quarta-feira, 7 de outubro de 2015

CRISTÃOS SÃO ASSASSINATOS PELO ESTADO ISLÂMICO ENQUANTO ORAVAM O "PAI NOSSO"


Doze cristãos foram brutalmente executados pelo Estado Islâmico, incluindo um menino de 12 anos, filho de um plantador de igrejas sírio. Segundo relatos os mártires foram fiéis até o fim. Uma das mulheres foi decapitada pelos terroristas e testemunhas dizem que ela morreu sorrindo e a última palavra saída de sua boca foi: “Jesus!”

A missão Christian Aid, que faz trabalho humanitário na região, está divulgando a execução ocorrida em agosto, em uma aldeia na região de Aleppo, na Síria. Seu relatório visa despertar o ocidente para a realidade que as mortes de cristãos não cessaram.

“Em frente a uma pequena multidão, os extremistas islâmicos cortaram as pontas dos dedos do menino, enquanto diziam a seu pai que aquilo só acabaria se ele, o pai, voltasse para o Islã”, afirma o material da Christian Aid.

Os soldados do Estado Islâmico executaram os cristãos de diferentes maneiras, incluindo uma crucificação. Todos os mortos eram ex-muçulmanos convertidos a Cristo. Como se recusaram a negar sua fé, as mulheres, com idades entre 29 e 33 anos, foram estupradas diante da população local. Em seguida, a maioria foi decapitada.

Enquanto esperavam pela execução, estavam de joelhos diante dos militantes islâmicos e começaram a orar em voz alta o “Pai Nosso”. Testemunhas contam que alguns afirmavam estar entregando sua alma para Jesus. Isso irritou os militantes do EI, que deixaram os corpos dos mortos pendurados em cruzes por dias.

O grupo jihadista destruiu quase a totalidade de mosteiros cristãos, bem como todas as Bíblia e documentos que falem sobre a fé cristã. Estima-se que na Síria, a população cristã hoje é apenas um terço do que era antes da guerra civil iniciada em 2011. No Iraque, a população cristã está à beira da extinção. Existiam cerca de 1,5 milhão em 2003, totalizando menos de 200.000 agora.

A International Christian Concern, grupo que defende os direitos humanos de cristãos, relata que muitas igrejas se tornaram verdadeiros “matadouros”. Durante cerimônias públicas, os cristãos vêm sendo mortos dentro dos templos.

Patrick Sookhdeo, diretor da Barnabas Fund, organização que visa ajudar os cristãos da Síria, acredita que o que o Estado Islâmico está fazendo é pior que o nazismo em matéria de barbárie.

“O que eles estão fazendo é perfeitamente normal, pois defendem a sharia. Eles não veem um problema nisso. Essa justificativa religiosa é que torna isso tão terrível.” Ele conta que não entende como as Nações Unidas se negam a classificar os atos do Estado Islâmico como “genocídio”. Com informações de Gospel Herald

Por Jarbas Aragão - Gospel Prime

O problema de uma democracia sem Deus

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A democracia hoje é uma referência comum em debates políticos no que diz respeito às liberdades civis. Não é exagero dizer que, pra muitas pessoas, ela tornou-se um ídolo, quase sempre incompreendido, e dona de uma suposta superioridade inquestionável. É certo que a democracia americana tem uma clara contribuição dos princípios reformados e que a Reforma Protestante tem uma participação direta no desenvolvimento dos direitos civis da modernidade. Abraham Kuyper considera a democracia uma verdadeira benção de Deus. No livro "Calvinismo", ele escreveu:

"A questão sobre como aquelas pessoas, que pela autoridade divina devem ser revestidas de poder, são indicadas, segundo Calvino não pode ser assegurado semelhantemente para todas as pessoas e para todos os tempos. E, contudo, ele não hesita em afirmar, num sentido ideal, que as condições mais desejáveis existem onde o próprio povo escolhe seus próprios magistrados. Onde existe uma condição como esta, ele conclui, o povo deveria agradecidamente reconhecer nisto um favor de Deus, precisamente como tem sido expresso no preâmbulo de mais de uma de suas constituições; - "Graças ao Deus Todo-Poderoso que deu a nós o poder de escolher nossos próprios magistrados." Em seu Comentário sobre Samuel, Calvino entretanto admoesta tais povos: 'E vós, Ó povos, a quem Deus deu a liberdade de escolher seus próprios magistrados, cuidem-se de não se privarem deste favor, elegendo para a posição de mais alta honra, patifes e inimigos de Deus.' 
Posso adicionar que a escolha popular é bem sucedida, naturalmente, onde nenhum outro governo existe, ou onde um governo existente se enfraquece. Onde quer que novos Estados tem sido instituídos, exceto pela conquista ou pela força, o primeiro governo sempre tem sido instituído pela escolha popular; e assim também onde a mais alta autoridade tem caído em desordem, quer pelo desejo de fixação de direito de sucessão, quer através de revolução violenta, sempre tem sido o povo que, através de seus representantes, reivindicou o direito de restaurá-lo. Mas com igual resolução, Calvino afirma que Deus tem o poder soberano no modo de administração de sua providência, para tirar de um povo esta condição mais desejável, ou nunca concedê-la absolutamente quando uma nação é inapta para ele, ou, por seu pecado tem sido completamente privada da benção." 

A Reforma foi muito abençoada até determinado momento; a liberdade civil e a prosperidade seguiram os rastros dos teólogos reformados ortodoxos. Contudo, há um grande perigo quando as leis de um povo não estão pautadas na Lei transcendente de Deus, e sim na soberania popular, que é o entendimento de democracia que vem sendo defendido especialmente no séc. XX. 

