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domingo, 6 de agosto de 2017

Davi Brainerd, a Impressionante Historia do Jovem Missionário Junto aos Índios Americanos

 MISSÕES: O DESAFIO CONTINUA HOJE

(1718 – 1747)

Certo jovem, franzino de corpo, mas tendo na alma o fogo do amor aceso por Deus, encontrou-se na floresta, para ele desconhecida. Era tarde e o sol já declinava até quase desaparecer no horizonte, quando o viajante, enfadado da longa viagem, avistou a fumaça das fogueiras dos índios “peles-vermelhas”. Depois de apear e amarrar seu cavalo, deitou-se no chão para passar a noite, agonizando em oração.

Sem ele o saber, alguns dos silvícolas o haviam seguido silenciosamente, como serpentes, durante a tarde. Agora estacionavam atrás dos troncos das árvores para contemplar a cena misteriosa de um vulto de cara pálida, sozinho, prostrado no chão, clamando a Deus.
Os guerreiros da vila resolveram matá-lo, sem demora, pois, diziam, os brancos davam uma aguardente aos peles-vermelhas, para, enquanto bêbados, levar-lhes as cestas e as peles de animais, e roubar-lhes as terras. Mas depois de cercarem furtivamente o missionário, que orava,prostrado, e ouvirem como clamava ao “Grande Espírito”, insistindo que lhes salvasse a alma, eles partiram tão secretamente como chegaram.
No dia seguinte, o moço, não sabendo o que acontecera em redor, enquanto orava no ermo, foi recebido na vila de uma maneira não esperada. No espaço aberto entre as “wigwams” (barracas de peles) os índios o cercaram e o moço, com o amor de Deus ardendo na alma, leu o capítulo 53 de Isaías. Enquanto pregava, Deus respondeu a sua oração da noite anterior e os silvícolas ouviram o sermão, com lágrimas nos olhos.
Esse cara-pálida chamava-se Davi Brainerd. Nasceu em 20 de abril de 1718. Seu pai faleceu quando Davi tinha 9 anos de idade, e sua mãe, filha dum pregador, faleceu quando ele tinha 14 anos.
Acerca de sua luta com Deus, no tempo da sua conversão, na idade de vinte anos, ele escreveu.
“Designei um dia para jejuar e orar, e passei esse dia clamando quase incessantemente a Deus, pedindo misericórdia e que ele abrisse meus olhos para a enormidade do pecado e o caminho para a vida em Jesus Cristo… Contudo, continuei a confiar nas boas obras… Então, uma noite andando na roça, foi me dada uma visão da grandeza do meu pecado, parecendo-me que a terra se abrira por baixo dos meus pès para me sepultar e que a minha alma iria ao Inferno antes de eu chegar em casa… Certo dia, estando longe do colégio, no campo, sozinho em oração, senti tanto gozo e doçura em Deus, que, se eu devesse ficar neste mundo vil, queria permanecer contemplando a glória de Deus. Senti na alma um profundo amor ardente para com todos os homens e anelava que eles desfrutassem desse mesmo amor de Deus.
“No mês de agosto, depois, senti-me tão fraco e doente, como resultado de aplicar-me demais aos estudos, que o diretor do colégio me aconselhou a voltar para casa. Estava tão fraco que tive algumas hemorragias. Senti-me perto da morte, mas Deus renovou em mim o conhecimento e o gosto das coisas divinas. Anelava tanto a presença de Deus e ficar livre do pecado, que, ao melhorar, preferia morrer a voltar ao colégio, e me afastar de Deus…Oh! uma hora com Deus excede infinitamente todos os prazeres do mundo.”
De fato, depois de voltar ao colégio, Brainerd esfriou em espírito, mas o Grande Avivamento, dessa época, alcançou a cidade de New Haven, o colégio de Yale e o coração de Davi Brainerd. Ele tinha o costume de escrever diariamente uma relação dos acontecimentos mais importantes da sua vida, passados durante o dia. É por esses diários escritos para si próprio e não para o mundo ler, que sabemos da sua vida íntima de profunda comunhão com Deus. Os seguintes poucos trechos servem como amostras do que ele escreveu em muitas páginas de seu diário e descobrem algo de sua luta com Deus, enquanto estudava para o ministério:
“Fui tomado repentinamente pelo horror da minha miséria. Então clamei a Deus, pedindo que me purificasse da minha extrema imundícia. Depois a oração se tornou mui preciosa para mim. Ofereci-me alegremente para passar os maiores sofrimentos pela causa de Cristo, mesmo que fosse para ser desterrado entre os pagãos, desde que pudesse ganhar suas almas. Então Deus me deu o espírito de lutar em oração pelo reino de Cristo no mundo.
“Retirei-me cedo, de manhã, para a floresta, e foi-me concedido fervor em rogar pelo avanço do reino de Cristo no mundo. Ao meio-dia, ainda combatia em oração a Deus, e sentia o poder do divino amor na intercessão.
“Passei o dia em jejum e oração, implorando que Deus me preparasse para o ministério, e me concedesse auxílio divino e direção, e que ele me enviasse para a seara no dia que ele designasse. Pela manhã, senti poder na intercessão pelas almas imortais e pelo progresso do reino do querido Senhor e Salvador no mundo… À tarde, Deus estava comigo de verdade. Quão bendita a sua companhia! Ele me concedeu agonizar em oração até ficar com a roupa encharcada de suor, apesar de eu me achar na sombra, e de soprar um vento fresco. Sentia a minha alma grandemente extenuada pela condição do mundo: esforçava-me para arrebatar multidões de almas. Sentia-me mais dilatado pelos pecadores do que pelos filhos de Deus, contudo anelava gastar a minha vida clamando por ambos.”Passei duas horas agonizando pelas almas imortais. Apesar de ser ainda muito cedo, meu corpo estava molhado de suor… Se eu tivesse mil vidas, a minha alma as teria dado pelo gozo de estar com Cristo…
“Dediquei o dia para jejuar e orar, implorando a Deus que me dirigisse e me abençoasse na grande obra que tenho perante mim, a de pregar o Evangelho. Ao anoitecer, o Senhor me visitou maravilhosamente na oração; senti a minha alma angustiada como nunca… Senti tanta agonia que me achava ensopado de suor. Oh! e Jesus suou sangue pelas pobres almas! Eu anelava mostrar mais e mais compaixão para com elas.
“Cheguei a saber que as autoridades esperam a oportunidade de me prender e encarcerar por ter pregado em New Haven. Fiquei mais sóbrio e abandonei toda a esperança de travar amizade com o mundo. Retirei-me para um lugar oculto na floresta e coloquei o caso perante Deus.”
Completados os seus estudos para o ministério, ele escreveu:
“Preguei o sermão de despedida ontem, à noite. Hoje, pela manhã orei em quase todos os lugares por onde andei, e, depois de me despedir dos amigos, iniciei a viagem para o habitat dos índios.”
Essas notas do diário revelam, em parte, a sua luta com Deus enquanto estudava para o ministério. Um dos maiores pregadores atuais, referindo-se a esse diário, declarou: “Foi Brainerd quem me ensinou a jejuar e orar. Cheguei a saber que se fazem maiores coisas por meio de contato cotidiano com Deus do que por pregações.”
No início da história da vida de Brainerd, já relatamos como Deus lhe concedeu entrada entre os silvícolas violentos, em resposta a uma noite de oração, prostrado em terra, nas profundezas da floresta. Mas, apesar de os índios lhe darem a toda hospitalidade, concedendo-lhe um lugar para dormir sobre um pouco de palha e, ouvirem o sermão, comovidos, Brainerd não estava satisfeito e continuava a lutar em oração, como revela seu diário:
“Continuo a sentir-me angustiado. À tarde preguei ao povo, mas fiquei mais desanimado acerca do trabalho do que antes; receio que seja impossível alcançar as almas. Retirei-me e derramei a minha alma pedindo misericórdia, mas sem sentir alívio.
“Completo vinte e cinco anos de idade hoje. Dói-me a alma ao pensar que vivi tão pouco para a glória de Deus. Passei o dia na floresta sozinho, derramando a minha queixa perante o Senhor.
“Cerca das nove horas, saí para orar na mata. Depois do meio-dia, percebi que os índios estavam se preparando para uma festa e uma dança… Em oração, senti o poder de Deus e a minha alma extenuada como nunca antes na minha vida. Senti tanta agonia e insisti com tanta veemência que, ao levantar-me, só consegui andar com dificuldade. O suor corria-me pelo rosto e pelo corpo. Reconheci que os pobres índios se reuniam para adorar demônios e não a Deus; esse foi o motivo de eu clamar a Deus, que se apressasse em frustrar a reunião idólatra. Assim, passei a tarde orando incessantemente, pedindo o auxílio divino para que eu não confiasse em mim mesmo. O que experimentei, enquanto orava, foi maravilhoso. Parecia-me que não havia nada de importância em mim, a não ser santidade de coração e vida, e o anelo pela conversão dos pagãos a Deus. Desapareceram todos os cuidados, receios e anelos; todos juntos pareciam-me de menor importância que o sopro do vento. Anelava que Deus adquirisse para si um nome entre os pagãos e lhe fiz o meu apelo com a maior ousadia, insistindo em que ele reconhecesse que eu ‘o preferia à minha maior alegria.’ De fato, não me importava onde ou como morava, nem da fadiga que tinha de suportar, se pudesse ganhar almas para Cristo. Continuei assim toda a tarde e toda a noite.”
