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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Evangelho na Periferia: Viva na Comunidade

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Nós precisamos estar preparados para “viver lá”
Se nós realmente queremos causar um impacto por Cristo nas muitas periferias que existem em nossa nação, então devemos estar preparados para nos mudarmos para estas áreas. Esta é a regra de ouro. Não existem exceções para nossos líderes. O ministério vai falhar desgraçadamente, particularmente se o(s) líder(es) não for(em) parte comunidade logo em seu início. Eu herdei uma igreja para revitalização, então meus presbíteros não haviam se mudado (ainda), mas o desafio já havia sido entregue a eles. Além disso, eu tenho (no momento) dois policiais em minha congregação e seria mais do que uma tolice fazer com que eles se mudassem para dentro da periferia, pois suas casas se tornariam alvos. Mesmo se eles não se importassem com isso, não seria justo com suas jovens famílias serem deixadas em casa à noite sozinhas enquanto eles estão de plantão. Uma dessas famílias se comprometeu a se mudar para o mais perto possível, no limite do que for seguro, mas a regra continua valendo, à medida do possível.
Eu já fui criticado no passado por usar o termo “deve” quando se trata deste assunto, mas mantenho minha convicção. Eu concordo que “deve” é uma palavra forte. Normalmente, eu a suavizaria com a expressão “em minha opinião”, em assuntos como este. Se pedido para provar meu ponto biblicamente, eu acho que a reação imediata seria correr para a doutrina da encarnação como uma “doutrina prova”, especialmente em nível mais amplo. A linha de raciocínio comum de “Deus se fez carne e habitou entre nós”. A lógica seria de que a encarnação dele nos dá um modelo para um ministério “encarnacional”. Sem dúvida, nós somos um povo enviado (Mateus 28), mas eu tenho reservas sobre usar a encarnação desta maneira.
Para mim, simplesmente, é uma grande tarefa não criar identificação e contextualizar as boas novas a não ser que estejamos preparados para uma “imersão total” (não é de batismo que eu estou falando). Em Atos 20, quando Paulo estava se despedindo dos presbíteros de Éfeso, ele fez isso os lembrando no verso 18 de como ele não só proclamou a Palavra a eles, mas os lembrou de “como foi que me conduzi entre vós” (v. 18). Admito que não há imperativos diretos aqui de “deve-se viver na periferia”, mas mesmo este olhar superficial sobre alguns textos me apontam para minha posição defendida na primeira frase.
Um dos maiores benefícios de viver na comunidade é que logo você começa a ver, experimentar e aprender quais são as maiores necessidades da área. Isto quer dizer que você não é apenas simpático às necessidades locais, mas que você tem total consciência delas porque elas também afetam você. Isto nos impede de nos tornarmos ilhados e procurarmos apenas o que é melhor para nossas vidas e nossas famílias. Esta prática nos dá um coração envolvido com a comunidade, muito mais do que se somente nos deslocarmos para lá nos fins de semanas para um culto e talvez uma reunião no meio da semana. Rob Lupton identificou três tipos de pessoas que se mudam para periferias:
1. Realocados – Estas são pessoas que não nasceram na região, mas se mudaram para a vizinhança.
2. Regressantes – Estas são as pessoas que foram criadas na região, mudaram por um tempo (normalmente procurando uma vida melhor) e escolheram voltar para a comunidade da sua infância porque não se sentem mais aprisionados pelas pressões sociológicas.
3. Remanescentes – Estes são os que entendem os problemas associados com viver naquela região, mas, apesar deles, escolheram ficar a fim de trabalhar para revitalizar a comunidade.
É senso comum que não começamos a nos importar em encontrar soluções reais para os problemas até que eles se tornem nossos problemas. Mudar-se para uma periferia logo nos dá uma visão dos problemas e preocupações, e nos leva a pensar na melhor maneira de tentar resolvê-los. É interessante notar em minha igreja como a linguagem é diferente entre os membros que moram fora de Niddrie e aqueles que moram na comunidade. Os que moram lá usam palavras como “nós” e “nossos”, enquanto aqueles que moram fora mais comumente dizem “deles” e “eles”.
Qualquer pessoa que estiver pensando em começar a plantação de uma igreja numa periferia precisa desistir agora se seu primeiro pensamento é não se mudar para a região. As chances de desenvolver relacionamentos profundos, construir uma comunidade que dê testemunho e ver o evangelho crescer aumentam consideravelmente se vivemos na periferia. Isso é tão simples que nem precisava ser dito, mas mesmo assim a maior parte do trabalho cristão em muitas periferias que conheço é feito por organizações para-eclesiásticas sem nenhuma base na comunidade que os conecte com um corpo local e vivo de crentes.
Embora não queira diminuir o trabalho que muitos dos meus membros fazem, é justo dizer que 100% do trabalho relacional no qual estamos envolvidos está diretamente ligado àqueles membros que moram na periferia. A frequência no domingo é sempre ajudada quando as pessoas da localidade podem entrar no templo e ser cumprimentadas por pessoas que elas já conhecem. Faz uma diferença enorme quando podemos andar pelas ruas da periferia e as pessoas nos conhecem pessoalmente ou, através dos seus amigos, sabem que somos “da missão”.
Por favor, ore por nós enquanto encorajamos mais membros a se mudarem para a periferia, e enquanto trabalhamos com as pessoas locais, ore para que Deus salve mais deles e que eles atraiam amigos/vizinhos/familiares para a comunidade de fé neste lugar. Por favor, orem pelo 20schemes à medida que buscamos desenvolver este modelo enquanto recrutamos plantadores de igreja, trabalhadoras para o trabalho de alcançar mulheres e aprendizes de ministério para as periferias necessitadas da Escócia.
Por: Mez McConnell. © 2013 20schemes. Original: The Keys to Breakthrough in the Housing Scheme (1)
Tradução: Fabio Luciano. Revisão: Yago Martins. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Evangelho na Periferia: Viva na Comunidade

terça-feira, 17 de maio de 2016

É FORTE.


