O polêmico pastor Caio Fabio, fundador do Caminho da Graça, teria sido preso ontem, quarta-feira (24) pela Polícia Federal por falsificação de documentos.
Segundo informações do JM Notícias e do Portal Gospel Prime, Caio Fabio, fundador do Caminho da Graça teria sido preso ontem, quarta-feira (24) pela Polícia Federal.
O portal divulgou um suposto áudio de Caio Fábio, no qual ele diz que estaria sendo conduzido para a superintendência da Polícia Federal e depois para a Papauda.
A prisão teria sido efetuada por conta do Dossiê Cayman, de 1998, processo que segundo Caio, já havia sido vencido há muito tempo e considerado como findo.
“Aquela ação lá de [19]98 do dossiê Cayman, teve vigência hoje e eu estou sendo conduzido para a superintendência da [Polícia] Federal e depois para a Papauda, num regime semiaberto. Não teve ainda nenhuma ação do meu advogado e eu mesmo estava absolutamente certo que esse era um processo vencido há muito tempo e acabado. Então, com toda tranquilidade, gostaria só que vocês informassem o pessoal da igreja…. o que aconteceu”, diz o material que reproduzimos à seguir:
Entenda o caso
O dossiê Cayman, como ficou conhecido, foi revelado em 1998, nas vésperas da eleição presidencial. Ele continha dados sobre uma empresa e de contas que supostamente eram controladas por Fernando Henrique Cardoso, candidato à reeleição.
O conjunto de papéis também mostrava depósitos de US$ 368 milhões nessas contas, dinheiro arrecado por meio de propina recebida pela privatização de empresas do setor de telecomunicações.
Entre as pessoas que integram o inquérito estavam os adversários políticos de FHC: Luiz Inácio Lula da Silva, José Dirceu, Paulo Maluf, Ciro Gomes, Marta Suplicy, Marcio Thomaz Bastos, Leonel Brizola e Benedita da Silva.
Em seu depoimento ao caso, Lula afirmou ter tido um encontro com o pastor Caio Fábio e outro com o ex-ministro Luiz Gushiken. Ao perceber que os documentos eram falsos o PT não continuou as negociações sobre o dossiê.
Em 2011, a Folha de São Paulo divulgou que o pastor fora condenado pela juíza Léa Maria Barreiros Duarte a quatro anos de prisão por ser considerado o autor dos documentos, mas ele não foi preso.
“Essa sentença que saiu da parte desta juíza não tem nenhum fundamento na realidade do processo. A começar do fato de que esta ação foi movida contra mim em 1998 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Por volta de 2005/2006 ele determinou que o secretário da presidência da república fosse depor representando-o e me isentou de tudo”, contou.
“Meu coração está absolutamente em paz. Eu não irei a cadeia nenhuma”, garantia.
Caio Fábio disse na ocasião que mesmo se fosse preso receberia uma coroa de glória, pois a juíza agiu contrariando os depoimentos que o isentam da culpa. “No fim tudo isso vai contribuir para o meu bem porque eu amo a Deus”.
Com informações do Gospel Prime e JM Notícias.
Imagem: Youtube
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Via CCN
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