No paganismo do Império Romano, a soberania estava no Imperador. Na Baixa Idade Média, havia uma disputa entre o papado e os reis absolutistas por soberania. Na Reforma Calvinista, Deus é o soberano sobre o Estado e sobre a Igreja. A soberania popular nasce - para explicar de forma grosseira um processo histórico dono de certa complexidade - como uma proposta de defesa humanista contra a tirania e contra a soberania, tanto dos absolutistas quanto da igreja. Tornar-se-á evidente que esse conceito de democracia não pode ser considerado cristão, embora a liberdade civil seja cristã e a democracia americana tenha emergido como fruto de uma luta evangélica que deixou seus mártires. Margaret Thatcher, membro de uma igreja metodista, durante um discurso para a "General Assembly of the Church of Scotland", afirmou que
"Quando Abraham Lincoln falou em seu famoso discurso de Gettysburg em 1863 sobre "governo para o povo", ele deu ao mundo uma definição nítida de democracia que desde então tem sido selvagem e entusiasticamente adotada. Mas o que ele anunciou como uma forma de governo não era em si mesmo algo Cristão, já que em nenhum lugar na Bíblia a palavra 'democracia' é mencionada. Idealmente, quando Cristãos reúnem-se, como Cristãos, para tomar conselho juntos, seu propósito não é (ou não deveria ser) determinar qual é a mente da maioria, mas qual é a mente do Espírito Santo - algo que deve ser bem diferente."

Abraham Lincoln era um humanista. Seu governo foi marcante na história dos EUA por diversos motivos. Quando os revolucionários americanos construíram o sistema americano - que na verdade era, no período colonial, o modelo britânico de um sistema feudal -, influenciados pelos trabalhos de outros puritanos, incluindo John Knox, eles não tinham em mente a ideia de uma "soberania popular," mas o desejo da manutenção de uma ordem Cristã com liberdade civil diante de um Estado limitado. O Rev. John Cotton, um dos grandes fundadores do sistema americano, tornou básica para o governo colonial "a premissa que a lei e a ordem piedosa significam poder limitado e liberdade limitada." Mas o sistema americano foi paulatinamente subvertido durante os séculos.

A Constituição Americana foi escrita para um povo fortemente comprometido com o Cristianismo, e ela não tem estabilidade de outra forma. A limitação estatal era equilibrada pelo freio moral das igrejas locais. Na Reforma Calvinista, a liberdade civil era uma liberdade sob Deus, dentro dos limites da verdadeira religião Cristã, donde a Palavra de Deus soberana impunha as funções específicas para o Estado e para a Igreja, cada qual com seu limite. Mas para os revolucionários franceses, a liberdade significava outra coisa. Guillaume Groen Van Prinsterer, historiador calvinista e estadista holandês, percebeu, em seu livro "Incredulidade e Revolução", que a premissa das revoluções modernas é um conceito ateísta de liberdade. Não é de forma alguma uma liberdade Cristã, mas antes uma liberdade que finalmente rebelaria-se contra a própria ordem moral de Deus. Se o Rev. John Cotton enfatizava uma liberdade limitada e um poder limitado, as demandas humanistas pedem ao mesmo tempo uma liberdade ilimitada e um poder ilimitado, ainda que sua contradição seja explícita. O dualismo desses dois conceitos antitéticos de liberdade está fortemente presente nos debates atuais entre Conservadores e Liberais nos EUA. Os Conservadores buscam interpretar a Constituição Americana com a intenção original dos seus fundadores, cristãos. Os Liberais procuram interpretar a mesma Constituição removendo os conceitos originais dos termos nela escritos. Dessa forma, o atual presidente Barack Obama pode dizer que o casamento gay é coerente com os "ideais americanos," quando na verdade ele nunca foi pensado pela América cristã original.

Nesse contexto, R. J. Rushdoony, especialista na relação entre Igreja e Estado, tece uma pertinente crítica contra o conceito de democracia predominante hoje, mostrando que, uma vez que ela baseia-se na soberania popular, e não na soberania de Deus e de sua Palavra-Lei, ela torna-se ímpia, totalitária e uma maldição para os homens.

Por obedecer sumamente à "vontade do povo", a democracia não serve necessariamente ao princípio de justiça, mas transforma toda vontade da maioria em "justiça" e lei, enquanto a justiça objetiva, a verdadeira, simplesmente deixa de existir. Ela dá lugar à "justiça" relativa, fruto da convenção e conveniência humanas. Nesse modelo político, tudo aquilo que for contra a vontade do povo passa a ser considerado crime. O problema é que os homens são pecadores rebeldes, e, portanto, a vontade da maioria geralmente tende a harmonizar-se com a injustiça, não com a justiça. Dessa forma, a maioria pode decidir roubar a minoria e o roubo torna-se-á legalizado, como vemos no Socialismo.

Por causa dos princípios que norteiam a mentalidade humanista, toda noção objetiva de justiça passa a ser considerada injusta quando ela fere o conceito de liberdade autônoma do ateísmo e quando, consequentemente, fere a vontade "soberana" do indivíduo - que não é mais indivíduo, mas conjunto. É por isso que Deus é entendido como "opressor" por aqueles de mentalidade humanista, por trazer princípios de justiça que não são a vontade da maioria. O resultado é uma confusão sem fim. 

Um exemplo claro disso pode ser visto nas acusações lançadas pelo movimento LGBT contra o pastor pentecostal Silas Malafaia em março desse ano, na ocasião da campanha pelo boicote contra a marca de perfumes "O Boticário." Poucos meses antes, Elton John lançou uma campanha de boicote contra a marca "Dolce & Gabbana" por causa de uma declaração de seus donos - a saber, um "casal" homossexual - contra a adoção de crianças por "casais" gays. Mas para os que tomaram as dores do movimento homossexual, apenas Silas Malafaia pode ser considerado "opressor" e "antidemocrático", não Elton John. Para a maioria dessas pessoas, esse julgamento não é fruto de uma malícia política consciente, mas da conclusão de seus pressupostos. De fato, Saul Alinsky e outros ideólogos de esquerda inventaram a "tolerância intolerante" e muitos dos esquerdistas que sustentam esse discurso são realmente cínicos de marca maior, guardando em suas mentes o objetivo consciente de destruir a cultura ocidental. Para os demais, os idiotas úteis da rev. gramsciana, trata-se do pressuposto religioso do humanismo sendo exposto. Para eles, a liberdade autônoma é o únivo bem moral a ser preservado. A Lei de Deus, por limitar o comportamento humano, é, portanto, contra a vontade soberana do indivíduo livre, e contra seu poder de auto-determinação, que ascendeu mais fortemente desde o pós-Guerra com o existencialismo de Sartre. O Estado humanista é servo do indivíduo, ou da maioria, e todas as obrigações morais reais são anuladas em favor de uma demanda cada vez mais exaustiva de direitos, direitos e mais direitos. A premissa agora é: "seja feita a minha vontade." E essa vontade é a vontade de pecar. A democracia sem a orientação da Lei de Deus tende a transformar o pecado em lei. O homem deixa de ser responsável por seus atos e passa a ser vítima das condições externas, precisando do amparo do Estado, o justiceiro e justificador. Em outras palavras, o Estado é o messias do humanismo.

