Por Léo Gonçalves
O movimento da Missão Integral tem recebido duras críticas no Brasil por conta de sua postura esquerdista. Para muitos, trata-se de um movimento muito mais político do que religioso, com um forte viés marxista.
Há alguns dias, vários líderes deste movimento lançaram em conjunto um manifesto que tem sido interpretado como una carta de apoio ao governo do PT. O documento causou muita polêmica e recebeu críticas negativas da liderança evangélica conservadora.
Imediatamente após a publicação do manifesto o pastor Renato Vargens criticou a iniciativa e disse que "o documento não condena o maior sistema de corrupção descoberto em nossa história, e que de forma velada manifesta-se a favor da permanência no poder de um partido que lesou o Brasil em bilhões de reais".
O pastor Judiclay Santos, da Igreja Batista Betel no RJ não esboçou surpresa ao ler o documento. "A lista dos pastores e líderes evangélicos que saíram em apoio ao governo do PT não me escandaliza. Eles sempre apoiaram governos esquerdistas e continuarão a fazê-lo".
Para Geremias Couto, da Assembléia de Deus, a declaração da TMI é uma defesa implicita do governo atual. "Embora as tentativas tenham sido subliminares, a série de conjunções adversativas (mas), mais as próprias contradições no texto deixam claro de que lado os assinantes do documento estão".
A missionária Braulia Ribeiro escreveu em seu blog pessoal que "o manifesto é um erro histórico". Afirmou ainda que "estes assinantes se arrependerão no futuro quando analisarem a situação mais friamente", e que "se não o fizerem se tornarão completamente obsoletos e serão relegados à lata de lixo da história".
Entre os líderes que assinaram o manifesto encontram-se Ariovaldo Ramos, Ed René Kvitz, Ricardo Bitun e Ziel Machado, entre outros. O documento pode ser lido AQUI
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Léo Gonçalves, no Púlpito Cristão.
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