segunda-feira, 18 de julho de 2022

ENCORAJAMENTO DIVINO

 


Atos 18.9-11

            O apóstolo Paulo está em Corinto, cidade grega, capital da providência da Acaia. A cidade é banhada pelo mar Jônico e pelo mar Egeu. Corinto era rota comercial e centro de adoração à deusa Afrodite. Nessa cidade de comércio febril e imoralidade sem freios, o veterano apóstolo permanece dezoito meses pregando o evangelho. As dificuldades eram imensas, a oposição era ferrenha, mas o encorajamento divino foi notório. Destacamos quatro verdades preciosas que impulsionaram Paulo a pregar o evangelho de Cristo em Corinto.

            Em primeiro lugar, a ordem expressa dada por Deus (At 18.9). “Teve Paulo durante a noite uma visão em que o Senhor lhe disse: “Não temas; pelo contrário, fala e não te cales”. A obra de Deus é feita sob oposição e perseguição. Os obstáculos, porém, não devem nos fazer recuar. Não devemos temer as ameaças dos homens nem fugir da carranca do diabo. Maior é aquele que está conosco. Os perigos não devem calar a nossa voz. Devemos falar com voz altissonante. Devemos pregar com ousadia. Devemos proclamar o evangelho, no poder do Espírito Santo, apesar do ódio do mundo, da oposição dos homens e das artimanhas do diabo.

            Em segundo lugar, a garantia absoluta dada por Deus (At 18.10a). “Porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal…”. Não podemos lograr êxito na obra de Deus sem a consciência de que o comissionador é também o nosso companheiro de jornada. Ele não apenas está conosco, mas, também, nos protege das ciladas dos inimigos. Não estamos sozinhos. Jesus prometeu estar conosco todos os dias até à consumação dos séculos. Não temos recursos para desmantelar os ardis do adversário nem recursos para destruir fortalezas e anular sofismas. Porém, o Senhor que nos envia, vai conosco e nos protege no cumprimento da missão.

            Em terceiro lugar, a motivação eloquente oferecida por Deus (At 18.10b). “… pois tenho muito povo nesta cidade”. A eleição divina longe de desencorajar os obreiros, é sua garantia de sucesso no trabalho. O Senhor ordena a Paulo a falar e não se calar, porque tinha muito povo na cidade de Corinto. Deus haveria de chamar esse povo pela voz do evangelho. Como ovelhas, ao ouvirem a voz do pastor, elas o seguiriam, recebendo dele a vida eterna. Oh, Deus tem os seus escolhidos e devemos ir a todo o mundo, pregando o evangelho a cada criatura, fazendo discípulos de todas as nações. A voz de Deus é poderosa e não voltará para si vazia. Deus chama e chama eficazmente. A vocação divina é eficaz: “Aos que Deus predestinou, a esses também chamou, e aos que chamou a esses também justificou, e aos que justificou, a esses também glorificou” (Rm 8.30). Que os nossos braços não se afrouxem! Que os nossos pés não se cansem! Que os nossos lábios não se calem! Que a nossa voz chegue aos rincões da terra, levando a mensagem da salvação, em Cristo Jesus!

            Em quarto lugar, a decisão obediente do apóstolo Paulo (At 18.11). “E ali permaneceu um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus”. O apóstolo Paulo não desobedeceu a visão celestial. Ele atendeu, prontamente, a orientação divina e permaneceu em Corinto um ano e seis meses, pregando, ensinando, e fortalecendo a igreja de Cristo. Num território eivado de idolatria, ele plantou uma igreja para adorar o único Deus vivo e verdadeiro. Numa cidade rendida à imoralidade, ele instruiu um povo a viver em santidade. Num território mergulhado na escuridão do paganismo, ele proclamou a luz do evangelho. Que as mesmas verdades que encorajaram Paulo a pregar o evangelho em Corinto, também nos estimule a cumprir a nossa missão!

Autor Rev. Hernandes Dias Lopes

Fonte: Luz Para o Caminho/ https://lpc.org.br/encorajamento-divino/

UMA VISÃO DO CRESCIMENTO DA IGREJA

 

           O texto de 2 Reis 6.1-7 ensina alguns princípios importantes sobre o crescimento da obra de Deus. O contexto está ligado com a escola de profetas nos dias do profeta Eliseu, discípulo de Elias. O professor era um homem comprometido com a Palavra e com a oração. Nesse tempo, os milagres de Deus eram operados, confirmando a palavra dos profetas. Em virtude desse exemplo, havia muitos jovens sendo vocacionados para o profetismo em Israel. Quando os professores andam com Deus, eles motivam outros a também conhecerem a intimidade de Deus. O seminário estava pequeno para o crescimento da demanda vocacional. Uma espécie de reavivamento estava acontecendo na casa de profetas. Não era tempo de estagnar o ímpeto vocacional nem dispensar novos estudantes. Era tempo de alargar as fronteiras, ampliar a tenda, criar mais vagas e ver o crescimento da obra.  O texto em tela enseja-nos alguns princípios sobre o crescimento da igreja. Vejamos:

            Em primeiro lugar, é preciso ter uma visão de empreendedorismo e crescimento. Em vez de dispensar os novos candidatos que estavam sendo despertados para a vocação profética, os seminaristas resolveram ampliar as dependências do seminário. Eles foram empreendedores e resolveram trabalhar para ampliar a casa de profetas. O crescimento da igreja começa com a visão de líderes que desejam vê-la crescer e que trabalham para isso. Precisamos de líderes que estão gratos pelo que já alcançaram, mas não conformados com o que já obtiveram. A igreja tem o tamanho da visão de seus líderes.  Se Deus amou o mundo, nossa visão não pode ser menor do que o mundo. Se Jesus morreu para comprar com o seu sangue os que procedem de todos os povos, línguas e nações, precisamos ampliar nossa visão de crescimento. Não podemos nos acomodar. Precisamos subir nos ombros dos gigantes e ter a visão do farol alto. Precisamos empreender e alargar as estacas da nossa tenda. A igreja pode crescer, deve crescer e precisa crescer.

            Em segundo lugar, precisamos nos unir com pessoas que têm a mesma visão de crescimento. Os alunos da escola de profetas compartilharam a visão com Eliseu e o convidaram a participar com eles do projeto de expansão. Precisamos nos unir com pessoas que amam ao Senhor e desejam ver o crescimento da obra. Precisamos de parcerias inspiradoras. Ninguém realiza grandes projetos sozinho. Somos um corpo, uma equipe. Precisamos da cooperação de todos. O projeto de crescimento da igreja não é adição, mas multiplicação. Se todos colocarem a mão no arado; se todos se envolverem; se todos estivem motivados e trabalhando com o mesmo propósito e com a mesma motivação, a igreja avançará e alargará sua tenda.

            Em terceiro lugar, precisamos de ferramentas adequadas para fazer a obra. Os estudantes empunharam machados afiados. Cada um tinha um machado nas mãos. Eles foram cortar árvores para ampliar a casa de profetas e precisavam de ferramentas adequadas. O machado tem o poder do corte. O machado é o instrumento. O machado é um símbolo do poder do Espírito. Sem essa ferramenta não conseguimos atingir nosso objetivo de expandir a casa de Deus. Não fazemos a obra de Deus com a força do braço da carne. Não é por força nem por poder, mas pelo Espírito de Deus que realizamos a obra de Deus.

            Em quarto lugar, precisamos compreender que enquanto trabalhamos na obra acidentes de percurso podem acontecer. Enquanto um moço de Eliseu derrubava um tronco o machado caiu na água e foi parar no fundo do rio Jordão. O jovem profeta se desesperou e disse: “Ai! Meu Senhor! Porque era emprestado”. No trabalho também enfrentamos perdas, dores, baixas e acidentes. Nem sempre lidamos com situações favoráveis. Perdas, prejuízos, doenças, fragilidades nos assaltam, mesmo quando estamos na lida. As crises podem nos pegar de surpresa, porém, não deixam nosso Deus em apuros. Elas são pedagógicas. Nossas crises são oportunidades para Deus nos demonstrar sua providência milagrosa.

            Em quinto lugar, precisamos recorrer ao extraordinário de Deus quando chegamos ao fim dos nossos recursos. O moço recorreu a Eliseu e Eliseu cortou um pau e lançou-o no rio e fez flutuar o machado. Então, o moço estendeu a mão e o apanhou. Enquanto fazemos a obra, Deus opera suas maravilhas. Quando chegamos ao fim dos nossos recursos Deus opera o extraordinário. A igreja nunca pode perder a expectativa do extraordinário de Deus no ordinário da vida.

