quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Martinho Lutero: lições a partir de sua vida e labores

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(Conferência Bethlehem para Pastores 1996)

Uma das grandes redescobertas da Reforma — especialmente de Martinho Lutero — foi que a Palavra de Deus vem até nós sob a forma de um livro. Em outras palavras, Lutero compreendeu este fato poderoso: Deus preserva a experiência de salvação e santidade de geração em geração por meio de um livro de revelação, não por um bispo em Roma, e não pelos êxtases de Thomas Müntzer e pelos profetas de Zwickau. A Palavra de Deus vem até nós em um Livro. Essa redescoberta moldou Lutero e a Reforma.
Um dos principais oponentes de Lutero na Igreja Romana, Sylvester Prierias, escreveu em resposta às suas 95 teses:
Aquele que não aceita a doutrina da Igreja de Roma e do pontífice de Roma como uma regra de fé infalível, a partir da qual as Sagradas Escrituras também têm a sua força e autoridade, é um herege.
Em outras palavras, a Igreja e o papa são o depósito autoritativo da salvação e da Palavra de Deus; e o Livro é derivado e secundário. “O que há de novo em Lutero”, diz Heiko Oberman, “é a noção de obediência absoluta às Escrituras contra qualquer autoridade; sejam elas papas ou concílios” (193). Em outras palavras, a salvífica, santificadora e autoritativa Palavra de Deus vem até nós em um livro. As implicações desta simples observação são enormes.
Lutero descobre o Livro
Em 1539, ao comentar o Salmo 119, Lutero escreveu: “Neste salmo, Davi sempre diz que irá falar, pensar, falar, ouvir, ler — de dia e de noite, constantemente — nada além da Palavra e dos mandamentos de Deus. Porque Deus deseja dar-lhe o seu Espírito somente através da Palavra externa” (1359). Esta frase é extremamente importante. A “Palavra externa” é o Livro. E o Espírito salvífico, santificador e iluminador de Deus, ele diz, vem até nós através desta “Palavra externa”.
Lutero o chama de “Palavra externa” para enfatizar que é objetiva, fixa, fora de nós e, portanto, imutável. É um livro. Nem a hierarquia eclesiástica nem o êxtase fanático podem substituí-la ou moldá-la. É “externa”, como Deus. Você pode se apossar dela ou rejeitá-la. Mas você não pode torná-la diferente do que é. É um livro com letras, palavras e frases fixas.
E Lutero disse com grande força em 1545, o ano anterior à sua morte: “O homem que deseja ouvir Deus falar, leia a Sagrada Escritura” (62). Antes, ele havia dito em seus sermões em Gênesis: “O próprio Espírito Santo e Deus, o Criador de todas as coisas, é o Autor deste Livro” (62).
Batalha com o Livro
Uma das implicações do fato de que a Palavra de Deus vem até nós em um livro é que o tema desta conferência é “The Pastor and His Study” [O Pastor e Seu Estudo], não “O pastor e sua sessão espiritual”, ou “O pastor e sua intuição” ou “O pastor e seu multi-perspectivalismo religioso”. A Palavra de Deus que salva e santifica, de geração em geração, está preservada em um Livro. E, portanto, no centro do trabalho de cada pastor está o trabalho com esse livro. Chame-o de leitura, meditação, reflexão, cogitação, estudo, exegese ou do que quiser — uma parte grande e central do nosso trabalho é batalhar pelo significado de Deus em um livro e proclamá-lo no poder do Espírito Santo.
Lutero sabia que alguns tropeçariam no puro conservadorismo desse fato simples e imutável. A Palavra de Deus está fixada em um Livro. Ele sabia então, como sabemos hoje, que muitos dizem que essa afirmação anula ou minimiza o papel crucial do Espírito Santo em conceder vida e luz. Lutero, eu penso, diz: “Sim, isso pode acontecer”. Alguém pode argumentar que enfatizar o brilho do sol anula o cirurgião que remove a cegueira. Porém a maioria das pessoas não concordaria com isso. Certamente Lutero não concordaria.
Ele disse em 1520: “Estejam certos de que ninguém senão o Espírito Santo, desde o céu, torna alguém um doutor nas Escrituras Sagradas” (1355). Lutero era um grande amante do Espírito Santo. E a sua exaltação do livro como “Palavra externa” não depreciava o Espírito. Pelo contrário, elevava o grande dom do Espírito à cristandade. Em 1533, ele disse: “A Palavra de Deus é o maior, mais necessário e mais importante objeto na cristandade” (913). Sem a “palavra externa”, não discerniríamos um espírito do outro, e a personalidade objetiva do próprio Espírito Santo se perderia na obscuridade de expressões subjetivas. Estimar o Livro implicava a Lutero que o Espírito Santo é uma Pessoa bela a ser conhecida e amada, e não um barulho a ser sentido.
A Palavra encarnada
Outra objeção à ênfase de Lutero no livro é que a Palavra escrita minimizaria a Palavra encarnada, o próprio Jesus Cristo. Lutero diz que o contrário é verdade. Na medida em que a Palavra de Deus é desconectada da objetiva “Palavra externa”, a Palavra encarnada, o Jesus histórico, torna-se um nariz de cera moldado segundo as preferências de cada geração. Lutero tinha uma arma com a qual buscava livrar a Palavra encarnada de ser vendida nos mercados de Wittenberg. Ele expulsou os cambistas — os vendedores de indulgências — com o chicote da “Palavra externa”, o livro.
Quando ele afixou as 95 teses em 31 de outubro de 1517, a tese de número 45 dizia: “Os cristãos deveriam ser ensinados que aquele que vê um necessitado, mas desvia o seu olhar dele, e compra uma indulgência, recebe não a remissão do papa, mas a ira de Deus” (Oberman, 77). Esse golpe veio do Livro — da história do bom samaritano e do segundo grande mandamento no livro — a “Palavra externa”. E sem o Livro, não haveria golpe algum. E o Verbo encarnado seria o brinquedo de barro de todos. Então, precisamente por causa do Verbo encarnado, Lutero exalta a Palavra escrita, a “Palavra externa”.
É verdade que a igreja precisa ver o Senhor em suas conversas terrenas e caminhando sobre a terra. Nossa fé está enraizada nessa revelação decisiva na história. Mas Lutero reafirmou que essa visão acontece através de um registro escrito. O Verbo encarnado é revelado a nós em um Livro. Não é impressionante que o Espírito nos dias de Lutero, e em nossos dias, era e é praticamente silencioso sobre o Senhor encarnado — exceto quando magnifica a glória de Deus através do registro escrito sobre o Verbo encarnado?
