Marisa Lobo é psicóloga e tem denunciado a doutrinação ideológica. (Imagem: Guiame)
Eu, como psicóloga, palestrante e autora de livros que denunciam justamente essa militância, virei um dos maiores alvos no Brasil.
Na semana passada, mais uma vez, fui alvo do “ódio do bem”, como dizem no popular, por parte dos que pedem respeito e tolerância, mas que constituem o grupo mais intolerante e agressivo da atualidade: os ativistas LGBT+.
Antes de tudo, não confunda ativistas LGBT+ com pessoas LGBT+. O ativismo sexual não tem a ver com indivíduos, suas individualidades e opiniões, mas com uma agenda ideológica que não visa coexistir com o contraditório, mas sim a sua destruição.
Infelizmente, nessa conjuntura muitos indivíduos acabam se confundindo com o próprio ativismo, em si, e até fazendo parte dele, porque são levados a isso em consequência da identificação grupal.
Outros, porém, mesmo fazendo parte do universo LGBT+ de alguma maneira, não compartilham da agenda em termos de ideologia e prática. Em todo caso, o fato é que esse tipo de ativismo tem avançado rapidamente, impactando todos os setores da sociedade, concordemos ou não.
Diante disso, a pergunta que faço hoje é: por que não conseguimos barrar esse avanço?
Intimidação e censura
O ativismo LGBT+ tem como um dos métodos principais de atuação a intimidação e a censura. Uma coisa leva à outra. Na quarta-feira passada (13), por exemplo, tive uma palestra sobre “Gênero” cancelada na UniEnsino – Centro Universitário do Paraná. Ela estava marcada para ocorrer às 19h.
Contudo, os ativistas LGBT+ passaram a intimidar a diretora da instituição, professores e alunos, ameaçando reagir durante o evento. Pensando em minha integridade devido ao temor a protestos violentos, a gestora da universidade achou por bem cancelar a programação.
Essa reação vem ocorrendo paulatinamente por décadas, ficando cada vez mais agressiva. O objetivo é eliminar os referenciais contraditórios, e quanto mais famosos forem, mais combatidos são. Eu, como psicóloga, palestrante e autora de livros que denunciam justamente essa militância, virei um dos maiores alvos no Brasil.
Com personalidades de outras áreas não é diferente. A “cultura do cancelamento”, cria do “politicamente correto”, está aí para provar. O que antes era voltado apenas contra quem militava no meio conservador, agora envolve todos os cidadãos, pois o ativismo LGBT+ aparelhou todos os meios, desde empresas de entretenimento infantil, escolas do primário e brinquedos, até o judiciário.
A Igreja é o último reduto social que resiste contra o aparelhamento LGBT+, muito embora várias denominações e lideranças tenham cedido ao lobby. Além dela, a família, individualmente, também é uma unidade de resistência, pois os pais ainda possuem soberania sobre a formação dos seus filhos.
Acomodação
Se de um lado temos a intimidação e a censura por parte do ativismo LGBT+, por outro temos a acomodação social. Isso é fruto da inércia individual de cada pessoa, especialmente dos líderes comunitários, o que inclui principalmente pastores e padres.
Achar que o aparelhamento ideológico das escolas públicas, por exemplo, não é um problema que também diz respeito à igreja, é um erro fatal. Afinal, os filhos dos nossos irmãos de fé, em sua maioria, estudam onde? Ora, nessas escolas!
Logo, do que adianta ensinar que Deus criou homem e mulher, aos domingos, por apenas uma hora, se a criança fica cinco dias da semana recebendo conteúdo ideologizado na sala de aula, e quanto chega em casa mal possui diálogo com os pais?
Os pais que não se interessam sobre essa realidade, e não se envolvem nessas discussões, também estão contribuindo para que os seus filhos sejam manipulados pelo ativismo LGBT+. É o comodismo de grande parte da sociedade, portanto, o principal motivo pelo qual os ativistas sexuais continuam avançando.
Sei que isso também envolve decisões políticas, mas para que elas sejam tomadas corretamente, precisamos de políticos genuinamente cristãos, conservadores, eleitos por uma sociedade consciente e engajada, daí o motivo pelo qual, cada cidadão possui a sua parcela de responsabilidade.
Acredite, a sua atitude é valiosa e faz diferença, mesmo que seja só o compartilhamento de uma notícia ou artigo como esse que você está lendo. Mas, infelizmente, muitos estão tão acomodados que nem mesmo divulgar uma informação são capazes.
Conclusão
Nós, como Igreja de Cristo, não somos chamados para mudar o que Deus já traçou como destino do mundo, mas para anunciar a verdade, a fim de que os perdidos se salvem durante esse percurso. Acomodar, portanto, não faz parte dessa missão.
Que cada líder, cidadão comum, estudante, cientista, pai e mãe, seja capaz de se levantar contra a violência ideológica do ativismo LGBT+, fazendo a sua parte mesmo que sob intimidação e censura, pois independentemente dos resultados, a verdade sempre estará ao nosso lado!
Marisa Lobo é psicóloga, especialista em Direitos Humanos, presidente do movimento Pró-Mulher e autora dos livros “Por que as pessoas Mentem?”, “A Ideologia de Gênero na Educação” e “Famílias em Perigo”.
FONTE: GUIAME, MARISA LOBO
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