            É tempo de avançarmos! É tempo de alargar nossas fronteiras! É tempo de crescimento!

Rev. Hernandes Dias Lopes

Fonte: Luz Para o Caminho/ https://lpc.org.br/uma-visao-do-crescimento-da-igreja/

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Mais de 16 mil pessoas aceitam Jesus em cruzada evangelística na Venezuela

 


56.000 pessoas ouviram o Evangelho na Ilha de Margarita. (Foto: Festival de la Familia/Facebook)

Em três dias, cerca de 56.000 pessoas ouviram o Evangelho na Ilha de Margarita.

A tempestade tropical Bonnie ameaçou se tornar um ciclone que poderia atingir a Ilha de Margarita, na Venezuela. Isso poderia cancelar o festival evangelístico há muito tempo planejado para a região, mas os pastores oraram, crendo que Deus é soberano sobre as tempestades.

No fim de semana passado, entre 1 a 3 de julho, apenas uma chuva leve caiu sobre os participantes do Festival da Família, realizado através da unidade de diversas igrejas venezuelanas.

Um evento evangelístico dessa magnitude nunca havia sido organizado na Ilha de Margarita — nem mesmo as equipes nacionais de beisebol conseguiram lotar o estádio Nueva Esparta.

Cerca de 56.000 pessoas participaram do evento de três dias, informa a Associação Evangelística Billy Graham.

“Testemunhamos que este é o tempo de Deus para a Venezuela”, disse David Ruiz, evangelista de língua espanhola da Associação Billy Graham. “As igrejas da Ilha de Margarita oraram incessantemente por sua comunidade e fizeram um grande esforço para convidar as pessoas”.

Após uma poderosa pregação feita por David Ruiz, mais de 16.000 pessoas se arrependeram de seus pecados e aceitaram Jesus Cristo durante os três dias do evento.


David Ruiz, evangelista da Associação Billy Graham. (Foto: Festival de la Familia/Facebook)

No dia 1º de julho, 22.000 crianças participaram do “FestiKids”, um evento infantil com danças e uma peça musical sobre a Bíblia. 

“Quando estávamos voltando de ônibus para a igreja, algumas crianças expressaram dúvidas sobre a mensagem da peça”, disse um voluntário. “Explicamos a eles o que significa a decisão de seguir a Cristo e muitos decidiram orar no ônibus para receber Jesus em seus corações”.

A Igreja Jesus É Rei tem um ministério para crianças surdas-mudas, que foram incentivadas a convidar seus amigos não cristãos ao evento. Elas trouxeram um total de 27 crianças. No FestiKids, os 27 pequenos convidados aceitaram Jesus como seu Salvador. 



Crianças se renderam a Cristo no evento. (Foto: Festival de la Familia/Facebook)

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA ASSOCIAÇÃO EVANGELÍSTICA BILLY GRAHAM

O QUE NOS PODE DAR ESPERANÇA?



                                  O QUE NOS PODE DAR ESPERANÇA?

Lamentações 3.21

O importante teólogo suíço Emil Brunner disse: “O que o oxigênio significa para os pulmões é a esperança para o sentido da vida”. Jeremias é conhecido como o profeta chorão, mas ao olharmos melhor para este servo de Deus, podemos ver que ele estava impregnado de esperança, não obstante o momento difícil em que ele viveu. Jeremias exerceu o seu ministério num período totalmente caótico para a nação de Judá, que vivia a maior crise de sua história política, social e religiosa.

Mesmo diante dessa situação, o profeta Jeremias tinha esperanças que muitos pudessem despertar do sono espiritual e ainda poder desfrutar das bênçãos de Deus. Jeremias não desiste da esperança, e lembra ao povo: “Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja a esperança é o Senhor… O Senhor é a esperança de Israel…” (Jr 17.7,13).

O povo não ouviu a mensagem de Jeremias, e como consequência Judá foi levada para a Babilônia por  Nabucodonosor, contudo mesmo diante da queda de Judá o profeta não perdeu a esperança. Ao contemplar a miséria da nação, ele se levantou e disse: “ quero trazer a memória o que nos pode dar esperança” (Lm 3.21). Mas onde estava a esperança do profeta Jeremias? O que nos pode dar esperança no meio da dor, do desespero, da crise? Jeremias nos ensina dizendo, o que nos pode dar esperança hoje:

1-AS MISERICÓRDIAS DO SENHOR (Lm. 3.22) – Israel não ouviu as palavras de Jeremias, os seus líderes políticos e espirituais deixaram se levar pelo pecado, “Eis que vós confiais em palavras falsas, que para nada vos aproveitam. Que é isso? Furtais e matais, cometeis adultério e jurais falsamente, queimais incenso a Baal e andais após outros deuses que não conheceis, e depois vindes e vos ponde diante de mim nesta casa, que se chama pelo meu nome, e dizeis estamos salvos; sim só para praticardes estas abominações! Será esta casa que se chama pelo meu nome é um covil de salteadores aos vossos olhos?… (Jr 7.8-11). G. Campbell Morgan diz que “covil de salteadores” é o lugar onde os ladrões se escondem logo após ter cometido crimes.

Jeremias ainda acrescenta que estes sacerdotes não passavam de falsos curandeiros, mentirosos “curam superficialmente a ferida do meu povo. Dizendo: Paz, paz, quando não há paz” (Jr 6.14). Mesmo diante desta triste crise, o profeta Jeremias tinha esperanças que muitos pudessem despertar do sono espiritual e ainda poder desfrutar das bênçãos de Deus. Mas, eles não ouviram a sua mensagem e como consequência foram levados para o cativeiro, cumprindo-se assim o que ele anunciara. Mas, ele não perdeu sua esperança, pois ele sabia que seu Deus era misericordioso e zela por suas palavras e que depois de setenta anos Israel seria restaurado (Jr. 25.1-14).

Meus irmãos, nas misericórdias de Deus estava a esperança do profeta, pois Judá não merecia ser restaurada, seus líderes pecaram, os sacerdotes eram homens falsos, não temos nem palavra para descrever. Não obstante, seu choro, sua tristeza, sua dor, Jeremias não perdeu a esperança. A sua esperança era o Senhor. Assim, nos ensina o Salmista “Pois tu és a minha esperança Senhor Deus”(Sl 71.5).

2-A FIDELIDADE DE DEUS (LM 3.23) – O profeta de maneira maravilhosa se expressou dizendo: “ A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele”(Lm 3.24), meu irmão veja o segredo da esperança de Jeremias. Ele sabia que o seu Deus não era igual aos homens mentirosos, pérfidos, mas o seu Deus era e é fiel “Grande é a tua fidelidade”.

Porque ele é fiel, Jeremias podia confiar em suas promessas, em seu amor, na intervenção do Senhor dos exércitos, Ele é o Deus imutável, soberano, onisciente, onipotente, incomparável. Por isso, o profeta tinha esperança, havia caos por todos os lados, tristeza e dor, mas ele se levanta e enche-se de esperança ao olhar para Deus.

Oh Meus irmãos! mesmo nestes dias difíceis que estamos passando, precisamos seguir o exemplo do profeta Jeremias que conhecia o Deus de Israel. Ao ouvirmos a voz de Deus, não podemos ficar desanimados diante da tristeza, do caos que nos acomete nesta atualidade. Precisamos olhar para o Deus fiel e imutável (Ml 3.6), e erguer a cabeça, na certeza que ele não mudou, sua fidelidade continua a mesma. Ele está no controle de todas as coisas, reinando, soberano. Ele é o mesmo, ontem e hoje e eternamente.

3- A SALVAÇÃO DO SENHOR (Lm 3.24-26) – Mesmo diante da tristeza, da perda da família, da casa, da pátria. Mesmo diante da escravidão, ele olha e ver a salvação no Senhor. Ele sabia que a disciplina do Senhor não iria durar para sempre. No Senhor há graça, perdão, restauração.

É para a salvação que há no Senhor que precisamos olhar hoje, não para o diabo, o pecado, a depravação do homem que não conhece a Deus. Porque se olharmos para o homem nós vamos ficar desanimados, sem esperança sem vida. É tempo de nos levantarmos e falarmos como o profeta Jeremias “Quero trazer a memória o que me pode dar esperança”. É tempo de termos esperança. Não podemos perder a esperança, mas precisamos esperar na intervenção divina, certos de que Deus proverá.

