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sábado, 25 de maio de 2013

Culto de Inauguração do templo em Trindade-PE

Veja as fotos da finalização da construção e do Culto de Inauguração do templo em Trindade.Uma história contada através das fotos.(Fonte:jmn)

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CNSAF viaja para três países da África



No dia 22 de maio, uma equipe composta de dez mulheres da CNSAFs, acompanhadas pela Prof. Eunice Silva, Secretária Geral do Trabalho Feminino da IPB e o Rev. Marcos Agripino, executivo da APMT, partiram para realizar uma viagem missionária, visitando os campos da APMT/IPB em Angola, Moçambique e África do Sul.
O objetivo desta viagem é o crescimento espiritual ao compartilhar a Palavra de Deus com as mulheres e prepará-las para serem inseridas no mercado de trabalho, produzindo renda para o sustento da família. “Estaremos oferecendo cursos básicos de corte e costura, culinária e artesanatos. Serão compradas algumas máquinas de costura e materiais para a realização das oficinas. Enquanto as mães estão nos cursos, as crianças também serão assistidas com programações especiais para elas”, contou Eunice.
De acordo com Lucilia de Sá Mesquita, a Secretaria de Missões da CNSAFs tem dois grandes projetos: O primeiro é o projeto “Abrace”. Por meio deste projeto todos os missionários da APMT e da JMN são adotados pelas Sinodais. O segundo projeto é “Conte comigo nos avanços missionários”, estimulando as SAFs a participar de uma viagem missionária.“Você só ama missões quando põe o pé no trabalho, e se envolve. A CNSAFs ao longo dos anos tem investido em outros países para levar o evangelho, e esta viagem está dentro deste projeto” afirmou Lucilia.
“A minha expectativa é do Salmos 126: ‘Quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo trazendo seus feixes’. Estamos como quem sonha, porque tínhamos o desejo que estar lá, agora estamos tendo esta oportunidade, vamos ver o campo de perto. Isto é muito diferente de quem está orando, contribuindo ou se envolvendo”, complementou a secretária de missões.
Esta viagem missionária está acontecendo depois de dois grandes eventos: a Executiva da Confederação Nacional em Foz do Iquaçu, PR, e o Congresso de pastores e esposas, em Caldas Novas, GO. “Estou muito emocionada. Eu não pensava nunca fazer esta viagem. A CNSAFs está indo com o coração muito aberto para ajudar e para aprender também, porque eu sei que a cultura deles tem muita riqueza e eles também tem Cristo no coração. Vejo a direção de Deus em cada passo que damos, cada reunião, cada congresso e cada projeto, com muito temor do Senhor”, falou Ana Maria Prado, presidente da CNSAFs.

Por Emma Castro
Fonte:apmt

IX ANIVERSÁRIO DA SINODAL NOROESTE DE SAF,s DA BAHIA

REUNIÃO INSPIRATIVA E 9º ANIVERSÁRIO DA SINODAL NOROESTE DA BAHIA em Miguel Calmom -BA foi uma grande bênção, conforme você pode contemplar na foto. Parabéns a Sinodal Noroeste da Bahia por mais um ano de lutas e vitórias. Pr Eli Vieira( Foto de Mirande)

Ordem católica vai pagar US$16,5 mi para 400 abusados sexualmente


Os abusos aconteceram nas creches de grupo Christian Brothers em três países
por Leiliane Roberta Lopes

Ordem católica vai pagar US$16,5 mi para 400 abusados sexualmenteOrdem católica vai pagar US$16,5 mi para 400 abusados sexualmente

Vítimas de abusos sexuais da Irlanda, Estados Unidos e Canadá receberão indenização da Igreja Católica que já autorizou o pagamento de um total de US$16,5 milhões que serão distribuídos para 400 adultos desses países.
Os crimes foram cometidos no fim dos anos 1940 e início dos anos 1950 até 1980 em creches ligadas à igreja. As crianças daquela época são adultos que denunciaram os abusos sexuais cometidos por religiosos do grupo Christian Brothers.
Uma comissão representando os acusadores conseguiu um acordo de pagamento através do tribunal de falências dos Estados Unidos que também vai buscar propriedades do grupo Christian Brothers para poder indenizar as vítimas, já que eles decretaram falência em 2011.
“Este acordo permitirá a oportunidade de renovar nosso compromisso de levar o evangelho de Jesus”, disse o irmão Kevin Griffith, do Christian Brothers, em comunicado. O irmão afirmou que nesses últimos três meses concessões “dolorosas” foram feitas para chegar a um acordo com os denunciantes. Com informações G1.

Igrejas se transformam em cafés e livrarias na Holanda


Mais de 40% da população do país não tem religião e em 2050 esse número pode chegar em 70%.
por Leiliane Roberta Lopes

Igrejas se transformam em cafés e livrarias na HolandaIgrejas se transformam em cafés e livrarias na Holanda

O aumento secularismo na Europa tem feito com que muitas igrejas sejam fechadas por falta de fiéis. Na Holanda os prédios que antes recebiam fiéis em adoração a Deus estão sendo vendidos e transformados em cafés e livrarias.
De acordo com um site português, desde a década de 70 mais de 1.000 igrejas foram fechadas naquele país, muitas foram demolidas e outras acabaram sendo usadas para outros fins.
A livraria Selexys foi construída no prédio da igreja de Maastricht, a adaptação fez com que o local fosse considerado pelo jornal britânico The Guardian a livraria mais bonita do mundo.
Em Amsterdã uma igreja construída no século XIX se transformou na casa de espetáculos “Paradiso” que recebe os mais renomados artistas internacionais.
Em Utrecht, também na Holanda, uma antiga igreja deu lugar ao Café Olivier. A falta de fiéis e consequentemente de condições para manter estes prédios são os principais motivos que levam os líderes a venderem os prédios.
Religião vai desaparecer na Europa, diz estudo
Mais de 40% da população da Holanda não tem religião, o crescimento do número de ateus é igual nos nove países mais ricos do mundo que são Austrália, Áustria, Canadá, República Checa, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia e Suíça.
Dados de um estudo da American Physical Society, em Dallas, Estados Unidos, apontam que o número de religiosos vai deixar de existir nesses países nos próximos anos. A pesquisa acredita que até 2050 a Holanda seja formada por mais de 70% de ateus.
No momento o país tem 28% de sua população que se declara católica, 19% protestantes, 5% muçulmanos, 4% de outras religiões e 40% de ateus, como já foi mencionado acima. Com informações Público.pt
Fonte:gospelprime

