sábado, 25 de junho de 2022

Casal de cristãos denunciado pela conversão a Jesus

 

Nada e os filhos foram afastados de Hamouda por causa da pressão da família muçulmana

A família de Nada não aceita a conversão dela nem o casamento com Hamouda porque ele se tornou cristão

Ore pelo casal sudanês Hamouda e Nada, cristãos de origem muçulmana. Eles foram acusados de adultério, pois o casamento entre muçulmanos que se convertem ao cristianismo não é considerado legítimo no Sudão. A sentença prevista para eles é de 100 chicotadas e um ano de exílio. 

Hamouda e Nada se casaram em 2016 e têm dois filhos. Quando Hamouda se converteu ao cristianismo em 2018, a família de Nada exigiu que eles se divorciassem na corte da sharia (conjunto de leis islâmicas), apesar de não ser o desejo do casal. 

Em 2021, Nada também se tornou cristã e voltou a morar com Hamouda e os filhos. Isso indignou o irmão de Nada, que denunciou o casal para as autoridades. Segundo o portal de notícias Middle East Concern, a audiência na corte para decidir a sentença deles estava marcada para 17 de junho. 

O Sudão ocupa o 13º lugar na Lista Mundial da Perseguição de 2022, sendo os cristãos de origem muçulmana os mais vulneráveis. A política do país mudou recentemente, diminuindo na Constituição o estereótipo dos cristãos como inimigos do Estado. Mas as atitudes sociais em relação aos seguidores de Jesus não mudaram. 

A população sudanesa ainda é majoritariamente muçulmana. Essa maioria orienta as grandes decisões socioculturais e desconfiam de qualquer religião que não seja a islâmica. Exemplo disso é o caso de Hamouda e Nada, que precisam do julgamento na corte da sharia, não de um órgão legislativo laico, porque a maioria muçulmana do país decidiu assim, prejudicando as minorias cristãs sudanesas. 

Socorro para cristãos perseguidos 

Nos diversos países da Lista Mundial da Perseguição há cristãos que enfrentam dilemas sociais, econômicos e espirituais porque escolheram seguir a Jesus. Você pode contribuir com uma doação para enviar socorro emergencial onde a família da fé mais precisa. 

Fonte:Portas Abertas

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