Assim revestido, Brainerd, pela manhã, voltou da mata para enfrentar os índios, certo de que Deus estava com ele, como estivera com Elias no monte Carmelo. Ao insistir com os índios para que abandonassem a dança, eles, em vez de matá-lo, desistiram da orgia e ouviram a sua pregação, de manhã e à tarde.
Depois de sofrer como poucos sofrem, depois de se esforçar de noite e de dia, depois de passar horas inumeráveis em jejum e oração, depois de pregar a Palavra “a tempo e fora de tempo”, por fim, abriram-se os céus e caiu o fogo. Os seguintes excertos do seu diário descrevem algumas dessas experiências gloriosas:
“Passei a maior parte do dia em oração, pedindo que o Espírito fosse derramado sobre o meu povo… Orei e louvei com grande ousadia, sentindo grande peso pela salvação das preciosas almas.
“Discursei à multidão extemporaneamente sobre Isaías 53.10: Todavia, o Senhor agradou moê-lo’. Muitos dos ouvintes entre a multidão de três a quatro mil, ficaram comovidos a ponto de haver um ‘grande pranto, como o pranto de Hadadrimom’. [Ver Zacarias 12.11)
“Enquanto eu andava a cavalo, antes de chegar ao lugar para pregar, senti o meu espírito restaurado e a minha alma revestida com o poder para clamar a Deus, quase sem cessar, por muitos quilômetros a fio.
“De manhã, discursei aos índios onde nos hospedamos. Muitos ficaram comovidos e, ao falar-lhes acerca da salvação da sua alma, as lágrimas correram abundantemente e eles começaram a soluçar e a gemer. À tarde, voltei ao lugar onde lhes costumava pregar; eles ouviram com a maior atenção quase até o fim. Nem a décima parte dos ouvintes pôde conter-se de derramar lágrimas e clamar amargamente. Quanto mais eu falava do amor e compaixão de Deus, ao enviar seu Filho para sofrer pelos pecados dos homens, tanto mais aumentava a angústia dos ouvintes. Foi para mim uma surpresa notar como seus corações pareciam traspassados pelo terno e comovente convite do Evangelho, antes de eu proferir uma única palavra de terror.
“Preguei aos índios sobre Isaías 53.3-10. Muito poder acompanhava a Palavra e houve grande convicção entre os ouvintes; contudo, não tão geral como no dia anterior. Mas a maioria ficou comovida e em grande angústia de alma; alguns não podiam caminhar, nem ficar em pé: caíam no chão como se tivessem o coração traspassado e clamavam sem cessar, pedindo, misericórdia… Os que vieram de lugares distantes foram levados logo à convicção, pelo Espírito de Deus.
“À tarde, preguei sobre Lucas 15.16-23. Havia muita convicção visível entre os ouvintes, enquanto eu discursava; mas, ao falar particularmente, depois, a alguns que se mostravam comovidos, o poder de Deus desceu sobre o auditório ‘como um vento veemente e impetuoso e varreu tudo de uma maneira espetacular.
“Fiquei em pé, admirado da influência que se apoderou do auditório quase totalmente. Parecia, mais que qualquer outra coisa, a força irresistível de uma grande correnteza, ou dilúvio crescente, que derrubava e varria tudo que encontrava na sua frente.
“Quase todos oravam e clamavam, pedindo misericórdia, e muitos não podiam ficar em pé. A convicção que cada um sentiu foi tão grande, que pareciam ignorar por completo os outros em redor, mas cada um continuava a orar por si mesmo.
“Lembrei-me de Zacarias 12.10-12, porque havia grande pranto como o pranto de ‘Hadadrimom’, parecendo que cada um pranteava à parte.
“Parecia-me um dia muito semelhante ao dia em que Deus mostrou seu poder a Josué (Josué 10.14), porque era um dia diferente de qualquer dia que tinha presenciado antes, um dia em que Deus fez muito para destruir o reino das trevas entre esse povo”.
É difícil reconhecer a magnitude da obra de Davi Brainerd entre as diversas tribos de índios, nas profundezas das florestas; ele não entendia os seus idiomas. Se lhes transmitia a mensagem de Deus ao coração, deveria achar alguém que pudesse servir como intérprete. Passava dias inteiros simplesmente orando para que viesse sobre ele o poder do Espírito Santo com tanto poder, que esse povo não pudesse resistir à mensagem. Certa vez teve que pregar por meio de um intérprete tão bêbado, que quase não podia ficar em pé, contudo, vintenas de almas foram convertidas por esse sermão.
Ele andava, às vezes, perdido de noite no ermo, apanhando chuva e atravessando montanhas e pântanos. Franzino de corpo, cansava-se nas viagens. Tinha que suportar o calor do verão e o intenso frio do inverno. Dias a fio passava-os com fome. Já começava a sentir a saúde abalada e estava a ponto de casar-se (sua noiva era Jerusa Edwards, filha de Jônatas Edwards) e estabelecer um lar entre os índios convertidos ou voltar e aceitar o pastorado de uma igreja que o convidava. Contudo, reconhecia que não podia viver, por causa da sua doença, mais que um ou dois anos e resolveu então ”arder até o fim”.
Assim, depois de ganhar a vitória em oração, clamou: “Eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim até os confins da terra; envia-me aos selvagens do ermo; envia-me para longe de tudo que se chama conforto da terra; envia-me mesmo para a morte, se for no teu serviço e para promover o teu reino…”
Então acrescentou: “Adeus amigos e confortos terrestres, mesmo os mais anelados de todos. Se o Senhor quiser, gastarei a minha vida, até os últimos momentos, em cavernas e covas da terra, se isso servir para o progresso do Reino de Cristo.”
Foi nessa ocasião que escreveu: “Continuei lutando com Deus em oração pelo rebanho aqui e, especialmente, pelos índios em outros lugares, até a hora de deitar-me. Oh! como senti ser obrigado a gastar o tempo dormindo! Anelava ser uma chama de fogo, constantemente ardendo no serviço divino e edificando o reino de Deus, até o último momento, o momento de morrer.”
Por fim, depois de cinco anos de viagens árduas no ermo, de aflições inumeráveis e de sofrer dores incessantes no corpo, Davi Brainerd, tuberculoso e com as forças físicas quase inteiramente esgotadas, conseguiu chegar à casa de Jônatas Edwards.
O peregrino já completara a sua carreira terrestre e esperava o carro de Deus para levá-lo à Glória. Quando, no seu leito de sofrimento, viu alguém entrar no quarto com a Bíblia, exclamou: “Oh! o querido Livro! Breve hei de vê-lo aberto. Os seus mistérios me serão então desvendados!”
Minguando sua força física e aumentando sua percepção espiritual, falava com mais e mais dificuldade: “Fui feito para a eternidade. Como anelo estar com Deus e prostrar-me perante Ele! Oh! que o Redentor pudesse ver o fruto do trabalho da sua alma e ficar satisfeito!   Oh! vem,Senhor Jesus! Vem depressa! Amém!” – e dormiu no Senhor.
Depois desse acontecimento, a noiva de Brainerd, Jerusa Edwards, começou a murchar como uma flor e, quatro meses depois também foi morar na cidade celeste. Dum lado do seu túmulo, está o de Davi Brainerd e do outro lado está o túmulo de seu pai, Jônatas Edwards.
O desejo veemente da vida de Davi Brainerd era o de arder como uma chama, por Deus, até o último momento, como ele mesmo dizia: “Anelo ser uma chama de fogo, constantemente ardendo no serviço divino, até o último momento, o momento de falecer.”
Brainerd findou a sua carreira terrestre aos vinte e nove anos. Contudo apesar de sua grande fraqueza física, fez mais que a maioria dos homens faz em setenta anos.
Sua biografia, escrita por Jônatas Edwards e revisada por João Wesley, teve mais influência sobre a vida de A. J. Gordon do que qualquer outro livro, exceto a Bíblia. Guilherme Carey leu a história da sua obra e consagrou a sua vida ao serviço de Cristo, e nas trevas da Índia! Roberto McCheyne leu o seu diário e gastou a sua vida entre os judeus. Henrique Martyn leu a sua biografia e se entregou para consumir-se dentro de um período de seis anos e meio no serviço de seu Mestre, na Pérsia.
O que Davi escreveu a seu irmão, Israel Brainerd, é para nós um desafio à obra missionária: “Digo, agora, morrendo, não teria gasto a minha vida de outra forma, nem por tudo que há no mundo.”
Fonte: Livro “Heróis da Fé” de Orlando S. Boyer.