No exemplo do profeta Jeremias, encontramos razão para viver uma vida cheia de esperança, não merecemos nada, somos fracos pecadores, mas o nosso Deus é misericordioso. Vivemos no meio de um povo infiel, mas o nosso Deus é fiel, ele não mudou, então podemos confiar em sua palavra, viva e eficaz. Mesmo que o nosso cenário seja triste, desolador e só vejamos depravação, nós podemos confiar na intervenção do Senhor, pois ele não irá deixar os seus eleitos perdidos escravizados pelo inimigo. Portanto, levante-se meu irmão, erga cabeça e tenha a certeza do profeta Jeremias.

Meus irmãos, vivemos um período da história difícil, como nos diz o apóstolo Paulo, “nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis”(II Tm 3.1), mas Deus nos colocou como homens e mulheres de Deus para vivermos cheios de esperança, proclamando somente a glória de Deus firmados em sua Palavra. Ele é “MAIOR DO QUE AS CRISES É A ESPERANÇA DAQUELES QUE OUVEM A PALAVRA DO SENHOR”. Em Deus está a minha esperança.

Autor: Pr. Eli Vieira é formado pelo Seminário Presbiteriano do Norte, Recife-PE e pastor efetivo da Igreja Presbiteriana Semear, Itabuna-BA

quarta-feira, 13 de julho de 2022

Igreja da Inglaterra se recusa a dar “definição oficial” do que é uma mulher

 


Catedral de Chester. (Foto representativa: Pxhere)

Pare e Pense!!! a que ponto a Igreja da Inglaterra chegou.

Um dos membros participantes do Sínodo disse que a definição já existe na Biologia e na Bíblia e que não deveria haver dúvidas.

Qual a definição de “mulher”? Essa foi a pergunta feita durante um Sínodo Geral — assembleia periódica entre os bispos para tratar de assuntos relacionados à Igreja. 

Em resposta, a Igreja da Inglaterra disse que não existe “nenhuma definição oficial” de mulher. A resposta foi dada por escrito por um bispo sênior. 

Ele tentou justificar dizendo que “embora o significado da palavra mulher fosse anteriormente ‘pensado como auto-evidente’ e de que ela necessitava de ‘cuidados adicionais’, agora tudo isso é desnecessário. 

Esse tipo de discussão é apresentada enquanto as instituições lidam com o debate em torno dos direitos trans e tudo o que diz respeito à comunidade LGBT. 

Sobre a resposta da Igreja

Esse tipo de postura pode agradar e ser bem vinda pelas alas liberais da Igreja, porém, a suposta falta de definição do que seja uma mulher provocaram críticas e questionamentos.

Afinal de contas, independente de qual seja o ponto de partida para a resposta que define uma mulher, tanto a Biologia quanto a Bíblia são capazes de responder. O problema é que a resposta, certamente, não agradará a todos. 

A Rev. Angela Berners-Wilson — primeira mulher a ser ordenada ao cargo de sacerdotisa da Inglaterra, em 1994 — disse que “não está totalmente satisfeita” com a resposta e disse que se trata de uma “questão sensível”.

Até que ponto devemos ser sensíveis?

Conforme a Rev. Angela, é necessário ter sensibilidade “sobre essa questão”. Isso porque os oficiais da Igreja estão engajados no Living in Love and Faith (LLF) — um projeto institucional que tem como objetivo abordar questões sobre identidade, sexualidade e relacionamentos.

Dentro dos temas abordados, uma questão muito importante é sobre “os casamentos que se encaixam na Igreja”. Por isso, o representante da Marinha Real, Adam Kendry, que foi identificado como um membro leigo do Sínodo, fez as perguntas.

“Qual o objetivo da Igreja da Inglaterra?” e “Qual a definição de mulher?”. Quem deu a resposta foi o Bispo da Europa, Robert Innes: “Não há definição oficial”. Innes estava respondendo dentro de seu papel de presidente da Comissão de Fé e Ordem.

Ele ainda disse que “até recentemente se pensava que definições desse tipo eram evidentes dentro da liturgia matrimonial”.

Envolvimento da Igreja com a militância LGBT

O projeto LLF, conforme citou o veículo de comunicação The Telegraph, começou a explorar as complexidades do casamento associadas à identidade de gênero. Com isso, “aponta para a necessidade de cuidados e pensamentos adicionais a serem dados na compreensão de nossas semelhanças e diferenças como pessoas feitas à imagem de Deus”. 

A Rev. Angela, que se aposentou recentemente, fez uma observação: “Acho que certas coisas são óbvias, como o fato de que os homens não podem ter filhos”, disse ao apontar para a necessidade de “reexaminar nossos limites”. 

‘Homem e mulher já foram definidos pela Biologia e pela Bíblia’

Apontando para a resposta que o bispo deu sobre “não haver uma definição oficial para mulher”, Maya Forstater, diretora executiva do grupo de campanha Sex Matters, disse que “é uma resposta chocante”.

Maya lembra que os conceitos de masculino e feminino não precisam ter uma definição oficial formal, já que “são mais antigos que a própria vida humana”.

“Quando o governo redefiniu as mulheres através da Lei de Reconhecimento de Gênero, a Igreja da Inglaterra poderia ter mantido seu entendimento há muito estabelecido, o que faz sentido se o seu ponto de partida é a Biologia ou a Bíblia”, destacou.

“É chocante que eles tenham desistido tão prontamente da definição de homem ou mulher depois que o Estado fez essa alteração, como se a verdade fundamental não importasse”, disse ainda.

Representante LGBT disse que a pergunta é “agressiva”

Jayne Ozanne, outro membro do Sínodo e fundadora da Ozanne Foundation — que trabalha com organizações religiosas em todo o mundo para combater o preconceito e a discriminação de pessoas LGBTQI — descreveu a pergunta feita como “agressiva”.

“Infelizmente, a pergunta do Sr. Kendry é um excelente exemplo de uma pergunta passivo-agressiva projetada para perturbar a comunidade LGBTQI e particularmente os membros trans em nosso meio”, atacou a mulher que se assumiu gay em 2015.

Jayne é uma cristã anglicana britânica que tem feito campanhas para “proteger as pessoas LGBTQI de abusos”. 

“Está na hora desses ataques anti-LGBT acabarem e aprendermos a reconhecer que a vida não é tão preto e branco quanto alguns pensam que deveria ser”, ela disse.

Jane Hamlin, presidente da instituição beneficente Beaumont Society, que apoia pessoas trans, acrescentou: “Estou intrigada por que algumas pessoas são tão obcecadas em definir ‘mulher’. Por que isso pode ser um problema para a Igreja da Inglaterra? Será que as mulheres devem ser tratadas mais favoravelmente ou menos favoravelmente? Por que importa para a Igreja da Inglaterra se alguém é mulher ou não?”, ela questionou. 

“Chegamos ao ponto de ter que defender o óbvio”

Nesta semana, foi levantada a polêmica sobre pessoas trans “de sexo biológico masculino” usarem o banheiro feminino. 

Por defender o que considera “óbvio” — que homem use banheiro de homem e mulher use banheiro de mulher  — o vereador de Belo Horizonte, Nikolas Ferreira, está sendo investigado

Ele destaca que o uso dos banheiros deve ser definido por uma questão de anatomia e não de gênero. “Ser homem ou mulher não é uma questão de sentimento”, destacou.

“É necessário colocar os ‘pingos nos is’, pois quando indivíduos ‘se sentem’ homens ou mulheres, estamos expondo as crianças”, alertou. “Chegamos ao ponto de ter que defender o óbvio”, ressaltou em suas redes sociais. 

“Se hoje eu me sinto homem ou me sinto mulher, vocês são obrigados a aceitar a minha realidade? Isso não é uma questão de aceitação, mas de imposição. Se não aceitamos o que vocês estão falando, somos transfóbicos ou homofóbicos?”, ele levantou a questão. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE TELEGRAPH

terça-feira, 12 de julho de 2022

Família de líder cristão é atacada na Nigéria

 

Líder cristão e a família estavam em casa quando foram atacados por jihadistas (foto representativa)

Além de ser agredido, o pastor teve dois filhos mortos e a filha sequestrada

Em 6 de julho, a manhã na casa da família Umaru começou com gritos e tiros. A residência fica em Maraba, cidade do Norte da Nigéria, e foi o local da morte de dois filhos do líder cristão Daniel Umari. Ele e a esposa foram hospitalizados e se recuperam bem, apesar da gravidade dos ferimentos. No ataque, a filha de 13 anos do casal foi raptada, mas foi libertada em 11 de julho 

Daniel lidera a igreja Ekklesiyar Yanuwa na cidade de Mubi, Norte da Nigéria. A região é dominada pelos extremistas islâmicos do Boko Haram e do ISWAP (Estado Islâmico da Província da África Ocidental). Recentemente, muitos líderes cristãos foram sequestrados ou atacados nesse território. 