A democracia sem a soberania de Deus não apenas cria uma nova justiça, mas enxerga a si mesma como a encarnação da justiça. Ela é inimiga da Justiça de Deus e da ordem criacional, e os países que sustentam-na já estão sofrendo com a ira divina há algum tempo. Em nome da democracia, os revolucionários estão atacando a Igreja Cristã que a fundou. Eis o preço que a Igreja está pagando por ter abandonado a liderança intelectual no Ocidente e por ter se tornado irrelevante para a cultura. 

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Autor: Vitor Barreto
Fonte: Uma Visão Reformada
Imagem: The Forgotten Man - Jon McNaughton. Arte: Bereianos
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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Os evangélicos e o deboísmo

Por Renato Vargens

Deboísmo é um neologismo que surgiu na internet como uma corrente filosófica, onde a principal regra é “viver de boa com a vida”. Nessa perspectiva ninguém pode divergir, discutir ou emitir opiniões contrárias a quem quer que seja, até porque agindo desta maneira , o individuo deixa de ficar "de boas" com as pessoas.

Pois é, acho a iniciativa até legal, mesmo porque, não vale a pena discutir por tudo não é verdade? Eu particularmente com o passar dos anos, (devido ao amadurecimento relativo a idade) tenho entendido que não vale a pena "brigar" por qualquer coisa, na verdade, tenho discernido que todos precisamos "escolher nossas brigas". Entretanto, em nome do "politicamente correto", muitos evangélicos acreditam que pelo simples fato de alguém divergir educadamente de outrem aponta para o fato inequívoco de que este seja um maldito desagregador.

Ora,  Vamos combinar uma coisa? Divergências são saudáveis, deste que feitas de forma educada e sem ofensas. O problema é que boa parte da igreja evangélica brasileira não sabe lidar com elas, muito menos discutir ideias e doutrinas, o que tem gerado na internet atitudes passionais por parte daqueles que sofrem discordânciaNessa perspectiva o que mais vemos é a multiplicação dos palavrões, os ataques "ad hominem" e outros impropérios, cujo objetivo sempre é desqualificar o interlocutor.

Caro leitor, nesse contexto o "deboísmo" cai como uma luva, até porque, é muito mais fácil silenciar os que de nós divergem do que dialogar com o que pensam diferente.

Isto posto, concluo que equilíbrio é fundamental e que existirão momentos em que discutir é inócuo e desnecessário, como tão existirão instantes em que o Deboísmo tem que ser deixado de lado.

É o que penso!

Renato Vargens

Papa afirma que a vida de Jesus terminou em um fracasso

Por Renato Vargens


O papa Francisco continua a criar polêmicas em suas a América. Durante uma homilia proferida em Nova York na catedral de São Patrício para sacerdotes e religiosos uma fala da entidade religiosa causou muita polêmica. 

Durante seu discurso o papa afirmou: “a vida de Jesus, humanamente falando, acabou como um fracasso. (Para ler o conteúdo completo da reportagem clique aquiaqui  e aqui)

Caro leitor, a homilia do Papa sem a menor sombra de dúvidas fere as verdades inquestionáveis do Cristianismo, e antes que alguém me acuse de proselitismo protestante, vale a pena ressaltar que sites católicos também rejeitaram a fala do bispo de Roma. ( aqui,aqui)

Diante dessa infeliz declaração de Francisco, resta-me lamentar profundamente. Ao afirmar que a vida de Jesus terminou em fracasso o Papa negou sua fé em Cristo e em sua obra expiatória.

Ora, eu penso diferente! Os cristãos creem diferente!

Como bem afirmou John Stott, qualquer pessoa que investigue o cristianismo pela primeira vez ficará impressionada pelo destaque extraordinário que os seguidores de Cristo dão a sua morte. No caso de todos os outros grandes líderes espirituais, a morte deles é lamentada como fator determinante do fim de suas carreiras. Não tem importância em si mesma; o que importa é a vida, o ensino e a inspiração do exemplo deles. Com Jesus, no entanto, é o contrário. Seu ensino e exemplo foram, na verdade, incomparáveis; mas, desde o princípio, seus seguidores enfatizaram sua morte. Além disso, quando os evangelhos foram escritos, os quatro autores dedicaram uma quantidade de espaço desproporcional à última semana de vida de Jesus na terra – no caso de Lucas, um quarto; de Mateus e Marcos, cerca de um terço; e de João, quase a metade.

Oh! Quão maravilhosa é a mensagem da Cruz! Como diz a clássica canção: "Sim eu amo a mensagem da cruz, até morrer eu a vou proclamar, Levarei eu também minha cruz, até por uma coroa trocar."

Pense nisso!

Renato Vargens

“NUVEM DO ARREBATAMENTO”: FENÔMENO LEVOU INTERNAUTAS A CREREM QUE JESUS ESTAVA VOLTANDO #VÍDEO



Um fenômeno raro e belíssimo da natureza levou muitos cristãos costarriquenhos a acreditarem que estavam presenciando a volta de Jesus Cristo na última semana.

A formação de uma nuvem multicolorida, influenciada pela refração da luz solar por gotículas de água e cristais de gelo, chamada pela ciência de “nuvem iridescente”, causou alvoroço na população local, e como não poderia deixar de ser nos dias atuais, invadiu as redes sociais com inúmeras teorias.Logo após a publicação das primeiras fotos e vídeos, muitas pessoas passaram a se referir ao fenômeno como a “nuvem do arrebatamento” ou “nuvem do fim dos tempos”. Aliada à impressão de que algo fora do comum estava acontecendo, a aparição da nuvem ocorreu justamente no dia em que se comemorava a Independência do país, 15 de setembro.

A repercussão foi tão intensa que emissoras de TV dos Estados Unidos noticiaram o fato e os comentários publicados em redes sociais.

Uma norte-americana que estava na cidade de Escazu e filmou a nuvem se mostrou perplexa: “Eu nunca vi nada como isso”, narrou ela. “Olhe para o céu, é absolutamente… É um tipo de sinal de Deus”, acrescentou, perdendo as palavras. O vídeo já ultrapassou a casa de 2,2 milhões de visualizações

De acordo com a rede ABC News, o meteorologista Eladio Solano, que trabalha no Instituto Nacional de Meteorologia da Costa Rica, confirmou que tratava-se de uma “nuvem iridescente” e tranquilizou as pessoas.