“Jesus, uma vida com atitude” é o tema da Marcha para Jesus do RJ


Caravanas de diversas cidades do estado estarão se unindo para celebrar o nome de Jesus
por Leiliane Roberta Lopes

“Jesus, uma vida com atitude” é o tema da Marcha para Jesus do RJ"Jesus, uma vida com atitude" é o tema da Marcha para Jesus do RJ

Mais de 300 mil evangélicos deverão sair às ruas da cidade do Rio de Janeiro para participar da Marcha para Jesus que acontece neste sábado (25). Este ano o tema do evento é “Jesus, uma vida de atitude” e os presentes poderão acompanhar trios elétricos de diversas denominações até a concentração.
A saída da Marcha para Jesus está marcada para as 14h partindo da Central do Brasil com destino a Cinelândia. É ali que um palco está sendo montado para receber cantores e pastores evangélicos para uma grande celebração de louvor.
A organização do evento é feita pelo Conselho de Ministros Evangélicos do Estado do Rio de Janeiro (COMERJ), que tem o pastor Silas Malafaia como presidente.
Os pastores Silas Malafaia, Marcus Gregório, Jabes Alencar, Marco Antônio Peixoto e Abner Ferreira serão os preletores do evento. E os artistas que estarão se apresentando para a multidão de fiéis são: Aline Barros, Thalles Roberto, Bruna Karla, Pregador Luo, Perlla, Davi Sacer, Jozyanne, André Valadão, Eyshila, David Quilan, Renascer Praise, Ministério Apascentar, Rachel Malafaia, Comunidade Evangélica da Zona Sul, Gospel Night e muito outros.
Serviço
Marcha Para Jesus – Rio 2013
Data: 25 de Maio de 2013
Local: Central do Brasil com saída às 14 horas
Participações: Aline Barros, Thalles Roberto, Bruna Karla, Pregador Luo, Davi Sacer, Jozyanne, André Valadão, Perlla, Eyshila, David Quilan, Renascer Praise, Ministério Apascentar, Rachel Malafaia, Comunidade Evangélica da Zona Sul, Gospel Night e muito mais.
Preletores: Pastores Silas Malafaia, Marcus Gregório, Jabes Alencar, Marco Antônio Peixoto e Abner Ferreira.
Fonte:gospelprime

Ao escolher uma escola você costuma fazer esta pergunta: O que estão ensinando aos nossos filhos?

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Por Mauro Meister

Muitos pais estão ainda no processo de buscar uma escola para seus filhos. As incansáveis idas a diferentes lugares para ver as instalações e conhecer alguns funcionários e professores tomatempo e energia de pais preocupados com a educação dos filhos. Mas, quase por 'default', a maioria esquece de fazer a pergunta no título desta postagem. Até por assumirem que a educação escolar é neutra e, ao final, tudo igual... mas não é bem assim. Dai a minha recomendação do livro do Pb. Solano Portela, O que estão ensinando aos nossos filhos?. Segue abaixo parte do prefácio que tive o privilégio de escrever para o livro, a fim de que você se sinta encorajado a uma leitura a fim de saber, com uma base cristã sólida, fazer a melhor escolha: 

Do Prefácio da Obra

Prefaciar esta obra é um privilégio. Sou o discípulo sendo honrado pelo mestre, apresentando sua obra! Minha apreciação, amor e vocação pelo tema deste livro foram fomentados e estimulados pelos escritos e pela pessoa de Solano Portela, como instrumento nas mãos de Deus para minha formação. Ao longo de alguns anos tivemos muitas oportunidades de conversar, discutir, debater, trabalhar e produzir dentro de um movimento que continua incipiente, porém, em pleno crescimento no Brasil: a educação escolar cristã.

Sobre a situação da educação escolar cristã no Brasil

Ainda que as escolas cristãs do ramo protestante já tenham história centenária no solo brasileiro e muitos homens e mulheres de valor tenham dedicado suas vidas inteiras a este trabalho, algo ficou faltando: uma base teórica sobre a qual pudéssemos refletir a educação escolar cristã e desenvolver métodos e sistemas de ensino com sólida fundamentação da cosmovisão bíblica.

Podemos claramente observar que a história do Brasil se confunde com a educação religiosa durante todo o processo de colonização. A maior cidade brasileira tem como seu marco inicial o Pateo do Collegio. Uma escola de catequese Jesuíta é o coração da capital paulista, não por acaso, São Paulo, toda cercada por santos. Essa confusão entre escola e ensino religioso pode dar a impressão de que o ensino do fundamento do cristianismo, a Bíblia, tenha tido grande influência no processo educacional. Ledo engano. Cercado de tradições que não são bíblicas e de muitos interesses diametralmente contrários à Bíblia, a educação praticada não era serva da Escritura, mas usava sua autoridade para fazer cumprir vários interesses. A cultura judaico cristã que ainda domina a cultura brasileira foi distorcida para acomodar o pensamento, a religião e os valores morais de muitas classes que vieram tomar posse da terra brazilis.

Quando as primeiras missões protestantes chegaram ao Brasil, ainda no império, imediatamente perceberam a necessidade da educação do povo, e dai nasceram as primeiras escolas protestantes. Cheias de vigor, trouxeram inovações e pensamento revolucionário para o contexto educacional. Refletiam preocupação missionária e redentiva para o processo educacional. Algumas se tornaram modelo de excelência em educação, deixando marcas profundas nas vidas dos que ali passaram.

