segunda-feira, 18 de novembro de 2013

PL 122 com alterações deve ser votado no senado


Julio Severo mostra que as mudanças no texto trazem ameaças não explicitas para os defensores da família tradicional
por Leiliane Roberta Lopes

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O senador Paulo Paim (PT-RS), novo relator do Projeto de Lei 122/2006, apresentou um texto substitutivo na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado e marcou a votação para a próxima quarta-feira (20).
O petista diz que alterou o projeto e tirou a polêmica descrição do que é homofobia. O texto original classificava como crime até as opiniões contrárias ao homossexualismo.
“No texto não vai entrar a palavra homofobia”, disse Paim que está substituindo a senadora Marta Suplicy na relatoria do projeto.
O novo projeto mantém que deve ser preso toda pessoa que discriminar um homossexual da mesma forma como acontece em casos de racismo, discriminação com idosos, deficientes e índios.
“Entrou na lei geral. Todo crime de agressão, seja verbal ou física, vai ter que responder um processo legal.”
Para evitar novas discussões com os religiosos, o projeto vai deixar de fora o que for dito dentro dos templos. “Dentro dos cultos religiosos, temos que respeitar a livre opinião que tem cada um. Por exemplo, você não pode condenar alguém por, num templo religioso, ter dito que o casamento só deve ser entre homem e mulher. É uma opinião que tem que ser respeitada”, afirmou Paim para a Agência Senado.

Ativista pró-família alerta sobre a aprovação da lei

Mesmo com as alterações feitas pelo novo relator, o projeto ainda apresenta riscos segundo o blogueiro e ativista pró-família Julio Severo que na década de 1990 escreveu um livro alertando sobre as ameaças da “agenda gay”.
Severo diz que o termo homofobia pode ter sido retirado do texto, mas “não seu espírito”. “As ameaças explícitas foram removidas. Mas outras ameaças, não explicitas, estão presentes. Sob a roupagem de uma legislação punitiva, o projeto pretende ser o veículo para introduzir na legislação brasileira os conceitos de ‘ORIENTAÇÃO SEXUAL’ e ‘IDENTIDADE DE GÊNERO’, agora mais reforçados do que nas versões anteriores”, escreveu.
O conceito seria mostrar que não existe sexo “masculino e feminino”, mas sim gêneros e que estes não são biológicos, mas sim construções sociais. “Neste caso a família tradicionalmente entendida, como originária da união entre um homem e uma mulher, deixa de fazer qualquer sentido”, alerta Severo.
“A ideologia de gênero está sendo introduzida na legislação como uma bomba relógio com o objetivo de destruir o conceito tradicional da família como a união de um homem e uma mulher vivendo com compromisso de criar e educar filhos.”
O maior perigo, de acordo com Julio Severo, é exatamente a criação desse conceito de “gênero” pois ele vai reinventar, através de uma lei, a concepção do que é a sexualidade humana.
Outro alerta que o blogueiro faz é que essas mudanças entrarão nas escolas e que em breve quem ousar propor a família tradicional como tema central da educação da juventude será perseguido por “discriminação de gênero”.
Fonte:gospelprime

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