Dentre as diversas teorias a respeito nas redes sociais, haviam especulações de que a nuvem espetacular seria um rastro de objetos voadores não-identificados (OVNI’s), ou a aparição de seres extraterrestres.

Assista ao vídeo gravado por uma testemunha da “nuvem iridescente”:


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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

CONSCIÊNCIA CRISTÃ TEEN 2016 TERÁ PROGRAMAÇÃO ESPECIAL



Por Mariana Gouveia

A 18ª Consciência Cristã, de 04 a 09 de fevereiro de 2016, terá a sexta edição do Consciência Cristã Teen. O evento para adolescentes acontecerá paralelamente às plenárias noturnas da Consciência Cristã, no Pavilhão Teen, estrutura a ser montada no Parque do Povo, em Campina Grande, Paraíba.

Os organizadores do evento têm investido cada vez mais em grandes preletores para palestrar e promover debates com os adolescentes, diante da necessidade de incentivá-los a ter uma fé firmada em Cristo, que reflita em sua vida cotidiana. Por isso, os principais preletores da 18ª Consciência Cristã também passarão pelo Pavilhão Teen.

O 6º Consciência Cristã Teen ocorrerá no Pavilhão Teen entre os dias 04 e 09 de fevereiro, durante a noite. Para participar deste encontro, os participantes, que devem ter entre 13 e 18 anos, farão inscrição no próprio local. 
O 18º Encontro para a Consciência Cristã acontecerá no Complexo do Parque do Povo, em Campina Grande. Ao todo, 23 preletores já foram confirmados para o evento - entre eles, Hernandes Dias Lopes, Augustus Nicodemus, Russell Shedd, Franklin Ferreira, Heber Campos Jr., Jonas Madureira, Solano Portela, Renato Vargens, Sillas Campos, Ciro Sanches Zibordi e Conrad Mbewe, pastor africano que estará no evento pela primeira vez. Esses preletores ministrarão em plenárias, pela manhã e à noite, e em eventos paralelos à tarde. As plenárias serão abertas ao público, mas os eventos paralelos requerem inscrição prévia, totalmente gratuita, que pode ser feita no site oficial do evento.

A VINACC, entidade responsável pelo Encontro para a Consciência Cristã, disponibiliza apoio a caravanas formadas para participar do evento. É oferecida assistência a grupos, de no mínimo 20 pessoas, que queiram hospedagem alternativa, em locais como escolas e igrejas. Os interessados devem preencher o formulário disponível no site.

Para maiores informações sobre a programação completa da Consciência Cristã 2016, e para inscrições em eventos paralelos e para hospedagem alternativa, acesse: www.conscienciacrista.org.br.

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Divulgação Púlpito Cristão

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

ESTADO ISLÂMICO VENDE, CRUCIFICA E ENTERRA CRIANÇAS VIVAS NO IRAQUE




A cada dia surgem novas informações sobre o vasto leque de atrocidades cometidas pelos terroristas do Estado Islâmico. Nesta quarta-feira, a ONU denunciou mais barbáries contra crianças iraquianas sequestradas: elas são vendidas em mercados como escravas sexuais e muitas são mortas, crucificadas ou enterradas vivas, segundo o Comitê das Nações Unidas para os Direitos da Criança.

Meninos iraquianos menores de 18 anos estão cada vez mais sendo usados pelos jihadistas em ataques suicidas, como fabricantes de explosivos, informantes ou escudos humanos para proteger instalações contra ataques aéreos.

"Estamos profundamente preocupados com a tortura e o assassinato destas crianças, especialmente daquelas que pertencem a minorias, mas não só das minorias", disse Renate Winter, especialista do comitê, em boletim à imprensa. "A abrangência do problema é enorme".A agência da ONU denunciou "a matança sistemática de crianças pertencentes a minorias religiosas e étnicas cometida pelo assim chamado Estado Islâmico, incluindo vários casos de execuções coletivas de meninos, assim como relatos de crianças decapitadas, crucificadas e enterradas vivas".

Crianças da minoria yazidi ou de comunidades cristãs, e também xiitas e sunitas, têm sido vítimas da selvageria do EI. "Temos tido relatos de crianças, especialmente crianças com problemas mentais, que foram usadas como homens-bomba, muito provavelmente sem sequer entender a situação", declarou a especialista à agência de notícias Reuters. "Foi publicado um vídeo [na Internet] que mostrava crianças de muito pouca idade, aproximadamente 8 anos ou mais novas, já sendo treinadas para serem soldados."

Um grande número de crianças foi morto ou ficou seriamente ferido durante ataques aéreos ou bombardeios das forças de seguranças iraquianas, e outras morreram de "desidratação, inanição e calor", acrescentou o comitê. Além disso, o Estado Islâmico cometeu "violência sexual sistemática". "Crianças de minorias têm sido capturadas em vários lugares... vendidas no mercado com etiquetas, etiquetas de preço nelas", disse Renate Winter.

Um relatório elaborado por dezoito especialistas independentes pede às autoridades iraquianas que adotem todas as medidas necessárias para "resgatar as crianças" sob controle do grupo terrorista e processar os criminosos.

Queimado vivo - O Estado Islâmico divulgou nesta terça-feira um novo vídeo macabro mostrando o piloto jordaniano Moaz Kesasbeh sendo queimado vivo dentro de uma jaula. Ele foi levado pelos terroristas no final de dezembro, depois que o avião que pilotava caiu na região de Raqqa, na Síria. Antes do piloto, os jihadistas haviam decapitado vários reféns, incluindo dois japoneses executados em janeiro.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Sexo ou Gênero?

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Temos acompanhado uma grande discussão nacional em torno da inclusão da ideologia de gênero no ensino público brasileiro. Todavia, será que estamos por dentro do verdadeiro significado dessa proposta?

No livro Sociologia em Movimento, Ed. Moderna, pags. 337ss. (distribuído pelo MEC para o ensino médio) consta que "O conceito de gênero não se fundamenta em um princípio evolutivo, biológico ou morfológico, e sim em uma construção social”, isto é, "uma construção cultural estabelecida socialmente através de símbolos e comportamentos, e não uma determinação de diferenças anatômicas entre os seres humanos" (p. 339).