No dia 4 de julho, outro líder cristão, Emmanuel Silas, foi sequestrado no estado de Kaduna, Norte da Nigéria. Enquanto Vitus Borogo, outro líder cristão, foi assassinado e o irmão dele raptado na plantação da família em 25 de junho. Nos estados de Katsina e Edo, outros líderes cristãos também foram sequestrados recentemente, revelando a crescente violência contra cristãos na Nigéria.  

sábado, 9 de julho de 2022

Os clipes gospel mais vistos da história do YouTube no Brasil

 

(Foto: Reprodução)

Conheça as músicas gospel brasileiras mais tocadas na plataforma.

Dentro dos 100 clipes mais assistidos do YouTube no Brasil, há diversos artistas cristãos. Entre os cinco estilos musicais mais presentes do ranking, o gospel aparece com 6 clipes, somando milhões de visualizações na plataforma.

O grande destaque vai para a canção “Ninguém Explica Deus”, de Preto no Branco e Gabriela Rocha, que está no top 10 do YouTube Brasil, conquistando a oitava posição.

O levantamento considera todos os clipes lançados desde o início do YouTube, em 2005, e soma visualizações de todos os países, até o dia 10 de junho de 2022. Os dados são do próprio YouTube, coletados pelo site Kworb. 

Confira a lista dos clipes gospel brasileiros mais vistos no YouTube: 

1. Preto no Branco – Ninguém Explica Deus (Ao Vivo) ft. Gabriela Rocha – 665.087.438

2. Ministério Zoe – Aquieta Minh’alma (Video Oficial) – 601.158.697

3. LUGAR SECRETO | CLIPE OFICIAL | EP CÉU | GABRIELA ROCHA – 520.835.100

4. Midian Lima – Jó – COM LETRA – 488.468.488

5. Leandro Borges – Deus e Eu (Não conte seus maiores sonhos a ninguém) (Ao Vivo) – 372.306.592

6. Juliano Son | Lindo és + Só Quero Ver Você (Livres Ao Vivo Em São Paulo)- 349.436.282

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1

Fundador de Igreja Satânica se converte após ter visão de Jesus: “Ele me inundou de amor”

 


Riaan Swiegelaar teve um encontro sobrenatural com Cristo e deixou a Igreja Satânica da África do Sul. (Foto: Facebook/Riaan Swiegelaar).

Riaan Swiegelaar deixou a liderança da Igreja Satânica da África do Sul para se tornar um seguidor de Cristo.

O cofundador da Igreja Satânica da África do Sul, Riaan Swiegelaar, deixou o ocultismo e se converteu após ter uma visão de Jesus.

Um vídeo postado no Facebook, onde Riaan conta sua recente transformação das trevas para a luz, viralizou e está impactando muitas vidas.

Segundo Riaan, até alguns meses atrás, ele nunca havia experimentado um amor incondicional e não acreditava na existência de Cristo.

Tudo mudou quando ele concedeu uma entrevista a uma rádio local, a CapeTalk, para promover a Igreja Satânica sul-africana.

Após o programa, ele foi surpreendido por uma demonstração de carinho da apresentadora da rádio, chamada Amy.

“Ela me abraçou de uma maneira que nunca havia sido amado. Foi tudo o que ela fez; ela não disse nada”, contou.

Uma semana depois, o líder satânico descobriu que Amy era cristã. “Eu nunca tive ninguém, muito menos um cristão, fazendo isso. Eu nunca tive esse tipo de experiência. Eu nunca soube que um cristão poderia mostrar tanto amor e me aceitar incondicionalmente”, declarou.

Logo depois, Riann teve uma experiência sobrenatural com o próprio Jesus, enquanto se preparava para realizar um ritual satânico.

“Tive uma reunião com os membros do conselho e afirmamos que o satanismo está crescendo. Eu tive que fazer um ritual sozinho para ver qual era o próximo passo. Para saber como conseguir mais poder e influência”, contou ele.

“E Jesus apareceu. Eu fui extremamente arrogante e disse: ‘Tanto faz. Se você é Jesus, prove’. Ele me inundou com o mais lindo amor e eu o reconheci por causa do que a senhora da estação de rádio fez por mim. Reconheci o amor de Cristo imediatamente”, testemunhou.

Desde então, Riann deixou a Igreja Satânica que fundou para ser um seguidor de Jesus. Segundo ele, apenas a apresentadora da rádio e outros três cristãos lhe demonstraram amor quando era um “monstro feio”. 

Dando os primeiros passos na caminhada com Deus, o ex-satanista disse que não sabe o que lhe espera, mas sabe que continuará aprendendo sobre Jesus e crescendo em seu amor.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHARISMA NEWS

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Fé dos americanos em Deus atinge seu nível mais baixo, aponta pesquisa

 

O declínio da fé foi registrado mais entre os jovens adultos e pessoas de esquerda. (Foto: Imagem Ilustrativa/Unsplash/Gabriella Clare Marino).

O declínio da fé foi registrado mais entre os jovens adultos e pessoas de esquerda.

A fé dos americanos em Deus atingiu o seu nível mais baixo das últimas décadas, segundo uma pesquisa “Valores e Crenças” da Gallup. Hoje, 81% da população dos Estados Unidos creem em Deus.

Entre 1944 e 2011, quase todos os americanos acreditavam em Deus, representando mais de 90%. 

O estudo da Gallup, realizado em maio deste ano, revelou que o número de norte-americanos que não possuem fé em Deus atingiu os 17%.

A Gallup mediu a fé dos Estados Unidos pela primeira vez em 1944 e continuou nas décadas seguintes. Até 1960, 98% dos cidadãos americanos responderam que criam em Deus.

Cinco décadas depois, em 2011, o estudo revelou uma diminuição da crença no país; 92% da população acreditava na existência de Deus. Nos anos seguintes, o número de crentes caiu até atingir sua maior queda neste ano. 

O declínio da fé cristã foi registrado mais entre os jovens adultos (68%) e pessoas de orientação política de esquerda: liberais (62%) e democratas (72%).

Já a crença em Deus é maior entre conservadores (94%) e republicanos (92%), mostrando que a religião é um dos principais fatores das divisões políticas nos EUA.

O estudo ainda perguntou aos entrevistados se eles creem que Deus pode ouvir e atender orações.

Entre os que têm fé, cerca da metade (42% de todos os americanos) afirmaram que o Senhor pode receber orações e intervir a favor de uma pessoa.

Enquanto 28% dos americanos responderam que Deus ouve as orações, mas não pode intervir. 30% dos jovens adultos creem que Deus ouve e atende a orações.

A fé no poder da oração é maior entre os crentes mais praticantes; 75% dizem que o Senhor pode ouvir e atender ao clamor de uma pessoa.

Em estudos anteriores, a Gallup descobriu que a prática da fé também está em declínio nos EUA, com quedas acentuadas na frequência à igreja, filiação à igreja e confiança nas instituições religiosas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GALLUP

A PRESENÇA DE DEUS, NOSSA MAIOR NECESSIDADE

 



A PRESENÇA DE DEUS, NOSSA MAIOR NECESSIDADE

 Êxodo 33.1-15

Nos dias atuais, marcado pelo materialismo, o homem trocou Deus por suas bênçãos, porém a nossa maior necessidade, não são as bênçãos de Deus, mas  a presença de Deus.

Em Êxodo 33.15 contemplamos a visão de Moisés sobre a importância da presença de Deus. Quando ele desceu do monte viu o mal que o povo praticara, deixando de adorar ao Senhor para adorar um bezerro de ouro. Então disse o Senhor a Moisés que queria destruir o povo (Êx.32.10), mas Moisés intercedeu por eles ao Senhor. Então, Deus prometeu enviar um anjo adiante do povo, mas Moisés disse ao Senhor: “Se a tua presença não vai comigo, não nos faça subir deste lugar”.

