-regenerados conhecem e não conhecem a Deus. Eles conhecem a Deus à medida que eles são confrontados por Sua revelação. Outras passagens da Escritura nos dizem que esta revelação é encontrada não somente no mundo natural, mas em suas próprias pessoas, pois todos fomos feitos à imagem de Deus (Gênesis 1:27). Assim, a revelação de Deus é inescapável. Mas aparte da revelação especial e salvadora da graça de Deus, as pessoas trocam esta verdade pela mentira e se engajam em tamanhas perversidades que eles se tornam inimigos de Deus, e não amigos.

É a graça de Deus que torna esta inimizade em amizade, de forma que as pessoas chegam a conhecer a Deus num sentido mais alto do que o conhecimento de Romanos 1:21. Este é o conhecimento de Deus que Jesus iguala com a vida eterna em João 17:3. Muitas outras passagens também descrevem vários tipos de conhecimento que pressupõe a graça salvadora, tais como Romanos 15:14, 1 Coríntios 1:5, 2:12, 2 Coríntios 2:14, 4:6, 6:6, 8:7, Efésios 1:17, Filipenses 1:9, 3:8, 3:10, Colossenses 1:10, 1 Timóteo 2:4, 2 Timóteo 1:12, Hebreus 8:11, 2 Pedro 3:18, 1 João 2:3-5, 2:13, 2:20-21, 3:14, 19, 24, 4:2, 4, 6, 7, 13, 16, 5:2, 13, 19-20, 2 João 1:1. O não-regenerado não tem este tipo de conhecimento. Devemos entender neste sentido as passagens que falam sobre eles não conhecerem a Deus.

Tem havido duas diferentes descrições de conhecimento não-regenerado de Deus nas tradições teológicas. Uma, advogada por Tomás de Aquino, diz que este conhecimento vem através da razão natural do homem. Na visão deAquino, a razão natural é suficiente para realizar a nossa felicidade terrena, mas um conhecimento mais alto e sobrenatural é requerido para a vida eterna. A razão natural opera aparte da revelação divina, mas o conhecimento sobrenatural é baseado na revelação, a qual funciona como um suplemento para o que conhecemos naturalmente.

Teólogos reformados têm objetado a esta visão, afirmando que Deus nunca pretendeu que a nossa razão natural funcionasse de forma autônoma, ou aparte desta revelação. Em primeiro lugar, todo conhecimento humano vem através da revelação, seja da geral ou da especial, ou de ambas. Além do mais, mesmo antes da queda, Deus suplementou o conhecimento natural de Adão com revelação verbal. E após a queda, o nosso conhecimento natural requer tanto revelação geral como especial para o seu funcionamento apropriado. Deixados aos nossos próprios artifícios, como Romanos 1 ensina, suprimimos e distorcemos a verdade da revelação geral. Somente a graça de Deus, operando através do evangelho dado na revelação especial, pode nos capacitar a ver a revelação geral corretamente. Assim, Calvino falou da revelação especial como os “óculos” pelos quais entendemos a revelação geral.

Calvinistas, portanto, têm sido mais pessimistas do que Aquino sobre o conhecimento do incrédulo sobre Deus. Aquino considerou o pagão Aristótelescomo o paradigma da razão natural, e seguiu Aristóteles estreitamente em suas provas sobre Deus e em outras questões filosóficas e teológicas. Os seguidores de Calvino, contudo, têm geralmente pensado que não podemos aprender muito sobre Deus à partir dos não-cristãos. E, visto que o conhecimento de Deus pertence a todo o conhecimento humano, alguns calvinistas como Abraham Kuyper e Cornelius Van Til têm argumentado que o pensamento não-cristão é radicalmente distorcido, mesmo em assuntos relativamente não-teológicos. Todavia, a tradição Reformada (com exceções significativas) tem geralmente aceitado também a doutrina da ‘graça comum’, na qual Deus restringe os não-cristãos de todas as implicações de sua rebelião contra Ele e assim preserva neles alguma inclinação para a virtude civil e para algumas crenças verdadeiras.