Isso quer dizer que identidade de gênero é algo totalmente diferente de sexo, pois diz respeito a uma escolha do indivíduo quanto ao seu comportamento sexual e não à sua conformação sexual anatômica em si. A ideologia de gênero prega, na verdade, a formação de indivíduos sexualmente versáteis, que decidirão que tipos de comportamento sexual adotarão para a sua conduta pessoal.

Está em andamento uma apologia aberta ao fim da família como a conhecemos, com o propósito de se produzir a verdadeira igualdade e liberdade humana. Os proponentes da “identidade de gênero” acusam a sociedade patriarcal, da qual a igreja e a família estão no fundamento, como uma das principais explicações para a discriminação social, e que a forma de se reverter esse quadro social é por meio de uma reconstrução dos papéis sociais estabelecidos.

Nos escritos desses ideólogos sociais a “família burguesa” ou “família patriarcal” que precisa ser desconstruída é a família natural, formada por um pai-marido, uma mãe-esposa e por filhos, e substituída por uma “família” mais versátil, onde os papeis não sejam tão estruturalmente definidos.

Nas Escrituras, especialmente em Paulo, quando os problemas de relações humanas e familiares são tratados, os autores bíblicos remetem a base das relações para a criação (1 Co 7; Ef 5). Os papéis são definidos por Deus e organizados segundo o critério da ordem da criação.

As acusações de que todos os males sociais têm seu fundamento nessa ordem são falaciosas e grosseiras, pois o evangelho cristão sempre teve uma conotação libertadora dos indivíduos. Os erros apontados pelos críticos do modelo cristão ignoram que sua causa advém exatamente do pecado e suas conseqüências nefastas na vida das sociedades. Essa ousadia perniciosa em desobedecer e declarar maliciosamente a sua liberdade perante Deus.

A ideologia de gênero navega pelas mesmas águas que sempre navegaram as ideologias que negam a soberania divina sobre a criação. É um equívoco crer que a libertação dos sistemas cristãos promoverá mais igualdade entre as pessoas, pois a história sempre mostrou que o oposto é o que acontece: Mais opressão e mais totalitarismo.

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Autor: Rev. Helio de Oliveira Silva
Fonte: Anunciando Todo o Desígnio de Deus

Para saber mais sobre a ideologia de gênero, clique aqui!

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

ASHLEY MADISON: INFIDELIDADE



Por Mark Jones

Sabei que o vosso pecado vos há de achar. (Números 32:23)

Ashley. Madison.

Duas palavras que não serão esquecidas por milhões de pessoas enquanto elas viverem.

Em algumas cidades, advogados de divórcio não estão sequer respondendo seus telefones.

Hackers estão sendo celebrados e vindicados.

Milhões de homens e mulheres estão em estado de pânico.

Pessoas estão sendo chantageadas.

O ativista e personalidade cristã Josh Duggar admite que é um hipócrita.

E esposas e filhos de casais casados estão prestes a ter suas vidas arruinadas.

Por quê?

Porque quase 39 milhões de pessoas são membros anônimos da página “Ashley Madison”, que permite que casos extraconjugais sejam “fáceis” e “livres de riscos”. E essa página foi hackeada, o que deixou milhões de pessoas expostas. Como um artigo destaca:

O slogan de Ashley Madison, um site que organiza conexões extraconjugais é “A vida é curta. Tenha um caso”. Sua página inicial mostra uma mulher com um dedo tapando seus lábios. Tudo pela promessa de guardar segredos. No último mês, um grupo de hackers chamado Impact Team [Equipe Impacto] roubou o banco de dados e histórico de transações desse site até 2007 e, nesta semana, eles os liberaram online: mais de 30 mil nomes de usuários, endereços e detalhes pessoais, além coordenadas de GPS e preferências sexuais.

Pessoas estão pagando para cometer adultério. Oh, triste ironia.

Infidelidade conjugal é um pecado seríssimo. Nunca é um pecado isolado. O adultério ataca quase todo mandamento e, no caso dos cristãos, esse pecado é hediondo, especialmente no caso de ministros. além de quebrar os primeiros três mandamentos, o adúltero (7o mandamento) é: um assassino (6o – Odeia seu próximo, esposa, filhos), ladrão (8o – Rouba o que não é seu), mentiroso (9o) e cobiçador (10o). E, quando você comente tantos pecados, é provável que você seja descoberto cedo ou tarde (Pv 10.9).
Francamente, eu não quero ouvir sobre amor que é divorciado de fidelidade porque esse tipo de amor somente leva a corações partidos uma hora ou outra.

As bênçãos que Deus derrama sobre seu povo são contingentes não simplesmente ao seu amor, mas ao seu amor em termos de sua fidelidade à aliança (1 Co 1.9; 2 Tm 2.13; Gn 28.15; Dt 7.9). O que torna Deus um Deus de amor é sua fidelidade. Da mesma forma, se cristãos têm amor, eles devem necessariamente ter um amor fiel.

Eu acho que, às vezes, os cristãos não entendem tanto Gálatas 5.22-23 como eles deveriam. Sim, Paulo diz “fruto”, não “frutos”. Mas o que isso significa? Significa que nosso amor é amor alegre. Significa que nossa paciência é paciência alegre. Significa que nosso domínio próprio é um domínio próprio benigno. Significa que nosso amor é amor fiel. Isso significa que não podemos ser pacientes sem sermos benignos.

Mas aqueles que não têm o Espírito de Cristo vivem segundo a carne:

Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. (Gl 5.19-21).

Basicamente, Paulo descreve “Ashley Madison” bem antes dos hackers de computadores terem feito muitos de nós saber que um site assim existia. Mas as palavras de Paulo também nos dizem que aqueles que pagam para cometer adultério pagarão, no fim das contas, um preço muito maior, se não se arrependerem.

Seja qual for o comentário que lermos – e haverá muitos expondo a hipocrisia, estupidez e tristeza de todo o caso – não nos esqueçamos que uma das grandes marcas da religião cristã é a fidelidade.

Com toda essa conversa sobre amor e graça hoje, não ouvimos tanto quanto deveríamos sobre fidelidade.

