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terça-feira, 30 de setembro de 2025

Restauração: Uma Obra de Deus

 


A visão profética de Ezequiel 37.1-14, conhecida como o Vale de Ossos Secos, é uma das passagens mais poderosas da Bíblia sobre o tema da restauração. O profeta é levado a um vale repleto de ossos secos, uma cena de desolação total que simbolizava a condição desesperançosa de Israel, exilado na Babilônia. O povo se via como "ossos secos," com a esperança perdida e a nação destruída (v. 11). A pergunta divina a Ezequiel — "Filho do homem, poderão estes ossos reviver?" — estabelece a magnitude do milagre necessário, reconhecendo que a única resposta possível residia na soberania de Deus: "Ó Senhor DEUS, tu o sabes" (v. 3).

A primeira etapa da restauração divina não começa com um ato físico, mas com a Palavra. Deus instrui Ezequiel a profetizar sobre os ossos secos (v. 4). A ordem "Profetiza sobre estes ossos" ensina que a Palavra de Deus é o agente primário da mudança, capaz de alcançar o que está morto, inerte e sem vida. É a Palavra que primeiro gera movimento e transformação: “Houve um ruído, e eis que houve um reboliço, e os ossos se achegaram, cada osso ao seu osso” (v. 7). Esta obediência do profeta em falar o que Deus ordenou demonstra que, mesmo nas situações mais impossíveis, a autoridade divina contida na Palavra é o ponto de partida para a ressurreição.

É crucial notar que a reconstrução dos corpos – tendões, carne e pele cobrindo os ossos – não resultou imediatamente em vida (v. 8). A estrutura foi restaurada, mas o alento vital ainda estava ausente, indicando que a restauração física ou material não é suficiente para a plenitude. O toque final, a essência da vida, é uma obra exclusiva do Espírito de Deus. A segunda ordem de profecia é dirigida ao Espírito: "Profetiza ao espírito... e dize: Assim diz o Senhor DEUS: Ó espírito, vem dos quatro ventos, e assopra sobre estes mortos, para que vivam" (v. 9). O Espírito, o Ruach hebraico (vento, sopro, espírito), entra nos corpos, e eles reviveram, levantando-se como "um exército grande em extremo" (v. 10).

A visão é explicitamente interpretada pelo próprio Deus: "Estes ossos são toda a casa de Israel" (v. 11). Eles haviam perdido a esperança no cativeiro, sentindo-se irremediavelmente destruídos. A promessa de Deus é de uma restauração completa — nacional, espiritual e física. Deus promete abrir os seus "sepulcros" (a condição de exílio e desesperança) e trazê-los de volta à terra de Israel (v. 12). Esta não é apenas uma promessa de retorno geográfico; é uma ressurreição da nação, uma reversão total do destino que parecia final. A restauração, portanto, é a demonstração prática do poder soberano de Deus sobre a morte, o desespero e a desintegração.

O clímax da visão e o propósito final de toda a obra de restauração estão expressos na declaração divina: "E sabereis que eu sou o Senhor" (v. 14). A restauração de Israel não era apenas para o conforto do povo, mas para a revelação da glória e fidelidade de Deus. Ele não apenas traria o povo de volta, mas também poria Seu Espírito neles, concedendo vida e estabelecimento na terra. A lição de Ezequiel 37.1-14 transcende o contexto histórico de Israel; é uma mensagem atemporal de que, mesmo quando nos sentimos como "ossos secos" — seja em nossa fé, vida pessoal, família ou comunidade — a obra de restauração é de Deus, e Ele tem o poder e a fidelidade para soprar vida onde só há morte, cumprindo Suas promessas para que O conheçamos como o Deus que fala e realiza.

Pr. Eli Vieira

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