Por Antônio Pereira Júnior 

Muitos cristãos se impressionam com qualquer coisa. Os modismos evangélicos são como ondas na praia, vem e vão e não produzem nada de extraordinário. Por mais de duas décadas envolvido nesse meio pude perceber que grande parte dos clichês gospeis são como um “abracadabra” que os mágicos antigos usavam para ludibriar os incautos. Ou a senha “abre-te sésamo” que Ali-Babá utilizava em “As Mil e uma Noites” para abrir a porta automaticamente do esconderijo do tesouro que os 40 ladrões roubavam. O grande problema é que os 40 se multiplicaram em milhares.


Quando um pregador cita algumas palavras, parece que o raciocínio dos fieis fica embotado. E o que este disser a partir da palavra-senha, será quase que a voz do próprio Deus falando. Como se fosse proibido pensar. Deixe-me ser mais claro. Houve época que a palavra mais citada era “tremendo”. O culto é “tremendo”; a revelação agora é “tremenda”; louvor “tremendo”, etc.

Outro tempo a palavra-senha foi “Deus purinho”. Quando o que se falava era “Deus purinho” não se questionava mais nada. Mesmo que o que se dizia não tinha nada de Deus e muito menos de puro. Outra palavra-frase muito dita, inclusive ainda hoje, é: “coisa grande”. Isso é grande, e o que se escuta depois, geralmente enfeitado com algum arrepio ou emoção alterada, também não tem nada de grande, é só mais uma “coisa”.

Esses clichês são utilizados em vários momentos e nas mais variadas denominações para produzir, em muitos casos, um clima de espiritualidade aparente. Verdadeiro pavoneamento do suposto profeta. Em tempos recentes, em alguns grupos, a palavra-chave agora é “forte”. Culto “forte”; oração “forte”; pregação “forte”. Isso e aquilo é muito “forte” igreja – é o que dizem. Pastor “forte”; profeta “forte”; missionário “forte”. São os halterofilistas da fé. Paulo, ao contrário, se gloriava nas fraquezas (2Coríntios 12.9).

Alguns, para justificar certa autoridade e espiritualidade, pregam aos berros, como se o grito fosse transformar heresia em verdade. Dizer mentiras aos berros não a torna mais crível. Gritar não vai fazer com que a heresia dita se transforme em verdade. Uma heresia será sempre uma heresia, seja dita em qualquer tom.

Saiba: não é proibido pensar. Não me leve a mal. Digo isso com tristeza no coração por ver o povo de Deus sendo enganado com discursos rasos e cheios de promessas vãs que não tem nada a ver com o evangelho de Jesus. Nenhuma dessas coisas se encontra nos lábios do Senhor e muito menos na boca dos apóstolos da Igreja primitiva.

Que saudade dos crentes bereanos que examinavam as Escrituras mesmo ouvindo um baluarte da fé como o apóstolo Paulo: “Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, porquanto, receberam a mensagem com vívido interesse, e dedicaram-se ao estudo diário das Escrituras, com o propósito de avaliar se tudo correspondia à verdade” (Atos 17.11). Estes eram mais nobres porque examinavam as Escrituras e não se impressionavam com qualquer oratória. Leia a Palavra e não se deixe enganar.

O apóstolo Pedro também advertiu que nos últimos tempos: “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias…” (2Pedro 2.1-3). Percebe? O apóstolo Pedro adverte sobre essas pessoas cuja única finalidade é arrancar dinheiro dos fiéis. Portanto, já estamos todos avisados.

Pare e pense enquanto você pode. Tremendo (e não soberbo) ficou Isaías, e todo aquele que reconhece a grandeza do Eterno, ao se ter a visão daquele que é Santo, Santo, Santo. Grande é Cristo que foi crucificado, morto e sepultado por nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia para a nossa justificação. Forte é o nosso Deus em cuja presença só podemos nos humilhar, o adorar, chorar, lamentar nossas misérias e dizer como o publicano: “Tem misericórdia de mim que sou pecador” (Lucas 18.13). Soli Deo Gloria Nunc Et Semper (Somente a Deus damos a Glória, agora e sempre).

***

Antônio Pereira Júnior é pastor da 1ª Igreja Congregacional de Guarabira-PB, escritor e professor de Teologia do Seminário Betel Brasileiro.

(e-mail:oapologista@yahoo.com.br)

Considerações sobre a legalização do casamento gay

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Algumas pessoas, ainda umas que se denominam cristãs, não veem qualquer problema na legalização do casamento gay. Ora, qual o problema de duas pessoas que se amam serem reconhecidas pelo Estado, ou mesmo por alguma Igreja, sua união? Por que gozariam os heterossexuais de um direito ao casamento, enquanto esse direito seria negado aos homossexuais? Ainda, se estamos em um Estado laico, não deveriam os cristãos, mesmo sendo contra o casamento gay religioso, ser a favor das pessoas se casarem no civil? Alguns pensam: “sou contra a homossexualidade, mas a favor das pessoas se casarem”, ou “sou contra o casamento gay apenas religiosamente falando, mas não generalizo meus princípios religiosos privados para a vida secular”. Será mesmo coerente esse tipo de posicionamento? Como os cristãos devem enxergar o casamento gay?

As bases biológicas do casamento

Para começar, definamos “casamento”. Mesmo sem recorrer a argumentos essencialmente religiosos, a definição de casamento permanece sendo a união de duas pessoas de sexos diferentes. Isso porque a definição de casamento se sustenta sobre três pilares básicos: (i) sexo; (ii) quantidade e (iii) espécie. Existem dois sexos biológicos básicos na espécie humana: masculino e feminino (isso não significa que não possa haver exceções aos sexos biológicos básicos). Com base nesse aspecto biológico se estabelece o casamento como sendo entre duas pessoas (quantidade), sendo elas (um homem e uma mulher). Em seguida o casamento é delineado como sendo constituído por pessoas da espécie humana. Estes três pilares (i) sexo: homem e mulher; (ii) quantidade: duas pessoas; (iii) espécie: humana, são a essência que define o que é casamento. Sabe-se, no entanto, que o biológico não é a única coisa a se levar em conta na questão da conjugabilidade, e que nesse sentido o casamento precisa ser constituído de laços afetivos. No entanto, será um erro ignorar o biológico e assumir somente a afetividade na conceituação de casamento. A definição de casamento se sustenta sobre os três pilares biológicos e sobre a afetividade, e não apenas sobre um ou outro. Uma sociedade hedonista, em que se valoriza o amor eros e ignora a biologia humana, acaba por fazer com que o termo “casamento” perca seu rigor conceitual, o que por sua vez gera uma palavra vazia de significados, plástica e flexível, reflexo da fluidez de nossa sociedade. Casamento é, na própria definição do termo, heterossexual, pois carrega consigo a alteridade biológica. “Casamento gay” é um contradicto in adjecto, uma contradição nos próprios termos.

