por Jarbas Aragão
Em grande parte da África, o conflito entre muçulmanos e cristãos deixa um contínuo rastro de sangue. Segundo uma reportagem especial do canal FoxNews, apresentada esta semana, o grupo terrorista nigeriano Boko Haram está mudando de estratégia.
Ao invés de simplesmente matar os cristãos, estão querendo enfraquecer os seguidores obrigando as mulheres a se converterem ao islamismo. A jovem Hajja (foto), 19 anos, conta que foi sequestrada pelos milicianos e obrigada a mudar de fé para não ser morta. Levada para um cativeiro, ela foi tratada como uma escrava doméstica, obrigada a limpar e preparar as refeições dos soldados.
Também servia como “isca sexual” para atrair civis. Muitos deles tiveram suas gargantas cortadas quando se recusaram a jurar lealdade ao Islã.
Desesperada, depois de 3 meses ela conseguiu fugir e agora conta o que passou. “Se eu chorava, me batiam. Se eu falava, eles me batiam. Disseram que eu devia me tornar muçulmana, mas eu recusei várias vezes. Eles iam me matar, quando um deles me pediu para não resistir e pouco antes de ter minha garganta cortada eu cedi. Colocaram um véu em minha cabeça e me fizeram ler o Alcorão”, disse Hajja em meio às lágrimas.
O Boko Haram é mais um grupo terrorista que pretende transformar seu país em um estado islâmico. A Nigéria tem 170 milhões de habitantes. O norte tem maioria muçulmana e o sul é majoritariamente cristão.
Mas eles não são os únicos a focarem nas mulheres e crianças. Várias milícias semelhantes atuam em países africanos usando essa estratégia de converter as mulheres a força, matar os homens e, em muitos casos, sequestrar as crianças para serem criadas como muçulmanos em outras cidades.
David Cook, professor de estudos religiosos da Universidade de Rice, e especialista em movimentos radicais explica que esse tipo de ação vem crescendo nos últimos cinco anos. Ele disse que as características desses grupos são “doutrinação, conversões forçadas, e sequestro”.
Ele conta, por exemplo, que na semana passada sequestraram um padre francês em Camarões. No início deste mês, pastores do Quênia pediram ao governo armas para se defender de muçulmanos da milícia Al-Shabab. Com informações Fox News.
Fonte:gospelprime
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