Com base em Êxodo vamos aprender algumas lições para entendermos que a nossa maior necessidade é da presença de Deus.

1-O PECADO NOS AFASTA DA PRESENÇA DE DEUS (Êx. 32.9,10,30-35; 33.4,5)- Quando Moisés subiu ao monte para falar com Deus e passou quarenta dias e quarenta noites na presença de Deus, o povo ficou impaciente e pensando que Moisés não retornaria, e fizeram para si um ídolo ( Êx 32.1,2), e isso entristeceu ao Senhor de tal maneira que ele não queria mais  caminhar no meio do povo (Êxodo 33.5).

O pecado provoca a ira de Deus, faz ele se afastar do meio do seu povo, e como consequência escraviza o homem e o leva para a morte. Por isso podemos contemplar Moisés clamando a misericórdia do Senhor ao interceder pelo povo diante de Deus (Êx. 32.11-24, 30-35; Dt 9.25-29).

Como é triste quando o povo de Deus desobedece, aquele que o libertara da escravidão do pecado. Meu irmão não podemos brincar com o pecado, mas precisamos nos afastar de tudo aquilo que tenta nos afastar de Deus.

2-NADA PODE SUBSTITUIR A PRESENÇA DE DEUS EM NOSSO VIVER(Êx. 33.2-17) -Deus prometeu enviar o seu anjo adiante do povo. Eles viram o mal que praticaram, ouvindo o que Deus falara, pratearam e tiraram seus atavios ( Êx. 33.4,5).

É interessante observarmos que Deus prometeu a Moisés enviar o anjo, lhe dar vitórias sobre os seus inimigos e a terra que manava leite e mel. Mas o que é um anjo comparado com o Senhor Deus Todo-Poderoso, criador e sustentador do universo? Os anjos são apenas seres criados por ele. Deus prometeu vitória sobre os inimigos de Israel, mas o que são as vitórias sem a presença de Deus? O que é a terra que mana leite e mel sem a presença de Deus?

Hoje a igreja precisa entender que a nossa maior necessidade é de Deus. As suas bênçãos sem a sua presença em nosso viver, não tem sentido, ficamos vazios. Quantas pessoas tem bens matérias, tais como: casas luxuosas, carros, dinheiro, etc. mas são vazias, secas, sem esperança, sem amor sem vida, mesmo estando vivas. O mestre Jesus nos ensinou dizendo: “Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas ” Mt.6.33(NTLH).Nada pode substituir a presença de Deus em nossa vida neste mundo.

3- PORQUE DEUS É A RAZÃO DA EXISTÊNCIA DO SEU POVO  (Gn. 12.1-9;Êx. 12.1-51; 13.17-22; 40.34-38; Nm 9.15-23) – Moisés conhecia a história dos seus pais,  de maneira maravilhosa podemos ver ele dizer: “Não é, porventura, em andares conosco, de maneira que somos separados, eu e o teu povo, de todos os povos da terra? (Êx. 33.16b). Todo o contexto histórico nos mostra que a razão da existência de Israel era o Senhor Deus.

A presença de Deus era indispensável para Israel continuar existindo, pois ele era o verdadeiro sentido da existência da nação. O principal alvo de Moisés não era uma terra que manava leite e mel, mas uma terra santa onde Deus estaria presente com o seu povo. Pois a presença de Deus fazia de Israel um povo diferente das demais nações.

Meus irmãos, assim como Moisés, hoje nós precisamos entender que a nossa maior necessidade é de Deus, pois somente com Ele podemos viver de forma diferente, caminhar desfrutando de sua comunhão e proteção no meio deste mundo que mais parece um deserto desafiador. Ele é o Deus vivo, poderoso, presente que nos dá força para viver (Isaías 41.10). O Senhor Jesus está conosco, pois ele é o Deus Emanuel (Mt 1.23),  sem ele nada podemos fazer (Jo 15.5), mas com ele nós somos mais que vencedores (Rm 8.37), a ele seja toda honra e glória.

Pr. Eli Vieira é formado pelo Seminário Presbiteriano do Norte e pastor efetivo da IP Semear, Itabuna-BA.

quinta-feira, 7 de julho de 2022

Marvel apresenta versão gay do Homem-Aranha e provoca indignação nos fãs

 

Homem-Aranha versão gay. (Foto: Reprodução/Twitter Steve Foxe)

A transformação do super herói faz parte dos planos da Disney em seguir uma agenda LGBT.

Com lançamento previsto para setembro, a Marvel Entertainment — que foi comprada pela Walt Disney Company, em 2009 — vai apresentar o “Homem-Aranha Gay” em quadrinhos.

Em breve, o “Web-Weaver” — uma versão do universo alternativo do Homem-Aranha — terá sua edição “Edge of Spider-Verse #5.

As notícias da nova versão do super-herói foram compartilhadas, pela primeira vez, no Twitter do escritor da Marwel, Steve Foxe. Porém, sua conta passou a ser privada desde então. 

“Algo que percebi, imediatamente, ao conceber o Web-Weaver é que ele não pode — e não deve — representar TODOS os homens gays. Nenhum personagem pode. Sua identidade feminina destemida é central para quem ele é”, disse Foxe num tweet posterior ao seu anúncio, conforme o Daily Wire. 

Críticas dos fãs da Marvel

“Cara, por que você tem que arruinar o Homem-Aranha?”, perguntou um usuário do Twitter, referindo-se ao mentor da Marvel, Stan Lee, que anunciou em 2015 que queria que o herói da web continuasse sendo branco e heterossexual. 

Lee, que faleceu em 2018, falava em preservar o alter ego do Homem-Aranha — Peter Parker. 

A resposta de Lee, sempre que falavam em alterações, era firme: “Eu não me importaria se Peter Parker fosse negro, latino ou índio. Mas, originalmente, nós criamos ele branco. Não vejo razão para mudar isso”. 

Sobre a atual mudança no gênero do Homem-Aranha, o ator Eric July apontou como “desnecessária”. 

 “Disney foi longe demais”

O pastor Franklin Graham disse que “a Disney foi longe demais” em seu apoio à agenda LGBT. 

“Os ativistas LGBT estão usando as empresas para forçar sua agenda ao público; e as empresas podem começar a reavaliar o que estão permitindo que aconteça”, disse o pastor ao lamentar o “fracasso moral da Disney”

A transformação do Homem-Aranha ocorre à medida em que a Disney investe cada vez mais na propagação de histórias LGBT, principalmente através de conteúdos voltados para crianças. 

O exemplo mais recente foi a animação “Lightyear” — um dos personagens do Toy Story — que teve um beijo gay, após pressão da comunidade LGBT. O filme estreou nos cinemas no dia 17 de junho.

Outro exemplo é o filme de animação “Strange World” (Mundo Estranho) com lançamento previsto para novembro. Será o primeiro filme da Disney a apresentar um romance abertamente gay entre adolescentes.

Por conta de seu posicionamento, a Disney tem sido muito criticada. Em abril, houve um protesto organizado pelo músico Sean Feucht, em frente à sede da corporação, onde cristãos criticaram a agenda gay: “Passaram dos limites”. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE FAITHWIRE

terça-feira, 5 de julho de 2022

A GRANDEZA DE DEUS


Quão grande é o nosso Deus!

Isaías 40 – 48

No dia 22 de maio de 1964, o presidente dos Estados Unidos, Lyndon B. Johnson,  quando estava na Universidade de Michigan, disse as seguintes palavras: “Nos dias de hoje, temos a oportunidade não apenas de nos transformarmos numa sociedade rica e poderosa, mas também de nos elevarmos a uma Grande Sociedade.” Ao lermos estas palavras alguns anos depois, podemos nos perguntar: “Como será que os judeus cativos na Babilônia teriam interpretado as palavras do presidente americano Lyndon Johnson?”

Uma sociedade rica? Eram refugiados cuja terra e cidade santa estavam em ruínas.

Uma sociedade poderosa? Sem um rei ou exércitos, encontravam-se fracos e indefesos diante das nações a seu redor.

Uma grande sociedade? Haviam pecado rebelando-se contra Deus e tiveram de sofrer grande humilhação e disciplina. Tinham pela frente um desafio monumental, mas lhes faltavam recursos humanos.

