por Jarbas Aragão
Após um estudo de três anos, realizado pelo Serviço Geológico de Israel, constatou que a Cidade Velha seria a região mais atingida caso ocorresse um forte terremoto em Jerusalém, pois foi construída sobre camadas de escombros, não sobre a rocha original. Amos Bein, diretor do centro, explicou que os pesquisadores usaram a tecnologia mais moderna existente para varrer a topografia de Jerusalém, analisando sua geologia, tipos de solos e o verdadeiro labirinto subterrâneo existente sob a Cidade Velha.
Obviamente, um sismo também causaria abalos políticos, pois está no centro do conflito entre israelenses e palestinos. Segundo o relatório, o principal ponto da devastação seria justamente o Monte do Templo, onde estão a mesquita de Al Aqsa e o Domo da Rocha.
O doutor Bein tem exortado os administradores da cidade há anos para identificar e reforçar as estruturas fracas. Ele explica que existem registros de apenas meia dúzia de grandes terremotos atingindo a cidade nos últimos mil anos. Os arqueólogos têm encontrado evidências disso.
O último grande sismo na área foi em 1927, com magnitude 6,3 perto de Jericó, cerca de 15 quilômetros a leste de Jerusalém. Curiosamente, foi o responsável por rachaduras no sudoeste da parede exterior da mesquita Al Aqsa e também na Igreja do Santo Sepulcro, construída em torno do local onde acredita-se que Jesus foi crucificado.
Para esses cientistas israelenses, outro grande terremoto deve atingir a Terra Santa nas próximas décadas. Este ano já ocorreram dois, mas de pouca intensidade. O principal motivo é que a cidade de Jerusalém fica no caminho do Grande Fenda do Vale, que se estende por 3.000 quilômetros, indo da Síria a Moçambique.
O Mar Morto na verdade é um lago situado no vale do rio Jordão por onde passa a “falha transformante do Mar Morto” que une a placa geológica da Arábia com a placa Africana. Essa falha passa pelo o vale do Armagedom e pelas muitas das colinas de Jerusalém, como o monte das Oliveiras.
O doutor Shmulik Marco, do Departamento de Geofísica e Ciências Planetárias da Universidade de Tel Aviv publicou em 2007 um estudo onde que a tradição judaica estava correta ao falar sobre um terremoto que partiria o Monte das Oliveiras literalmente ao meio.
Cerca de 70 km ao norte do Mar Morto, existe outra linha longitudinal de uma falha que corta o território israelense entre o porto de Haifa com as cidades de Jenin e Nablus, na Cisjordânia antes de chegar ao rio Jordão.
Em entrevista recente, o Dr. Ephraim Laor, do Comitê de Coordenação Nacional de Preparação para Terremotos, tem se dedicado a preparar os cidadãos de Israel para um grande terremoto que pode atingir o país nos próximos anos.
Em análises das lâminas de sedimentos preservadas pela hipersalinidade do Mar Morto, é possível detectar que ocorreu um grande terremoto por volta do ano 30, o que coincide com a cronologia bíblica.
Ao falar sobre sinais do fim do mundo, a Bíblia fala de terremoto(s) dividindo os montes de Jerusalém e de mudanças dramáticas nas condições de vida em Israel. A maioria dos teólogos apontam para as promessas da vinda do Messias em Zacarias 14:3-5, Mateus 24 e Atos 1:9-12, que ocorreriam da maneira como a ciência agora está comprovando. Com informações Science Daily, Jerusalém Post, Israel National News, ICR e NBC News.
Fonte:gospelprime
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