Nem a igreja Romana nem os profetas carismáticos alegaram que o Espírito do Senhor lhes narrou eventos incontáveis ​​sobre o Jesus histórico. Isso é surpreendente. De todas as reivindicações de autoridade sobre a “Palavra externa” (pelo papa), e ao lado da “Palavra externa” (pelos profetas), nenhuma delas traz novas informações sobre a vida encarnada e o ministério de Jesus. Roma se atreve a acrescentar fatos à vida de Maria (por exemplo, a concepção imaculada, que Pio IX anunciou em 8 de dezembro de 1854), mas não à vida de Jesus. Os profetas carismáticos desejaram anunciar novas ações do Senhor no século XVI, e em nossos dias, mas nenhum parece relatar uma nova parábola ou um novo milagre do Verbo encarnado, omitido nos Evangelhos. Nem a autoridade romana nem o êxtase profético acrescentam ou removem algum registro externo sobre o Verbo encarnado.
Por que o Espírito é tão silencioso quanto ao Verbo encarnado — mesmo entre aqueles que usurpam a autoridade do Livro? A resposta parece ser que agradou a Deus revelar o Verbo encarnado a todas as gerações através de um Livro, especialmente através dos Evangelhos. Lutero disse o seguinte:
Os próprios apóstolos consideraram necessário ter o Novo Testamento em grego e guardá-lo seguramente nessa linguagem, sem dúvida, para preservá-lo de forma segura e sadia como em uma arca sagrada. Pois, eles previram tudo o que ocorreria e que agora passou a acontecer, e sabia que, se estivesse apenas na cabeça de alguém, desordem e confusão grosseiras e terríveis, e muitas diferentes interpretações, fantasias e doutrinas surgiriam na igreja, as quais poderiam ser evitadas e das quais o homem simples poderia ser protegido somente se o Novo Testamento fosse escrito neste idioma. (17)
O ministério interno do Espírito não anula o ministério da “Palavra externa”. Ele não duplica o que foi designado a fazer. O Espírito glorifica o Verbo encarnado dos Evangelhos, mas ele não narra novamente as suas palavras e ações para os analfabetos ou pastores negligentes.
A imensa implicação disso para o ministério pastoral é que nós, pastores, somos essencialmente agentes da Palavra de Deus transmitida em um livro. Somos fundamentalmente leitores, mestres e proclamadores da mensagem do Livro. E tudo isso é para a glória do Verbo encarnado e pelo poder do Espírito que habita no interior. Mas nem o Espírito que habita em nós nem o Verbo encarnado nos afastam do Livro que Lutero chamou de “Palavra externa”. Cristo é manifesto em nossa adoração, em nossa comunhão e em nossa obediência à “Palavra externa”. Aqui é onde vemos a glória de Deus na face de Cristo (2 Coríntios 4.6). Então, é por causa de Cristo que o Espírito se concentra no Livro, onde Cristo é evidente, não nos êxtases, onde ele é obscurecido.
A questão específica que desejo tentar responder a você é: Que diferença essa descoberta do livro fez na maneira como Lutero realizou o seu ministério da Palavra? O que podemos aprender a partir de Lutero ao estudarmos a Palavra? Toda a vida profissional de Lutero foi vivida como professor na Universidade de Wittenberg. Então, será útil traçarmos sua vida até esse ponto e depois perguntarmos por que um professor pode ser um modelo útil para pastores.
O caminho para ser um professor universitário
Lutero nasceu em 10 de novembro de 1483, em Eisleben, filho de um mineiro de cobre. Seu pai queria que ele fosse um advogado. E ele estava a caminho dessa vocação na Universidade. Segundo Heiko Oberman, “dificilmente há informações autenticadas sobre os primeiros dezoito anos que levaram Lutero à Universidade de Erfurt” (102).
Em 1502, aos 19 anos, ele recebeu o diploma de bacharelado, de modo inexpressivo, sendo considerado o número 30 dentre os 57 alunos em sua classe. Em janeiro de 1505, ele recebeu seu mestrado em Erfurt e ficou em segundo lugar entre os 17 candidatos. Naquele verão, a providencial experiência semelhante à de Damasco aconteceu. No dia 2 de julho, no caminho de casa para a faculdade de direito, ele foi surpreendido por uma tempestade e lançado no chão por um raio. Ele gritou: “Ajude-me, santa Ana, e me tornarei um monge” (92). Ele temia por sua alma e não sabia como encontrar segurança no evangelho. Foi assim, que ele acabou indo para o mosteiro.
Quinze dias depois, para desgosto de seu pai, ele manteve o seu voto. Em 17 de julho de 1505, ele bateu no portão dos eremitas agostinianos em Erfurt e pediu ao monge principal para aceitá-lo na ordem. Mais tarde, ele disse que essa escolha foi um pecado flagrante — “sem qualquer valor”, pois foi feita contra seu pai e por medo. Então, ele acrescentou: “Mas quanto bem o Senhor misericordioso permitiu em meu ingresso ao mosteiro!” (116). Vemos esse tipo de providência misericordiosa frequentemente na história da igreja, e isso deve nos proteger dos efeitos paralisantes de decisões ruins em nosso passado. Deus não é impedido em seus propósitos soberanos de nos guiar, como ele fez com Lutero, a partir de erros para uma vida frutífera de alegria.
Ele tinha 21 anos quando se tornou um monge agostiniano. Passar-se-ia mais de vinte anos até se casar com Katharina von Bora, em 13 de junho de 1525. Assim, houve mais vinte anos de luta com as tentações de um homem solteiro que tinha fortes inclinações. Mas “no mosteiro”, disse ele, “não pensava em mulheres, dinheiro ou bens; antes, meu coração tremia e se abalava sobre se Deus concederia a sua graça a mim… Pois, eu me desviei da fé e não podia deixar de imaginar que havia irritado a Deus, a quem eu, por sua vez, precisava apaziguar fazendo boas obras” (128). Não houve discussão teológica nos primeiros estudos de Lutero. Ele disse: “Se eu pudesse crer que Deus não estava irado comigo, me tranquilizaria com alegria” (315).
Na Páscoa, 3 de abril (provavelmente) de 1507, ele foi ordenado para o sacerdócio, e no dia 2 de maio, celebrou a sua primeira missa. Ele estava tão sobrecarregado com o pensamento da majestade de Deus, ele diz, que quase fugiu. O monge principal o persuadiu a continuar. Oberman diz que este incidente não é isolado.
Um senso do “mysterium tremendum” da santidade de Deus foi característico de Lutero ao longo de sua vida. Esse senso impediu a rotina de monge de penetrar em suas relações com Deus e guardou os seus estudos bíblicos, orações ou leitura da missa de degenerar em mero ato mecânico; a sua preocupação principal em tudo isso era o encontro com o Deus vivo (137).
Durante dois anos, Lutero ensinou aspectos da filosofia aos monges mais novos. Ele disse mais tarde que a filosofia do ensino era como esperar pelo objeto real (Oberman, 145). Em 1509, o que era real veio e seu amado superior, conselheiro e amigo, Johannes von Staupitz, permitiu o acesso de Lutero à Bíblia, ou seja, ele permitiu que Lutero ensinasse a Bíblia em vez da filosofia moral — Paulo em vez de Aristóteles. Três anos depois, em 19 de outubro de 1512, aos 28 anos de idade, Lutero recebeu seu doutorado em teologia, e Staupitz lhe concedeu a cadeira de teologia bíblica na Universidade de Wittenberg, que Lutero ocupou por todo o restante de sua vida.