Porém, a dinâmica do mundo em processo de globalização e secularização não deixou estas escolas protestantes ilesas. Novos conceitos educacionais altamente naturalistas nas suas bases vieram como um rolo compressor sobre o sistema educacional tradicional brasileiro e de dentro de nossas universidades começou a ecoar uma nova voz que exigia o exercício de uma educação que preparasse para uma nova realidade, o cidadão autônomo, livre. Somado a uma série de outros problemas como a falta de planejamento, investimentos, corrupção e desvio de verbas, a educação praticada no Brasil tem mostrado resultados vergonhosos. Em um ranking de 65 países, o Brasil se colocou como 53º no último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA 2009). 

Mas o problema não reside apenas no quanto nossos alunos são capazes de ler e realizar operações aritméticas, seja na escola secular ou religiosa. O problema maior está na formação moral dos alunos destas escolas. A criação do estado laico passou a ser confundida com um estado ateu e a escola laica, da mesma forma. Nesse processo as escolas de origem cristã protestante praticamente perderam sua identidade e quaisquer elementos distintivos na sua pedagogia. Passaram a adotar como modelos de excelência os mesmos modelos ensinados nas universidades, sem críticas e sem questionamentos, não percebendo que nas bases fundamentais destes modelos e teorias pedagógicas encontrariam pressupostos absolutamente anticristãos.

Assim como a educação brasileira em geral passa por uma crise de resultados, as escolas de origem cristã protestantes passam por uma crise de identidade, necessitando responder com urgência a questões como: o que é educação cristã escolar? O que é e como se deve ensinar em uma escola cristã?

Sobre a atuação do autor

Diante da situação e das questões acima é que encontramos a importância do trabalho de pesquisa e reflexão do autor deste livro. Com mente inquiridora e insatisfeito com a situação e respostas fáceis, na década de 1980 escreveu um pequeno opúsculo publicado pela Editora Fiel com o nome “Educação Cristã?” Esta primeira obra começou a despertar em educadores brasileiros a necessidade de argumentar em favor de uma educação escolar cristã que não fosse meramente emuladora das teorias e métodos da educação secularizada ou da educação religiosa amplamente praticada no país. Antes, propunha que a educação escolar cristã deveria encontrar sua própria definição no contraste com a educação secular. O próprio título da obra, com uma interrogação ao final, já mostrava que o conceito ainda era estranho ao nosso público. Naquele tempo, era comum o encaixe do papel das escolas cristãs debaixo do conceito de ‘educação secular’, em contraste com a ‘educação cristã’ dada na igreja. Por sinal, o livro saiu após as palestras que proferiu na Primeira Conferência Fiel para Pastores sobre o tema.

Sempre pensando sobre os diversos atores envolvidos no processo educacional (professores, gestores, pais e alunos) e buscando respostas bíblicas sobre o papel de cada um deles, passou a ser requisitado como conselheiro e palestrante nas mais diversas situações por educadores cristãos e igrejas, tendo auxiliado a muitos, em repetidas ocasiões, com palavras bíblicas e sábias sobre o processo educacional.

Vivendo em Recife com a família e trabalhando no ramo da indústria e comércio, como gerente e diretor de empresas, foi conselheiro no processo de abertura de uma escola cristã muito bem sucedida, naquela cidade, e atuou na preparação de folhetos para a divulgação do conceito de educação escolar cristã, apontando a pais e pastores a necessidade de uma educação realmente bíblica. Mais tarde, morando em Manaus, interagiu com iniciativas da educação escolar cristã por parte de irmãos que traduziam material didático cristão de origem norte americana para a língua portuguesa e rodou o país proferindo conferências, com eles, sobre o tema.

No começo da década de 2000, sempre envolvido com a educação cristã e tendo seus filhos estudando em uma escola comprometida com o conceito bíblico de educação, em São Paulo, aproximou-se da Association of Christian Schools International – ACSI, da qual tornou-se, em 2004, um associado fundador e vice-presidente de seu conselho, a Associação Internacional de Escolas Cristãs – ACSI Brasil, mais tarde tornando-se o seu presidente.

Em 2004 foi contratado para trabalhar no Instituto Presbiteriano Mackenzie, uma instituição de origem cristã presbiteriana e dentro da área educacional. Como presbítero desta denominação encontrou realização ao unir suas competências profissionais com suas aspirações educacionais, como ele mesmo diz, seu primeiro amor. Em 2005 foi nomeado Superintendente da Educação Básica das Escolas Mackenzie (São Paulo, Tamboré e Brasília), incluindo a responsabilidade pelo recém-estabelecido Sistema Mackenzie de Ensino, que ainda dava seus primeiros passos de estruturação. Desde as ideias seminais que compuseram o primeiro projeto político pedagógico unificado das escolas e do Sistema até a produção final dos primeiros livros da educação infantil, a firmeza e clareza dos conceitos da educação cristã escolar postulados por Solano estiveram presentes de forma marcante e visível. Neste estágio, junto com uma equipe que foi sendo por ele formada aos poucos, o trabalho pioneiro tomou corpo e vulto para chegar até o presente com quase 150 escolas ao redor do Brasil que usam este material, abrangendo todas as áreas do conhecimento e que em breve deve completar o Ensino Fundamental II, já partindo para o Ensino Médio. Atualmente, como Diretor Financeiro no Mackenzie, continua com o coração na educação, envolvido em conferências e planejamento.