Nós temos um Deus fiel que exige que seu povo viva fielmente. Não somente em relação a nossos cônjuges, mas também em relação a tudo que fazemos. Nós trabalhamos duro; nós adoramos a cada Dia do Senhor; nós criamos nossos filhos para o Senhor; nós oramos; nós, que somos ministros, buscamos servir ao rebanho de Cristo; e tudo isso deve ser feito com fidelidade.

Assim como você não pode ter paz sem santidade (Hb 12.14), você também não pode ter amor sem fidelidade. O mundo quer paz, mas o mundo não quer santidade. O mundo quer amor. Mas, a julgar pelo “Ashley Madison”, o mundo certamente não quer fidelidade também. Com resultado, o mundo não quer realmente o amor que realmente importa: um amor fiel, construído sobre o fundamento de um Deus fiel e amoroso.

Um amor fiel é um amor que custa, e é por isso que esse tipo de amor é tão raro hoje, mesmo na igreja. Mas o único amor digno de se ter é o amor que custa.

“A vida é curta, tenha um caso”. ou “A vida é eterna, viva fielmente”.

Escolha o seu.


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Traduzido por Josaías Jr no Reforma 21

domingo, 13 de setembro de 2015

Colégio XV 115 anos

No dia 15 de Novembro de 2015, 0 Colégio Presbiteriano XV de Novembro estará em festa, completando 115 anos. Ore, divulgue e participe.





HISTÓRIA

 COLÉGIO PRESBITERIANO XV DE NOVEMBROFoi no final dos idos do século XIX, precisamente no ano de 1888, que lá na longínqua Garanhuns daqueles tempos, e que também, por sinal, acabara de ser promovida à categoria de cidade, fazia pouco mais de 10 anos, através da Lei nº 1309, de 04/02/1876, que um casal de Missionários protestantes americanos – William e Renè Butler – tiveram a ideia de criar uma escola, ideia que transformou-se em semente que logo germinou, graças ao apoio encontrado na figura do Reverendo Martinho de Oliveira e sua abnegada esposa, Da. Maria de Oliveira. Assim, nascia a escola que viria a ser, a partir de 1900, o Colégio Quinze de Novembroe sendo Martinho de Oliveira o seu 1º Diretor. Adentrando ao nascente século XX, vários outros Missionários passaram pela direção daquele Colégio, destacando-se o Rev. George Henderlite, Rev. Cícero Rodrigues  e sua esposa a Profa. Cecília Rodrigues de Siqueira, Rev. William Thompson e sua esposa Da. Catarina Thompson, seguidos do Rev. George W. Taylor  e sua esposa Da. Júlia W. Taylor. Estes últimos, na década de 20, adquiriram um enorme terreno, num alto, com vista total da emergente Garanhuns, local de construção do ainda hoje imponente prédio onde, por vários anos, funcionou o já então famoso “Colégio Evangélico XV de Novembro”, sendo o térreo destinado às salas de aula e o 1º andar, ao Internato Masculino, tendo funcionado dessa forma até meados das décadas de 60/70. Na realidade, foi nas décadas de 50-70 que o Colégio alcançou grande desenvolvimento, tanto na área educacional, de ampliação da infra-estrutura física, como nos esportes colegiais, tendo grande destaque tanto em Pernambuco como nos estados vizinhos. Tal progresso, deveu-se em grande parte à atuação de um dos mais competentes, abnegados e queridos diretores e grande incentivador dos esportes que o Colégio teve ao longo de sua existência: Dr. Jule C. Spach, piloto herói de guerra, comandante de  avião bombardeiro da USAF na 2ª Guerra Mundial, e sua esposa, Da. Nancy Spach. Neste período, o Quinze talvez tenha vivido seu apogeu, com destaque para o ensino, quando seus alunos concluintes do então Curso Colegial saiam de Garanhuns e iam de pronto serem aprovados nos vestibulares dos diversos cursos superiores do Recife e capitais vizinhas. Foi nesse período que se construiu o denominado Prédio Novo, onde ainda hoje são abrigados todos os seus cursos e uma Faculdade noturna. Nos esportes, havia grande movimentação, destacando-se vários alunos que, como atletas, brilharam no futebol, basquete, vôlei e atletismo do Estado, tendo sido angariados vários troféus, hoje fazendo parte do grande acervo esportivo do Colégio e peças de um emergente Museu. Seguindo o lema de “Colégio Presbiteriano Quinze de Novembro, servindo a Deus, à Pátria e a Garanhuns”, este notável estabelecimento de ensino, de formação cristã, forjador de cidadãos tem, espalhados pelo Brasil inteiro e até no exterior, grandes personalidades que alcançaram cargos relevantes na política (muitos chegaram a Governador de Estado, Deputados, Ministros, etc), do conhecimento e saber científicos, bem como de missionários, pastores e obreiros do evangelho, espalhados por todos os rincões do País.
Fonte:http://www.exalunocolegio15.com.br/noticia_ver.php?id=61

O Areópago nosso de cada dia

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A forma como a Bíblia Sagrada narra a passagem de Paulo por Atenas nos ensina muito sobre a relação entre o anúncio do Evangelho e a apologética. Atos dos Apóstolos, capítulo 17, expõem detalhadamente como a apresentação do Evangelho em um ambiente hostil é possível e necessária, bem como apresenta um proclamador devidamente instruído e capacitado pelas ferramentas do conhecimento humano e a sensibilidade de evangelizar diante de pontos de contato.

A cidade de Atenas já não tinha mais a mesma glória de tempos passados, porém como grande cidade dominada pelo Império Romano, era tida como um centro referencial de cultura. Era um polo intelectual – em especial no quesito filosófico – e cidade de passagem obrigatória para universitários. Localizada em posição estratégica na cidade estava a Acrópole, com imponentes templos dedicados aos mais variados deuses do nada modesto panteão grego.

Paulo, diante de seu contexto missionário, havia passado – com a companhia de outros irmãos – pelas cidades de Tessalônica (At 17.1) e Beréia (At 17.11). Entretanto, ao ingressar na idólatra Atenas fez tal empreitada sozinho – leia todo o contexto em At 17.16-34.