Continua na Parte 2
Por: John Piper. © Desiring God Foundation.Website: desiringGod.org. Traduzido com permissão. Fonte: Martin Luther: Lessons from His Life and Labor.
Original: Martinho Lutero: lições a partir de sua vida e labores. © Ministério Fiel. Website: MinisterioFiel.com.br. Todos os direitos reservados. Tradução: Camila Rebeca Teixeira. Revisão: William Teixeira.

John PiperJohn Piper é doutor em Teologia pela Universidade de Munique e fundador do desiringGod.org e chanceler no Bethlehem College & Seminary. Ele serviu por 33 anos como pastor principal da Bethlehem Baptist Church em Minneapolis, Minnesota. Piper é autor de diversos livros, incluindo Uma Glória Peculiar (Fiel) e Em busca de Deus (Shedd).


Porque membresia é importante

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“Por que se preocupar com a membresia da igreja?”

Já me fizeram essa pergunta antes. Às vezes, ela é feita com uma genuína curiosidade: “Explique-me o que ser membro significa”. Outras vezes, ela é feita com um quê de suspeita: “então, diga-me, mais uma vez, porque eu devo me tornar um membro” – como se fazer parte da igreja colocasse a pessoa automaticamente na lista de dízimos por débito automático.

Para muitos cristãos, membresia soa como algo rígido, algo que você tem em um banco ou em um clube de campo, mas que é formal demais para a igreja. Mesmo quando se aceita que o Cristianismo não é uma religião solitária e que nós precisamos de uma comunidade e de comunhão com outros cristãos, nós, ainda assim, receamos nos tornar oficialmente parte de uma igreja. Para que isso? Por que encaixotar o Espírito Santo em categorias de membro/não membro? Por que se dar ao trabalho de pertencer a uma igreja local quando eu já sou membro da Igreja universal?

Alguns cristãos – por causa da tradição da igreja ou da bagagem que possuem – podem não ser convencidos sobre a membresia, não importa quantas vezes a palavra “membro” apareça no Novo Testamento. Mas muitos outros estão abertos a ouvir sobre algo que eles não conhecem direito.

Aqui vão algumas razões pela qual a membresia importa.

1. Ao fazer parte de uma igreja, você demonstra visivelmente seu compromisso com Cristo e com seu povo

Membresia é uma das formas de se levantar a bandeira da fé. Você assume perante Deus e os outros que você é parte desse corpo local de crentes. É fácil falar em termos quentinhos sobre a igreja invisível – o corpo de crentes que estão perto ou longe, vivos ou mortos –, mas é na igreja visível que Deus espera que você viva a sua fé.

Às vezes eu acho que nós não ficaríamos clamando por viver em comunidade se já tivéssemos realmente experimentado passar por isso. A verdadeira comunhão é algo difícil, pois temos de lidar com pessoas muito parecidas conosco: egoístas, mesquinhas e orgulhosas. Mas é para esse corpo que Deus nos chama.

Quantas cartas Paulo escreveu para apenas uma pessoa? Apenas um punhado, as quais, em sua maioria, foram voltadas para pastores. A maior parte de suas epístolas foram escritas a um corpo local de crentes. Nós vemos a mesma coisa em Apocalipse. Jesus falou com congregações individuais, como a de Esmirna, Sardes e Laodicéia. No Novo Testamento, não há cristãos flutuando na terra do “só eu e Jesus”. Crentes pertencem a igrejas.

2. Fazer um compromisso é uma declaração poderosa, em uma cultura de poucos compromissos

Muitas ligas de boliche exigem mais de seus membros do que a igreja. Onde isso é algo real, então a igreja é um triste reflexo da sua cultura. A nossa cultura consumista faz com que tudo seja feito com o fim de atender as nossas preferências. Quando essas necessidades não são atendidas, nós sempre podemos experimentar um outro produto, trabalho ou esposa.

Juntar-se a uma igreja, nesse tipo de ambiente, é uma afirmação contracultural. É dizer: “estou comprometido com esse grupo de pessoas e eles estão comprometidos comigo. Estou aqui mais para dar do que para receber”.

Mesmo que você vá ficar na cidade por apenas alguns anos, não é uma má ideia participar de uma igreja. Isso faz com que a sua igreja de origem (se você está estudando longe de casa, por exemplo) saiba que você está sendo cuidado e faz com que a sua igreja atual saiba que você quer ser cuidado por ela.