sábado, 5 de agosto de 2017

DANIEL UM HOMEM DIFERENTE

PARE, LEIA E PENSE!


Daniel 6.1-28



Segundo documentos da igreja, por volta do ano 169 d. C. Policarpo era bispo de Esmirna. Ele já estava velho ao saber dos horrores que eram praticados contra os cristãos, a mandado de Roma. Ele foi ameaçado mais não queria retirar-se da cidade. Convencido por seus irmãos refugiou-se em uma fazenda e ali orava. Certo dia, se ausentou, os soldados romanos chegaram e levaram preso dois empregados e, um destes submetido a torturas o denunciou. 


E assim quando estava em sua casa os soldados romanos chegaram para prendê-lo. Ele preparou comida e bebida e pediu, para surpresa de todos que o deixassem orar como recompensa. Deram-lhe a permissão e ele orou por duas horas em voz alta. Isto deixou todos impressionados, pois como poderia um velho, assim indefeso e tão puro?Terminada a oração, foi levado para Esmirna para ser sacrificado. 

No caminho tentaram convencê-lo dizendo: ora que mal há em dizer: "Senhor César" e sacrificar aos deuses como de costume, se assim salvas a tua vida? Ele respondeu não hei de fazer como me aconselhais. O Levaram para o estádio. Na presença do procônsul, foi exortado abandonar sua fé em Jesus Cristo, que jurasse pelo imperador. Ele respondeu: "faz oitenta e seis anos que sirvo ao Senhor e nenhum mal me fez, como hei de negar ao Senhor que me salvou".  Em seu diálogo com o juiz, foi ameaçado primeiro com as feras, e depois ser queimado vivo, ele respondeu: "o fogo que o juiz poderia acender demoraria pouco, e se apagaria, mas o castigo do inferno era eterno". 

Ante a sua firmeza ele foi condenado a fogueira. No meio ao fogo que começava a devorá-lo, orou agradecendo o privilégio de ser contado entre os mártires por amor a Cristo e por fidelidade ao seu salvador(J. Gonzalez).

A vida do profeta Daniel foi um vida diferente. Ele foi arrancado da sua terra ainda jovem, perdeu sua família, sua cidade, seu país. Seu passado foi marcado por dores, mas ao chegar na Babilônia não abandonou a sua fé no Senhor dos Exércitos, não obstante um presente de oportunidades, ele se firmou em Deus. 

Por isso, você e eu somos desafiados por Daniel a fazermos diferença nesta atualidade em que estamos vivendo. Como podemos ser diferentes hoje? Porque Daniel foi um homem diferente, mesmo vivendo na Babilônia?


1-Porque ele estava firmado na palavra de Deus (Daniel 6.5)

Ao olhamos para história de Judá, depois da morte do rei Josias, o povo passara a viver  como se nunca tivesse ouvido falar de Deus. Eles esqueceram o Avivamento (Reforma feita por Josias), não ouviram os profetas de Deus. Surgiram falsos profetas que confundiram a mente do povo, sacerdotes sem compromisso com o Senhor e sua Palavra, a nação foi invadida pela idolatria, injustiça, feitiçaria, corrupção, etc. 

Como consequência da decadência espiritual, foram levados para o cativeiro, conforme Deus tinha falado através do profeta Jeremias (Lamentações de Jeremias). Mas, nem todos deixaram de confiar em Deus e sua Palavra, muitos se votaram para Deus em meio ao caos da derrota, da tristeza e deportação para a Babilônio. Veja o exemplo de Daniel. 

Na Babilônia, ele fundamentou a sua vida na Lei do Senhor Dn 6.5,9. Foi com a sua vida firmada na Palavra de Deus que Daniel mesmo no cativeiro fez diferença. Ele poderia ter se conformado ao mundo babilônico, pois ali foi promovido e passou a assistir diante do rei(Dn 1.19-21), foi um dos presidentes nomeado por Dario (Dn 6.1.2), não obstante o seu presente de oportunidades, ele continuou firmado na Palavra de Deus.

Meus irmãos, quando a igreja da Inglaterra estava no caos espiritual, os puritanos firmaram suas vidas e pregaram só a Palavra de Deus. O escritor J. I. Packer disse: "para os puritanos a Bíblia em seu todo e em suas partes era o pronunciamento de Deus... e servir a Deus significava obedecer a Bíblia"(Entre os Gigantes de Deus). Nesta atualidade muitos não querem fundamentar suas vidas na Palavra, mas querem viver uma vida sem as Santas Escrituras. 

Como cristão não podemos viver assim, mas se queremos fazer diferença hoje, precisamos fundamentar a nossa conduta na Palavra viva e eficaz, porque só na Bíblia nós  encontramos "todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para glória dEle, para salvação, fé e vida do homem..."(Confissão de Fé de Westminster). 

Deus não quer que você apenas leia ou ensine a Palavra(Bíblia), é preciso obedecê-la, para sermos diferentes neste mundo pós-moderno tão desafiador. Nós precisamos evidenciar os ensinamentos da Palavra de Deus em nosso viver. Para que possamos ver vidas transformadas, igrejas mortas avivadas, a nossa nação impactada pelo fogo do Espírito Santo, como povo de Deus precisamos viver de conformidade com a Palavra de Deus.

