A segunda parte da entrevista do pastor Silas Malafaia à revista Veja foi marcada pela abordagem de temas que são caros ao líder evangélico, e que na maioria das vezes gera grande polêmica: homossexualidade.
Malafaia voltou a falar sobre o boicote promovido por ele contra a marca de cosméticos O Boticário depois que a empresa veiculou um comercial alusivo ao Dia dos Namorados com casais hetero e homossexuais trocando presentes, e argumentou que a sociedade é hipócrita, pois os ativistas gays são o “grupo social que mais protesta contra produtos e empresas no mundo”.
Respondendo às acusações de homofobia, Malafaia disse que ia aproveitar que “a Veja é bem aberta” e falou, com bom humor, sobre a questão, dizendo que ouve muitas pessoas dizendo para ele parar de “cuidar do furisco” dos outros, mas que sua dedicação ao tema não se dá por esse motivo.
“Eu tenho pena do nosso povo. O que está por trás é uma ideologia. Não é o cara beijando… você sabia que escolas do Brasil inteiro estão cancelando a comemoração do Dia dos Pais e das Mães e botando o Dia do Cuidador? A maioria da sociedade é afrontada pela minoria”, afirmou o pastor, indignado, lembrando que 90% da população brasileira é cristã.
Destacando que o Brasil é uma democracia, Malafaia disse que tem garantido na lei sua liberdade de expressão: “Eu tenho direito de me posicionar contra qualquer coisa e contra qualquer um”, afirmou.
Quando Joice Hasselmann o questionou sobre questões mais liberais, o pastor reafirmou sua postura conservadora afirmando que o liberalismo representa uma ameaça ao futuro da sociedade: “Quem apoia liberação de drogas, aborto e casamento gay vai contra toda a ordem da civilização”, pontuou
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