Na visão Reformada, o conhecimento não-regenerado de Deus precisa mais do que uma suplementação. Ele precisa de uma reorientação radical. A obra do apologista não é meramente adicionar informação ao que o incrédulo já sabe. É, antes, “levar cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo” (2 Coríntios 10:5). Isto envolverá questionar a cosmovisão básica do incrédulo, as pressuposições mais básicas do seu pensamento. Assim, os apologistas reformados pressuposicionalistas têm falado de uma ‘antítese’ entre o pensamento de um crente e de um incrédulo, correspondendo à distinção bíblica entre a sabedoria de Deus e a loucura do mundo. Mas tem sido difícil para eles reconciliar e balancear a sua doutrina da antítese com a doutrina da graça comum. Se há tal antítese, de forma que o não-cristão se opõe à verdade de Deus em cada ponto, como podemos atribuir ao não-cristão algum conhecimento?

Eu tenho tentado tratar desta questão em meu livro Cornelius Van Til, listado abaixo. Para sumarizar, as concordâncias entre os crentes e os incrédulos nunca são concordâncias perfeitas; elas sempre serão concordâncias com uma diferença. Um crente e um incrédulo podem concordar que o céu é azul, mas o incrédulo tenta ver este fato como um produto de matéria, energia e acaso. Cristãos e fariseus podem concordar que Deus requer a observância do Dia de Descanso; mas os fariseus falharão em ver a misericórdia de Deus no mandamento e, portanto, a adequabilidade da cura. Os não-cristãos, em outras palavras, podem concordar com os cristãos em várias questões, mas vendo como um todo, o entendimento deles de Deus é seriamente distorcido, e os apologistas devem tratar com esta distorção.

O restante deste artigo considerará três questões sobre o conhecimento não-regenerado de Deus: (1) Como ele é obtido? (2) Como ele é suprimido? (3) De que forma ele continua a funcionar, a despeito de sua supressão?

(1) Romanos 1 nos diz que este conhecimento é adquirido à partir da revelação de Deus ‘nas coisas que foram criadas’, isto é, todo o mundo criado, incluindo os próprios seres humanos. Mas como as pessoas obtém este conhecimento à partir da criação? Alguns apologistas têm pensado que este conhecimento vem através da atividade racional, particularmente através de provas e evidências teístas. Mas este entendimento limitaria o conhecimento de Romanos 1 somente àqueles que tiverem competência para entender e para serem persuadidos por aqueles argumentos e evidências. Paulo, contudo, vê este conhecimento como universal. Romanos 1 começa o argumento que leva, em Romanos 3:10-20,23, à conclusão de que todos pecaram e permanecem carentes da graça de Deus. Assim, o conhecimento de Romanos 1 deixa todos os seres humanos inescusáveis (versículo 20).

Se este conhecimento fosse menos do que universal, a conclusão de Romanos 3 não seria alcançada à partir dele.

Assim, o conhecimento de Deus pela criação evidentemente alcança a todos, mesmo aqueles que não são competentes para formular ou avaliar as provas e evidências. Evidentemente discernimos a revelação geral de Deus por alguma forma de intuição, uma intuição que alguns são capazes de articular e defender por provas e evidências, mas que não dependem delas. Alvin Plantinga diz que chegamos a crer em Deus quando nossas faculdades racionais estão operando como Deus pretendeu, e quando somos postos num ambiente que conduza naturalmente à formulação da crença teísta. Até hoje, nenhuma explicação melhor do processo tem sido oferecida.

(2) Como as pessoas suprimem a verdade desta revelação? É tentador pensar sobre “supressão” em termos psicológicos, como quando alguém relega uma verdade não bem-vinda ao seu subconsciente ou inconsciente. Mas esta não é a descrição bíblica. Os inimigos de Deus na Bíblia, desde os egípcios (Êxodo 14:4) até aos fariseus, e o próprio Satanás, freqüentemente reconhecem conscientemente a existência de Deus. Em Romanos 1, a supressão é vista na adoração idólatra e no comportamento sexual ilícito. O não-regenerado nega o seu conhecimento de Deus por sua rebelião ética.

Quando a Escritura descreve o conhecimento de Deus que vem pela graça, este conhecimento sempre é acompanhado por obediência e santidade. João diz: ‘E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos’ (1 João 2:3). Assim, a Escritura relaciona a epistemologia intimamente com a ética.