Mas a questão não é apenas sobre ser cuidado, é sobre fazer uma decisão e ser fiel a ela – algo que a minha geração, com a sua variedade de opções, acha difícil. Nós preferimos namorar a igreja – tê-la por perto em eventos especiais, chamá-la para sair quando nos sentimos sozinhos ou mantê-la por perto em dias chuvosos. A membresia é a única forma de parar de namorar igrejas e se casar com uma.

3. Nós podemos ser excessivamente independentes

No ocidente, isso é uma das melhores e piores coisas sobre nós. Nós somos livres e pensadores críticos. Nós temos uma ideia, e corremos em direção a ela. Mas quem está correndo conosco? E será que estamos todos correndo na mesma direção? A membresia afirma formalmente: “eu sou parte de algo maior do que eu. Eu não sou apenas um dentre três mil indivíduos. Eu sou parte de um corpo”.

4. A membresia nos coloca sob supervisão

Quando participamos de uma igreja, estamos nos oferecendo uns aos outros para sermos encorajados, repreendidos, corrigidos e servidos. Estamos nos colocando sob líderes e nos submetendo a sua autoridade (Hebreus 13.7). Estamos dizendo: “Estou aqui para ficar. Eu quero ajudá-lo a crescer em santidade. Você me ajuda a fazer o mesmo?”.

Mark Dever, no livro Nove Marcas de uma Igreja Saudável (Editora Fiel, páginas 12 e 13), escreve:

Identificando-nos com uma igreja particular, permitimos que os pastores e demais membros daquela igreja local saibam que nós pretendemos manter um compromisso na frequência, na oferta, na oração e no serviço. Nós ampliamos as expectativas de outros em relação a nós mesmos nessas áreas, e tornamos claro que estamos sob a responsabilidade desta igreja local. Nós asseguramos a igreja quanto ao nosso compromisso com Cristo ao servir com eles, e pedimos o compromisso deles quanto a nos servir em amor e nos encorajar em nosso discipulado.

5. Juntar-se à igreja ajudará seu pastor e os seus presbíteros a serem pastores fiéis

Hebreus 13.7 diz: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles”. Essa é a sua parte como “leigo”. E essa é a nossa parte como líderes: “pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas”. Como pastor, eu levo muito a sério minha responsabilidade perante Deus de cuidar das almas. Em quase todas as reuniões de presbíteros o Manual de Instruções das Igrejas Reformadas da América –RCA Book of Church Order – nos orienta a “procurar descobrir se qualquer membro da congregação está em necessidade de cuidados especiais em relação a sua condição espiritual e/ou não tem feito o uso adequado dos meios de graça”. Isso já é algo bem difícil de se fazer em uma igreja como a nossa, onde há uma constante rotatividade. Mas é ainda mais difícil quando nós não sabemos quem realmente é parte desse rebanho.

6. Juntar-se à igreja lhe dá a oportunidade de fazer promessas

Quando alguém se torna membro da University Reformed Church, a igreja que eu pastoreio, ele promete orar, ofertar, servir, comparecer aos cultos, aceitar a liderança espiritual da igreja, obedecer aos ensinamentos e procurar as coisas que trazem unidade, pureza e paz. Nós não devemos fazer essas promessas de qualquer jeito. Elas são votos solenes. E nós devemos ajudar uns aos outros a nos mantermos fiéis a elas. Se você não faz parte de uma igreja, você perde a oportunidade de fazer essas promessas publicamente, convidando os presbíteros e o resto do corpo a ajudarem você a se manter firme nessas promessas. Isso fará com que você, seus líderes e toda a igreja percam grande benefícios espirituais.

Membresia é mais importante do que muita gente pensa. Se você realmente quer ser um revolucionário contracultural, aliste-se em uma classe de membresia, encontre-se com seus presbíteros e junte-se a uma igreja local.

***
Autor: Rev. Kevin DeYoung
Fonte: The Gospel Coalition 
Tradução: Victor Bimbato
Via: Reforma 21

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Porque todos os arminianos são calvinistas

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Quero apresentar um argumento contra o arminianismo baseado em uma falha interna dentro do esquema arminiano de predestinação.

Meu argumento, em poucas palavras:
“A posição arminiana sobre a predestinação é inescapavelmente calvinista (mais ou menos). Por causa disso, a única opção é aceitar o teísmo aberto ou o calvinismo”.

No século XVI, o teólogo católico romano e jesuíta Luis de Molina (1535–1600) propôs a ideia do conhecimento médio, mais tarde adotada (mas modificada) por Jacob Armínio (1560–1609).

Essa posição ficou conhecida como Molinismo. Pode ser que o “conhecimento médio” de Molina refere-se a liberdade de escolha, não predestinação. Mais tarde, os arminianos sequestraram o conhecimento médio de Molina para seus propósitos pessoais. Em outras palavras, Molina não é o vilão que presumimos, o que coloca os arminianos em uma posição precária de serem meio que inovadores.

Geralmente, os arminianos defendem que Deus poderia saber, antes de escolher indivíduos, o que um certo número de seres humanos, que são livres, fariam em certas circunstâncias. Em outras palavras, Deus sabe o que acontecerá e o que poderia acontecer sob certas condições.

Como resultado, para o arminiano, Deus elege baseado em seu “conhecimento médio” de que certos indivíduos responderão favoravelmente ao evangelho sob circunstâncias específicas. Deus não elege independente e incondicionalmente em Cristo, mas “reage” à escolha de um ser finito, a qual ele conheceu de antemão. Ele escolhe baseado em um condição futura (escolha).

Se a presciência de Deus depende de condicionais futuras, devemos perguntar se ela é ignorante em algum sentido (daí, o “teísmo aberto”). Mas, isso é um assunto pra outra hora.

No esquema arminiano, Deus “vê” o que aconteceria baseado em uma condicional futura e, então, escolhe com base no que ele “vê” acontecer em um mundo puramente condicional. Nesse esquema, Deus conhece condicionais condicionalmente.

Em resumo, o arminianismo introduz uma categoria separada, na qual a decisão humana se torna o fator causal que determina o evento. Essa é uma forma de semi-pelagianismo.

