Conferência anual da UMC da Geórgia do Norte. (Foto: Facebook/North Georgia Conference of the United Methodist Church).
A segunda maior denominação dos EUA já perdeu mais de 6 mil congregações desde 2019, devido a debates sobre casamento gay.
Mais 261 congregações deixaram a Igreja Metodista Unida (UMC) nos Estados Unidos, por não concordarem com sua teologia pró-LGBT.
No último sábado (18), durante uma conferência anual da denominação na Geórgia do Norte, as igrejas tiveram sua desfiliação aprovada, se unindo às mais de 6 mil congregações desfiliadas em todo o país.
As mais de 200 congregações desfiliadas constituem uma percentagem importante das quase 700 igrejas da UMC no estado.
Na Geórgia do Sul, 93 igrejas também deixaram a denominação, em maio deste ano.
Teologia progressista
Embora a UMC – a segunda maior denominação dos EUA – continue proibindo a ordenação de ministros homossexuais não celibatários e o casamento de pessoas do mesmo sexo, muitos líderes e membros progressistas se recusam a impor ou seguir essas regras.
Por causa disso, desde 2019, centenas de congregações saíram da Igreja Metodista Unida. De acordo com o UM News, a maioria das saídas aconteceram em 2022 e neste ano.
Muitas igrejas estão tendo dificuldades para sair da Metodista, porque algumas convenções regionais exigiram valores altos para a desfiliação.
O obstáculo financeiro levou centenas de congregações a entrarem com ação legal em estados como Flórida, Geórgia e Maryland.
Em maio de 2022, a UMC se dividiu, com o lançamento da Igreja Metodista Global, uma nova denominação conservadora que se separou da Igreja Metodista Unida, após décadas de debates sobre casamentos LGBTQ.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN HEADLINES
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