O campo da afetividade e a conjugabilidade

Baseado na teoria dos campos de poder de Weber, alguns teóricos tem desenvolvido a ideia da emergência de um novo campo de poder, o campo da afetividade.[1] Até o fim da Idade Média, campos de poder, como a política, a ética, a economia e a religião, estavam todos em torno da Igreja. Com o secularismo, teria havido uma delimitação mais distinguível dos campos de poder. O campo de poder da religião separou-se do campo de poder do Estado, a Ciência moderna, filha do escolasticismo, foi se tornando um campo cada vez mais independente, separando-se de pressupostos religiosos e subjetivistas. Desse modo, houve um processo que poder-se-ia chamar de uma complexificação dos campos de poder. 

Um campo de poder que também surgiu na Idade Moderna teria sido o campo da afetividade. Tal campo emergiria, englobando ciências afetivas, como a Psicologia, o estudo da socioafetividade, a Teoria das Relações Humanas na Administração, o conceito de Inteligência Emocional dentre outros, além de lançar o solo para o Feminismo, os movimentos de diversidade, o Pentecostalismo e as religiões carismáticas. O surgimento deste novo campo foi de grande importância para o mundo, especialmente por uma maior consideração da dimensão afetiva do ser humano, seus aspectos psicológicos, suas emoções e sua subjetividade.

O campo afetivo trouxe também consequências no que diz respeito ao casamento. O casamento, a partir do século XVIII, passou a estar cada vez mais vinculado a noção de amor. O casamento passou cada vez a estar mais ligado às ideias de erotismo e amor-paixão, do que às ideias de contrato familiar e propriedade. Surge então na Modernidade a ideia do amor-paixão como fundamento do casamento. E de fato, não negamos a importância da esfera psicológica e afetiva do casamento.       

No entanto, existe algo que podemos chamar de violência simbólica de um campo de poder. Alguns campos de poder podem lançar seus tentáculos e querer usurpar outro campo. O Mercado pode, por exemplo, interferir na Medicina, como quando a Psiquiatria passa a ter de atender interesses da indústria farmacêutica. O Estado pode querer interferir nas relações familiares, proibindo os pais de darem “palmadas” nos filhos. Um campo de poder pode também, querer reduzir toda a realidade em torno de si, como o fizeram o psicologismo, o positivismo e o biologismo. Assim, alguns podem interpretar que todos os fenômenos são psicológicos, ou passarem a enxergar o ser humano como um animal biológico tal como qualquer outro “produto do processo evolucionário”. 

Ultimamente, é isso que temos visto fazer o campo afetivo. Ele se ergue sobre outros campos, querendo lançar fora as bases biológicas para a definição do casamento e prepotentemente querendo definir casamento sobre a base do sentimento. O resumo da conjugabilidade pelo afetivismo se vê naqueles que pensam “Qual o problema de duas pessoas que se amam, se casarem?” ou “Deixem as pessoas serem felizes”– como se o sentimento afetivo de amor resumisse a questão. Isso tem reverberações até no crescimento do divórcio – o separar-se porque o “amor acabou”. Assim, o casamento, tanto conceitualmente, como pragmaticamente, passa a estar resumido e sustentado tão somente pela afetividade. O fato de dois homens ou duas mulheres se amarem eroticamente, não os torna um casal, pois o casamento não se reduz a esfera afetiva.

A esfera transcendental do casamento

Para os cristãos a questão é ainda mais profunda, o casamento não tem só uma esfera biológica e afetiva, mas também uma dimensão ética-transcendental. Ele foi criado com um propósito e um sentido. A união de dois sexos diferentes é o símbolo da distinção na unidade, reflexo do arquétipo uno/múltiplo da natureza divina, comunicada na Imago Dei. A unidade essencial e a pluralidade pessoal do divino são refletidas na união conjugal dos gêneros. A alteridade dos sexos é um elemento necessário para o casamento enquanto reflexo do transcendente. É por isso que, em sua dimensão transcendental, o casamento só pode ser casamento se for heterossexual, e a união sexual entre duas pessoas do mesmo sexual é uma perversão narcísica que ignora a alteridade. 

Há ainda uma esfera mítica no casamento. Ele revela um mistério, a união mística entre Cristo e a Igreja. O casamento tem uma esfera espiritual. Ele existe como encenação da união amorosa entre o Deus Filho e Seu povo eleito. O homem é o representante da autoridade de Cristo na família, e a mulher manifesta a glória da Igreja no matrimônio. Os cristãos devem ter em mente toda essa esfera ética – transcendental – espiritual, antes de darem as mãos ao reducionismo afetivo do casamento gay. 

O casamento gay e o posicionamento cristão

Lúcio Oliveira pontua que “Platão, em a ‘República’ observa que tal como é a sanção pública em torno da moralidade, dos valores, do que ela acha legal e ilegal, será a formação da mentalidade ética da geração posterior.[2] Trocando em miúdos, quando as crianças em formação olharem para o mundo e virem que tudo isso é considerado normal, uma questão de ‘direito’ e até mesmo algo comemorado pelo povo - inclusive por seus pais cristãos - é bem possível que tenha sua percepção de mundo influenciada. E, não, ela não assimilará os valores de tolerância e afins. Os valores antropológicos dos pais cristãos e sua concepção a respeito do ser humano serão solapados pelo fenômeno que se desdobra na sociedade. Um bom adolescente perceberá que esses valores da ‘velha religião’ são obsoletos para o seu tempo. E estes cristãos estarão em maus lençóis quando tiverem que evangelizar seus filhos. Se é que têm esse interesse. Se é que são cristãos”. 

