O líder da rede terrorista Al Qaeda, Ayman al-Zawahri, pediu a seus seguidores que façam uma série de ataques de pequena escala nos Estados Unidos para “sangrar a economia americana”, em vídeo divulgado nesta sexta-feira (13) em comemoração aos 12 anos dos atentados de 11 de Setembro.
A entidade, à época dirigida por Osama bin Laden, reivindicou os ataques às torres do World Trade Center, em Nova York, e ao Pentágono, com o uso de aviões comerciais. A ação terrorista deixou mais de 3.000 mortos, sendo o mais grave da história dos Estados Unidos.
“Além de lançar ataques esporádicos em diversos lugares, como a guerra de guerrilhas na Somália, no Iêmen, no Iraque e no Afeganistão, devemos persegui-los nessa guerra em sua própria casa”.
Na mensagem, Zawahri afirma que a intenção é enfraquecer a economia americana com pequenos ataques terroristas, o que, para ele, provocaria a necessidade de altos gastos de segurança. “São necessários apenas alguns ataques aqui e ali para manter os EUA sob essa situação de tensão”.
Imagem: Divulgação“Devemos sangrar a América economicamente provocando eles a continuar seus gastos enormes em segurança, o ponto fraco da América é a economia, que já começou a vacilar devido aos gastos militares e de segurança”.
Ele diz que os atentados poderiam ser feitos por alguns “irmãos e irmãs”, em referência a militantes da Al Qaeda que agem por si só, chamados por países ocidentais de “lobos solitários”. Apesar da chamada por ações de menor escala, ele disse ainda ter esperança de ver um novo atentado como o de 2001.
Como outra forma de minar a economia americana, o líder terrorista sugeriu o boicote à economia e aos produtos americanos e a substituição do dólar por moedas de países “que não participem de agressões contra o povo islâmico” nas transações bancárias.
Egito
No discurso de uma hora, Zawahri ainda comentou a derrocada do presidente do Egito, Mohammed Mursi, em julho. Para ele, a queda do islamita fez parte de uma “farsa” comandada pelos Estados Unidos, embora tenha criticado o ex-mandatário.
“Mursi não governou de acordo com a sharia [lei islâmica] e respeitou todos os compromissos de segurança com os Estados Unidos e o acordo de paz com Israel. Esse foi o requisito para que assumisse a Presidência”, afirmou.
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Fonte: Folha
Via Verdade Gospel