Assim, a diferença entre o conhecimento não-regenerado e regenerado de Deus pode ser descrito como ético. O não-regenerado reprime seu conhecimento de Deus por desobedecer a Deus. Esta desobediência pode levar, em alguns casos, à repressão psicológica, ou ao ateísmo explícito, mas nem sempre. O apologista deve reconhecer, portanto, que o problema do incrédulo é primariamente ético, não intelectual. Ele rejeita a verdade porque ele desobedece aos padrões éticos de Deus, não o contrário.

Esta rebelião ética, contudo, sempre injeta um elemento de irracionalidade no pensamento do não-regenerado. Conhecer a Deus e os Seus mandamentos, e mesmo o Seu ‘eterno poder’, e todavia se rebelar contra Ele, é supremamente fútil. Neste sentido, a incredulidade é loucura (Salmos 14:1). Considere Satanás, que conhece a Deus melhor do que nós em alguns aspectos, mas que, todavia, procura tirar Deus do trono. De certas maneiras, Satanás é altamente inteligente e entendido. Mas no sentido mais importante, ele é supremamente irracional. É importante para o apologista entender que na análise final, a posição do não-cristão é como esta: muitas vezes impressionante intelectualmente, mas ridícula no nível mais profundo.

(3) A supressão da verdade pelo não-cristão nunca é completa. Ele nunca poderá erradicar a verdade completamente da sua consciência. Se ele pudesse, ele não mais poderia viver, pois este é o mundo de Deus, e toda a estrutura, ordem e significado do mundo é obra de Deus. Além do mais, como temos visto, a graça comum de Deus restringe as distorções não-cristãs da verdade. Assim, até mesmo Satanás usa a verdade para o seu próprio propósito, e há alguns seres humanos não-regenerados, como os fariseus, que são relativamente ortodoxos.

Portanto, nós podemos esperar que o conhecimento dos incrédulos sobre Deus borbulhe algumas vezes em sua consciência, a despeito de suas tentativas de reprimir esse conhecimento. Como isto acontece? De diversas formas: (a) Os incrédulos podem algumas vezes mostrar explicitamente uma grande quantidade de conhecimento do verdadeiro Deus, como o fizeram os fariseus. (b) O não-cristão deve assumir que o mundo não é um caos, mas que é ordenamente e relativamente previsível, embora esta suposição pressuponha conseqüentemente a existência de Deus. (c) Na ética, os não-cristãos freqüentemente revelam um conhecimento da lei de Deus. Apologistas como C. S. Lewis e J. Budziszewski têm apontados princípios como “Seja honesto no jogo!”, “Não mate!”, “Seja fiel à sua esposa!” e “Cuide da sua família!”, que são universalmente reconhecidos. Embora muitas pessoas violem estes princípios, elas mostram que os conhecem ao fazer escusas ou racionalizações, e por acusar outras de violarem os mesmos princípios.

Em outras palavras, eles tratam a lei moral como lei. Embora alguns teorizem que os princípios morais são meros sentimentos, convenções ou instintos, ninguém realmente crê nisso, especialmente quando é feita injustiça para com eles. Quando alguém nos trata injustamente, consideramos esta injustiça como um erro objetivo. Mas erros objetivos não podem ser derivados de meros instintos, sentimentos, convenções ou mecanismos de defesa evolucionários, etc. Acertos e erros morais são baseados em relacionamentos pessoais, especialmente relacionamentos de fidelidade e amor. E isto significa que padrões morais absolutos devem ser derivados de uma pessoa absoluta. Assim se desenvolve o “argumento moral para a existência de Deus”. Mas este argumento é baseado na consciência, um senso de certo e errado objetivo que é universal, que existe mesmo naqueles que não o formulam como um argumento. Budziszewski também aponta as terríveis conseqüências que resulta de se violar a consciência de alguém. Os apologistas deveriam recorrer aos dados da consciência do incrédulo para levá-lo àquele maior conhecimento de Deus, que é a vida eterna em Cristo.