Assim a legalização do casamento gay não significa uma mera concessão de direitos, mas uma nova, e quase uma revolução[3], no modo de pensar da sociedade, uma sociedade que vai tomar uma prática imoral como moralmente aceitável, consentir com isso é consentir que a sociedade adote um modo de pensar que é contrário aos princípios da moral, em especial levando em consideração que os cristãos consideram a moral como absoluta, universal e objetiva, e não relativa. Ser conivente com a legalização do casamento gay seria contribuir também para que o modo de pensar da próxima geração seja modificado, de modo a prejudicar e dificultar os cristãos a continuarem a manter seu posicionamento diante da nova mentalidade social.

Além disso, cremos que a Lei de um Governo acaba por refletir a moral do seu povo, de fato, as nossas leis são alicerçadas nos princípios da moral judaico-cristã, e seria uma pena que perdêssemos esses princípios, pois eles certamente são o que sustentam os princípios de justiça social, respeito, amor e tolerância. Um dos papéis da Igreja, apontados por Cristo, é que ela deve ser “sal da Terra”, o que faz o sal senão servir de elemento que permite a preservação e a conservação? Assim defendemos que o papel dos cristãos em meio a uma sociedade que esteja gradualmente perdendo os padrões de moral, é de trabalhar para que essa moral seja conservada. Isso é justamente uma manifestação do amor cristão, que jamais consentiria com que as decisões de hoje fizessem produzir uma mentalidade social desvinculada dos princípios morais. 

O casamento não é simplesmente um “direito civil inerente ao ser humano”, de fato, diferente do acesso à saúde, educação e moradia, o casamento não é um direito inalienável, e é verdade que, uma pessoa pode ser plenamente realizada sem se casar. A questão é que o Estado ao aprovar o casamento gay está concedendo benefícios a esse tipo de união, como direito a herança, repartição de bens, etc. Ao fazer isso o Estado está incentivando um tipo de prática, e não penso que os cristãos devam apoiar que o Estado incentive uma prática imoral. Cremos sim que os homossexuais têm o direito de fazer sexo com pessoas do mesmo sexo, mas uma coisa é o Estado permitir isso, outra é ele incentivar, quando dá benefícios a esse tipo de união. Ao conceder benefícios à união homossexual, legalizando o casamento, o Estado já está adotando um posicionamento moral, a saber, que o casamento homoafetivo é benéfico para a sociedade. Mas, os cristãos não concordam com esse posicionamento moral, já que cremos que a prática da homossexualidade é moralmente nociva, logo não faria sentido para o Cristianismo ser favorável a legalização do casamento gay. 

A posição do Estado em favor do casamento gay não é uma posição “neutra”, ao contrário, é uma posição em benefício de uma união imoral e que prejudica o Cristianismo. Aliás, a legalização do casamento gay favorece uma concepção relativista ou utilitarista de moral em detrimento a uma concepção ética metafísica ou objetiva. No entanto, a negação da objetividade e universalidade da ética e da moral é umacontradictio in adjecto, o relativismo moral se for levado a sério conduz a resultados desastrosos. A concepção utilitarista de moral, no entanto, continua não sendo um padrão satisfatório, na medida em que os efeitos de um posicionamento não determinam sua moralidade. 

Resposta à objeção do casamento como sendo privado

Alguns dizem que o casamento é uma questão de fórum privado, que duas pessoas se casarem não interfere na vida de um religioso contrário ao casamento gay. Mas será essa objeção coerente? O difícil estará em definir o que seria pertencente à vida privada, visto que de toda forma, nossa subjetividade não pode ser separada do social, e até mesmo aquilo que fazemos no âmbito privado, na medida em que se relaciona com a nossa subjetividade, e visto que esta última está intimamente relacionada com a vivência em sociedade, torna a linha entre social e privado extremamente difícil de definir. Neste caso, por exemplo, em relação aos homossexuais, sou contra a criminalização das relações homossexuais, não havendo problema civil que duas pessoas do mesmo sexo, tenham, no âmbito privado, relações entre si, por outro lado sou contra a legalização do casamento gay, na medida em que isso carrega várias questões ideológicas, que como se percebe, tem um impacto social muito significativo. Somente um cego não percebe as profundas modificações sociais e os impactos públicos, que têm a legalização do casamento gay. 

Considerações finais

Precisamos levar vários pontos em questão, para que a Igreja ao invés de ser “sal da Terra”, não se converta em uma contribuidora para a degradação moral que se desdobra em nossa sociedade. A legalização do casamento gay é uma violação simbólica entre campos de poder, em que a afetividade quer reduzir sobre si as prerrogativas de dominar sobre a ética, a religião, o transcendental e o biológico. Não existe casamento gay, justamente porque o termo casamento por si só já designa uma união heterossexual. Nós, cristãos, não compactuamos com a ideia de casamento gay, nem reconhecemos a existência real de tão união conjugal. Antes, obedecemos às Escrituras, quando dizem:
 “Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças. Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais participantes com eles. Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade), provando sempre o que é agradável ao Senhor. E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.  Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha. Mas todas as coisas, quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz. Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios,” - Efésios 5.3-15

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Fontes:
[1] http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932002000200009&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
[2] https://www.facebook.com/lucio.antoniodeoliveira/posts/661784180588386
[3] https://www.youtube.com/playlist?list=PLGwlMYcY85qaC58YrqYDdwrFghhaQUWkU

***
Autor: Bruno dos Santos Queiroz
Divulgação: Bereianos

10 armadilhas em que o apologeta tolo pode cair

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Um embaixador de Cristo deseja ser discreto, persuasivo, sensível e atencioso. Ser um bom apologeta e ser capaz de dar boas razões para a verdade do Cristianismo exige oração, paciência, estudo e persistência. Para aqueles que decidiram ter como meta se tornar bons defensores da fé, há certas disciplinas positivas e traços de caráter que seria bom que desenvolvessem.

Mas, por outro lado, há certas armadilhas que podem aparecer que, quando não são controladas, podem se tornar traços de caráter de um apologeta tolo. Aqui listamos 10 delas:

1 – O apologeta tolo fala antes de ouvir

O apologista tolo fala antes de ouvir. Provérbios 18:13 diz: “O que responde antes de ouvir comete estultícia que é para vergonha sua.” Não só ele passa a mensagem aos outros de que ele não se importa sobre o que eles têm a dizer, como ele também se torna incapaz de dar uma boa resposta. O apologeta sábio é paciente, procura compreender, e evita monólogos.