Por isso, o profeta admoestou-os a não olhar para si mesmos, mas sim a olhar com fé para o Deus poderoso que os amava e que prometeu fazer grandes coisa por eles. “Não temas!” exortou Isaías. “Eis aí está o vosso Deus!” (Is 40:9).

Meus irmãos, há um pensamento que me serve de estímulo em várias ocasiões que diz: “Olhe para os outros e ficará angustiado. Olhe para si mesmo e ficará deprimido. Olhe para Deus e será abençoado!”  Pode não ser uma obra-prima literária, mas certamente contém uma excelente teologia prática. Quando as perspectivas são sombrias, precisamos olhar para o alto. “Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? […] por ser ele grande em força e forte em poder” (Is 40:26).

Nestes nove capítulos de Isaías, o profeta descreve a grandeza de Deus em três áreas distintas da vida para que nós possamos aprender a depender e confiar em Deus em nosso viver independente das circunstâncias.

1. DEUS É MAIOR QUE NOSSAS CIRCUNSTÂNCIA S (IS 40:1-31)

As circunstâncias que nos precedem (vv.1-11). Ao olhar para trás, o remanescente da Babilônia via suas falhas e pecados e precisava de encorajamento. Podem-se ouvir quatro vozes, cada uma delas com uma mensagem especial a esse povo necessitado.

(1) A voz de perdão (vv. 1, 2). A nação havia pecado grandemente contra o Senhor, por sua idolatria, injustiça, imoralidade e insensibilidade para com seus mensageiros (Jr 7). Porém, os judeus ainda eram o povo de Deus, e ele os amava. Apesar de tê-los disciplinado, não os abandonaria. No texto original, “consolar” significa “falar ao coração” e “tempo da sua milícia” é uma referência aos tempos de “grandes provações”. A expressão “em dobro” não sugere que Deus os havia disciplinado injustamente, pois, mesmo em seus castigos, ele é misericordioso (Ed 9:13). Deus os disciplinou em proporção direta a tudo o que eles haviam feito (Jr 16:18). Não devemos pecar, mas, caso isso aconteça, Deus está esperando para nos perdoar (1 Jo 1:5 – 2:2).

(2) A voz da providência (vv. 3-5). Os judeus tinham uma dura jornada pela frente quando voltaram para reconstruir Jerusalém e o templo, mas o Senhor iria na frente a fim de abrir caminho. Vemos aqui a figura de um emissário consertando as estradas e removendo os obstáculos, reparando o caminho para a vinda de um rei. A figura do caminho ou da estrada aparece com frequência nas profecias de Isaías (ver Is 11:16). E evidente que o cumprimento pleno dessas palavras pode ser observado no ministério de João Batista, quando este preparou o caminho para o ministério de Jesus Cristo Mt 3:1-6). Em termos espirituais, Israel estava vivendo no deserto quando Jesus veio, mas em sua vinda, o Salvador trouxe a glória de Deus (Jo 1:14). O caminho de volta pode ser penoso, mas se confiarmos em Deus, ficará mais fácil.

(3) A voz da promessa (vv. 6-8). “Toda a carne é erva.” A Assíria havia partido e a Babilônia também. Assim como a grama, as nações e seus líderes cumprem seu propósito e, depois, desaparecem, mas a Palavra de Deus permanece para sempre (Sl 37:1, 2; 90:1-6; 103:15-18; 1 Pe 1:24, 25). Ao começar sua longa jornada para casa, Israel podia contar com as promessas de Deus. Talvez estivessem se apropriando especialmente de 2 Crônicas 6:36-39.

(4) A voz da paz (vv. 9-11). Aqui a própria nação sai do vale e vai até o alto das montanhas para declarar a vitória de Deus sobre o inimigo. A boa notícia anunciada naquele tempo foi a derrota da Babilônia e a libertação dos judeus cativos (Is 52:7-9). A boa notícia hoje é a derrota de Satanás por Jesus Cristo e a salvação de todos aqueles que crerem no Senhor (Is 61:1-3; Lc 4:18, 19. O braço de Deus é poderoso para dominar a batalha (Is 40:10), mas também é um braço de amor para carregar suas ovelhas cansadas (v. 11). “Estamos indo para casa!” – sem dúvida essa foi uma boa notícia para as cidades devastadas de Judá (Is 1 3 6 : 1 ; 37:26).

As circunstâncias diante de nós (vv. 12-26). Os judeus eram poucos, apenas um remanescente, e tinham diante deles uma longa e difícil jornada. As vitórias da Assíria, da Babilônia e da Pérsia deram a impressão de que os falsos deuses dessas nações gentias eram mais fortes do que o Deus de Israel, porém Isaías lembrou seu povo da grandeza de Javé. Ao contemplar a grandeza de Deus, você verá a vida com uma perspectiva diferente e correta.

Deus é maior do que qualquer coisa na terra (vv. 12-20) ou no céu (vv. 21-26). A criação mostra sua sabedoria, seu poder e sua infinitude. Ele é maior do que as nações e seus ídolos. E, se você sentir-se tão pequeno a ponto de se perguntar se Deus se importa, de fato, com sua vida, lembre-se de que ele sabe o nome de cada estrela (Is 40:26) e o seu nome também (ver Jo 10:3, 27)! O mesmo Deus que dá nome às estrelas e as conta, pode curar seu coração partido (Sl 147:3,4), pode levantar o caído, transformar a derrota em vitória (Gn 50.20).

Alguém definiu as “circunstâncias” como “as coisas horríveis que vemos ao desviarmos o nosso olhar de Deus”. Se você olhar para Deus por meio das suas circunstâncias, ele parecerá muito pequeno e distante, porém, se, pela fé, você olhar para as suas circunstâncias por meio de Deus, ele se colocará a seu lado e lhe revelará sua grandeza.

As circunstâncias dentro de nós (vv. 27-31). Em vez de louvar ao Senhor, a nação estava se queixando de que ele agia como se não soubesse da situação deles nem se importasse com os problemas que enfrentavam (v. 27; Is 49:14). Em vez de ver a porta aberta, os judeus enxergavam apenas uma longa estrada a sua frente e queixaram-se de não ter forças para andar. Deus estava lhes pedindo que fizessem o impossível.

Contudo, Deus sabe como nos sentimos, conhece nossos medos e sabe como suprir todas as nossas necessidades. Não somos capazes de obedecer a Deus com nossas próprias forças, mas podemos sempre confiar nele para nos prover a energia de que precisamos (Fp 4:13). Se confiarmos em nós mesmos, iremos desfalecer e cair, mas se esperarmos no Senhor com fé, receberemos forças para prosseguir. A palavra esperar” não sugere que nos sentemos aguardando sem fazer coisa alguma.  Significa “ter esperança”, buscar em Deus tudo de que precisamos (Is 26:3; 30:15). Isso inclui meditar no caráter e nas promessas de Deus, orar e buscar sua glória.

A palavra “renovar” significa “trocar”, assim como se tira uma roupa velha para se colocar roupas novas. Trocamos nossas fraquezas pelo poder de Deus (2 Co 12:1-10). Quando esperamos nele, Deus permite que sejamos elevados acima de uma crise, que corramos quando os desafios são muitos e que andemos confiantes em meio às exigências cotidianas. E muito mais difícil caminhar sob as pressões comuns da vida do que voar como a águia num período de crise.

O pai das missões modernas William Carey, disse: “Posso labutar, é o meu único dom. Posso perseverar em qualquer atividade que me seja determinada. Devo tudo em minha vida a isso.”

Uma jornada de mil quilômetros começa com o primeiro passo. Os grandes heróis da fé nem sempre são aqueles que parecem elevar-se acima dos problemas, mas sim os que labutam pacientemente. Ao esperar no Senhor, ele nos permite não apenas voar e correr mais rápido, mas também andar por mais tempo. Bem-aventurados os que labutam, pois um dia chegarão a seu destino!

2. DEUS É MAIOR QUE NOSSOS MEDOS (IS 41:1-44:28)

Em sete ocasiões nesta seção do livro, o Senhor diz a seu povo: “Não temas!” (Is 41:10,13,14; 43:1,5; 44:2,8); também a nós nos exortamos a não temermos hoje. Ao encarar o desafio da longa caminhada para casa e a difícil tarefa de reconstrução, os judeus remanescentes tiveram motivos de sobra para temer. Contudo, havia uma grande razão para não ter medo: o Senhor estava com eles e lhes daria sucesso.

