sexta-feira, 22 de março de 2019

A PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS DA MALÁSIA

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Saiba em quais esferas da vida os cristãos mais são pressionados e de que forma as mulheres mais são afetadas após se converterem

 Entenda como se dá a perseguição na Malásia e saiba como orar especificamente por este país
Desde 2014, a situação para cristãos na Malásia está claramente mais difícil. Se uma mulher ou garota se converte ao cristianismo e a família ou comunidade descobre, ela é geralmente ameaçada com violência sexual ou forçada a se casar com um muçulmano. Para muçulmanos, a idade legal mínima para casamento nas leis familiares islâmicas é de 18 anos para homens e 16 para mulheres, mas quem está abaixo dessa idade ainda pode casar se tiver o consentimento de um juiz da sharia (lei islâmica).
Essa lei torna mulheres e crianças convertidas mais vulneráveis, pois caso a fé cristã seja descoberta, elas podem ser forçadas a se casar com um muçulmano. No período de análise da Lista Mundial da Perseguição 2019, de 1 de novembro de 2017 a 31 de outubro de 2018, um caso de uma menina tailandesa de 11 anos, que não era cristã, que casou com um homem malaio de 41 anos causou comoção pública. Isso reforça que casamentos de menores de idade ainda têm números consideráveis, mesmo com as alterações para elevar a idade de casamento para 18 anos – que estão em curso. Ainda assim há previsões especiais na lei que dão liberdade especial para cortes da sharia.
Nos últimos cinco anos a Malásia mostrou uma situação instável. Apesar do nível de pressão na esfera da igreja cair nos últimos períodos de análise da Lista Mundial da Perseguição, o que reflete um aumento na ousadia nas atividades da igreja, os níveis em todas as outras esferas diminuíram desde 2018, porém, continuam mais altos do que em 2015. Isso também reflete no nível médio de pressão. Considerando que a média é próxima da de 2017, depois de atingir um pico em 2018 após o sequestro de cristãos, ela agora está apenas consideravelmente mais alta do que em 2015.
O padrão da perseguição na Lista Mundial da Perseguição 2019 para Malásia mostra que, em termos gerais, a pressão aos cristãos no país diminuiu em todas as esferas da vida, fazendo com que a média de pressão caísse de 12,3, em 2018, para 11,7, em 2019. A pressão é extrema e mais forte na esfera da família e está em um nível muito alto nas de comunidade, vida privada e nação. A pontuação para pressão na esfera nação ultrapassou um pouco a da vida privada, refletindo que em maio de 2018, um governo com menos paranoia ditatorial assumiu. O país ocupa a 42ª posição na Lista este ano.
A pressão nas esferas da família, comunidade e vida privada mostram problemas enfrentados por convertidos do islamismo e outras religiões, conduzido também por uma política de islamização do país. A pressão é resultado da opressão islâmica, presente em todas as esferas. Além disso, partidos e grupos islâmicos conservadores continuam sendo fortes na Malásia. A pontuação para violência contra cristãos reduziu de 3,9, em 2018, para 1,5, em 2019. Além do sequestro de alguns cristãos nos últimos anos, a perseguição raramente é violenta na Malásia. Para entender melhor como é feita a Lista Mundial da Perseguição e as esferas da vida que analisa, conheça a metodologia da lista.
Fonte:Portas Abertas

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