2 – O apologeta tolo exagera no seu argumento

O apologeta tolo não tem “boas razões”. Em vez disso, ele tem “provas”. Ele pode mostrar algo sem nenhuma sombra de dúvida! Seus argumentos são apresentados com toda confiança (e é claro que ele não pode estar errado). Mesmo quando ele utiliza bons argumentos, ele exagera o que eles realmente mostram. Sem modéstia, e as pessoas o rejeitam. O apologeta sábio argumenta com confiança, mas com modéstia.

3 – O apologeta tolo quer ganhar todos os pontos

Quando a conversa fica complexa, ele precisa corrigir todos os erros que ele vê na opinião da outra pessoa. Não importa se a pessoa do outro lado da conversa esteja ficando ofendida por sua “cautelosa atenção aos detalhes.” Se ele comete um erro, pedalam para trás, sem haver qualquer admissão de que estava errado. O apologeta sábio pode discernir o que realmente importa em uma conversa.

4 – O apologeta tolo persegue pistas falsas

Se o assunto é a ressurreição, ele fala de evolução. A conversa segue em todas as direções. Ele não pode fazer qualquer progresso em um argumento, porque ele não pode detectar pistas falsas e distrações. Na verdade, ele pode muitas vezes desfrutar destes desvios de foco no diálogo, porque ele tem orgulho de sua sabedoria nessas áreas. O apologeta sábio sabe como se ater a um ponto.

5 – O apologeta insensato é orgulhoso de si mesmo

Ele gosta do fato de que ele conhece termos que fazem os “novatos” em torno dele ficarem constrangidos. Ele secretamente elogia a si mesmo por ler mais livros em um mês do que a maioria das pessoas faz em um ano. Ele gosta do som de sua própria voz, e acha que ele faz um bom trabalho em um fórum na Internet. A apologética é, na verdade, a sua ferramenta para mostrar ao mundo que ele pode malhar seu músculo intelectual. Ele recebeu sua recompensa. O apologeta sábio se humilha diante de Deus, e olha para si mesmo com o julgamento sóbrio.

6 – O apologeta tolo busca popularidade

Ele desfruta ser elogiado pelos outros, desfruta falar com muitas pessoas, gosta de ser um cara famoso. Ele joga seu nome nas telas e nos fóruns como uma maneira de mostrar aos outros o quão conectado ele é ao que está acontecendo. Ele não escolhe o lugar de humildade. O apologeta sábio floresce onde ele foi plantado, e onde Deus designou que ele estivesse.

7 – O apologeta tolo despreza a disciplina espiritual

Ele acha a filosofia mais interessante do que a leitura da Bíblia. A oração é rara e quando acontece é apressada. Na verdade, oração, meditação, estudo bíblico, adoração e comunhão estão em segundo lugar na lista de prioridades. Ele prefere bolar seus próprios argumentos antes de se conectar a Deus. O apologeta tolo engana a si mesmo, crendo que é espiritual. O apologeta sábio senta-se aos pés de Jesus.

8 – O apologeta tolo não tem amor

Ele pode falar a línguas dos filósofos e dos teólogos, mas ele não ama. Ele tem o dom da inteligência e conhece todos os mistérios e toda a ciência; seus argumentos podem mover montanhas, mas ele não ama – ele não é nada. Ele dá todo o seu tempo e energia para estudar, e rende suas finanças a diplomas universitários, mas não tem amor – e não tem nada. O apologeta sábio é motivado pelo amor a Deus e amor ao próximo.

9 – O apologeta tolo se isola dos outros

Ele não aprecia a correção. Ele tem seus próprios planos, a sua própria agenda, e seu próprio ministério pessoal. Ele se recusa a deixar que o ferro afie o ferro. Quando ele cai, ele não tem ninguém para ajudá-lo. Ele é responsável perante si mesmo. O apologeta sábio envolve-se com os conselheiros piedosos e companheiros de trabalho.

10 – O apologeta tolo não faz apologética

Ele se torna um viciado em apologética; um consumidor ao invés de um soldado alistado. Ele fala mais sobre defender a fé do que, de fato, defende a fé. Debates são um esporte para ele. Ele se esquece que almas estão em jogo e nem sequer pensa em pregar o Evangelho. O apologeta sábio quer que outros venham a Cristo mais que tudo – e ele usa a apologética como uma ferramenta para auxiliar nesta tarefa.

Deparou-se com qualquer uma dessas armadilhas em sua própria vida? Esta lista pode servir como um lembrete útil ou até mesmo servir como uma lista de pontos para pedidos de oração, tendo em vista o seu próprio desenvolvimento, para ser tornar um melhor embaixador de Cristo.

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Autor: Brian Auten
Fonte: Apologetics 315
Tradução: Erving Ximendes

segunda-feira, 16 de maio de 2016

A Europa e Alemanha perto de legalizar a pedofilia e pornografia infantil

PARE, LEIA E PENSE!

Quando escrevemos e falamos sobre a decadência moral que tem varrido o ocidente desconstruindo os valores  judaicos-cristãos, alguns irmãos dizem que isso não passa de fantasia de conservadores mal-intencionados.  

Pois é, fui alertado pelo twitter da missionária Braulia Ribeiro de que a coisa está mais complicada do que possamos imaginar. Braulia compartilhou (aqui)  que o site Jews News trouxe a notícia de que a Europa e a Alemanha estão bem perto de legalizar a pedofilia e pornografia infantil. (leia aqui)

Segundo o post Livretos de uma subsidiária do ministério do governo alemão para os Assuntos da Família incentivam os pais a  massagear sexualmente suas crianças entre 1-3 anos de idade. Dois pequenos livros de 40 páginas intitulado “Love, Body and Playing Doctor” tratam efetivamente do assunto.

Segundo os que defendem este tipo de comportamento, Os pais não dedicam como deveriam atenção suficiente ao clitóris e a vagina de suas filhas.  Ademais eles também afirmam que assim como a criança toca todas as partes do corpo de seu pai, despertando-o, o  pai deve fazer o mesmo com suas filhas.