Deus procurou acalmar seus medos garantindo que iria à frente deles e que trabalharia por eles. O Senhor explicou uma verdade maravilhosa: empregou três servos que cumpririam seu propósito: Ciro, rei da Pérsia (Is 41:1-7), a nação de Israel (vv. 8-29; Is 43:1 – 44:27) e ó Messias (Is 42:1-25).

Ciro, o servo de Deus (41:1-7). Deus convocou todos ao tribunal e pediu às nações que apresentassem suas acusações contra ele, se fossem capazes. Pelo menos dezessete vezes em suas profecias Isaías escreveu sobre “terras do mar”, referindo-se aos lugares mais distantes da terra santa (Is 11:11; 24:1 5; 41:1, 5; 42:4, 10, 12). O Senhor desafiou as nações dizendo: “Apresentai a vossa demanda” (Is 41:21).

Deus não teme as nações, pois é maior do que elas (Is 40:12-17); controla sua ascensão e queda. O Senhor anunciou que levantaria um governante chamado Ciro, o qual faria a obra justa de Deus na Terra ao derrotar outras nações em favor do povo de Deus, Israel. Ciro seria um pastor (Is 44:28) ungido por Deus (Is 45:1), uma ave de rapina que não poderia ser detida (Is 46:11). “Pisará magistrados como lodo e como o oleiro pisa o barro” (Is 41:25).

Isaías chamou Ciro pelo nome mais de um século antes do nascimento do rei (590?- 529 a.C.). Apesar de o profeta não usar, em momento algum, a designação “servo de Deus” para o governante, Ciro serviu ao Senhor ao cumprir o propósito de Deus na Terra. Deus entregou-lhe as nações e ajudou- o a conquistar grandes reis (Is 45:1-4). O inimigo foi soprado para longe como restolho e pó, pois o Deus eterno estava comandando o exército.

E possível que Ciro tivesse pensado que realizava seus próprios planos, mas na verdade estava fazendo a vontade de Deus (Is 44:28). Ao derrotar a Babilônia, Ciro permitiu que os judeus cativos fossem libertos e que voltassem para sua terra, a fim de reconstruir Jerusalém e o templo (Ed 1:1-4).”Eu, na minha justiça, suscitei a Ciro e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a minha cidade e libertará os meus exilados” (Is 45:13).

Às vezes nos esquecemos de que Deus pode usar até mesmo líderes não cristãos para o bem de seu povo e para o progresso de sua obra. Levantou o Faraó no Egito para que pudesse demonstrar seu poder Rm 9:1 7) e também usou o fraco Herodes e o covarde Pôncio Pilatos para realizar o plano da crucificação de Cristo (At 4:24-28). “Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do S e n h o r ; este, segundo o seu querer, o inclina” (Pv 21:1).

Israel, o servo de Deus (41:8-29; 43:1 -44:28). O profeta apresenta quatro retratos para encorajar o povo. Em contraste com o medo experimentado pelas nações gentias, vê-se a confiança demonstrada por Israel, o servo escolhido de Deus (Is 41:8-13), pois Deus estava operando em seu favor. Apesar de sua antiga rebelião, Israel não foi rejeitado pelo Senhor. Os judeus cativos não precisavam temer nem Ciro e nem a Babilônia, pois Ciro estava trabalhando para Deus, e a Babilônia logo desapareceria. Ao ler esse parágrafo, podemos sentir o amor de Deus por seu povo e seu desejo de encorajá-lo a confiar nele quanto ao futuro.

O título “meu servo” é muito honrado e foi usado para grandes líderes como Moisés (Nm 12:7), Davi (2 Sm 3:18), os profetas (Jr 7:25) e o Messias (Is 42:1). Havia, porém, alguma honra em ser chamado de “verme”? (Is 41:14-1 6). “Servo” define o que eles eram pela graça e vocação de Deus, mas “verme” descreve o que eram em si mesmos. Imagine um verme com dentes e triturando montanhas até o pó, como se fosse palha! Todas as montanhas e montes seriam aplainados (Is 40:4), à medida que a nação marchasse com fé, e o Senhor tornaria as montanhas em outeiros.

         O mesmo Deus que transformou a realidade do povo judeu que estava no cativeiro, é também o nosso Deus hoje, ele zela por suas promessas, então podemos confiar, assim como ele cumpriu suas promessas restaurando o povo de Israel da escravidão quando estava desanimado é ele quem noa avbençoa e supre todas as nossas necessidades.

 Deus não é semelhante aos ídolos mortos que não podem fazer nada e não conhecem a nossa história, mas o grandioso Deus conhce todas as coisas, não só nosso passado como o nosso futuro(Is 41:21-29). Não apenas os ídolos eram incapazes de fazer qualquer previsão verdadeira, como também não conseguiam nem sequer falar! O julgamento do tribunal foi inequívoco: “Eis que todos são nada; as suas obras são coisa nenhuma; as suas figuras de fundição, vento e vácuo” (v. 29).

Isaías dá continuidade ao tema do “servo do Deus de Israel” nos capítulos 43 – 44 com ênfase no Deus Redentor de Israel (Is 43:1-7; ver também v. 14; Is 44:6, 22-24). A palavra traduzida por “redimir” ou “Redentor” é o termo hebraico para “parente resgatador”, alguém próximo que poderia remir pessoas da família da escravidão e resgatar suas propriedades mediante o pagamento de suas dívidas (ver Lv 25:23-28 e o Livro de Rute). Deus deu o Egito, a Etiópia (Cuxe) e Sabá para Ciro como preço do resgate por ter libertado Israel da Babilônia, pois Israel era muito precioso para o Senhor. Também deu seu único Filho como resgate pelos pecadores (Mt 20:28; 1 Tm 2:6).

Israel é o servo de Deus no mundo e também a testemunha de Deus para o mundo (Is 43:8-13). Trata-se de outra cena de um tribunal, em que Deus desafia os ídolos. “Que tragam suas testemunhas!”, diz o Juiz, mas é claro que os ídolos são inúteis e mudos. Em duas ocasiões, o Senhor diz a Israel: “Vós sois as minhas testemunhas”(vv. 10,12), pois foi na história de Israel que Deus revelou-se ao mundo. Frederico, o Grande, perguntou ao marquês D’Argens: “Você pode me dar uma única prova irrefutável da existência de Deus?” Ao que o marquês respondeu: “Sim, majestade, o povo judeu”.

Quando Deus perdoa e restaura seu povo, deseja que se esqueçam das falhas do passado, que dêem testemunho dele no presente e que se apropriem de suas promessas para o futuro (vv. 18-21). Por que deveríamos nos lembrar de algo que Deus já esqueceu? (v. 25). O Senhor perdoou os israelitas não porque tivessem levado sacrifícios – pois não havia altares na Babilônia -, mas unicamente por sua misericórdia e graça.

Isaías 44:9-20 mostra a insensatez da idolatria e deve ser comparado com o Salmo 11 5. Aqueles que defendem ídolos e que os adoram são como eles: cegos, ignorantes e insignificantes. Deus fez as pessoas à sua própria imagem, e agora elas faziam deuses à imagem delas! Parte de uma árvore se tornava um deus e o restante era usado como lenha. O ‘adorador “alimentava as cinzas” sem obter benefício algum dessa adoração.

Mas Deus formou Israel (Is 44:21, 24), perdoou os pecados de seu povo (v. 22; ver Is 43:25) e é glorificado por meio dele (Is 44:23). Ele fala a seu povo e é fiel no cumprimento de sua Palavra (v. 26). Que possamos sempre apreciar o privilégio que temos de conhecer e de adorar o verdadeiro Deus vivo!

O Messias, o Servo de Deus (Is 42). Isaías 42:1-7 é a primeira de quatro referências aos “cânticos do servo”, em Isaías, aludindo ao Servo de Deus, o Messias. As outras são Isaías 49:1-6; 50:1-11; e 52:13 – 53:12. Compare “Eis que todos [os ídolos] são nada” (Is 41:29) com “Eis aqui o meu servo” (Is 42:1). Mateus 12:14-21 aplica essas palavras ao ministério de Jesus Cristo aqui na Terra. Ele poderia ter destruído os inimigos (a cana e o linho), mas foi paciente e misericordioso. O Pai se agrada de seu Filho (Mt 3:1 7; 1 7:5).