Portanto, não importa quais são os seus dramas, olhe para o exemplo de Daniel, que mesmo em meio as lutas e problemas da vida se firmou em Deus e sua Lei. Eu não sei quais são os seus problemas, mais eu sei que o nosso Deus é maior do que os nossos problemas e se interessa por você. Pare de lutar sozinho, firme-se na Palavra de Deus e viva para honra e glória dEle.


2- Porque ele era um homem de oração (Dn 6.10,11,13; 9.3-19)

A palavra hebraica para oração é תפלה que significa pedir, suplicar, que abrange todos os aspectos da invocação. A oração fazia parte da vida de Daniel, sua intimidade com Deus era conhecida por aqueles que não conheciam a Deus. 

Quando aqueles homens invejosos procuraram atingir Daniel, eles fizeram o rei assinar um decreto que proibia qualquer homem fazer petição a outro deus senão ao imperador Dn 6.4-7. O objetivo deles era atingir Daniel, porque eles bem sabiam da integridade e fidelidade de Daniel ao seu Deus.

Daniel quando soube que o decreto tinha sido assinado não se intimidou, não se preocupou com o seu cargo, sua posição no Império Babilônico, mas passou a buscar ao Senhor de todo o seu coração, isto é, chegou-se diante de Deus com a totalidade do seu ser, com humildade, pois a verdadeira oração abrange a pessoa completamente, mas a falsa oração não passa de palavras vazias diante da presença de Deus.

Aqueles homens sabiam que a característica que distinguia Daniel dos demais, poderia ser seu ponto vulnerável, isto é, seu firme compromisso com Deus, e assim apelaram ao orgulho e a vaidade do rei Dario afim de acabar com Daniel, pois a oração fazia parte do cotidiano de Daniel, assim como na vida de: Davi (Sl 40.1ss; Sl 142.1ss),  Elias (I Rs 18.36-38), Moisés (Nm 14.13ss), e Jesus que ensinou seus discípulos a orarem (Lc 22.44; Mt 26.41),foram vidas marcadas pela oração.

Os reformadores e servos usados por Deus, foram homens de oração, não obstante as dificuldades enfrentadas por eles. Não foi de forma perfunctória que João Calvino o grande reformador de Genebra escreveu o maior capítulo das Institutas da Religião Cristã sobre a oração (Inst. III, XX), Para Calvino a "oração é o principal exercício da fé mediante o qual recebemos diariamente os benefícios de Deus". 

O patriarca do Presbiterianismo John Knox era um homem de oração, que orava “oh Deus dá-me a Escócia se não eu morro”. A rainha da Escócia temia mais as orações de Knox do que o próprio exército inglês.

Os puritanos foram homens poderosos e fervorosos  diante da presença de Deus. Na Escócia viveu o jovem pastor Robert Murray M`cheyne, que segundo os escoceses este foi o homem que viveu na Escócia que mais se assemelhou a Jesus, não obstante ter morrido jovem com apenas 29 anos de idade, o seu ministério durou apenas seis anos, mas foi muito profícuo. 

Sua piedade era visível a todos, no domingo de manhã quando ele se dirigia para pregar a igreja, muitos ao olharem para ele, antes dele começar a pregar começavam a chorar. Qual foi o segredo do seu ministério tão abençoado deste jovem pastor? Foi sua vida de oração, de intimidade com Deus. 

O grande pregador ao ar livre George Whitefield(1714-1770). Ardia nele um zelo santo de ver todas as pessoas libertas da escravidão do pecado. Durante um período de vinte e oito dias fez a incrí­vel façanha de pregar a 10 mil pessoas diariamente. Sua voz se ouvia perfeitamente a mais de um quilômetro de distância, apesar de fraco de físico e de sofrer dos pulmões.Não havia prédio no qual coubessem os auditórios e, nos países onde pregou, armava seu púlpito nos campos, fora das cidades. Whitefield merece o título de príncipe dos pregadores ao ar livre, porque pregava em média dez vezes por semana, e isso fez durante um período de trinta e qua­tro anos, em grande parte sob o teto construído por Deus - os céus.Este homem lutava com Deus em oração dizendo: “Se não queres dá-me almas, retira a minha!”. 

O missionário entre o peles vermelhas dos EUA, David Brainerd falava em suas orações: "Eís-me aqui, Senhor. Envia-me a mim! Envia-me até os confins da terra: Envia-me aos selvagens habitantes das selvas; envia-me para longe de todo conforto terrestre; envia-me mesmo para morte, se for para teu serviço e para progresso do Teu reino". Ele mesmo escreveu: "Lutei pela colheita de almas, multidões de pobres almas. Lutei para ganhar cada uma, e isto em muitos lugares. Sentia tanta agonia, desde o nascente do sol até o anoitecer, que ficava molhado de suor por todo o corpo. Mas, ó meu querido Senhor soou sangue pelas pobres almas. Com grande ânsia eu desejava ter mais compaixão".

A oração é a própria marca dos cristãos ( I Tm 5.5; At 2.42), como disse J. C. Ryle "o habito da oração é uma das características comum aos eleitos de Deus". Nos dias atuais, muitos cristãos não estão buscando a face do Senhor.

Meus queridos nós precisamos de Deus, de sua presença, na nossa caminhada dia a dia. O mundo a nossa volta é desafiador e tenebroso, muitos estão querendo ver a queda do povo de Deus. É preciso despertar enquanto se diz hoje, para uma vida de oração, não deixe para amanhã, busque o Senhor hoje, agora para que assim possamos enfrentar os desafios externos e muitas vezes internos, para que não venhamos nos conformar com este mundo.

Meu irmão, minha irmã, você tem sido um homem ou uma mulher de oração? Tem buscado viver em intimidade com Deus? Ou está preocupado com o seu emprego, amigos, bens materiais, etc. Daniel não permitiu que as bênçãos de Deus o afastasse da presença dEle, por isso, que ele não temeu ser jogado na cova dos leões, porque ele sabia que o nosso Deus é o Deus que age, faz o que quer, quando quer, aonde quer, como quer. Deus respondeu as orações de Daniel. Meu irmão, ore ao Senhor por sua vida, sua família, sua igreja, seus negócios, por nosso país, etc.

A nossa maior necessidade hoje é vivermos na presença de Deus. Se queremos ser diferentes e testemunhas de Cristo nesta Babilônia, precisamos buscar, depender e viver na presença do Senhor na certeza de que ele ouve e responde as nossas orações. Ele está no controle, não se desespere, mas espere no Senhor na certeza que Ele proverá.

3-Porque ele confiava em Deus (Dn 6.23)
Quando estudamos a vida de Daniel, podemos ver a sua confiança no Senhor, desde a sua mocidade ao ser educado juntamente com os seus companheiros na Babilônia, depois de ter sido arrancado do seu país, ele não se conformou com o sistema babilônico, mesmo sendo escolhido para aprender a cultura e a língua dos caldeus, para assistir diante do rei, etc. 


Podemos dizer, ao ser escolhido para estudar na universidade da Babilônia, ele permaneceu fiel ao Senhor Dn 1.8,9. Mesmo diante de um presente de oportunidades no Império Babilônico, onde ele recebeu algumas promoções, tais como: chefe dos sábios, presidente Dn 1.20,21; Dn 2.17-23,48,49; 4.9;5.11; Dn 6.2). Ele não permitiu que suas promoções o afastassem da presença do Senhor, mais cada dia passou a buscar a  face do Deus Soberano, derramando-se diariamente na sua presença (Dn 6.10), mesmo em um mundo de oportunidades, ele não se corrompeu, mas fez diferença. 