No ano de 2000, Solano Portela registrou em um artigo na revista acadêmicaFides Reformata (5/1), “uma avaliação teológica preliminar de Jean Piaget e do construtivismo”. Essa análise, mais aprofundada do tema da educação escolar cristã, está contida neste livro, expandida e atualizada. Em 2008, Solano Portela foi o grande incentivador e apresentador da produção de um volume da Fides Reformata totalmente dedicado à educação escolar cristã. Dentro desse volume publicou o artigo intitulado Pensamentos preliminares direcionados a uma pedagogia redentiva. Nele, propõe “O desenvolvimento de uma pedagogia própria à educação cristã,  [...] apresentada como sendo a solução imperativa para as escolas cristãs [...] A pedagogia redentiva apoia-se em nove alicerces: metafísico, epistemológico, ontológico, nomístico, ético, relacional, metodológico, estético e teleológico” (Fides Reformata, 13/2). Entendo que este artigo, inédito quanto à sua aplicabilidade no contexto da educação brasileira, é um marco na busca da compreensão e execução da tarefa da educação cristã em nosso país e, agora, encontra sua forma mais completa e ampla apresentada neste livro. Assim, a obra que o leitor tem agora nas mãos é o fruto de um processo de reflexão e aplicação do pensamento bíblico à educação ao longo de quase 30 anos. Reúne uma sólida cosmovisão bíblica e sua aplicação bastante prática para o contexto educacional brasileiro.

O livro é dividido em três grandes partes que relatam: a) O Contexto: como se encontra o atual cenário da educação no Brasil, tanto secular quanto religiosa, principalmente orientada pelas teorias construtivistas; b) O Contraste: a plausibilidade da educação cristã como uma alternativa; c) A Proposta: uma proposição para o desenvolvimento de uma pedagógica cristã, como mencionada acima, chamada de “Pedagogia Redentiva”.

A primeira parte faz uma avaliação bastante pertinente do Construtivismo e sua influência na educação brasileira nas últimas três décadas. Nesta seção o autor demonstra que a proposta pedagógica predominante na educação brasileira é muito mais do que uma metodologia de educação e que não pode ser tomada como algo neutro e estéril para ser aplicado em qualquer contexto. Antes, é uma filosofia que contém uma série de contradições fundamentais com os princípios da fé cristã que encontramos nas Escrituras. Os conceitos fundamentais de Piaget, Emilia Ferreiro e de vários pensadores brasileiros são avaliados à luz dos conceitos bíblicos da epistemologia e de seu sistema de valores. Dentre seus 20 capítulos, encontramos vários temas que incluem a avaliação de alguns materiais didáticos e suas filosofias anticristãs. A seção serve como um chamado à reflexão por parte dos pais, educadores e escolas cristãs que querem de fato promover uma educação de excelência que tenha fundamentos numa cosmovisão bíblica sobre a vida e o mundo.

A segunda parte do livro labora sobre a educação escolar cristã como uma alternativa, partindo do princípio de que a Bíblia nos apresenta uma visão unificada da vida que deve servir como base para a educação praticada pelo cristianismo em geral e pelas escolas cristãs em particular.  A seção trata de definir o que é a educação escolar cristã, quais são seus parâmetros e como ela se constitui a partir de uma cosmovisão cristã. Neste ponto o autor faz uma descrição da aplicação do conceito de educação cristã escolar para as grandes áreas do conhecimento, demonstrando como cada uma delas deve ser compreendida e ensinada a partir das Escrituras: a matemática, ciência, saúde, geografia, história, sociedade, governo, economia, cultura e arte e tecnologia. Dentre os capítulos encontramos tratados os temas da didática de Jesus, limites, a missão da escola e do educador e seu papel na cultura.

A última parte trata da Pedagogia Redentiva traçando as suas definições e tarefas fundamentais. Trabalhando sobre os principais atores e ideias da pedagogia praticada no Brasil, Solano caminha para uma proposta que avalia os caminhos seguidos até o momento avaliando em que pontos são possíveis o diálogo entre a pedagogia em geral e a proposta de uma pedagogia que leve, de fato, em consideração os pressupostos do cristianismo histórico conforme compreendido a partir das Escrituras. Os principais temas abordados são a complexidade, transversalidade e transdisciplinaridade, individualidade, pilares da educação, construtivismo, pedagogias de Paulo Freire e males sociais. O livro é concluído com uma breve seção que abre o caminho para as próximas pesquisas e desafios que se encontram no caminho dos educadores cristãos brasileiros.

Como dito anteriormente, trata-se da reflexão sobre a experiência numa caminhada que amadureceu ao longo do tempo. Solano Portela estabelece em seu livro o “ponto de fuga” sobre o qual poder-se-á construir toda uma perspectiva para a educação escolar cristã no Brasil. 

Mauro Meister

Via: IP Santo Amaro/SP

Nota do editor: Em tempos difíceis no Brasil, onde a educação escolar está cada vez mais corrompida pela imoralidade liberal, recomendo a leitura deste excelente livro de Solano Portela. Para mais informações, clique aqui.

Ruy Marinho
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sexta-feira, 24 de maio de 2013

O que é sabedoria?




Albert Einstein
Por André R. Fonseca

É muito comum confundirmos sabedoria com inteligência ou até mesmo com formação acadêmica. Uma pessoa muito estudiosa não é necessariamente sábia. Alguém pode tomar decisões erradas na vida ainda que seja muito inteligente. A sabedoria é própria dos anciãos, aqueles velhinhos que sabem viver bem a vida mesmo sem terem frequentado a escola, geralmente dizemos que foram educados pela escola da vida. Pensamos assim porque essa definição de sabedoria como o saber viver bem a vida é nossa herança da filosofia grega.

Quando olhamos para o emprego da palavra sabedoria no Novo Testamento, podemos notar claramente essa concepção grega de sabedoria como o saber viver em muitos versículos. Vejamos alguns deles: 

1. Cl 4:5 - "Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade." (ARA) - "Sejam sábios na sua maneira de agir com os que não creem e aproveitem bem o tempo que passarem com eles." (NTLH) 

2. Tg 3:13 - "Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria." (ARA) - "Existe entre vocês alguém que seja sábio e inteligente? Pois então que prove isso pelo seu bom comportamento e pelas suas ações, praticadas com humildade e sabedoria." (NTLH) - Nos dois versículos subsequentes, Tiago afirma que amargo ciúme e sentimento faccioso é fruto de uma sabedoria terrena, animal e diabólica. O que ele chama de sabedoria nada tem que ver com inteligência, mas com o saber viver, com o comportamento das pessoas. 