Caro leitor, o mundo caminha a largos passos para a degradação TOTAL. Infelizmente práticas hediondas como a pedofilia começam a ser consideradas normais por alguns. Como já escrevi anteriormente, isso se deve em parte ao enfraquecimento da igreja que em virtude desse maldito liberalismo teológico relativizou as Escrituras. A consequência direta disso é que valores anticristãos tem sido disseminados em toda sociedade ocidental levando parte da população considerar tudo aquilo que é amargo, doce.

Como cristãos não podemos concordar com tais práticas. A pedofilia afronta o Criador e por mais que alguns queiram considerá-la normal, nós, à luz das Escrituras precisamos repudiá-la. 

No que depender de mim, gritarei em bom tom a todos quanto puder, quer nesse BLOG ou em qualquer outra mídia que relacionamentos sexuais com crianças é pecado e que todo aquele que age desta maneira desrespeita a lei de Deus e por tais atos responderá diante do Eterno.

É o que penso,

Renato Vargens

domingo, 15 de maio de 2016

JOVENS DO PRESBITÉRIO DE GARANHUNS COMEMORAM OS 80 ANOS DA UMP


 

    Neste sábados dia 14 de maio de 2016, os Jovens da Federação de Mocidade do Presbitério de Garanhuns se reuniram no templo da IV Igreja Presbiteriana de Garanhuns para agradecerem ao Senhor pelos 80 anos de existência da Mocidade Presbiteriana do Brasil. Na oportunidade estiveram presente jovens de várias igreja do Presbitério de Garanhuns, como também a presença de alguns pastores  como: o presidente do PGAR Pr. Inaldo Cordeiro e pastor da IP Central de Garanhuns, Pr. Pr. Jan Marke e Pr. Wallace pastores da IV IP de Garanhuns, Pr. José Hugo capelão do IBN, Pr. Eli Vieira pastor da IP Filadélfia de

Garanhuns e a presença do presidente da Confederação Sinodal de Mocidade do Sínodo de Garanhuns nosso irmão Hederly Miranda. O mensageiro foi o Pr. Eli Vieira que pregou sobre o tema Daniel: Um Homem Santo, 1-Porque a sua vida estava fundamentada na Palavra de Deus; 2-Porque era um homem de Oração e 3-Poque ele vivia para Glória de Deus usando como texto Daniel 6.

Nossa História


Em 1936 o Supremo Concílio a decidiu de chamar todas as sociedades domésticas de jovens e as que viriam a se organizar, de União de Moços Presbiterianos – UMP. (Digesto Presbiteriano 1882-1942, pg. 20).
Em 1938 foi criada a Secretaria Geral da Mocidade, sendo o nosso primeiro Secretário o Rev. Benjamin Moraes (Digesto Presbiteriano 1882-1942, pg. 20).
Em 1960 a Mocidade Presbiteriana cresceu, a CMP esteve em todos os Estados onde existiam UMPs organizadas, colaborou na criação de Federações Presbiteriais, publicou o jornal “Mocidade” e realizou Mais quatro congressos nacionais até que, em 1960, foi extinta a CNM e desativado o seu jornal.
Em 1986 a juventude presbiteriana ficou triste, tirou o pé no acelerador, mas não se acabou. Em diversos pontos do Brasil houve real crescimento, foram organizadas Confederações Sinodais, e em 1986 – depois de 26 longos anos de trabalho e grandes lutas, foi reorganizada, capitaneados por Sinodais do Rio, a Confederação, recebendo o novo nome: Confederação Nacional de Mocidade.
Estamos na sexta legislatura, tivemos algumas dificuldades durante esses quase 25 anos, mas revigorados pelo Senhor, entramos neste novo quadriênio com toda a esperança de proclamarmos cada vez mais alto de que “Somos testemunhas!”, alegres na esperança, fortes na fé, dedicados no amor, unidos no trabalho

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Razões porque Lucinho Barreto está errado em incentivar a mentira na evangelização

PARE, LEIA E PENSE!

Por Renato Vargens

O pastor Lucinho Barreto publicou um vídeo (veja abaixo) onde incentiva a mentira na evangelização.  

Em virtude disso, e por discordar dele, resolvi escrever duas razões básicas porque eu considero o ensino de Lucinho antibíblico e errado, senão vejamos:

1-) As Escrituras condenam a mentira. 

Existem inúmeras textos bíblicos que apontam para isso. A Bíblia diz em Provérbios 12:22 “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor; mas os que praticam a verdade são o seu deleite.”  Em Salmos 101:7 a Bíblia ensina que  “O que usa de fraude não habitará em minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos.” Também diz em Apocalipse 22:15 que  “Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira.”  Em 1 João 2:4  o apóstolo ensina que “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.”  Efésios 4.25, 29 afirma: "Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo."

2-) Os fins não justificam os meios.

Será que devemos dar um “jeitinho” em tudo para atingirmos os nossos objetivos? Será que para evangelizar torna-se necessário mentir?  Ora, claro que não. Entretanto, essa sociedade encontra-se tão adoecida, que práticas como esta, se entranharam em nossos hábitos e costumes, fazendo-nos achar que não existe nenhum mal em ludibriar alguém através de uma mentira.

Isto posto concluo:

Como cristãos somos desafiados a não vivermos segundo as regras deste sistema. De maneira alguma podemos permitir que tanto a mentira como o relativismo conduzam nossas vidas. Portanto, Lucinho ao incentivar a mentira peca contra as Escrituras ensinando conceitos que jamais seriam ensinados pelo Senhor de nossas almas.


Poderia escrever outras razões e motivos, mas, penso que duas são suficientes para desmontar o relativismo de Lucinho.

Portanto, quer evangelizar? O faça, mas, por favor, pregue a verdade, somente a verdade!

É o que penso, é o que digo!

Renato Vargens


O CLUBE SANTO E O AVIVAMENTO INGLÊS DE 1739

Em 1739 a Inglaterra experimentou um grande reavivamento.

 Tudo começou assim...

John Wesley com dezessete anos iniciou seus estudos de teologia na faculdade de Oxford, e recebeu seu diploma de bacharel em 1724, e o seu doutorado em 1727. Ele foi consagrado ministro da igreja Anglicana mas continuou também na faculdade de Oxford, onde lecionava grego.