A confiança de Daniel, era resultante do seu conhecimento do Deus vivo, que age e intervém na história do homem, mesmo sendo transcendente, ele é imanente, onisciente, onipresente e onipotente, por isso contemplamos a sua coragem ao resistir as petulantes tentações, principalmente nos cargos ou funções que ele ocupou. Ele não se conformou com o mundo, mesmo tendo passado por provações no reinado de Nabucodonosor, Belsazar, Dario e Ciro. Ele não deixou de testemunhar que existia um Deus soberano que dirige e sustenta o mundo e controla todas as coisas(Dn 2.20ss; 5.17ss; 6.20) assim ele marcou a história e continua falando ainda hoje.

A vida de Daniel não foi fácil, foi marcada por lutas e vitórias. Como disse o ex-presidente americano Theodore Roosevelt:" nunca houve um homem que viveu de maneira fácil e cujo nome seja digno de ser relembrado" . Deus estava sustentando o seu servo em cada momento de sua vida, mesmos nos momentos mais desafiadores. 

Quando olhamos para outros homens de Deus, podemos ver que eles enfrentaram grande lutas. Olhe para a vida de José filho de Jacó. Um jovem cheio de sonhos e expectativas, foi abandonado pelos seus próprios irmãos e vendido como escravo para o Egito(Gn 37.1-28). No Egito foi acusado falsamente pela esposa do seu senhor e lançado no cárcere (Gn 39.1-20), mas o Senhor era com ele, porque ele confiava em Deus (Gn 39.21-23). 

Deus não deixa nem desampara aqueles que nEle confiam (Isaías 64.4), foi o Senhor que mudou a situação de José (Gn 41.16,25,37-46). Diante de todas lutas e provações José sabia que Deus estava no controle, conforme podemos ver em sua declaração ao responder aos seus irmãos: "não temais; acaso, estou eu em lugar de Deus? Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida" (Gn 50.19,20).

Meu querido, nós não estamos vivendo na Babilônia ou no Egito, mas a nossa atualidade é tão desafiadora como no tempo de Daniel. Em nossos dias, os homens são: egoístas, injustos, invejosos, falsos, tanto no mundo como na igreja militante, pois estes buscam tão somente os seus interesses pessoais. Muitos hoje, dizem  que confiam em Deus, mas estão se deixando levar pelas finas iguarias deste mundo.

Hoje, precisamos de homens como Daniel, que mesmo diante das adversidades da vida não se conformou com o mundo, não se preocupou com o seu emprego, com o seu status, antes preferiu ser fiel, ser jogado na cova dos leões, mas não abandonou a sua confiança em Deus (Dn 6.16-23). 

Não podemos amar este mundo depravado, que cada vez mais tem se afastado do Deus vivo, já é tempo de nos levantarmos como homens e mulheres de Deus para fazermos diferença em nosso país, mesmo que tenhamos que enfrentar o desprezo, a prisão, os leões, etc. O nosso Deus não mudou, foi Ele quem livrou Daniel da cova dos leões, e da mão daqueles que queriam acabar com a sua vida. 

Portanto, você precisa se entregar a Deus e confiar nEle independente das circunstâncias que esteja passando, na certeza que Deus proverá, ele está no controle da minha e da tua vida. Deus é Soberano, você  foi chamado para honra e glória dEle independente das circunstâncias, quer venhamos viver ou morrer, nós não podemos nos conformar com o mundo, mas obedecer a Deus.

Somente a glória de Deus.
 Autor Pr. Eli Vieira

O GIGANTE ESQUECIDO DA REFORMA

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Um dos melhores resultados destas comemorações dos 500 anos da Reforma é que as editoras brasileiras estão nos ajudando a redescobrir outros reformadores europeus, além de Martinho Lutero e João Calvino. Entre os grandes pregadores do século 16 que estão sendo lembrados neste ano está o erudito suíço Pierre Viret, o amigo fiel de Calvino e reformador de Lausanne, na Suíça.

Parabéns à Editora Monergismo por este relevante lançamento neste ano de celebração do grande movimento evangélico que redescobriu a centralidade da Escritura, da cruz e da graça recebida por fé somente e da glória de Deus.
Douglas F. Kelly, professor no Reformed Theological Seminary, escreveu sobre essa obra: “Trata-se de um feliz encontro quando Pierre Viret, o reformador suíço do século XVI, e Jean-Marc Berthoud, o erudito suíço do século XXI, são encontrados no mesmo lugar! Viret foi um amigo influente e colega de ministério de João Calvino. Ele fundou a academia que se tornou uma universidade mundialmente famosa, e foi um grande pregador evangelístico e expoente da fé reformada. Escreveu um conjunto enorme de obras teológicas, que só agora estão sendo reimpressas na Suíça. Elas são marcadas pela praticidade incisiva e grande amplitude de aplicação [...] E ninguém poderia estar mais qualificado a trazer o rico ensino de Viret para o século XXI que o notável erudito e autor de Lausanne, Jean-Marc Berthoud. Jean-Marc é um dos pensadores mais eruditos que já conheci. Ele conhece bem os escritos do passado (literatura patrística, medieval, reformada e puritana), a ortodoxia oriental bem como as tradições católicas e protestantes ocidentais, e está alerta a todos os principais problemas do mundo ocidental posteriores ao Iluminismo.”
A obra pode ser adquirida nas boas livrarias ou diretamente com a Editora Monergismo: http://bit.ly/2wokI15

Evangélicos são os melhores amigos de Israel, diz primeiro-ministro Netanyahu

A mensagem de Benjamin Netanyahu foi bem recebida pelo grupo 'Cristãos Unidos por Israel', que se reuniu em Washington

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O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse a um público evangélico em Washington que eles são os melhores amigos de Israel em todo o mundo. A declaração foi dada em um discurso notável, exposto em vídeo enviado para a conferência anual da organização ‘Christians United for Israel’ (‘Cristãos Unidos por Israel’) – liderada pelo pastor John Hagee.
“Quando eu digo que não temos maiores amigos do que os apoiantes cristãos de Israel, é porque sei que vocês sempre estiveram com a gente”, disse Netanyahu à multidão reunida no evento, que se animou em receber a mensagem. “Vocês estão com a gente porque representamos essa herança comum de liberdade que remonta a milhares de anos”.
Netanyahu também repetiu uma declaração dada durante um encontro com o presidente Donald Trump, que reafirma os laços de amizade entre Israel e Estados Unidos, porém acrescentando a importância dos evangélicos nesta relação.
“Os Estados Unidos não têm melhor amigo que Israel e Israel não tem melhor amigo que os EUA”, continuou Netanyahu. “E Israel não tem melhor amigo nos EUA que vocês”.
Em sua mensagem para o público de evangélicos presentes no evento, Netanyahu também descreveu Israel e Estados Unidos como nações “empenhadas em uma grande luta”.
“É uma luta de civilizações. É uma luta de sociedades livres contra as forças do islamismo militante”, argumentou o primeiro-ministro. “Eles querem conquistar o Oriente Médio, querem destruir o Estado de Israel e então querem conquistar o mundo”.
“As pessoas muitas vezes cometem um erro nas discussões convencionais quando costumam dizer que militantes islâmicos odeiam o Ocidente por causa de Israel. É realmente o contrário”, continuou ele. “Eles odeiam Israel por causa do Ocidente – porque representamos uma sociedade livre construída sobre a base da herança judaico-cristã. Esta é a sociedade que tanto desprezam. Israel é o baluarte da liberdade no coração do Oriente Médio”
O primeiro-ministro também refletiu sobre o que descreveu como valores compartilhados entre os evangélicos e Israel.
“Israel representa tudo o que vocês representam no lugar mais perigoso e volátil do Oriente Médio. Existe uma sociedade, um governo, um exército que garante seus valores – nossos valores”, ressaltou.
Apesar de não citar o nome do presidente Donald Trump em seu vídeo, Netanyahu enfatizou a importância de transferir as embaixadas internacionais de Tel Aviv para Jerusalém – um comentário pontuado menos de dois meses depois de Trump ter renovado uma isenção de seis meses, mantendo a embaixada em Tel Aviv.
“Tel Aviv é uma cidade maravilhosa, mas não é Jerusalém”, ele brincou. “A capital de Israel é Jerusalém e a embaixada deve estar em Jerusalém”.
A ‘Christians United for Israel’ fez campanha pela transferência da embaixada antes do prazo de junho, e seu líder, o Pastor John Hagee, alertou que esta é uma questão importante para os mais de três milhões de evangélicos ligados à organização.
Netanyahu enfatizou que, além dos valores compartilhados com os evangélicos, Israel sempre garantiu a prática cristã na região.
“Desde que Israel libertou Jerusalém, garantimos a liberdade de acesso a todas as religiões”, disse Netanyahu ao grupo cristão. “É somente sob a soberania israelense que garantimos que o que aconteceu em outros locais sagrados no Oriente Médio não acontecerá aos locais sagrados sob a soberania e o controle do Estado de Israel”.
“O único lugar onde você tem liberdade religiosa garantida é Israel”, acrescentou Netanyahu. “O único lugar onde as comunidades cristãs no Oriente Médio prosperam, crescem, e não apenas sobrevivem, mas eles têm um futuro. Esse lugar é Israel, porque Israel garante a liberdade religiosa. Israel representa a liberdade que todos estimamos “.
Com informações do Times of Israel e Guiame
Imagem: Reprodução