Chegando a Atenas, as Escrituras mostram que Paulo não se impressiona com a cultura local ou mesmo com a grandeza das edificações, algo que possivelmente impressionaria a muitos em nossos dias, mas pelo contrário, “se comoveu vendo a cidade entregue a idolatria” At 17.16 (KJA e A21 traduzem como “indignado”). A idolatria era tamanha que Paulo não podia se conter em si e esta indignação o levou a imediata proclamação do Evangelho. Afirma-se que algo em torno de 30 mil estátuas de deuses-ídolos povoavam a cidade de Atenas [1]:
Alguns historiadores antigos escreveram que era possível encontrar em Atenas, nessa época, mais esculturas em louvor a deuses mitológicos do que em toda a Grécia. Pausânio estimava que houvesse mais de 30.000 dessas imagens espalhadas pela cidade. Petrônio afirmou, ironicamente, que em Atenas era mais fácil encontrar-se com um deus do que com outro ser humano.

Em termos gerais os atenienses eram extremamente religiosos e supersticiosos, porém ainda não conheciam Aquele que careciam conhecer. Contexto não muito diferente de nossos dias em que observamos a multidão correndo atrás de todo tipo de idolatrias (estátuas, patuás, ícones, pessoas mortas ou vivas) em detrimento ao relacionamento direto e exclusivo com Deus. E mais que isso, os atenienses além de muito religiosos e mesmo supersticiosos, eram do tipo ávido por novidades (At 17.21) – esta postura é algo estranho ao que podemos ver em cada esquina em nossos dias?

Vivemos num tempo que mistura a antipatia pela crença em nível de completa rejeição (ateísmo), bem como aqueles que estão compromissados com a religiosidade cheia de superstição ao ponto de abraçar qualquer coisa que se apresente como novidade.

Como de costume Paulo passa a ensinar em lugares públicos na cidade, tanto na sinagoga como em praça pública. Desta forma chamou a atenção de um público ainda mais “exigente”: duas correntes filosóficas presentes naquele tempo, sendo uma os Epicureus e a outra os Estóicos.

Os Epicureus eram uma escola filosófica que seguia os ensinos de Epicuro (341-270 a.C.). Por sua vez os Estóicos eram os seguidores de Zeno (ou Zenão, 340-265 a.C.). Sendo assim caracterizados [2]:
Os epicureus eram seguidores do filósofo Epícuro, de acordo com o qual o fim supremo da vida era o prazer, e não a busca pelo conhecimento. Os estóicos eram panteístas e acreditavam que uma pessoa só podia obter sabedoria ao se libertar das emoções intensas, permanecer indiferente à alegria e à tristeza e sujeitar-se voluntariamente à lei natural.

Enquanto falava sobre Jesus e a ressurreição, Paulo era taxado com palavras que variam entre tagarela, paroleiro, repetidor, bicador de sementes e até mesmo vadio e vagabundo. Como não respeitavam a doutrina ensinada pelo apóstolo, o levaram ao Areópago. Este nome designa tanto o local como o conselho ali reunido. Na ocasião, o público veio a entender que estava sendo proclamado um casal de deuses: “Jesus” e “Ressurreição” (anaistasis – palavra grega de gênero feminino).

A religiosidade profunda deste povo – traduzida também por superstição – era tamanha que o significado para a palavra (no grego “deisidaimonia”), remete a “piedoso, supersticiosos ou religiosos”, porém havendo um significado ainda mais profundo cujo sentido é “temor aos demônios, aos espíritos malignos ou as divindades pagãs”. Portanto, o vocábulo “superstição” designa um sentimento religioso fundamentado na ignorância. Tamanha ignorância que erigiram altares destinados “AO DEUS DESCONHECIDO”. Veja o que Alan Myatt acrescenta [3]:
Era muito comum eles terem altares aos deuses desconhecidos, para o caso de um deus ficar irado por não ter recebido sacrifícios. Paulo não identificou o Deus verdadeiro com nenhum dos deuses gregos, mas com franqueza disse que eles estavam ignorantes desse Deus. O propósito de Paulo foi anunciar este Deus. O que segue, pois, deve ser entendido como uma exposição do verdadeiro Deus. Paulo não adaptou o seu conceito de Deus às ideias dos filósofos, mas colocou perante eles a antítese completa entre o paganismo e o cristianismo.

Não devemos, portanto, cair no erro de imaginar que o Deus adorado pelos judeus e cristãos estava sendo proclamado e cultuado naqueles altares gregos, mas Paulo em sua inteligência, perspicácia e direção pelo Espírito Santo, conduz a proclamação por este ponto de contato, anunciando a Cristo Jesus aos gregos, usando até mesmo citações de poetas e intelectuais (Epimênides, Arato e Cleanto) para dizer que Aquele que eles não conheciam estava ali, sendo anunciado por Paulo, e que poderia ser adorado e conhecido por todo aquele que crê.

Por fim, ao concluir sua explanação aos membros do Areópago, Paulo sofre o deboche de muitos que ignoram e rejeitam a mensagem, muito embora a Palavra tenha alcançado corações, como Dionísio (membro do conselho do Areópago), Dâmaris e algumas outras pessoas (At 17.34).

Uma realidade também em nossos dias

A verdade é que o encontro de Paulo com a cidade e os moradores de Atenas fala muito aos nossos dias e a realidade de nossa missão como igreja e cristãos espalhados nas mais variadas esferas sociais. A igreja está presente através de seus membros em variados locais que são verdadeiros “Areópagos de nossos dias”.

A religiosidade, a superstição, a idolatria e o “medo de demônios” se apresentam em todos os lugares e das mais variadas formas. O hedonismo e o panteísmo das correntes filosóficas gregas também estão por todos os lugares. Este ambiente cria a facilidade em apegar-se em variados tipos de crenças e isso não é exclusividade do meio não cristão, pois mesmo dentre aqueles que professam a “fé evangélica” é possível encontrar valores tortos e desviados do Evangelho (assim como os estóicos e os epicureus) que não enxergam a vida a não ser pela busca do prazer ou que não conseguem entender ou buscar a Deus. O cardápio é variado neste meio, e a proclamação da mensagem da cruz é urgente.

Os atenienses tinham os altares “AO DEUS DESCONHECIDO” como um meio de prevenção, ou seja, tomavam medidas religiosas para evitar a punição por alguma divindade que estive esquecida e não chamada pelo nome. Para muitos hoje em dia é o medo de Deus e do diabo que os movem, fazendo do ditado uma máxima: “vamos acender uma vela para Deus e outra pro diabo”. É o medo que os move, a esperança cega, o tatear na escuridão – ainda que Deus não esteja longe (At 17.27)!