Entretanto, há uma falha para a qual eu gostaria de chamar atenção neste esquema, e uma que não vi ainda proposta antes. Pode ser que alguém tenha feito isso, mas não li ainda esse argumento em particular.

A Falha

Primeiro, certamente todos nós concordamos que Deus tem conhecimento de todos os mundos possíveis. Seu conhecimento não é limitado a um mundo, mas a todos os mundos possíveis no qual há um número infinito de possibilidades (por exemplo, não há cachorros em um certo mundo).

Por causa de sua liberdade absoluta, Deus não foi coagido a criar esse mundo particular em que vivemos. Teoricamente, ele poderia ter criado um mundo diferente em particular com base em seu conhecimento de um número infinito de outros mundos possíveis.

Ao eleger com base em uma condição futura, Deus está elegendo com base em um certo mundo possível que, então, ele escolhe trazer à existência. Daí, este mundo em que vivemos.

Neste mundo (i.e., um mundo possível A), ele escolhe a {pessoa x} com base na fé prevista.

Mas, neste mesmo mundo, ele não escolhe a {pessoa y} porque não houve fé prevista.

A pessoa x está predestinada à vida eternal, mas a pessoa y não está. Tudo porque a pessoa x creu (pela liberdade de sua vontade) com base em uma condicional futura.

Entretanto, em outro mundo possível (i.e., mundo possível B), a {pessoa y} crê, enquanto a {pessoa x} não.

Devemos nos perguntar o seguinte:

Por que Deus escolheu trazer à existência o mundo possível A, mas não o mundo possível B?

Ele escolheu assim, diz o calvinista, por causa de sua decisão livre e soberana de criar o mundo possível A, mas não o mundo possível B. Mas, o arminiano deve conceder que Deus, assim, elege um mundo no qual alguns creem e outros não, quando ele poderia ter eleito um mundo diferente no qual os resultados seriam diferentes. No final, a eleição ainda é, em última análise, escolha de Deus.

Deus poderia ter trazido à existência o mundo possível B? Claro. O fato de que ele não traz à existência o mundo possível B mostra que, portanto, ele está elegendo a {pessoa x} e não a {pessoa y} porque ele poderia ter criado um mundo possível diferente (mundo possível B) onde a {pessoa y} seria salva.

No fim, para o arminiano, Deus ainda elege. Ele elege um certo mundo no qual alguns têm a fé prevista e outros não, quando, de fato, ele poderia ter escolhido criar um mundo diferente em que pessoas diferentes seriam salvas. O arminiano não consegue escapar da eleição soberana. Em certo sentido, o arminiano ainda é um calvinista, ainda que um “calvinista anônimo”.

Claro, o conhecimento médio é uma bobagem. É semi-pelagiano. Ele se rende ao deus da liberdade humana e torna Deus um servo dos homens. Mas, mesmo quando isso é feito, o arminiano não pode escapar de uma forma de calvinismo onde, em última análise, Deus elege com base em sua escolha soberana. Não surpreende, então, que tantos arminianos tenham se tornado socinianos ou virado teístas abertos. Ou eles se voltam para Leibniz e argumentam que Deus escolheu este mundo porque é o melhor de todos os mundos possíveis.

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Autor: Mark Jones
Fonte: The Calvinist International 
Tradução: Josaías Jr 
Via: Reforma 21

CAMPANHA TODOS JUNTOS POR LUIZ PEDRO

Foto de Luiz Junior.

Foto de Ayla Pollyana Taveira.
Foto de Claudevanda Correia.Foto de Claudevanda Correia.Foto de Luiz Junior.



A Federação de Mocidade do Presbitério de Garanhuns e o blog O Agreste Presbiteriano convidam você para participar da Campanha Todos Juntos por Luiz Pedro, filho dos nossos irmãos Claudevanda Correia e Júnior da Igreja Presbiteriana de Saloá-PE. O pequeno Luiz Pedro, nasceu com uma doença rara conhecida pelo nome de Anemia de Fanconi, a mesma afeta  diretamente as plaquetas sendo necessário um transplante de medula. 
A campanha em favor do filho dos nossos irmãos tem por objetivo encontrar doadores compatíveis, se você puder seja um doador nos ajude nesta campanha para a glória de Deus. 
No dia 6 de novembro de 2017 das 08:00h às 12:00h será realizada a primeira Campanha no Milly Recepções em Paranatama-PE.
Portanto, meus irmãos, havendo temor a Deus (se for da sua vontade), unidade e boa vontade poderemos vencer todas as dificuldades.Desta feita estaremos ajudando um irmão, e glorificando ao nosso Deus.
Pedimos a você para orar, divulgar e participar desta Campanha.
Contatos e informações; Claudevanda 87-9.8112-4842/ Pb. Júnior Vilela 87-9.9912-2227/ Pr. Eli Vieira 87-9.9987-7086.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Culto Celebrando os 500 anos da Reforma Protestante

Foto de Eli Vieira Filho.

O Presbitério de Garanhuns tem a honra de Convidar você e sua família, para juntos celebrarmos ao Senhor da Igreja pelos 500 anos da Reforma Protestante no próximo sábado dia 21 de outubro 2017 às 19:30h no templo da Igreja Presbiteriana Central de Garanhuns. Na oportunidade teremos como preletor o Rev. Edésio Chequer ( Ex-presidente do Supremo Concílio da IPB) e a participação do Coral do Presbitério de Garanhuns, Grupo Voz e Melodia e do Grupo Sozanim. 
Portanto, você que faz do Presbitério de Garanhuns não deixe de participar deste momento singular da história da Igreja Protestante, e juntos agradecermos a Deus por ter levantado homens como:  Martinho Lutero, João Calvino, John Knox, etc. E que nesta geração desafiadora, Deus continue levantando homens para  continuar reformando a Igreja, que tenazmente tem sido atacada pelo mundo, a carne e o diabo.

II Encontrão de SAF,s do Presbitério de Garanhuns

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Foto de Jezaias Leite Vilela Vilela.