No ano 1729 Charles Wesley, o irmão de John Wesley, começou com mais dois estudantes um pequeno grupo que se reunia regularmente para orar, estudar a bíblia e encorajamento mútuo.
Eles começaram a ser chamados de metodistas em função do método que usavam para auto-exame e autodisciplina. Mais tarde outro jovem se juntaria àquele clube, era George Whitefield.

Em outubro de 1735 John e Charles Wesley viajavam para América como missionários, porém depois de um pouco mais que dois anos, John voltou a Inglaterra  preocupado com sua própria salvação:
"Fui para a América converter os índios, mas, oh, quem vai me converter?". Poucos meses depois  John teve uma experiência na qual ele obteve a certeza da sua salvação pela fé.


No primeiro dia do ano de 1739, John e Charles Wesley, George Whitefield e mais quatro membros do Clube Santo celebravam a santa ceia em Londres:

“Cerca de três da manhã, enquanto estávamos orando, o poder de Deus caiu tremendamente sobre nós, a tal ponto que muitos gritaram de alegria e outros caíram ao chão, vencidos pelo poder de Deus. 
Tão logo nos recobramos um pouco dessa reverência e surpresa na presença da Sua majestade, começamos a cantar a uma voz: 
Nós te louvamos, ó Deus; Te reconhecemos como Senhor”.

Tal acontecimento ficou conhecido como “O Pentecoste Metodista”.

Deste dia em diante um grande avivamento começou.
George Whitefield pregando

Após um mês e meio, com apenas 22 anos de idade, Whitefield estava pregando para milhares de pessoas. 
Três meses após o evento, John Wesley também pregava às multidões.

 O número de ouvintes aumentavam diariamente, chegando a atingir vinte mil pessoas. Os mais ricos ficavam sentados em seus coches e outros em seus cavalos. Outros ainda sentavam-se nas árvores e em toda parte o povo se reunia para ouvi-los expor a Palavra de Deus.

Muitos choravam, conforme o Espírito de Deus descia sobre eles.

Os cultos das 7 horas da manhã de Domingo geralmente tinham de cinco mil a seis mil ouvintes.

Wesley pregando
Ali, para surpresa de Wesley, ele começou a observar o Espírito Santo convencendo poderosamente as pessoas de seus pecados enquanto pregava. 
Indivíduos bem vestidos, amadurecidos, repentinamente gritavam como se estivessem em agonia. 
Tanto homens como mulheres, dentro e fora dos prédios das igrejas, tremiam e caíam no chão, quando Wesley interrompeu seu sermão e orava em favor deles, logo encontravam paz e rejubilavam-se em Cristo.

A amizade de George Whitefield e John Wesley  se fortalecia a cada vez mais. Mesmo com a diferença teológica que tiveram, pois Whitefield associou-se à igreja Presbiteriana e tornou-se calvinista. 
Certa feita, sabendo das suas diferenças doutrinárias, alguém perguntou a Whitefield se ele achava que iria ver John Wesley no céu:

- "Temo que não", ele respondeu,
"ele estará tão perto do trono eterno, e nos tão distantes, que quase não o veremos".


Baseado em:
Pr Paul David Cull
www.avivamentoja.com

EVANGÉLICA POSA NUA E DIZ QUE RELIGIÃO NÃO INTERFERE NA SEXUALIDADE


PARE, LEIA E PENSE!



Por Leiliane Roberta Lopes

A luta contra um câncer no fígado fez com que a modelo Maria Melilo, vencedora do BBB 11, se tornasse evangélica.

Em 2013 ela resolveu abandonar o catolicismo e começou a frequentar uma igreja evangélica. “Eu me converti depois que eu fiquei doente, comecei a frequentar a igreja e acredito que muito do que aconteceu comigo depois que eu me recuperei é porque eu me apaguei a Deus”, disse ela.


Mas a conversão não fez com que a modelo de 32 anos recusasse trabalhos, aceitando ser fotografada seminua para a sessão “Paparazzo” do site EGO.
“Não é porque sou evangélica que não posso fazer um ensaio de lingerie e vou ter que usar uma saia até o joelho. Deus te ama do jeito que você é”, defendeu a modelo.

Quando participou do reality show da Rede Globo em 2011, Maria Melilo causou polêmica por se envolver com mais de um participante, inclusive com o vice-campeão, Wesley.

Agora, como evangélica, a jovem afirma que a religião não muda a sua sexualidade. “A religião não interfere na minha sexualidade, nunca fiz nada de diferente que me prive de ter uma religião”, disse ela em uma entrevista ao TV Fama.

Ela já revelou também que quando estava no programa sua libido estava aumentada por conta dos hormônios que tomava, mas que nada fugiu da sua normalidade. “Na época antes do BBB, eu tomava hormônios e é normal a libido aumentar, mas eu sempre fui uma pessoa com a libido aflorado. Nunca foi um problema”.

Porém, com a conversão, a modelo não aceita mais fazer sexo selvagem como ela afirmou que gostava em 2012. “Não gosto mais de sexo selvagem, as pessoas mudam. Agora eu sou mais romântica, sou uma pessoa mais carinhosa e tem homens que gostam. É normal as pessoas mudarem de gostos, jeitos, características, ninguém gosta do mesmo estilo para sempre”.

Maria está solteira há dois anos e tem trocado o sexo por outras atividades que lhe dão prazer, como o esporte. “Eu saio para fazer um esporte. Não é porque estou sozinha que vou fazer com qualquer um porque eu não faço com qualquer pessoa, eu me preservo muito”.

***

JAIR BOLSONARO É BATIZADO NO RIO JORDÃO





Por Renato Vargens

O jornal Extra do Rio de Janeiro publicou que Jair Bolsonaro foi batizado em Israel. (veja o vídeo abaixo).sobre o cotidiano, segundo a ótica cristã. 

No vídeo que circula nas redes, o pastor Everaldo conduz uma cerimônia de batismo por imersão, seguindo a tradição da maioria das igrejas evangélicas. Bolsonaro está entre as pessoas que decidiram confessar publicamente sua fé em Jesus Cristo como Filho de Deus e salvador, sendo batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme a instrução bíblica. 