3. Rm 16:19 - "Pois a vossa obediência é conhecida de todos. Comprazo-me, portanto, em vós; e quero que sejais sábios para o bem, mas simples para o mal." 

4. Ef 5:15 - "Portanto, vede diligentemente como andais, não como néscios, mas como sábios."

Precisamos também notar que a palavra sabedoria ganha um novo significado quando lemos o Antigo Testamento, porque a concepção de sabedoria para os Hebreus é bem diferente! Para eles, os judeus do Antigo Testamento, sabedoria significava saber fazer algum coisa. 

Quando Salomão pede a Deus sabedoria, ele quer de Deus o saber governar para ser um bom rei[1]. Quem aumenta a sabedoria aumenta o enfado[2], porque se sabedoria significa saber fazer alguma coisa, trabalharemos mais como consequência de saber fazer mais coisas. 

Agora que sabemos o que significa sabedoria no contexto bíblico, podemos confiantes pedir a Deus a sabedoria vinda do alto, e Ele não nos dá essa sabedoria por medida![3] Mas se carecemos de desenvolvimento intelectual ou alguma formação acadêmica, precisaremos pagar o preço dos estudos – investimento de tempo e dinheiro. Não tem outro jeito!

__________________________
Notas:
[1] 2 Crônicas 1:10 
[2] Eclesiastes 1:18 
[3] Tiago 1:5; 3:13-17 
Fonte da imagem: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Albert_Einstein_Head.jpg

Autor: André R. Fonseca
www.andrerfonseca.com
Twitter: @andreRfonseca

O PELAGIANISMO E ALGUNS PASTORES EVANGÉLICOS



Por Renato Vargens

Por mais incrível que possa parecer existem pastores ensinando a inocência do ser humano. (Por favor, leia o texto cujo titulo é "O mito da bondade humana" )

Pois bem, outro dia ouvi um pastor dizendo que o homem ao nascer, nasce bom. Segundo ele, o ser humano é como uma louça em branco que com o passar do tempo pode ser marcada tanto para o bem como para o mal. Além disso, o dito pastor afirmou que o homem é fruto do meio, portanto, se ele for criado num ambiente ético, honesto e decente, assim ele o será, contudo, se for educado num contexto de ódio, violência e promiscuidade, assim também o será.

O desconhecimento de doutrinas elementares a fé cristã tem feito pastores ressuscitarem erros doutrinários do passado, como por exemplo o pelagianismo. 

Pelágio foi um monge que viveu no fim do século 4 e início do século 5 D.C. Ele ensinava que os seres humanos nasciam inocentes, sem as influências do pecado original.  Para ele, Deus criava diretamente toda alma humana e, portanto, toda alma era livre do pecado. Pelágio acreditava que o pecado de Adão não tinha afetado as gerações futuras da humanidade. 

Caro leitor, afirmar que o homem é bom em essência e não sofre as consequências do pecado original é uma grave heresia. Isto posto, ouso afirmar que tanto o Pelagianismo do passado como o pelagianismo do presente contradizem as doutrinas bíblicas. 

Ora, as Escrituras nos ensinam que somos pecadores no momento da concepção "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."(Salmo 51:5). Junta-se a isso que ela também ensina que todos os seres humanos morrem como resultado do pecado "...O salário do pecado é a morte" Romanos 6:23). 

Prezado amigo, o Pelagianismo é herético porque ele ensina que os seres humanos não nascem com uma inclinação natural ao pecado, o que é uma enorme e grave distorção teológica. Paulo em sua carta aos Romanos nos ensina a claramente que o pecado de Adão é a razão pela qual o pecado afeta o resto da humanidade.

Diante do exposto o admoesto  a prestar  atenção, bem como a ficar atento aos falsos ensinos defendidos por alguns. Cuidado com as pseudos doutrinas feitas em nome de Deus. Cuidado com veneno que sai da boca de gente que desconhece as Escrituras. Lamentavelmente tem muita gente falando e ensinando bobagens por desconhecer a Palavra do Senhor. Infelizmente existem inúmeros pastores fundamentando sua "teologia e fé" naquilo que a psicologia, filosofia ou sociologia ensinam, o que sem a menor sombra de dúvidas os tem feito errar o alvo.

Para encerrar esse pequeno artigo vale a pena ressaltar que o que Agostinho ensinou a respeito do pelagianismo:

O Bispo de Hipona  ensinou que os seres humanos, por nascerem debaixo da marca do pecado original, são incapazes de salvar-se a si mesmos, o que está corretíssimo. Para Agostinho, fora da graça de Deus, é impossível que uma pessoa obedeça ou até mesmo busque ao Senhor. Seu ensino também diz que com o pecado de Adão, houve uma total corrupção na raça humana, de modo que a vontade natural do homem está fatalmente cativa e submissa à nossa condição pecaminosa. Dessa forma, somente a graça de Deus, concedida livremente aos Seus eleitos, é capaz de trazer salvação aos seres humanos.