Cinco razões pelas quais Trump está certo ao proibir transgêneros no exército

"Infelizmente, 41% das pessoas que se identificam como transgêneros tentarão suicídio em algum momento de suas vidas, comparados com 4,6% da população em geral".


O presidente Donald Trump mantém-se firme em suas decisões administrativas [Imagem: semprefamilia]
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Na semana passada (26/07), o presidente Donald Trump anunciou a reversão da medida tomada no governo Obama que abriu as Forças Armadas a pessoas que se identificam como transgêneros.
Essa medida, anunciada no último ano do segundo mandato de Barack Obama, estava prevista para vigorar a partir do começo de julho de 2017, mas o secretário de Defesa, James Mattis, anunciou um atraso de seis meses em sua implementação para que se fizesse uma revisão a respeito da prudência da decisão, dada a natureza das Forças Armadas e a sua missão.
A missão das nossas Forças Armadas é vencer guerras e proteger a nação. Assim, qualquer política pessoal precisa priorizar a prontidão militar e os propósitos cruciais da missão.
O anúncio de Trump de que não seria factível abrir as Forças Armadas a pessoas identificadas como transgêneros faz com que se volte à política que sempre foi observada, antes da mudança de última hora promovida pela administração Obama – uma imposição política da agenda trans.
Como explico no meu livro When Harry Became Sally: Responding to the Transgender Moment (“Quando Harry se tornou Sally: uma resposta ao momento transgênero”, em tradução livre), a ser publicado em breve, a melhor biologia, a melhor psicologia e a melhor filosofia concluem que o sexo é uma realidade biológica e que o gênero é a expressão social dessa realidade.
As terapias mais úteis para a disforia de gênero focam não em tentar alcançar o impossível – mudar os corpos para conformá-los a pensamentos e sentimentos –, mas em auxiliar as pessoas a aceitaram e mesmo abraçar a verdade sobre os seus corpos e sobre a realidade.
Infelizmente, 41% das pessoas que se identificam como transgêneros tentarão suicídio em algum momento de suas vidas, comparados com 4,6% da população em geral. E as pessoas que chegaram a fazer a cirurgia de mudança do sexo são 19 vezes mais propensas do que a média a morrer por suicídio.
Pessoas que se identificam como transgêneros sofrem uma gama de problemas sociais e de saúde mental – inclusive ansiedade, depressão e abuso de substâncias – em taxas mais altas que a população em geral. A biologia não é dogmatismo e nós precisamos de uma avaliação mais honesta e sóbria dos custos humanos por mal compreender a natureza humana.
Havia preocupações bem justificadas de que Obama estava usando as Forças Armadas para fazer avançar o último item da agenda do guerreiro cultural da justiça social – tentar normalizar as identidades transgêneros e promover terapias controversas para a disforia de gênero.
A mudança política de Obama ignorou a realidade de que colocar indivíduos que podem desenvolver riscos maiores de suicídio ou outros danos psicológicos nas mais estressantes situações imagináveis – o campo de batalha – é uma imprudência.
Mas até mesmo pessoas que discordam sobre as questões subjacentes à transgeneridade devem reconhecer que há preocupações práticas para as Forças Armadas quando esse assunto está em pauta.
O anúncio de Trump reflete boas razões pelas quais as adaptações relacionadas às pessoas que se identificam como transgêneros são incompatíveis com realidades militares. Aqui elenco algumas considerações:
  1. A privacidade dos militares não pode ser infringida
Ou seja, nenhum soldado, inclusive os que se identificam como transgêneros, deve ter permissão para usar instalações específicas para o sexo oposto. Seja em quartéis, banheiros, chuveiros, etc., a privacidade de todos os militares deve ser respeitada.
Dada a natureza das acomodações militares, não está claro onde soldados identificados como transgêneros poderiam ser alojados.
  1. Todo militar permanece pronto para o combate a qualquer momento
Pessoas que fizeram o processo de “transição” medicamente precisam de tratamentos regulares com hormônios e uma série de consultas que se seguem à cirurgia de mudança de sexo. Não está claro como alguém nessa situação conseguiria conjuminar esse compromisso com a disponibilidade que as Forças Armadas requerem.
  1. Todos os militares são mantidos no mesmo padrão de aptidão física – um padrão baseado na realidade do sexo biológico e não na “identidade de gênero”, que é subjetiva
Homens que se identificam como mulheres não podem ser mantidos em um padrão mais baixo do que o de um homem – seus corpos precisam estar no padrão que as Forças Armadas determinam como o mais efetivo para o combate.
  1. O escasso dinheiro dos contribuintes não pode ser gasto para custear terapias controversas e caras de mudança de sexo
Isso é ainda mais digno de ser sublinhado em um momento em que ameaças estrangeiras crescentes estão consumindo nossos recursos miliares e em que lutamos como nação para prover um serviço de saúde básico para todos. Mas não está claro como pessoas que se identificam como transgêneros pagariam por seus tratamentos sem inclui-los no Tricare, o plano de saúde militar.
  1. O julgamento médico, a liberdade de consciência e a liberdade religiosa de médicos, capelães, oficiais de comando e colegas de serviço devem ser respeitados
A menos que os líderes militares consigam encontrar uma forma de respeitar todos esses fatores, sempre haverá boas razões pelas quais as Forças Armadas não terão condições de acolher pessoas que se identificam como transgêneros.
Ryan T. Anderson
Ph.D., especialista em bioética, liberdade religiosa e filosofia política
Portal: semprefamilia.com.br
Texto originalmente publicado em inglês no site Daily Signal.

Muçulmanos decapitam cristãos e ameaçam Trump

Os radicais islâmicos foram de porta em porta pelas aldeias à procura de crentes para matá-los.