Deus é grande em paciência – Salmos 90.1-4; Rm 3.25 – e através da mensagem poderosa do Evangelho é possível alcançar vidas sedentas pela Verdade. Somente pela pregação do Evangelho e pela mensagem da Graça de Deus é que vidas podem ser alcançadas e transformadas.

Em Jesus, verdadeiro Deus, o Filho do Homem – Dn 7.13;  Mt 25.31-46; At 10.42; Ap 20.12-15 – o coração idólatra, religioso e supersticioso pode ser curado. O proclamador desta mensagem coloca-se num campo que exige capacitação, estudo, dedicação e comunhão com Deus. A proclamação da Verdade tem seu preço, e muitos somos expostos ao ridículo por tal postura, mas se o Mestre foi perseguido, se a igreja primitiva foi afligida e martirizada, se ao longo dos séculos hereges e oponentes resistem, por que nos daríamos ao luxo de pensar que em nossos dias seria diferente?

Renove suas esperanças hoje na mensagem da ressurreição (At 17.32-34), valorize o estudo teológico e apologético e pregue a mensagem quando for oportuno e proveitoso, pois mesmo diante dos Aréopagos e resistências deste tempo, haverá Dionísio, Dâmaris e alguns outros que ouvindo, crerão.

Soli Deo Gloria!

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NOTAS:
[1] Bíblia King James – Edição de Estudo – Novo Testamento. São Paulo: Abba Press. p. 315
[2] MACDONALD, William. Comentário Bíblico Popular do Novo Testamento. São Paulo: Mundo Cristão, 2008. p. 385
[3] MYATT, Alan. Apologética Cristã V: Paulo em Atenas. Site Monergismo, consulta em 01 de agosto de 2015: http://www.monergismo.com/textos/apologetica/Alan_Myatt_Apologetica5.pdf

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Autor: João Rodrigo Weronka
Fonte: NAPEC

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sábado, 12 de setembro de 2015

07 características de uma igreja que prega um falso evangelho

Por Renato Vargens

Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor entrará no Reino dos céus. (Mateus 7:21). Além disso, as Escrituras nos admoestam a estarmos atentos aos falsos ensinos e seus falsos mestres (Mateus 7:15-20; Romanos 16:17-18; II Pedro 2:01; I João 4:01)

Pois é, vivemos dias difíceis onde um falso evangelho tem sido disseminado na igreja por pseudoapóstolos, cujas doutrinas são espúrias e apóstatas. 

Volta e meia alguém me pergunta:

- "Pastor, quais são as características de uma igreja que prega um falso evangelho?"

Visando a orientação destes irmãos e outros tantos, resolvi elencar pelo menos 07 características de uma igreja que prega um falso evangelho.

1-) Uma igreja que prega um falso evangelho relativiza a Palavra de Deus, não fazendo dela sua única e exclusiva regra de fé.

2-) Uma igreja que prega um falso evangelho proclama o "evangelho da autoajuda" oferecendo ao homem um conceito equivocado de felicidade.

3-) Uma igreja que prega um falso evangelho é antropocêntrica em suas canções, liturgia e pregação.

4-) Uma Igreja que prega um falso evangelho tem como base teológica a confissão positiva, a teologia da prosperidade e a a glorificação da vontade humana.

5-)  Uma igreja que prega um falso evangelho nega as Escrituras em detrimento a experiência, seguindo as "revelações" oriundas de falsos pastores, profetas e apóstolos.

6-) Uma igreja que prega um falso evangelho é uma igreja que o foco é o dinheiro e não a glória de Deus.

7-) Uma igreja que prega um falso evangelho é exclusivista, separatista, além é claro de negar as doutrinas fundamentais a fé cristã.

Termino esse post mencionando um texto de Paulo aos Gálatas:

"Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema."  (Gálatas 1:6-8)

Pense nisso!

Renato Vargens

A consciência Cristã e a sua influência no Nordeste e Brasil



Tenho pregado o evangelho da Salvação Eterna em praticamente todos os Estados da Federação e posso testemunhar que não somente no Nordeste, mas, em todo território nacional a Consciência Cristã tem influenciado positivamente a igreja brasileira.

Para quem não sabe e conhece  a Consciência cristã é um evento  realizado pela VINACC (Visão Nacional para a Consciência Cristã), que ao longo de 18 anos tem pregado o evangelho, defendido a fé, edificado a igreja, lutado pela família e valores cristãos.

Há pouco estive no sertão do Rio Grande do Norte e pude ver o quanto essa conferência tem norteado a igreja da região. Interessante é testemunhar que os conceitos doutrinários defendidos pela Vinacc tem influenciado a igreja como um todo. Aonde tenho ido no Brasil tenho ouvido falar bem da consciência cristã, o que enche meu coração de alegria. 

Pois bem, ouso afirmar que a Vinacc através da Consciência Cristã tem contribuído em muito com a Igreja Brasileira nos últimos anos, o que nitidamente se percebe nas seguintes áreas:

1-) A pregação de um evangelho cristocêntrico.  De fato, as igrejas influenciadas pela consciência cristã, abandonaram o antropocentrismo comum ao neopentecostalismo colocando como centro de seus cultos e liturgia Cristo e sua Palavra,

2-) A centralidade das Escrituras. As igrejas cujos pastores participam anualmente da Consciência Cristã, deixaram de lado os seus achismos, e interpretações equivocadas do cristianismo pelo fato de regressarem as Escrituras, fazendo dela sua única e exclusiva regra de fé. 

3-) A valorização da vida e da família. A Vinacc ao longo dos anos, através de seus eventos paralelos, bem como seminários, tem influenciado milhares de pastores e igrejas no país, a valorizarem a importância da vida e da família.

4-) A unidade da Igreja. É extremamente animador ver a igreja de Cristo unida em torno das Escrituras durante o período do carnaval. Históricos e pentecostais; arminianos e calvinistas; denominações e igrejas independentes, todos juntos por Cristo e seu Evangelho.

5-) A defesa da fé. É inquestionável que a Consciência Cristã tem colaborado com uma igreja teologicamente mais madura, que em virtude disso, não tem se deixado influenciar por ventos de doutrinas.

Bendito seja Deus por aquilo que tem feito através da Vinacc. 

Minha oração é que o Senhor continue usando esse congresso para edificação da Igreja e a glória do seu nome.

Renato Vargens 

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