Bibliografia:

- Budziszewski, J., The Revenge of Conscience (Dallas, TX: 1999).
- What We Can’t Not Know (Dallas, TX: 2003).
- Frame, J., Apologetics to the Glory of God (Phillipsburg, NJ: 1994). Desenvolve o argumento moral para a existência de Deus.
- Cornelius Van Til (Phillipsburg, NJ: 1995). Veja os capítulos 15 e 16 sobre a antítese entre o conhecimento do crente e do incrédulo sobre Deus.
- Doctrine of the Knowledge of God (Phillipsburg, NJ: 1987). Procura mostrar que a epistemologia pode ser considerada como um ramo da ética, mostrando porque as duas são tão intiamente relacionadas na Escritura.
- Lewis, C. S., Mere Christianity (London: 1952).
- Plantinga, Alvin, Warranted Christian Belief (New York and London: 2000).
- Sproul, R. C., If There’s a God, Why Are There Atheists? (Wheaton, IL: 1988). Um belo tratamento da psicologia do ateísmo de acordo com Romanos 1.

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Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 29 de Junho de 2005.
Fonte: Monergismo

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Pastor perde a família em acidente no sábado, mas prega em igreja no domingo


Perda prematura não abalou a fé de pastor nigeriano
por Jarbas Aragão

Pastor perde a família em acidente no sábado, mas prega em igreja no domingoPastor perde a família em acidente no sábado, mas prega no domingo
A esposa de um pastor da Nigéria (Hellen) e os três filhos do casal (Salvador, Ensigne e Pureza), estavam entre as oito vítimas de um grave acidente que comoveu a Nigéria.
A família do pastor Abraham Samuel da Igreja Átrio do Oleiro, estava com os outros passageiros de um ônibus que ia da capital Lagos para a cidade de Minna. A colisão com um carro ocorreu por volta das 20:00 de sábado, de acordo com o jornal Vanguard.
Testemunhas disseram que o ônibus pegou fogo logo após o acidente, dificultando muito o resgate. Naquele momento, 18 passageiros estavam no ônibus. Incluindo os ocupantes do carro, o total foi de oito mortos.
Em uma grande demonstração de fé, o pastor pregou normalmente durante culto de sua igreja no dia seguinte. Do púlpito, Samuel disse apenas “Minha esposa e as crianças estão descansando no Senhor”. Membros da igreja choravam e lamentavam, mas o pastor manteve a calma e afirmou que a perda prematura não abalou a sua fé.
O testemunho dele foi noticia em vários jornais da Nigéria. Com informações Christian Post.
Fonte:gospelprime

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Esposas virtuosas, maridos confiantes (Steven Lawson)


esposavirtuosa

Vivemos tempos em que o relacionamento matrimonial tem perdido seu valor cristão. As pessoas não se preocupam mais em buscar as verdadeiras virtudes em seus parceiros e não se preparam para serem bons cônjuges. Steven J. Lawson, no artigo Seu Coração Confia Nela, nos mostra as qualidades de uma esposa virtuosa, conforme descrita na Bíblia, e os motivos pelos quais seu marido deve confiar nela:
Poucas influências afetam mais o coração de um homem em seu relacionamento com Deus do que a de sua esposa, para melhor ou para pior. Ela incentivará ou impedirá sua devoção espiritual ao Senhor. Ela ampliará a sua paixão por Deus ou derramará um balde de água fria sobre ela. Que tipo de mulher estimula o crescimento espiritual de seu marido? Provérbios 31:10-31 fornece um perfil da mulher que é digna da confiança do seu marido. Esta mulher é a personificação da verdadeira sabedoria que vem de Deus, fazendo com que o marido tenha total confiança nela.
Em primeiro lugar, essa esposa extraordinária lhe serve incansavelmente. Uma excelente gestora, ela supervisiona “suas servas”, enquanto servem ao seu lado, no cuidado da casa.
Em segundo lugar, esta mulher empreendedora age com bom senso em suas muitas decisões.
Em terceiro lugar, esta mulher diligente dá generosamente ao “aflito” e “necessitado” (versículo 20).
2013_TBT_03_March_200x1000Steven J. Lawson é o pastor da Christ Fellowship Baptist Church, em Mobile, Alabama. Obteve seu mestrado em teologia no Seminário Teológico de Dallas e doutorado em ministério no Seminário Teológico Reformado.
Por Steven Lawson. Extraído do site www.ligonier.org. © 2013 Ligonier Ministries. Original: His Heart Trusts in Her
Este artigo faz parte da edição de Março de 2013 da revista Tabletalk sobre “Uma Cultura Fascinada pela Juventude”.
Tradução: Isabela Siqueira. Revisão: Renata do Espírito Santo – © Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: www.MinisterioFiel.com.br. Original: Esposas virtuosas, maridos confiantes (Steven Lawson)