É por meio do ministério do Servo que Deus realizará seu grande plano de salvação para o mundo. Deus o escolheu, levantou e capacitou para ser bem-sucedido em sua missão. Por causa da morte e da ressurreição de Jesus Cristo, um dia haverá um reino glorioso, e Deus “promulgará o direito para os gentios [nações]” (Is 42:1). Jesus Cristo é “a luz do mundo” (Jo 8:12), e isso inclui os gentios (Is 42:6; At 13:47, 48; Lc 1:79). Isaías 42:7 refere-se ao livramento do cativeiro na Babilônia (Is 29:18; 32:3; 35:5) bem como ao livramento dos pecadores da condenação (Is 61:1-3; Lc 4:18, 19).

A seção final (Is 42:10-25) descreve uma nação que canta (vv. 10-12), dando louvores ao Senhor, e um Deus silencioso que quebra o silêncio para se tornar um valente emitindo gritos (vv. 13-1 7). Deus é longânimo para com o pecador, porém, quando começa a operar, não perde tempo! O “servo”, nos versículos 18-25, é o povo de Israel, cego para seus próprios pecados e surdo para a voz de Deus (Is 6:9, 10); ainda assim, o Senhor o perdoou graciosamente e o libertou da servidão. Então, Deus diz aos babilônios: “Restitui” (Is 42:22).

Como é triste quando Deus nos disciplina e não entendemos ou não levamos a sério o que ele está fazendo (v. 25)! O cativeiro de Israel na Babilônia curou a nação de sua idolatria, mas não criou nele um desejo de adorar e glorificar a Deus. Meus irmãos, nós também fomos libertos do pecado pela graça de Deus, precisamos ter fome e sede da presença do Senhor e glorifica-lo em nosso viver.

3. DEUS É MAIOR QUE NOSSOS INIMIGOS (Is 45:1-48:22)

Estes capítulos tratam da ruína da Babilônia, e um dos temas principais é: “Eu sou o Senhor, e não há outro” (Is 45:5-6, 14, 18, 21, 22; 46:9). Jeová volta a se revelar como o verdadeiro Deus vivo em contraste com os ídolos mudos e mortos.

A descrição do conquistador (45:1-25). Assim como profetas, sacerdotes e reis eram ungidos para o serviço, também Ciro foi ungido por Deus para realizar um serviço especial por Israel. Nesse sentido, Ciro foi um “messias”, um “ungido”. Deus o chamou pelo nome um século antes de seu nascimento! Ciro foi o instrumento humano para a conquista, mas foi o Deus Jeová quem lhe deu as vitórias.

A desgraça dos falsos deuses (46:1-13). Bel era o deus babilônio do Sol, e Nebo era seu filho, o deus da escrita e do aprendizado. Mas nem os dois juntos foram capazes de deter Ciro! Ao escapar do inimigo, os Babilônios tiveram de carregar seus deuses, porém eles acabaram sendo levados para o cativeiro junto com os prisioneiros de guerra Deus garantiu a seu povo que os levaria em seus braços do ventre ao túmulo. O versículo 4 é a base para a estrofe do conhecido hino Firme Alicerce, geralmente omitida dos nossos hinários:

Até à velhice, todo meu povo há de provar,

Meu soberano, eterno e imutável amor,

E quando o cabelo grisalho suas têmporas adornar,

Como ovelhas junto ao peito ainda os hei de levar.

(Richard Keen)

Que conforto saber que nosso Deus já cuidava de nós mesmo antes de termos nascido (Sl 139:13-16) e que o fará até envelhecermos, bem como a cada momento entre uma coisa e outra! Ele está no controle de tudo, conhece todos antes de nascermos.

A destruição da cidade (47:1-15). A Babilônia, a rainha arrogante, não passava mais de uma escrava humilhada. “Eu serei senhora para sempre!” (v. 7-), bradava ela. Mas, num instante, foi alcançada pelo julgamento de seus pecados e tornou-se viúva. Nem seus ídolos nem suas práticas ocultas (vv. 12-14) puderam avisá-la ou prepará-la para sua destruição. Deus, porém, sabia que a Babilônia cairia, pois havia planejado isso muito tempo atrás! Chamou a Ciro, que se lançou sobre a Babilônia como uma ave de rapina. A Babilônia não mostrou misericórdia para com os judeus, e Deus julgou-a conforme merecia.

A libertação do remanescente judeu (48:1-22). Os judeus haviam se tornado complacentes e acomodados em seu cativeiro e não queriam partir. Seguiram o conselho de Jeremias (Jr 29:4-7) e tinham casas, jardins e famílias. Apegaram-se de tal modo a essas coisas que não seria fácil fazer as malas e seguir para a Terra Santa. No entanto, pertenciam à Terra Santa, e Deus tinha um trabalho para eles ali. Deus lhes disse que eram hipócritas ao usar seu nome e identificar-se com sua cidade, mas não obedecer à sua vontade (Is 48:1, 2). Eram obstinados (v. 4) e não se empolgaram com as coisas novas que Deus estava fazendo por eles.

Se tivessem obedecido ao Senhor logo de início, teriam experimentado paz e não guerras (vv. 18, 19), mas ainda não era tarde demais. O Senhor os havia colocado dentro da fornalha para refiná-los e prepará-los para o trabalho que os esperava (v. 10). “Saí da Babilônia, fugi de entre os caldeus”, foi o mandamento do Senhor (v. 20; ver Jr 50:8; 51:6; 45; Ap 18:4). Deus iria adiante deles e prepararia o caminho, de modo que não tinham o que temer.

Seria de se pensar que os judeus estivessem ansiosos para deixar sua “prisão” e voltar para sua terra, a fim de ver Deus fazer coisas novas e grandiosas por eles. Porém, haviam se acostumado com a segurança do cativeiro e se esquecido dos desafios da liberdade. Não é difícil para a Igreja de hoje se acomodar com seu conforto e fartura. Deus pode nos colocar na fornalha para nos lembrar de que estamos aqui para ser servos e não consumidores ou espectadores

Conclusão

Meus irmãos, mesmos sendo fracos e miseráveis pecadores podemos contemplar o grande amor de Deus, assim como o remanescente. Ao olhar para trás, o remanescente da Babilônia via suas falhas e pecados e precisava de encorajamento, para prosseguir em frente.

1-Deus é maior do que qualquer coisa na terra (vv. 12-20) ou no céu (vv. 21-26). A criação mostra sua sabedoria, seu poder e sua infinitude. Ele é maior do que as nações e seus ídolos. E se você sentir-se tão pequeno a ponto de se perguntar se Deus se importa, de fato, com sua vida, lembre-se de que ele sabe o nome de cada estrela (Is 40:26) e o seu nome também (ver Jo 10:3, 27)! O mesmo Deus que dá nome às estrelas e as conta pode curar seu coração partido (Sl 147:3, 4).

2-Deus é maior que nossos medos– Deus procurou acalmar seus medos garantindo que iria à frente deles e que trabalharia por eles. O Senhor explicou uma verdade maravilhosa: empregou três servos que cumpririam seu propósito: Ciro, rei da Pérsia (Is 41:1-7), a nação de Israel (vv. 8-29; Is 43:1 – 44:27) e o Messias (Is 42:1-25). Então meu irmão e amigo não há o que temer, precisamos confiar no Senhor hoje.

3-Deus é maior que nossos inimigos – Se tivessem obedecido ao Senhor logo de início, teriam experimentado paz e não guerras (vv. 18, 19), mas ainda não era tarde demais. O Senhor os havia colocado dentro da fornalha para refiná-los e prepará-los para o trabalho que os esperava (v. 10). “Saí da Babilônia, fugi de entre os caldeus”, foi o mandamento do Senhor (v. 20; ver Jr 50:8; 51:6; 45; Ap 18:4). Deus iria adiante deles e prepararia o caminho, de modo que não tinham o que temer.

Seria de se pensar que os judeus estivessem ansiosos para deixar sua “prisão” e voltar para sua terra, a fim de ver Deus fazer coisas novas e grandiosas por eles. Porém, haviam se acostumado com a segurança do cativeiro e se esquecido dos desafios da liberdade. Não é difícil para a Igreja de hoje se acomodar com seu conforto e fartura. Deus pode nos colocar na fornalha para nos lembrar de que estamos aqui para ser servos e não consumidores ou espectadores.

Assim como o Israel da Antiguidade, você ao se deparar com uma tarefa difícil e um futuro impossível, siga o exemplo de Israel e lembre-se da grandeza de Deus.

W.Wiersbe/Adap pelo Pr. Eli Vieira

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