No dia 12 de outubro de 2017 A Federação de SAF,s do Presbitério de Garanhuns realizou o seu II Encontrão na cidade de Bom Conselho. Foi um dia maravilhoso com a presença de várias SAF,s da Federação, alguns visitantes, e também estiveram presentes os pastores: Rev. Alexander Oliveira pastor da Igreja Presbiteriana de Bom Conselho, Rev. Clebison Santos pastor da Igreja Presbiteriana das Águas Belas, Rev. Leonildo Paixão pastor da Igreja Presbiteriana do Catonho, Rev. Eli Vieira pastor da Igreja Presbiteriana Filadélfia, Rev. Edjair Paes pastor da Igreja Presbiteriana Manancial e Secretário Presbiterial da Federação de SAF,s do PGAR e o Rev. José Hugo pastor da Igreja Presbiteriana Central de Garanhuns, o qual foi o preletor do II Encontrão. 
Neste encontro podemos também destacar, a presença  da presidente da Confederação Sinodal de SAF,s a irmã Jezaías Vilela a mesma transmitiu várias várias informações para as irmãs presentes, como  a presença do secretário Sinodal de SAF,s o pastor Neemias Vilela. 
Louvamos a Deus pelo trabalho da diretoria da Federação as nossas irmãs: Presidente : Joselice Messias. Vice -presidente : Adígena Ferreira. Secretária executiva : Iranete Vilela de Albuquerque. 1ª secretária : Maria do Socorro Vilela. 2ª secretária : Sandra Vilela. Tesoureira : Erivene Marcos, assim como o bom trabalho do Secretário presbiterial o Rev. Edjair Paes de Albuquerque pelo apoio que tem prestado a Federação de SAF,s do PGAR.
Que Deus continue abençoando a Federação de SAF,s do Presbitério de Garanhuns cada vez mais, e que as nossas amadas irmãs possam continuar trabalhando para honra e glória do Senhor.

IV TORNEIO DE FUTSAL DA FEDERAÇÃO DE MOCIDADE DO PRESBITÉRIO DE GARANHUNS

Foto de Eli Vieira Filho.
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Time da UMP Filadélfia - Campeão do IV Torneio de Futsal da Federação de Mocidade
Foto de Eli Vieira Filho.

Time da IV Jovem - Vice-Campeão do IV Torneio da Federação de Mocidade
Foto de Eli Vieira Filho.

Time da Cong. de Caetés - 3º Lugar do IV Torneio de Futsal
Foto de Eli Vieira Filho.


Foto de Aninha Gueiros EJunior Vilela.Foto de Aninha Gueiros EJunior Vilela.Foto de Aninha Gueiros EJunior Vilela.Foto de Aninha Gueiros EJunior Vilela.

No dia 14 de outubro de 2017 a Federação de Mocidade do Presbitério de Garanhuns promoveu  na quadra do Colégio Presbiteriano XV de Novembro, Garanhuns-PE o IV Torneio de Futsal com a participação de nove times. Nas palavras do Secretário Presbiterial de Mocidade presbítero Júnior Vilela "além de ser um momento de união com os nossos jovens, foi também um dia muito especial e animado. Contamos com a participação da UMP da IP Filadélfia, UMP da IP Sião, UMP da IV Jovem, IV Adolescentes, UMP da IP Central,  UMP da Congregação de Caetés, UMP da Congregação de Jupi, UMP da IP Planalto e UMP da IP de Heliópolis". 

Foto de Aninha Gueiros EJunior Vilela.Depois de vários jogos durante o decorrer do dia, os tês primeiros colocados foram: Congregação de Caetés 3º lugar, UMP da IV Jovem vice-campeã e UMP da IP Filadélfia Campeão. 
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Depois de um dia esportivo a direção da Federação de Mocidade do Presbitério de Garanhuns expressou a sua gratidão, como podemos ver nas palavras da presidente Aninha Gueiros: "Agradecemos a Deus por todos os que participaram e contribuíram para esta programação. Gratidão ao Colégio XV na pessoa do Pastor Eudes que mais um ano nos cedeu a quadra. A diretoria sempre empenhada em fazer o melhor para Deus e ao nosso Secretário Presbiterial. Parabéns a todos que jogaram e deram seu melhor. Parabéns em especial aos que venceram independente do lugar classificado. Obrigada as lideranças que nos apoiam, e a todos que foram prestigiar. Enfim... Deus em sua infinita bondade abençoe a cada um!".


Que o nosso Deus continue abençoando a Federação de Mocidade do Presbitério de Garanhuns, e que possamos ter outros momentos como este de lazer e comunhão para a honra e glória do Senhor.

sábado, 14 de outubro de 2017

IV TORNEIO DE FUTSAL DA FEDERAÇÃO DE MOCIDADE DO PRESBITÉRIO DE GARANHUNS

Foto de Aninha Gueiros EJunior Vilela.


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Neste momento está acontecendo na quadra do Colégio Presbiteriano XV de Novembro, Garanhuns-PE o IV Torneio de Futsal com a participação de vários times. Aguarde em breve maiores informações

07 Atitudes Que Uma Esposa Espera De Um Marido Cristão


O apóstolo Pedro em sua primeira epístola traz aos maridos algumas importantes orientações de como deveriam tratar suas esposas:

"Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações."  (I Pedro 3:07)
Paulo ao escrever aos Efésios afirmou que os maridos devem  amar as suas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela. (Efésios 5:25)

Todavia, apesar das claras orientações bíblicas quanto a forma que um marido deve tratar sua esposa, muitos casamentos tem experimentado um caos emocional, relacional e familiar. Ouso afirmar que boa parte dos casamentos cristãos encontram-se em crise. Na verdade,  um número significativo de mulheres evangélicas possuem a sensação que foram "enganadas", no dia do seu casamento visto que descobriram que os homens com que casaram não são "príncipes encantados" e sim "sapos'. 

Pensando nisso, e visando ajudar os jovens casais na construção de casamentos duradouros, resolvi escrever pelo menos sete  atitudes que uma esposa espera encontrar em um marido cristão.

1-  Conduzir sua família no temor do Senhor liderando  sua casa de forma que Deus seja glorificado.

2-  Proteger, cuidar e amá-la assim como Cristo amou a igreja.

3-  Cuidar e zelar pela vida sua espiritual  e de toda a família.