A memória dos glorificados

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Por Rev. Ewerton B. Tokashiki


O que conheceremos no estado de glorificação não anulará o que aprendemos no tempo presente. Então, surge a questão se teremos lembrança de quem fomos aqui, de nossos parentes e amigos, das coisas boas e tristes que ocorreram conosco quando estivermos no novo céu e nova terra? Mas será que a Escritura nada tem a nos dizer acerca disto?

Este estudo não se refere à memória dos salvos ou condenados durante o estado intermediário, comumente chamado céu e inferno, mas ao seu estado eterno após o juízo final. Pelas evidências bíblicas sabemos que aqueles que estão no céu ou no inferno usufruem de consciência e memória dos seus sofrimentos, ou, clamam dia e noite para que Deus manifeste a sua justiça sobre os ímpios (Lc 16:19-31; Ap 6:9-11).

A problematização toda se resume no fato de que há quem pense que, após o juízo final, não haverá nenhuma recordação dos eventos passados. Concluem que quando Deus estabelecer definitivamente a realidade do novo céu e da nova terra, Ele anulará toda lembrança que envolve sofrimento. Um escritor afirmou que “sequer recordaremos deste velho mundo a que chamamos terra... não poderemos ainda que o queiramos. Simplesmente não virá às nossas mentes.”[1] De modo semelhante Millard Erickson opina que

"poderíamos deduzir que não recordaremos de nossos fracassos, pecados passados, nem das pessoas amadas que tenhamos perdido, pois isto introduziria uma pena que é incompatível com “Deus enxugará toda dos seus olhos; e não mais haverá a morte, nem pranto, nem clamor ou dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21:4)."[2]

Ele crê que haveria completa descontinuidade de conhecimento entre o tempo presente e o futuro. Seria como se Deus simplesmente apagasse a memória dos glorificados, fazendo-os esquecer de tudo o que se refere ao sofrimento em seu estado decaído e, desfazendo toda relação mental com aqueles que foram condenados à punição eterna, cancelando deste modo as suas recordações acerca de quem eram, ou quais vínculos afetivos tiveram anteriormente. Ericksonainda pressupõe que saber que os seus amados não desfrutarão da vida celestial, causaria um sofrimento desnecessário e impróprio, visto ser este eterno estado somente de satisfação na presença gozosa do Senhor Deus. Entretanto, esse pensamento não condiz com o ensino das Escrituras, e preserva uma errônea premissa de que será anulada a recordação dos efeitos do pecado naquele estado de glória.

Pensemos em algumas questões para que cheguemos a uma conclusão segura neste assunto. Não há na Escritura claro ensino de que Deus apagará a memória dos salvos que estão no céu, neste tempo intermediário; nem mesmo há indicação bíblica de que no futuro os glorificados não terão memória das coisas passadas. Memória e identidade mantêm relações inseparáveis. O queCarter Lindberg afirma da memória no tempo presente também pode ser declarado para os que estarão no estado de glorificação, ou seja, a “perda da memória não é apenas a ausência de ‘fatos’ – é a perda da identidade pessoal, familiar, amigos e de todo o complexo de significados da vida.”[3] Deus ressuscitará a uns e transformará a outros, mas a glorificação não anulará a identidade essencial de ninguém. Os ressurretos serão funcionalmente perfeitos em todas as suas faculdades.

Será que na perfeita eternidade seremos menos inteligentes do que no presente tempo afetado pelo pecado? Wayne Grudem comentando 1 Co 13:12 interpreta que Paulo “diz apenas que conheceremos de modo mais completo ou intenso, ‘como também somos conhecidos’, ou seja, sem nenhum erro nem interpretação incorreta em nosso conhecimento.”[4] O discernimento e a sabedoria serão dominantes em nosso senso crítico e conheceremos perfeitamente com a mente de Cristo.