Soli Deo gloria

Fonte:Blog de Renato Vargens

Turquia se destaca como destino cultural e também religioso



Aumenta o número de brasileiros que querem conhecer o país após a novela global Salve Jorge e evangélicos brasileiros procuram a Turquia como opção de viagem religiosa além de Israel
por Gospel Prime

Turquia se destaca como destino cultural e também religiosoTurquia se destaca como destino cultural e também religioso

O crescimento do turismo turco nos últimos 13 anos é notável. No ano de 2000, 10 milhões de estrangeiros entraram no país. De 2011 para cá esse número ultrapassa os 30 milhões, consolidando a Turquia como o sexto destino mais procurado do mundo. Os visitantes brasileiros aumentaram 36% entre 2010 e 2012.
Ainda não há dados sobre a ascensão de brasileiros após a exibição da novela global Salve Jorge, que mostrou inúmeros pontos turísticos da Turquia em seus capítulos, mas a principal companhia aérea turca passou a voar diretamente de São Paulo para Istambul, devido ao crescente interesse dos brasileiros no ano passado.
Aumentou também a procura dos evangélicos pelos roteiros cristãos que envolvem a Turquia. Muitos desconhecem o potencial bíblico do país, mas no território turco aconteceram muitas das histórias narradas no Antigo e Novo Testamento. O país foi a última morada da mãe de Jesus e foi o primeiro lugar onde os apóstolos começaram a disseminar o Evangelho.
As igrejas cristãs citadas no livro de Apocalipse estão todas localizadas na Turquia e é onde também está o tumulo do apóstolo João, que se mudou para o país 20 anos após a ressurreição de Cristo. Muitos acontecimentos do Antigo Testamento foram na Turquia, como a escolha da esposa de Isaac na cidade de Zeugma e a parada da arca de Noé após o diluvio no monte Arart. Segundo o site oficial de turismo na Turquia, mesmo com apenas 6% de sua população cristã, a Turquia, assim como Israel, também é considerada Terra Santa pelos cristãos.
As operadoras brasileiras incluem a Turquia como opcional às pessoas que visitam Israel buscando crescimento espiritual. Ricardo Caro, diretor da Terra Santa Viagens, operadora exclusivamente focada em turismo religioso evangélico, enfatiza o valor que esses lugares tem para os cristãos brasileiros, citando a Turquia como um dos pontos de peregrinação mais procurados em sua empresa.
A operadora conta com dois roteiros que incluem a passagem pela Turquia. As Viagens Missionárias do Apóstolo Paulo, incluindo Israel, e um roteiro específico para as Igrejas do Apocalipse.
Ricardo acredita que a visita ao país pode ser proveitosa para quem busca espiritualidade e também cultura: “A diversidade de locais de peregrinação cristã nos permite fazer roteiros que misturam religiosidade e cultura, passando por lugares emocionantes que marcaram a história do cristianismo, como a casa de Maria em Éfeso e as sete igrejas do Apocalipse, e pontos históricos como a Capital da Turquia Istambul, localizada em dois continentes, proporcionando crescimento cultural e espiritual”.
Fonte:gospelprime

Igrejas se unem para abrigar e confortar feridos no tornado de Oklahoma



Os ventos com velocidade de 320 km/h deixaram centenas de desabrigados, 24 pessoas mortas e mais de 200 feridas
por Leiliane Roberta Lopes

Igrejas se unem para abrigar e confortar feridos no tornado de OklahomaIgrejas se unem para abrigar e confortar feridos no tornado de Oklahoma

As igrejas de Oklahoma, nos Estados Unidos, abriram suas portas para receber os desabrigados, vítimas da destruição causada pelos fortes ventos que atingiram a cidade com velocidade de 320 km/h na última segunda-feira (20).
Além do  espaço da igreja servir como abrigo, os fiéis ajudam levando mantimentos como roupas, produtos de higiene pessoal e alimentos. Assim as pessoas que perderam tudo podem se manter aquecidas, limpas e protegidas até que a situação se normalize.
A Igreja de Cristo Oakcrest já estava funcionando como abrigo para as vítimas da tempestade que atingiu a região no começo do ano. Mesmo assim aceitou novas famílias que perderam suas casas com o tornado.
O pastor da igreja Vida Bíblia, Jayson John, chegou a usar o Twitter para indicar como as famílias seriam levadas para a igreja. “Vamos receber as pessoas no Chick-fil-a (restaurante) em Morre e dar carona para o abrigo.
Muitos outros ministérios se solidarizaram diante da destruição causada na cidade e estão criando estratégias para receber os desabrigados.
O tornado durou cerca de 40 minutos e causou muitos estragos na cidade. Além das centenas de desabrigados, foram 24 mortos e mais de 200 pessoas feridas.
Fonte:gospelprime

Análise exegética do livro de Rob Bell


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Por Kevin DeYoung

Após todo o alvoroço que precedeu o lançamento da obra, Kevin DeYoung lê e revisa Love Wins [O Amor Vence] - um dos livros mais comentados dos últimos tempos que trata da existência do inferno e da redenção daqueles que morreram sem Cristo.

Algumas pessoas podem se impressionar com a quantidade de versos bíblicos que Rob Bell usa em sua obra. Mas há menos conteúdo do que a primeira impressão de nossos olhos. Seguidas vezes, os pilares da teologia de Rob Bell se sustentam em erros exegéticos. A seguir uma lista parcial de dez destes erros, que não seguem nenhuma ordem específica:

1) Bell cita Salmos 65, Isaías, Sofonias, Filipenses 2 e Salmos 22 para provar que todas as pessoas se reconciliarão com Deus no final. O que ele não menciona é que algumas destas promessas são feitas ao povo de Deus, outras são promessas generalizadas de redenção às nações que se voltarão ao Senhor e outras profetizam que todos reconhecerão que Jesus Cristo é o Senhor (o que não quer dizer que todos terão a fé que salva) no último dia. Nenhuma destas passagens embasa aquilo que Bell defende.

2) Bell lista várias passagens que citam uma restauração no final dos tempos – Jeremias 5, Lamentações 3, Oséias 6 e 14, Sofonias 2 e 3, Isaias 57, Joel 3, Amós 9, Naum 2, Zacarias 9 e 10 e Miqueias 7 (pp. 86-87). Qualquer pessoa familiarizada com estes profetas sabe que eles sempre concluem sua profecia com uma promessa de uma bênção futura. E qualquer pessoa que conhece estes profetas deve saber também que estas promessas são para o povo de Deus que está sob Pacto, nas bases da fé e do arrependimento, cumpridas em Cristo.