Bolsonaro até o momento não se identificava publicamente como evangélico. Ele é amigo de vários pastores, como Marco Feliciano, e Silas Malafaia. Sabe-se ainda que sua esposa é membro da Assembleia de Deus Vitória em Cristo no Rio de Janeiro.




Particularmente desconhecia que Bolsonaro tenha tido uma experiência com Cristo. Espero do fundo do coração que a conversão do deputado federal pelo Rio de Janeiro tenha sido genuína. Espero também que o seu batismo não tenha sido fruto de um marketing político, até porque, com vistas a um cargo eletivo, os políticos são capazes de fazer qualquer negócio. 

Esperemos o tempo. Ele nos dirá o que de fato aconteceu a Bolsonaro.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

LUTERO E O CASAMENTO: 4 LIÇÕES





Por Justin Taylor

1. Veja e celebre os propósitos de Deus no casamento.

Lutero escreveu:

“O propósito principal do casamento é obedecer a Deus, para achar ajuda e conselho contra o pecado; para clamar a Deus; para buscar, amar e educar crianças para a glória de Deus; para viver com uma esposa no temor de Deus e para carregar a cruz; mas se não há filhos, ainda assim deve-se viver com sua esposa em contentamento e evitando toda lascívia com outros”.


Nós vemos um número importante de elementos nessa definição. (1) O propósito principal do casamento é a glória de Deus. (2) Filhos não são apenas produtos do casamento; eles são uma parte da essência do desenho matrimonial. (3) Santificação está no coração do casamento. Casamento são meios de obedecer a Deus, satisfazer desejos dados por Deus, evitando pecado, e instruindo os filhos na fé.

2. Pense no casamento como um hospital e uma escola.

Nenhum seminário sobre casamento irá te dizer isto, mas Lutero irá: casamento é como um hospital. Você não irá entender a metáfora ou achá-la interessante até que você perceba que você está doente e que você precisa ser curado. Lutero coloca dessa maneira:

“A tentação da carne tornou-se tão forte e consumidora que casamento pode ser comparado ao um hospital para incuráveis que impedem que os pacientes caiam em pecados mais graves”.

O biógrafo de Lutero, Rolando Bainton, apresenta outra metáfora em seus escritos:

“Depois do próprio casamento, Lutero via a casa como uma escola para caráter. Essa é a área onde as virtudes cristãs achavam seus exemplos mais prontos, e, enquanto no catolicismo, o monastério que é a esfera para o cultivo de conselhos de perfeição, no protestantismo, a família é o substituto para isso”.

Ambas as metáforas- tanto da escola como do hospital – mostram o importante papel do casamento como um agente de santificação e reabilitação. Nossos egoísmos e orgulhos são expostos. E se nós respondermos com uma humildade que honre a Deus, o casamento pode ser usado para Deus nos limpar dos nossos pecados. A transformação da metáfora do monastério também nos mostra que casamento nunca é um assunto estritamente privado. O casamento cristão não é do mundo, mas certamente deve estar no mundo.

3. Reconheça que o sexo dentro do casamento é bom, necessário e que foi feito para ser aproveitado!

Lutero estava ministrando numa época onde muitos assumiam que o sexo era intrinsecamente pecaminoso. Ele reconhecia que mesmo aqueles que são salvo ainda são pecadores em algumas áreas da vida- incluindo o sexo matrimonial – mas ele também via a cama do casamento como um lugar para a redenção do sexo.

Quando Lutero descobriu que Spalatin, seu amigo de longa data, iria casar apenas cinco meses depois do seu próprio casamento, ele escreveu uma carta, obviamente feliz que seu amigo fosse capaz de experimentar a alegria do sexo com sua nova esposa:

“Quando você dormir com a sua Katherine e abraçá-la, você deverá pensar: ‘Esta filha de homem, essa criatura de Deus, me foi dada por Cristo. Que Ele seja louvado e glorificado!’. Na noite do dia pelo qual, de acordo com as minhas contas, você irá receber essa carta, eu deverei fazer amor com minha Katherine enquanto você fará com a sua, e dessa maneira estaremos unidos em amor”.

William Lazareth descreve a felicidade da fé de Lutero naquilo que ele considerava com um dia ideal:

“A fé de Lutero era simples o suficiente para confiar que após um dia de trabalho duro, um pai cristão poderia retornar à sua casa, comer sua linguiça, beber sua cerveja, tocar sua flauta, cantar com seus filhos e fazer amor com sua esposa – tudo para a glória de Deus!”.

4. Veja os filhos, e toda a vida, através das lentes do evangelho.

Lutero não apenas trouxe uma reforma na maneira em que vemos a Bíblia e justificação, e não apenas na maneira como pensamos a respeito do casamento, mas pela providência graciosa de Deus, seus ensinamentos revolucionaram o entendimento a respeito dos filhos da Europa Reformada. Ele escreveu:

“Todas as pessoas casadas deveriam saber pelo menos isto: Ele não podem fazer um trabalho melhor, e fazer nada que seja mais valioso tanto para Deus, para o Reino de Cristo, para todo o mundo, para eles próprios e para seus filhos do que criar seus filhos bem”.

Lutero ensinou que de todos os ministérios que podemos participar, as tarefas mais significativas acontecem dentro das nossas casas.

Fala-se bastante nos nossos dias a respeito de sermos centrados no evangelho em todos os aspectos da nossa vida – mas, na realidade, nós só estamos tentando chegar na visão de Lutero a respeito de santificar o comum.

Conclusão

Lutero pregou apaixonadamente sobre casamento por anos enquanto um homem solteiro, e ele provavelmente ainda teria deixado um impacto mesmo que permanecesse solteiro pro resto da vida. Mas, o fato dele ter casado tornou o ensino e pregação dele a respeito desses assuntos muito mais significantes. Isso permitiu a Lutero ser um exemplo da Palavra de Deus, e não apenas pregá-la.

Ele não foi perfeito – nem na sua vida, nem no seu casamento, nem nos seus ensinos. Mas devemos agradecer a Deus por Martinho Lutero – e também por uma jovem freira que teve a coragem de seguir as suas convicções, sua consciência e a autoridade da Palavra de Cristo.

***
Projeto316, via Tulipa Reformada

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