Após a glorificação usufruiremos de uma inteligência que será capaz de assimilar e relacionar informações entre si, e mais, uma inteligência emocional glorificada. Não estaremos mais sujeitos a afeições pecaminosas, nem tenderemos a sentimentos desordenados e, deste modo, a memória não será instigada com emoções corrompidas por vingança, amargura, insatisfação, trauma ou algo que possa causar sofrimento como neste tempo presente. Mesmo que nos lembremos de situações entristecedoras, eventos dolorosos e pecados vergonhosos, estas recordações não produzirão algum tipo de depressão, nem suscitarão traumas, mas exaltará a misericórdia de Deus!

No estado futuro o corpo será glorificado como o do nosso Senhor Jesus (1 Co 15:35-49). Embora houvesse descontinuidade da aparência afetada pelas consequências do pecado e da terrível tortura sofrida antes e durante a crucificação, podemos perceber que a mente de nosso Senhor permaneceu intacta após a ressurreição. Ele sabia, recordava e ainda repreendeu os discípulos por não crerem naquilo que ele havia ensinado antes de ser preso. No céu os filhos de Deus têm a sua memória preservada, então, por que devemos crer que no novo céu ela deixará de existir?

Lemos nas Escrituras, que os redimidos no céu estão louvando a Deus cantando“Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir” (Ap 4:8). Em sua visão o apóstolo João descreve que “quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas daqueles que haviam sido mortos por causa da palavra de Deus e do testemunho que deram. Eles clamavam em alta voz: ‘Até quando, ó Soberano santo e verdadeiro, esperarás para julgar os habitantes da terra e vingar o nosso sangue?’ Então cada um deles recebeu uma veste branca, e foi-lhes dito que esperassem um pouco mais, até que se completasse o número dos seus conservos e irmãos, que deveriam ser mortos como eles” (Ap 6:9-11). Há neles uma consciência das coisas passadas que lhes ocorreram por causa de sua submissão ao Evangelho de Cristo. Eles não estão invocando por algo que não sabem, nem clamando por alguma coisa que não recordam!

A perda de memória afetaria os motivos de gratidão de louvor a Deus realizado no passado.[5] Eles adorariam a Deus por tão grande salvação, ou, pelos livramentos, e ainda, pela providência nas necessidades, ou, pelo conforto em meio à dor e perseguições e à humilhação desmedida? A história exemplifica o testemunho de milhares de mártires que viveram e morreram, cantando adoração fielmente a Cristo Jesus.

Os saduceus em sua capciosa questão, pressupondo a não ressurreição futura, interpelam a Jesus acerca de quem seria o esposo da mulher que tivesse se casado sucessivamente com sete irmãos (Mt 22:23-29). Tanto a pergunta dos saduceus, como a resposta de Cristo, implicam que a viúva e os seus maridos se reconheceriam na ressurreição, por haver continuidade de memória, entretanto, não seriam mais cônjuges, pois haverá uma descontinuidade de relação marital entre eles.[6]

Devemos considerar que a perda de memória de tudo o que viveram e dos seus conhecidos, também seria uma forma de sofrimento. Aqueles que convivem com pessoas que padecem do mal de Alzheimer sabem o quanto é doloroso a anulação de suas lembranças, porque envolve a anulação de identidade e vínculos afetivos. A memória preservada poderá trazer algum sofrimento inicial, mas seremos suficientemente confortados na nova terra. A lembrança de eventos dolorosos será interpretada à luz da providência de Deus. Ali entenderemos tudo o que o Senhor quiser nos revelar, pois, por enquanto somos incapazes de compreender.