4- Que viva a vida comum do lar partilhando do dia-a-dia de cada membro da família.

5- Que seja presente na educação dos filhos.

6- Que ela seja a única na vida do seu marido.

7- Que ela seja tratada com dignidade e respeito.

Pense nisso!

Renato Vargens


Malhação irá promover ideologia de gênero, expondo garotos de saia


A emissora tem sido duramente criticada por grande parte da sociedade, devido ao cumprimento de uma ampla agenda de ataque à Família.
Marcello Antony publicou foto com garotos de saia, durante uma gravação de cena da novela Malhação. (Imagem: Instagram - reprodução)
Marcello Antony publicou foto com garotos de saia, durante uma gravação de cena da novela Malhação. (Imagem: Instagram - reprodução)

A agenda da rede Globo para promover a ideologia de gênero parece se intensificar cada vez mais, enquanto a novela Malhação se prepara para expor seus jovens atores - que interpretam estudantes de uma escola de zona nobre de São Paulo - vestindo saias como parte do uniforme.
Já não é a primeira vez que a novela adota esta estratégia para promover o que chama de "debate sobre questões de gênero". Na temporada de 2013, outros atores também gravaram cenas vestindo saias para a Malhação.
A abordagem atual foi divulgada pelo ator Marcello Antony - que interpreta o dono da escola particular na trama. No dia 11 de outubro publicou uma foto com os atores desta temporada vestindo saias.
Sem muitos detalhes, o ator descreveu a foto como sendo uma novidade da novela, que irá aparecer nos próximos capítulos. "Minha escola???? Aguardem..... #malhacao2017 #Amomeutrabalho", escreveu Antony como legenda para a publicação em seu perfil oficial do Instagram.
A publicação gerou muitas críticas nos próprios comentários do post. Um usuário da rede social acusou a emissora de querer disseminar uma doutrinação.
"A eterna vontade da GloboLixo doutrinar as crianças e adolescente desse país. Não quero e não vou entrar nessa 'luta' hétero x homo, mas vou dizer que não concordo com essa nova onda de tentar 'doutrinar' a todos a serem homossexuais. Está havendo uma forçação de barra. E a senhora Globo faz isso", disse.
O novo roteiro de Malhação parece retratar uma polêmica que ganhou manchetes de diversos jornais no ano passado: a autorização para que garotos usassem saias como parte do uniforme no tradicional Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.

Beijo gay e lésbico
A promoção da ideologia de gênero pela Malhação não apenas se soma a tantos outros programas da rede Globo que se empenham em cumprir tal agenda, mas também segue uma sequência polêmica, que tem sido amplamente criticada pelas famílias. No dia 05 de outubro, a novela exibiu cenas nas quais atores e atrizes realizaram um 'beijaço gay e lésbico'.
Nesta semana se espalhou pelas mídias sociais, uma proposta de "boicote" à rede Globo, aproveitando o dia das crianças. O objetivo era protestar contra a emissora por ela já ter promovido a ideologia de gênero entre as crianças em ocasiões anteriores e também ter defendido eventos "artísticos" que tinham relação com a pedofilia - como a exposição "Queermuseu" e o 35º Panorama da Arte Brasileira – 2017, no Museu de Arte Moderna (MAM), em que uma criança foi estimulada a tocar um homem nu.

População insatisfeita
Mesmo com a tentativa da emissora de "maquiar" este contexto de protesto de grande parte da sociedade contra suas ideologias, certas "surpresas" têm colocado alguns programas em situações difíceis de contornar, como foi o caso de Dona Regina, uma senhora idosa que contrariou os convidados do programa 'Encontro', durante um "debate" sobre a exposição do MAM.
No programa 'Altas Horas', o canto Luiz Carlos do grupo Raça Negra também surpreendeu ao contrariar convidados do programa que se mostravam a favor da mesma exposição.
FONTE: GUIAME


CÂMARA MUNICIPAL DE JUPI-PE REALIZA SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AOS 500 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE


Foto de Ipb Jupi.


Foto de Ipb Jupi.
Foto de Ipb Jupi.

Foto de Ipb Jupi. Foto de Ipb Jupi.Foto de Ipb Jupi.Foto de Ipb Jupi.Foto de Ipb Jupi.Foto de Ipb Jupi.Foto de Ipb Jupi.Foto de Ipb Jupi.

Foto de Ipb Jupi.No dia 13 de outubro de 2017(13/10/2017) às 9 horas da manhã, no auditório do CCIa Câmara de Vereadores do Município de Jupi-PE realizou uma sessão solene alusiva aos 500 anos da Reforma Protestante. A Igreja Presbiteriana do Brasil em Jupi, sob a liderança do casal de missionários Jorge e Rejane Soares foram os autores do requerimento junto a câmara para a realização dessa sessão especial.

 A Sessão contou com a presença dos Vereadores Lêdson Liberato (Presidente da câmara), Dielson Vieira, Paulo Cesar Vilela, Jurandir Souza e Joel da Saúde, o prefeito do município Marcos Patriota, Pr. José Vieira da Igreja Batista Peniel, Pr. Altamir da Igreja Vale da Bênção, Presb. e Vererador Jessé Cordeiro da Igreja Presbiteriana Bíblica, Irmã Glória da Igreja Em Garanhuns, Presb. Ismael da Igreja Presbiteriana Bíblica de Jucati-PE, 
Foto de Ipb Jupi.Presb. Rizo Vilela e o Presb. Moisés Vilela da Igreja Presbiteriana de Sião - Jucati-PE. O Pastor Ramos da Igreja Batista Canaã e irmãos da Igreja Presbiteriana do Catonho(IPB)-Jupi, da Igreja Presbiteriana de Sião(IPB) Jucati, membros do Campo missionário da IPB em Jupi e membros de diversas igrejas de Jupi e moradores do município.