3) Bell parece ver que tais promessas de restauração estão atreladas a um Pacto, e faz uma ginástica exegética para provar que a restauração não é somente para o povo de Deus. Ele cita Isaias 19, onde está profetizado que um altar ao Senhor será levantado no meio da terra do Egito. Bell conclui que nenhuma falha é permanente em seus efeitos e que suas más consequências podem ser corrigidas (pp. 88-89). Mas Isaias 19 não tem nada a ver comoportunidades pós-morte de arrependimento. O texto fala do plano de Deus para humilhar o Egito, onde o povo de Israel clamou a Deus por libertação. “E ferirá o Senhor aos egípcios; feri-los-á, mas também os curará; e eles se voltarão para o Senhor, que ouvirá as súplicas deles e os curará.” (Isaias 19:22). Deus nunca prometeu que toda a nação do Egito seria salva. O que ele realmente promete, assim como os profetas fizeram por várias vezes, é que se eles clamassem ao Nome do Senhor, ele teria misericórdia deles. Não há nenhuma indicação de que isso ocorreria no além.

4) Bell não faz o menor esforço para entender João 14:6 em seu contexto.Depois de reconhecer que Jesus é o caminho, a verdade, a vida e o único caminho para o Pai, Bell rapidamente acrescenta: “O que ele não diz é como, ou quando ou de que maneira funciona o mecanismo que leva as pessoas a Deus por meio de Jesus. “Ele sequer diz que aqueles que vêm ao Pai por meio de Jesus saberão que estão chegando ao Pai exclusivamente por meio dele. Ele simplesmente diz que tudo o que Deus está fazendo para conhecer, redimir, amar e restaurar o mundo está acontecendo por meio de Jesus” (p. 154). Até mesmo uma lida superficial de João 14 nos mostra que a conclusão no verso 16 se refere à fé. O capítulo começa dizendo “credes em Deus, crede também em mim.” O verso 7 fala a respeito de conhecer a Deus. Versos 9 e 10 explicam que vemos e conhecemos o Pai ao crer que Jesus está no Pai e o Pai está nele. Versos 11 e 12 falam sobre a fé, novamente. Ir ao Pai por meio de Jesus significa ir ao Pai por meio da fé em Cristo. Essa interpretação se alinha com o propósito do Evangelho de João (Jo 20:31).

5) Bell pensa que a pergunta do homem rico: “Que devo fazer para herdar a vida eterna?” não tem nada a ver com a vida após morte. Ele não está perguntando como chegar ao céu depois que morrer (p. 30). Ele simplesmente quer saber como participar das coisas boas que Deus fará em um mundo vindouro (pp. 31, 40).  Novamente, Bell ignora todo o contexto que aponta para o contrário daquilo que ele defende. Levando em consideração que a ressurreição era tema de debate nos dias de Jesus (ver Marcos 12:18-27), o jovem rico provavelmente está dizendo: “Como posso ter a certeza de que serei salvo no dia da ressurreição final?” Ele está pensando na vida após morte. Por isso ele usa a palavra “herdar” e Marcos 10:13-16 dá uma resposta aos questionamentos de Bell acerca de “quem entrará no Reino”. Além disso, o verso 30 deixa claro que algumas das bençãos resultantes de seguir a Jesus virão na vida porvir – aquilo que Jesus se refere como “a vida eterna no mundo vindouro.”Se a vida eterna é equivalente ao mundo vindouro (p. 31), então Jesus é o mestre da redundância. Mas os dois termos não são idênticos. Vida eterna aqui significa vida que dura para sempre.

6) Bell coloca bastante ênfase nas passagens em que Paulo fala sobre disciplina. Paulo entregou Himeneu e Alexandre a Satanás para que aprendessem a não blasfemar. Ele disciplinou um homem em Corinto para que seu espírito pudesse ser salvo no dia do Senhor. Portanto, conclui Bell, as falhas não são permanentes (pp. 89-90). Mas declarar o propósito e a esperança da disciplina (como fez Paulo) é uma coisa; supor que o arrependimento ocorreu de fato, é outra coisa; e pensar que qualquer coisa neste texto nos dá uma brecha para crermos em um arrependimento pós-morte, é deduzir algo que o texto não diz.

7) Às vezes, Bell simplesmente ignora os versos que contrariam sua tese. Ao dizer que devemos ser muito cuidadosos ao julgar de maneira negativa o destino eterno das pessoas, Bell cita as palavras de Jesus em João 3:17 que dizem que “ele não veio para julgar o mundo, mas para salvá-lo.” (p.160). Estas palavras, de acordo com Bell, são “um mistério gigantesco, expansivo e generoso”, que nos levam a esperançosamente concluir que “afinal, o Céu é cheio de surpresas.” As especulações universalistas de Bell teriam sido silenciadas de forma significativa se ele continuasse lendo as palavras de Jesus no verso 18: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” Igualmente, de acordo com João 3:36 “quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”

8 ) A visão que Bell tem de Apocalipse é tão superficial que ignora as duras passagens que ele não quer enxergar. Bell explica que Apocalipse é um livro escrito pelo povo de Deus em tempos em que estavam sendo perseguidos. Portanto, o livro descreve várias coisas erradas sendo corrigidas e pessoas prestando contas por seus erros (p. 112). Mas ele diz que “a carta não termina com sangue e violência” (p.112). Termina com o mundo permeado pelo amor de Deus (p.114). Não se trata de um mau resumo, mas os três pontos que ele extrai desta narrativa são problemáticos. Primeiro, ele explica os julgamentos recordando-nos de que as pessoas sempre rejeitam o amor e a alegria em frente deles e “escolhem viver os seus próprios infernos pessoais, todo o tempo” (p. 114). Mas até mesmo uma leitura superficial de Apocalipse nos mostra julgamentos severos sendo decretados diretamente do trono de Deus. Eles são derramados de taças sobre toda a terra. Cristo vem em um cavalo de guerra com uma espada afiada em sua boca. O texto não diz que os ímpios estão sofrendo em vida pelas más decisões que tomaram. Eles lamentam porque aquele a quem eles transpassaram está voltando nas nuvens para exigir sua recompensa (Apocalipse 1:7).