A ausência de pessoas amadas será aceita por submissão à soberania de Deus (Rm 9:1-18; 11:33-36). A nossa percepção da justiça de Deus será perfeita em contraste com a perversidade de seus pecados contra a divina santidade, e a sua consequente e merecida condenação eterna. Neste aspecto se o nosso amor por nossos familiares e amigos for maior do que o nosso amor e temor pelo Senhor, então estamos desalinhados do propósito de Deus. Os maiores motivos de consolo diante de possíveis lembranças tristes será uma visão gloriosa, bem como a gozosa presença e a comunhão perfeita de Deus (Ap 22:1-4). Jonathan Edwards sustentou que “a felicidade do [novo] céu é progressiva e tem vários períodos nos quais tem um novo e glorioso avanço que consiste em contemplar as manifestações que Deus fez de si mesmo na obra da redenção.”[7] Todos os salvos de todas as épocas se reconhecerão porque Deus revelará a identidade de cada um.

Não há motivos para temermos ter memória no novo céu e nova terra. Tudo o que lembrarmos em estado perfeito de glorificação, sem conflitos e desordens, será conforme a finalidade para a qual fomos primeiramente criados: a glória do Senhor!


Notas:
[1] Salem Kirban, What is Heaven like? (Huntingdon Valley, Second Coming, 1991), p. 8.
[2] Millard Erickson, Teología Sistemática (Barcelona, Editorial CLIE, 2a.ed., 2008), p. 1236.
[3] Carter Lindberg, Uma Breve História do Cristianismo (São Paulo, Edições Loyola, 2008), p. 15.
[4] Wayne Grudem, Teologia Sistemática (São Paulo, Edições Vida Nova, 1999), p. 994.
[5] No ano de 1546, Felipe Melanchton pronunciou um discurso em memória ao falecido Martinho Lutero. Nesta preleção ele disse “recordemos com grande deleite como [Lutero] narrou a trajetória, os conselhos, os perigos e aventuras dos profetas e a erudição com que dissertou sobre os períodos da Igreja, mostrando dessa forma que estava ardendo com uma paixão extraordinária por esses maravilhosos homens. Agora eles o recebem com alegria como um companheiro e agradecem a Deus com ele por tê-los reunido e preservado a Igreja.” W. Robertson Nicoll, Reunion in Eternity (New York, George H. Doran Publishers, 1919), p. 117-118.
[6] E.H. Jonhson, An Outline of Systematic Theology (Philadelphia, American Baptist Publication Society, 1895), p. 308.
[7] John Gerstner, Jonathan Edwards on Heaven and Hell (Grand Rapids, Baker Books, 1980), p. 24.


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Fonte: Estudantes de Teologia
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DIGA AO PASTOR QUE PARE DE PREGAR SOMENTE A BÍBLIA


Por Renato Vargens

"Diga ao pastor que pare de pregar somente a Bíblia." 

Foi o que disse um diácono de uma igreja por telefone a esposa de um pastor amigo. Segundo o diácono, essa história de pregar somente a Bíblia está ultrapassada. Na perspectiva desde individuo, o pastor no púlpito tem contar casos, relatar histórias e contos engraçados até porque, somente agindo desta forma o povo se sentirá abençoado e feliz. 

Pois é, para o diácono desta igreja a pregação das Escrituras não é suficiente para a edificação do povo de Deus.

Caro leitor,  confesso que fiquei estarrecido com tamanha aberração. Quer dizer então que o pastor não pode pregar somente a Bíblia? Ora,  sinceramente isso é o cúmulo do absurdo. Um Acinte! Um despropósito! Uma afronta a Palavra do Eterno.

Graças a Deus o pastor não se curvou diante da ameaça diaconal. Pelo contrário, nosso irmão, pregou mais ainda as Sagradas Escrituras contrapondo-se com veemência a este evangélico desprovido de vida, graça e verdade. No entanto,  para a nossa tristeza e vergonha, muitos são os pastores que ao contrário do meu amigo, cederam a pressão do sistema preferindo o evangelho do entretenimento à pregação da Palavra de Deus. Lamentavelmente volta e meia encontro lideres que abriram mão do evangelho em detrimento da satisfação do povo. 

Verdadeiramente vivemos dias difíceis!

Que Deus tenha misericórdia de nós, nos livrando de diáconos, presbíteros e líderes cujo desejo não é a glória de Deus, mas sim a satisfação de seus próprios umbigos.

Com lágrimas nos olhos!

Renato Vargens

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