O Preletor foi o Rev. Eli Vieira, pastor da Igreja Presbiteriana Filadélfia (IPB) de Garanhuns-PE, que baseado no tema “Os Princípios da Reforma Protestante”, o mesmo fez uma síntese sobre a influência destes princípios na igreja, sociedade e família e como a Reforma continua nos desafiando ainda hoje a vivermos nesta atualidade tão desafiadora fundamentados nas Sagradas Escrituras, firmados em Cristo, Vivendo pela fé, Somente pela Graça e Vivendo para a Glória de Deus. Olhando para o exemplo de Martinho Lutero possamos aprender as lições para sermos diferentes hoje, como igreja do Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Na voz do Presidente da Câmara “esta sessão é um marco histórico em Jupi e a Reforma Protestante até nos dias de hoje tem trazido muitas reflexões a respeito da importância do cristianismo, e que temos que ter uma certeza que o estado é laico, mas o Brasil é cristão”.

O missionário Jorge encerrou a solenidade falando da importância da igreja dentro da sociedade e que ela tem que se fazer mais presente na sociedade, e olhar o homem com os olhos de Cristo, isto é, olhar como um todo, e se sente orgulhoso de ser hoje membro da Presbiteriana, uma igreja que se importa tanto com o espiritual como com o social, 
e logo após o mesmo entregou algumas medalhas comemorativas aos homenageados do poder executivo, legislativo, judiciário e os representantes das igrejas evangélicas.

Autores: Miss. Jorge Soares aluno do 2º ano do CPO Nordeste e missionário do PNC Campo de Jupi-PE e Pr. Eli Vieira pastor da Igreja Presbiteriana Filadélfia, Garanhuns-PE

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Omo promove ideologia de gênero em campanha do Dia das Crianças e recebe críticas

A marca de sabão em pó afirmou em sua nova propaganda que 'não existe brincadeira de menino e brincadeira de menina'.
Nova campanha da Omo promove a ideologia de gênero no Dia das Crianças. (Imagem: Youtube)

Nova campanha da Omo promove a ideologia de gênero no Dia das Crianças. (Imagem: Youtube)

A marca de sabão em pó Omo passou a ser bombardeada com críticas na internet, após lançar um vídeo de sua nova campanha "Momentos que Marcam" e fazer uma "convocação" aos pais, tentando marcar o Dia das Crianças:
"Omo convoca pais e mães a fazerem um recall de todas as brincadeiras que reforcem clichês sobre gênero, com o objetivo de ressaltar da experiência e do desenvolvimento das crianças", diz parte do vídeo.
"Não existe brincadeira de menino e brincadeira de menina. Toda criança tem o direito de se sujar e se divertir livremente, sem cores, regras ou padrões. Junte-se à OMO nesta campanha. Não deixe o Dia das Crianças passar em branco. Compartilhe o vídeo e seus #MomentosQueMarcam com a gente", diz a legenda do vídeo publicado no canal oficial da marca.
A publicação tem sido claramente criticada nas redes sociais. Somente no vídeo do canal oficial da marca, o vídeo já está com mais de 136 mil "dislikes" (sinalizações de desaprovação), enquanto tem apenas de 13 mil "likes" (aprovações).
Nos comentários, a torrente de críticas também se faz cada vez mais evidente.
"Criar confusão na cabeça da criança so isso vcs sabem fazer", comentou um usuário.
"Tá ficando sério isso: exposições, Fantástico, Fatima Bernardes e agora até sabão em pó Omo? Deixem as crianças em paz! Boicote jááá...", comentou outro internauta.
Outro usuário alertou que uma campanha deste teor não deveria ter sido lançada no Brasil e poderá surtir efeitos negativos para a marca.
"Que lixo! Vocês hastearam a bandeira errada. Seus clientes são os brasileiros. E os brasileiros são, em sua maioria, conservadores. Se preparem para o boicote", disse.
"Já não usava a marca, vou compartilhar para que não usem mais esse sabão. Isso era tão natural no meu tempo, havia brincadeiras que eram comuns aos meninos e meninas", comentou outra usuária. "Agora tem mãe vestindo o menino de menina, pais que não registam o gênero do seus filhos ao nascerem! Uma barbaridade no que estão fazendo com as crianças! Fora OMO".

Efeitos da ideologia de gênero
Nos países onde tem sido livremente aplicada, a ideologia de gênero já está surtindo efeitos alarmantes. No Reino Unido, por exemplo, a quantidade de crianças em tratamento por disforia de gênero já cresceu mais de 1.000% em apenas cinco anos.
Segundo a organização cristã 'Christian Concern', é preocupante o crescente número de crianças - a partir dos 10 anos de idade - que já têm acesso a remédios que alteram a puberdade, para que possam "mudar de gênero".
"As crianças não são capazes de dirigir até que tenham 17 anos; não podem votar até que tenham 18 anos, e ainda há quem sugira que crianças de, talvez, 10 anos, sejam capazes de tomar a decisão de embarcar em um curso que tem consequências, significados e implicações enormes de mudança de vida", disse Andrew Marsh, diretor de campanha da 'Christian Concern'.
No Brasil, defensores das crianças, como a psicóloga Marisa Lobo e o procurador e especialista em educação tem alertado sobre os perigos da ideologia de gênero e afirmou que ela consiste na própria erotização infantil.
Segundo o procurador Guilherme Schelb já havia alertado anteriormente, a erotização infantil já era uma estratégia prevista na ideologia marxista para desconstruir a Família.
"Quando se formulou a ideia do comunismo, eles entenderam que era necessário a destituição da Família. Se você abrir o manifesto comunista de 1948, vai ver que Karl Marx propõe a abolição da Família. Posteriormente, Friedrich Engels escreve um livro onde ele também propõe a destruição da 'Família Tradicional", revelou.
"Eles querem implantar, não mais uma revolução através da sociedade econôminca, mas sim através das escolas e das creches, querem começar com as crianças. Querem alterar as mentes das crianças, impulsionado-as à prática de sexo livre, à homossexualidade, que é incentivada como uma alternativa ao comportamento heterossexual na infância. Estou falando de crianças de 4 ou 5 anos que são expostas a temas de comportamento sexual adulto. Quem classifica isso como abusivo é o Ministério da Justiça, as leis e a Constituição Brasileira. Eles estão rasgando a Constituição, desrespeitando as leis", acrescentou.

Clique abaixo para conferir o alerta de Guilherme Schelb:

FONTE: GUIAME, POR JOÃO NETO

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