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Um grupo de muçulmanos terroristas com baseado em Somali Al-Shabaab assassinou sete cristãos em uma série de ataques mortais no Quênia no início deste mês. Os radicais islâmicos foram de porta em porta pelas aldeias à procura de crentes para matá-los.
Segundo o grupo International Christian Concern, sete cristãos estavam entre as vítimas dos ataques realizados pela Al-Shabaab entre 5 e 8 de julho, quando os militantes atacaram as aldeias de Pandanguo, Jima, e Poromoko. Informações anteriores mostram são os mesmos que os militantes decapitado nove civis em Jima em Lamu County.
“Os ataques têm como alvo os cristãos que vivem em Lamu County, especialmente agricultores nas áreas do interior”, disse o pastor Henry Divayo, líder da igreja na cidade Witu. “[Os militantes em Jima] estavam pedindo aos moradores para mostrar seus cartões de identidade e se aqueles que dentre eles fossem cristãos, eram prontamente fuzilados ou abatidos”, disse.
Terroristas do Al Shabaab sentados fora de um edifício durante a patrulha no distrito de Dayniile no sul de Mogadíscio / Reuters
“As vítimas foram evacuadas para campos onde a segurança e tem recebido alimentos da Cruz Vermelha do Quênia” Divayo acrescentou. “Nós estamos hospedando a mais de 200 pessoas em nossa igreja e esperamos que o número aumente à medida que mais famílias forem evacuadas”.
O pastor pediu para o governo queniano forneceça equipamentos adequados à polícia para proteger igrejas, escolas e hospitais.
Os ataques contra cristãos no Quênia não são nenhuma novidade. O ataque mais mortífero aconteceu na Universidade de Garissa em abril de 2015 e deixou ceifou a vida de cerca de 150 estudantes, a maioria deles cristãos.
Os Estados Unidos continuam realizando ataques aéreos contra bases da Al-Shabaab na Somália, uma tentativa do governo de Trump para erradicar o grupo terrorista. Em resposta, os radicais gravaram um vídeo ameaçando o presidente americano, a quem chamaram de “bilionário sem cérebro.”
Veja o vídeo:
Os terroristas muçulmanos afirmam que as execuções no Quênia não vão parar.

Com informações do The Christian Post

Imagem: NewsWeek e CP
Fonte: CCN

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

QUANDO TUDO PARECE PERDIDO

PARE, LEIA E PENSE"

João 11.1-42

Muitas vezes, diante das circunstâncias adversas que nos cercam, pensamos que estamos em um beco sem saída, e não sabemos o que fazer; então nos sentimos incapazes, lamentamos, choramos, pensamos que Deus se esqueceu de nós, que não há mais esperança, e que tudo se acabou. Mais ao olharmos para o texto em tela de João 11.1-46 podemos aprender algumas lições preciosas para enfrentarmos os nossos problemas neste mundo.
1)JESUS NÃO SE LIMITA A VISÃO HUMANA(Jo 1.14,16,21,32 e 37). Nestes versículos podemos olhar para os discípulos e ver a visão que eles tinham daquele momento em que Jesus estava passando, principalmente no que diz respeito a perseguição cada vez maior dos Judeus ao Senhor Jesus, ondemos percebemos nas palavras de Tomé dizendo: ”vamos também nós para morrermos com ele” (Jo. 11.16), este era o pensamento de Tomé, diante das circunstâncias adversas que os cercavam. É interessante olharmos para a visão de Marta, quando Jesus chegou a Betânia ela disse: “Senhor, se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão” ( Jo 11.21), quando Maria chegou ao lugar que Jesus estava disse: ”Senhor, se estivaras aqui não teria morrido meu irmão“(Jo 11.32), alguns judeus ao contemplarem a dor daquelas mulheres falaram: “não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer que este não morresse¿. Meus, leitores vejam a visão de todos diante daquela situação! A visão de todos fora uma visão humana, diante daquela triste situação. Muitas vezes nós também falamos nós vamos morrer, ficamos nos questionando dizendo “SE” ou não podia ele ter feito isso ou aquilo outro, etc. Visão humana. Graças a Deus, o Senhor Jesus não se limita a nossa visão ele sabe o que eu e você estamos passando, ele conhece as nossas dores, os nossos problemas, etc. Não permita, que os seus pensamentos o impeçam de contemplar quem realmente é o Senhor Jesus.
2-NADA É IMPOSSÍVEL PARA JESUS ( Jo 11.39-44) – o texto nos diz que Lázaro estava morto a quatro dias(Jo 11.39), já cheira mal, o corpo estava em decomposição, na visão humana não havia mais nada para se fazer. Aquele era um caso perdido, não adiantava mais nada abrir o túmulo. Ninguém podia dizer que Lázaro não estava morto, todos eram testemunha da morte de Lázaro, mas ali estava o Senhor da vida, o eu SOU, todo poderoso, o doador da vida aos mortos. Nada é impossível para ele. Há meus irmãos quantas vezes não falamos como Marta! Não adianta mais nada! Diante de tal situação, muitos murmuram, choram, veem a incapacidade humana, etc. Então para que orar¿
Eu não sei qual momento você está vivendo neste dia, mas eu sei que as circunstâncias adversas chegam para todos, seja pobre, rico, preto, branco, etc. Mais quando os problemas baterem a sua porta não diga não tem jeito, tudo está perdido não há mais esperança, que tudo acabou, etc. O Senhor Jesus continua o mesmo, ele sabe o que você está passando, ele conhece o teu sofrer, os nossos desafios. Não se desespere, Jesus tem a última palavra. Ele é todo poderoso. O único que ressuscita mortos, que pode transformar a morte em vida, a derrota em vitória (Jo 11.43), nada é impossível para ele.
3- VOCÊ PRECISA CRER EM JESUS (11.40,45) – Há como é difícil crer, quando o médico diz: é câncer! Quando os seus cálculos lhe mostram que o dinheiro que você tem não dá para pagar as suas contas amanhã, e os credores vão bater a sua porta! Há o que fazer¿ Ser crente quando tudo vai bem é fácil. São nos momentos adversos que Jesus quer que nós confiemos nele independente das circunstâncias, pois só assim você poderá contemplar a honra de Deus no seu viver. O mesmo Senhor que deu a vida a Lázaro pode mudar a situação em que você está passando. Veja o que Deus fez com José, foi vendido por irmãos, traído pela mulher do seu senhor, preso, foi esquecido. Mas o Senhor não o deixou, José tinha esta certeza. Na conversa que ele teve com os seus irmãos depois da morte de seu pai Jacó ele disse: “Vós, na verdade intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida”(Gn 50.20). O nosso Deus é o único que pode transformar até mesmo o mal em bem.
Portanto, não se prenda a visão humana, olhe para Jesus ele é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, creia nele, hoje é o momento, não deixe para amanhã, e assim você verá a glória de Deus.
Autor Pr. Eli Vieira

Denzel Washington fala sobre sua vida cristã: “leio a bíblia todos os dias”

Antes de dormir, coloque seus chinelos debaixo da cama. Assim, quando você se levantar de manhã, terá que ficar de joelhos para encontrá-los. E quando estiver lá, comece o dia com uma oração", o ator aconselha de forma criativa.