Segundo, Bell sugere que talvez os portões do inferno “nunca se fecharão” porque novos cidadãos continuarão chegando na cidade até que todos sejam reconciliados com Deus (p. 115). Esta interpretação claramente se contrasta com o resto de Apocalipse 21 e 22, que enfatiza várias vezes que haverá pessoas anátemas que serão deixadas para fora da cidade (21:8, 27; 22:3, 14-15, 18-19). O tema do julgamento divino está bem claro no final do livro. Além disso, aqueles que passarão pelo julgamento serão jogados no lago de fogo, onde o tormento é eterno (20:10; 21:8). Em nenhum lugar vemos a ideia de uma segunda chance pós-morte; tudo indica que haverá um julgamento irreversível decretado sobre cada alma no final dos tempos.

Terceiro, de acordo com Bell, o anúncio “Eis que faço novas todas as coisas”sugere novas possibilidades. Consequentemente, isso indica que devemos deixar as portas abertas, pois o destino eterno de cada pessoa ainda não foi determinado (p. 116). Novamente, esta suposição não encontra nenhum respaldo no texto, onde as coisas novas do céu se referem a um novo estado de santidade, um novo mundo, uma nova existência livre de dores, e uma nova proximidade com Deus. O céu não se fará novo porque as pessoas que estão no inferno terão uma segunda chance para se arrepender.

9) O que Bell faz com Sodoma e Gomorra deveria arrepiar até mesmo seus defensores mais ferrenhos. Na verdade, tal abordagem gera dúvidas quanto ao interesse de Bell em estudar o texto de maneira séria. Embasado em Ezequiel 16:53, Bell argumenta que, uma vez que o destino de Sodoma será restaurado, o destino eterno de todos será igualmente restaurado (p. 84). Deveria ser óbvio, porém, que a restauração descrita em Ezequiel é da cidade de Sodoma, não dos indivíduos que nela habitavam e que já foram julgados em Gênesis 19. As pessoas que foram julgadas com fogo e enxofre 1500 antes não estavam tendo uma segunda chance para o arrependimento após a morte. Somente a cidade será restaurada. Além disso, o propósito da restauração de Sodoma é envergonhar Samaria (Ez 16:54), para que esta cidade pagasse pela abominação de seus atos (Ez 16:58). Isso não se encaixa com a visão que Bell tem de Deus e do julgamento. E se isso não fosse suficiente, suas outras opiniões sobre Sodoma são ainda piores. Porque Jesus disse que haveria menos rigor para Sodoma no dia do juízo do que para Cafarnaum (Mateus 11:23-24), Bell conclui que há esperança para todas as outras “Sodomas e Gomorras” (p. 85). Bell se utiliza de uma passagem sobre julgamento – o julgamento de Cafarnaum que, de tão ruim, será pior do que o de Sodoma – para embasar seu universalismo. As advertências de Jesus não falam nada sobre uma nova oportunidade para Sodoma. A escritura fala sobre o triste destino da incrédula Cafarnaum.

10) Não nos surpreende que Bell frequentemente recorre às promessas paulinas em Efésios 1 e Colossenses 1 de que Deus está reconciliando ou unindo todas as coisas em Cristo (p. 149). Estas são as passagens favoritas dos universalistas, mas elas não transmitem o significado que o universalistas desejam que elas tenham. Vejamos Efésios 1, por exemplo. Paulo disse que o plano de Deus na plenitude dos tempos é o de unir todas as coisas em Cristo, coisas no céu e na terra (Efésios 1:10). A palavra grega traduzida como “unir” é longa: anakephalaiōsasthai. Quer dizer somar, reunir em um ponto central, juntar. É como um autor finalizando o ultimo capítulo de seu livro, ou um maestro conduzindo uma orquestra da cacofonia à sinfonia. É uma promessa gloriosa, já iniciada em alguns aspectos pela Palavra de Cristo. Mas concluímos pelo resto de Efésios que Paulo não espera que todas as pessoas se reconciliem com Deus. Ele cita os filhos da desobediência e filhos da ira no capítulo 2. No capítulo 5 ele deixa claro que a imoralidade sexual e a avareza não têm lugar no Reino de Cristo. Em Efésios 5:6 ele adverte que a ira de Deus vêm sobre os filhos da desobediência. A união de todas as coisas não implica na salvação de todas as pessoas. Quer dizer que tudo no universo – céu e terra, o mundo espiritual e o mundo físico – será, finalmente, submetido ao senhorio de Cristo, processo no qual alguns estarão louvando alegremente seu amado Salvador, e outros encontrarão a justa punição por sua perversão. No final, Deus vence.

Conclusão

Uma última consideração a respeito da exegese de Bell: Bell tem a reputação de ser brilhante e criativo, e provavelmente é em certos aspectos. Mas o modo como usa a Bíblia não demonstra nenhuma destas características. Na verdade, sua abordagem é ingênua e rasa. Ele simplifica todas as coisas, seja para fazer a teologia tradicional parecer ridícula e inconsistente, ou para construir toda uma teologia em cima de um texto fora de seu contexto. Não se esforça para interpretar metáforas, gênero literário ou simbolismos. Não faz o menor esforço para harmonizar sua teoria a qualquer passagem que possa comprometer sua nova interpretação da Bíblia. Ele ama a tradição judaica, mas demonstra pouca familiaridade com o enredo e o formato do Antigo Testamento. Seu estilo pode ser atraente para alguns, mas leia as passagens com seus próprios olhos, utilizando-se de uma Bíblia de estudo respeitada ou um comentário bíblico básico. Você passará a questionar seriamente a maneira como Bell se utiliza das Escrituras.

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Revisão Completa: The Gospel Coalition
Tradução: Pão & Vinho

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