Renato Vargens
Tenho acompanhado nas Redes Sociais, blogs, vlogs e afins, a desconstrução por parte de alguns evangélicos quanto a importância do casamento.
Outro dia, alguém me escreveu dizendo que o casamento segundo vemos nas igrejas não é bíblico, mesmo porque não encontramos nenhuma orientação nas Escrituras para oficializa-lo. Outra pessoa me disse que o casamento entre um homem e uma mulher acontece com a primeira relação sexual protagonizada pelos dois e que o fato de um casal terem "dormido juntos" os torna casados. Portanto, afirmou o meu interlocutor, casar na Igreja ou no civil não possui base bíblica, visto que para Deus o que vale é a relação sexual.
O meu amigo Augustus Nicodemus contrapondo-se a essa febre liberal tem escrito sobre o tema em seu excelente blog. (leia aqui) além disso, em seu perfil no Facebook Nicodemus fez alguns comentários extremamente interessantes sobre o casamento os quais concordo plenamente e compartilho abaixo:
2) Israel era uma teocracia, isto é, Estado e Igreja estavam juntos. As festas de casamento representavam a legalização “civil” da união. Hoje, nas modernas democracias, o estado é laico, e não se precisa da cerimônia religiosa, e sim a legalização pelo poder público. Igreja não casa, pastor não casa, padre não casa. Quem casa é o juiz, representando o Estado. A Igreja faz um culto e invoca a bênção de Deus sobre o casal. No chamado “casamento religioso com efeito civil,” o pastor está agindo como se fosse o juiz, tudo acertado antes no cartório, e ratificado depois, senão perde a validade.
3) O “casamento” de Adão e Eva não pode ser tomado como padrão para a humanidade. Eles nem tinha umbigo! Não havia ainda estado, igreja, sociedade, pessoas. O que aprendemos com o episódio é que a vontade de Deus que a humanidade se organize em famílias, compostas de um homem e de uma mulher, e que vivam unidos para sempre, criem seus filhos e dominem a terra. A legalização e a oficialização disto é uma decorrência natural e lógica quando o pecado entrou no mundo e apareceram outras mulheres e outros homens, a luta pelas terras e propriedades, o egoísmo do homem que desampara a mulher depois de abusar dela, e assim por diante. Por este motivo encontramos leis sobre divórcio, leis sobre herança de filhos, leis sobre os filhos de uma mulher que não é a esposa legítima, etc. etc.
4) É evidente que as festas de casamento, com véu e grinalda, etc. são coisas absolutamente culturais e que mudam de acordo com os tempos e épocas. O que vale é que aquele momento em que os dois, diante do representante do governo (pode ser o pastor fazendo o casamento com efeito civil), prometem fidelidade, suporte, apoio e amor mútuos até que a morte os separe e assinam o contrato, que haverá de garantir os direitos deles e dos filhos, para o bem da sociedade e da família. Era isto, guardadas as devidas proporções, que acontecia nos tempos bíblicos em Israel, com os patriarcas fazendo as vezes, e depois os sacerdotes, juízes, anciãos, etc.
5)
"... Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento..." (1Tim 4.1-3).
Que Deus nos livre deste relativismo pernicioso que tanto mal tem feito a igreja brasileira.
Pense nisso!
Renato Vargens
2) Israel era uma teocracia, isto é, Estado e Igreja estavam juntos. As festas de casamento representavam a legalização “civil” da união. Hoje, nas modernas democracias, o estado é laico, e não se precisa da cerimônia religiosa, e sim a legalização pelo poder público. Igreja não casa, pastor não casa, padre não casa. Quem casa é o juiz, representando o Estado. A Igreja faz um culto e invoca a bênção de Deus sobre o casal. No chamado “casamento religioso com efeito civil,” o pastor está agindo como se fosse o juiz, tudo acertado antes no cartório, e ratificado depois, senão perde a validade.
3) O “casamento” de Adão e Eva não pode ser tomado como padrão para a humanidade. Eles nem tinha umbigo! Não havia ainda estado, igreja, sociedade, pessoas. O que aprendemos com o episódio é que a vontade de Deus que a humanidade se organize em famílias, compostas de um homem e de uma mulher, e que vivam unidos para sempre, criem seus filhos e dominem a terra. A legalização e a oficialização disto é uma decorrência natural e lógica quando o pecado entrou no mundo e apareceram outras mulheres e outros homens, a luta pelas terras e propriedades, o egoísmo do homem que desampara a mulher depois de abusar dela, e assim por diante. Por este motivo encontramos leis sobre divórcio, leis sobre herança de filhos, leis sobre os filhos de uma mulher que não é a esposa legítima, etc. etc.
4) É evidente que as festas de casamento, com véu e grinalda, etc. são coisas absolutamente culturais e que mudam de acordo com os tempos e épocas. O que vale é que aquele momento em que os dois, diante do representante do governo (pode ser o pastor fazendo o casamento com efeito civil), prometem fidelidade, suporte, apoio e amor mútuos até que a morte os separe e assinam o contrato, que haverá de garantir os direitos deles e dos filhos, para o bem da sociedade e da família. Era isto, guardadas as devidas proporções, que acontecia nos tempos bíblicos em Israel, com os patriarcas fazendo as vezes, e depois os sacerdotes, juízes, anciãos, etc.
5)
"... Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento..." (1Tim 4.1-3).
Que Deus nos livre deste relativismo pernicioso que tanto mal tem feito a igreja brasileira.
Pense nisso!
Renato Vargens
Nenhum comentário:
Postar um comentário