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Famoso por protagonizar diversos filmes vencedores de Oscars, o ator Denzel Washington revelou detalhes de sua vida cristã a uma revista americana. Segundo a GQ Revista, ele lê a Bíblia todos os dias e teve um encontro intenso com o Espírito Santo aos 20 anos.
Filho de um pastor pentecostal, Denzel também falou o quanto não foi fácil para ele, na época, ter um pai pregador. “Ele não era um tirano, mas havia certas coisas que eu não podia fazer. Ele tinha sua própria igreja e os domingos eram longos, porque eu tinha que estar lá o dia todo.”
Washington conta que teve uma fase rebelde na adolescência, e que começou a sentir que ia à igreja por obrigação, mas expressou gratidão pela presença e influência de seu pai. “Nem todo mundo com que eu cresci tinha um pai, mas eu tinha um pai, e meu pai era um homem decente. Ele era um homem muito espiritual e um cavalheiro.”
O ator diz ter tido uma experiência com o Espírito Santo quando era jovem, algo que o deixou vislumbrado. Isso aconteceu na mesma igreja que ele frequenta até hoje, 30 anos depois. O encontro provocou o temor do Senhor no coração do ator. “Ele me assustou”, brinca.
A experiência de Washington o deixou com alguns questionamentos. “Isso quase me tirou de si. Liguei para minha mãe, e ela disse que eu estava sendo cheio do Espírito Santo. Eu estava tipo, ‘isso significa que eu nunca mais vou poder beber vinho de novo?”
O ator admitiu que o estilo de pregação de seu pai inspirou seu retrato no filme de Malcolm X. “Eu não quero generalizar e dizer: ‘essa é a igreja negra’, mas há um certo estilo. E crescendo com isso, eu entendi.”
Denzel Washington fez uma abordagem criativa para falar de sua disciplina espiritual: “Antes de dormir, coloque seus chinelos debaixo da cama. Assim, quando você se levantar de manhã, terá que ficar de joelhos para encontrá-los. E quando estiver lá, comece o dia com uma oração. Peça sabedoria. Peça entendimento.”
O ator também deu um conselho de vida, antes da entrevista com a GQ: “Não inspire as pessoas a ganharem a vida. Inspire as pessoas a fazerem a diferença.”
Com informações do Faith Issues
Imagem: Reprodução
Fonte: CCN

O QUE FAZER EM TEMPOS DE CRISE?


Joel 1:1-2:21

As crises não significam que Deus nos abandonou, mas que ele está preparando algo maior e melhor para aqueles que nele confiam. Quando olhamos para as Escrituras, podemos ver que Deus levantou o profeta Joel para transmitir a sua Palavra ao povo de Israel em um momento de crise, causada principalmente pela seca, pela economia e principalmente por falta de obediência a sua palavra. Entretanto, a crise não era só econômica, mas também política e espiritual. Ao fixarmos os nossos olhos naquele momento em que o servo de Deus pregou, devemos perguntar: o que nos ensina a mensagem do profeta Joel? A mensagem da seca nos ensina enfrentar as crises ainda hoje. Como devemos enfrentar as crises:
1-NA CRISE DEVEMOS CLAMAR A DEUS ( Joel 1.14,19. O profeta foi levantado por Deus para transmitir a sua mensagem em um momento marcado pela crise causada principalmente pela seca. A situação da terra é descrita no capítulo 1 e pode ser resumida no versículo 10 e o versículo 14b, onde podemos ver: Devastação do campo; cessação do serviço religioso, crise espiritual, tristeza e desolação. Este era o cenário que traduzia a lamentável situação da terra. Além do mais a carestia, seca e praga. Diante deste quadro triste e desolador em que a nação se encontrava, muitas pessoas murmuravam, choravam, etc. Diante deste cenário triste, o profeta conclama o povo a clamar ao Senhor e promulgar um santo Jejum Jl 1:14. O profeta Joel nos ensina, que a lamentável situação deve nos motivar a clamar a Deus. Não basta reclamar, chorar, etc. Devemos clamar aquele que é poderoso para intervir e mudar o quadro ou reverter a situação. Esse deve ser o Projeto do povo de Deus. Portanto, meu irmão isto deve ser o projeto da Igreja na atualidade em que estamos vivendo em nossa região, diante da grande seca que nos desafia na atualidade castigando o nosso Nordeste. Deve ser o seu projeto em momentos de crises. 
2- NA CRISE DEVEMOS CONFIAR NAS MISERICÓRDIAS DE DEUS (Joel 2.12-19). O povo de Israel estava vivendo um momento de tristeza e dor, porque havia se afastado da Palavra de Deus e do Deus da Palavra e como consequência deixaram se levar pelo pecado. Então, agora o povo estava sendo disciplinado ou exortado pela seca permitida por Deus, para falar que Israel precisava se arrepender, olhar para as misericórdias do Senhor, que é soberano e controla todas as coisas. Que não se limita as concepções humanas. Naquele momento, o profeta prega que Israel precisava voltar-se para Deus. Isto é, precisava olhar para as misericórdias de Deus, se humilhar e pedir perdão de todo coração, certo que Deus é misericordioso. Hoje, quando nós paramos para olhar o Nordeste, o Brasil, podemos ver a idolatria, a injustiça social, corrupção, feitiçaria, violência, prostituição infantil, o sincretismo religioso, isto é, a depravação total. Nós não temos humanamente falando solução para a nossa nação. A solução para nossa situação está em nos arrependermos dos nossos pecados, confiarmos nas misericórdias de Deus e assim seremos restaurados. É o que o homem precisa fazer em meio a depravação da nossa atualidade. O homem (nordeste,) precisa se arrepender e voltar-se para Deus. Voltar-se para Deus na certeza de que o Senhor é misericordioso e rico em perdoar, porque Deus tem bênçãos incomparáveis para aqueles que o buscam de todo coração.
3-NA CRISE DEVEMOS NOS FIRMAR NAS PROMESSAS DE DEUS (Joel 2.18-32). Em Joel 2:18 o Senhor se mostra zeloso de sua terra, compadecendo-se de seu povo e Promete Bênçãos Grandiosas. Podemos classificar estas bênçãos como sendo de ordem: material, espiritual e eterna. Deus promete ao povo normalidade na produção, dizendo:"... eis que vos envio o cereal e o vinho, e o óleo... os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu fruto, etc. 2:19,22-26. Deus promete proteção 2:20,21,27; Estabilidade climática 2:23; fartura e alegria 2:24,26 e o derramamento do Espírito Santo 2:22-32. Diante de tais promessas, o profeta Joel desafia o povo de Israel a renovar suas esperanças. Diante de tais promessas nós também somos desafiados a nos enchermos de esperanças, e não ficarmos desanimados, murmurando, etc. Meus irmãos como alguém disse: " O que o oxigênio significa para os pulmões, a esperança para o sentido da vida". Na atualidade diante da crise, há muita gente ansiosa, desesperada, buscando um sentido para a vida nos prazeres carnais, nas drogas, nas religiões, etc. sem, contudo, encontrar uma saída, porque estão pondo suas esperanças onde não há esperança. Portanto, devemos confiar nas promessas de Deus e no Deus das promessas na certeza de que Ele pode mudar a nossa situação e vai mudar se nos voltarmos para Ele como Ele nos ensina em Sua Palavra “SE EU CERRAR OS CÉUS DE MODO QUE NÃO HAJA CHUVA, OU SE ORDENAR AOS GAFANHOSTOS QUE CONSUMAM A TERRA, OU SE ENVIAR A PESTE ENTRE O MEU POVO; SE O MEU POVO , QUE SE CHAMA PELO MEU NOME, SE HUMILHAR, E ORAR, E ME BUSCAR, E SE CONVERTER DOS SEUS MAUS CAMINHOS, ENTÃO, EU OUVIREI DOS CÉUS, PERDOAREI OS SEUS PECADOS E SARAREI A SUA TERRA”.(2 Cônicas 7.13,14).Desperta Nordeste! DESPERTA BRASIL! É tempo de confiarmos nas promessas de Deus e nos voltarmos para Ele. Portanto, não sei qual é o teu problema, mas eu sei que o nosso Deus não mudou, ele é imutável. Por isso podemos confiar nas suas promessas e nos encher de esperanças e ouvir o que o profeta Jeremias nos diz em Lamentações 3:21 " Quero trazer a memória o que me pode dar esperança". O que você está trazendo a memória neste momento de seca (crises)? Pare e pense? Olhe para Deus, independente das circunstâncias. Clame ao Senhor; confie nas suas misericórdias e firme a sua vida nas promessas de Deus na certeza de que há esperança para nós, para você, pois com Ele nós somos mais do que vencedores.
Autor Pr. Eli Vieira


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